As teorias de gestão do início do século XX
Durante a primeira metade do século XX, Frederick Taylor defendeu a gestão científica, enquanto Max Weber dava ênfase aos aspectos administrativos.
Durante a primeira metade do século XX, Frederick Taylor defendeu a gestão científica, enquanto Max Weber dava ênfase aos aspectos administrativos.
A gestão científica enfatizava a medição e especificação de actividades e resultados. Procedimentos precisos foram desenvolvidos para realizar tarefas específicas no menor espaço de tempo e ao menor custo possível. Os trabalhadores foram treinados nestes métodos e não eram autorizados a realizar o trabalho da forma que queriam.
A gestão administrativa voltava-se para a organização em vez do desempenho laboral. Defendia-se uma organização hierárquica com níveis de gestão superiores, médios e inferiores e uma cadeia clara de controlo e comando. Enquanto os gestores de topo se encarregavam da estratégia e do planeamento, os gestores de nível médio geriam os supervisores (que eram os gestores de nível mais baixo) que, por sua vez, chefiavam os trabalhadores operacionais (que realmente executavam o trabalho propriamente dito). A liderança era autocrática e cada pessoa na organização seguia as ordens do seu superior directo.
Durante esse período, alguns teóricos como Mary Parker Follet, começavam a reconhecer a importância dos aspectos humanos na gestão.
Teorias Modernas de Gestão
Quando se começou reconhecer que nem toda a sabedoria da organização residia nas cabeças da gestão de topo, uma nova ideia começou a ganhar terreno: todas as pessoas da organização poderiam contribuir muito mais para o seu sucesso se usassem a sua inteligência. Assim, gradualmente, a gestão descentralizou-se. Além do factor inteligência, o crescente poder dos sindicatos e as políticas promulgadas pelos governos democráticos, obrigaram os gestores de empresas a preocuparem-se mais com o lado humano da organização.
Quando se começou reconhecer que nem toda a sabedoria da organização residia nas cabeças da gestão de topo, uma nova ideia começou a ganhar terreno: todas as pessoas da organização poderiam contribuir muito mais para o seu sucesso se usassem a sua inteligência. Assim, gradualmente, a gestão descentralizou-se. Além do factor inteligência, o crescente poder dos sindicatos e as políticas promulgadas pelos governos democráticos, obrigaram os gestores de empresas a preocuparem-se mais com o lado humano da organização.
Os princípios da ciência comportamental que estudam a forma como as pessoas se comportam em diferentes contextos foram aplicados na gestão. Além do simples sistema recompensa -punição, outras formas de comprometer as pessoas como os objectivos da organização começaram a ser exploradas. As pessoas na organização são hoje reconhecidas como um recurso importante, certamente o mais importante, e o desenvolvimento da gestão de pessoas tornou-se uma área de principal enfoque dos gestores.
Embora a abordagem das ciências do comportamento na gestão de pessoas seja actualmente uma das principais teorias modernas de gestão, o lado "duro" continua no topo das prioridades dos gestores.
Por isso, a mentalidade numérica, que visa a eficiência, a produtividade e o lucro, fomentou uma enorme série de teorias que têm sido desenvolvidas na gestão das empresas: Total Quality Management (TQM), Just-in-Time (JIT), Lean Manufacturing, Supply Chain Management (SCM), Customer Relationship Management (CRM), Business Process Reengineering (BPE), Product Lifecycle Management (PLM) e Learning Organization são apenas uma algumas dessas abordagens.
Enquanto as organizações hoje são imensamente mais complexas, e essa complexidade continua a impulsionar a proliferação de abordagens de gestão, não podemos esquecer um dos principais factores que mais contribuiu para o desenvolvimento das modernas teorias de gestão: o ambiente de negócios em rápida mutação. As empresas tornaram-se globais, as questões ambientais estão no topo da agenda dos gestores das multinacionais, a mobilidade e a ubiquidade da informação expuseram as empresas a uma concorrência mais feroz do que nunca.
Uma compreensão clara dos princípios das teorias de gestão e uma abordagem orientada para pontos de constrangimento pode ajudar o gestor moderno a lidar com cenários de mudança rápida e bastante confusos que caracterizam os negócios dos nossos tempos.
A administração,
também chamada gerenciamento (português brasileiro) ou gestão(português europeu) de empresas, supõe a existência
de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, uma Entidade Social
de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente, físico ou
não, orientadas para um objetivo comum, estabelecido pela a empresa. Empresa, aqui significa o
empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim
específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser públicas,
sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins lucrativos.
Atualmente se utiliza esta palavra para designar
os estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços, etc., grandes ou
pequenos, o que não revela seu sentido no título da profissão.(?)
A necessidade de organizar os estabelecimentos
nascidos com a revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais
antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam
antes. Assim a aplicação de métodos de ciências diversas para administrar estes
empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração.
Não se deve confundir a gerência de uma casa ou
de nossa vida pessoal, que tem sua arte própria, porém empírica, com a gerência
de uma instituição. A gerência de instituições requer conhecimento e aplicação
de diversos modelos e técnicas administrativas, ao passo que a gerencia pessoal
pode ser feita por pessoas sem qualificações adicionais.
Como ciência é um ramo das ciências humanas,
ditas sociais, pois trata dos agrupamentos humanos, mas com uma peculiaridade
que é o olhar holístico, buscando a perfeita sinergia entre pessoas, estrutura
e recursos.
Além dos princípios específicos da ciência
Administrativa, a técnica de administrar utiliza-se de diversos outros ramos do
pensamento humano, tais como: Direito, Contabilidade, Economia, Matemática e
Estatística, a Psicologia, a Sociologia, a Informática, dentre outros diversos.
Instituições de Direito Público ou Instituições
de Direito Privado criadas com fins lucrativos ou para finalidades sociais,
dependem da ciência da administração para funcionarem.
Segundo Jucélio Paiva (2011, pág. 12),
"Administrar é o processo de dirigir ações que utilizam recursos para
atingir objetivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação de
recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu impacto sobre
o desempenho das organizações. É a forma como são administradas que torna as
organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos para
atingir os objetivos corretos".[1]
A administração é uma ciência social aplicada,
fundamentada em um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar
elementos de produção. A administração estuda os empreendimentos humanos com o
objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro de forma
sustentável e com responsabilidade social, ou seja, é impossível falar em
Administração sem falar em
objetivos. Em síntese, o administrador é a ponte entre os
meios (recursos financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos).
Como elo entre os recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao
administrador combinar os recursos na proporção adequada e para isso é
necessário tomar decisões constantemente num contexto de restrições, pois,
nenhuma organização por melhor que seja dispõe de todos os recursos e também a
capacidade de processamento de informações do ser humano é
limitado. Administrar envolve a elaboração de planos,
pareceres, relatórios,projetos, arbitragens e laudos, em que é
exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de Administração. A
Administração se divide, modernamente, em cinco áreas: finanças, administrativo, marketing, vendas
ou produção e recursos humanos [2]. Alguns doutrinadores modernos
inserem nessa divisão a TI (Tecnologia da Informação) e a P&D, ou seja, a
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Pelo fato de a Administração ter diversas
ciências como base, o administrador disputa seu espaço com profissional de
diferente áreas. Em finanças, disputa espaço com economistas e contadores. Em marketing, disputa espaço com publicitários. Em produção, disputa espaço com engenheiros. Em recursos humanos, disputa
espaço com psicólogos.
A profissão de
administrador é historicamente recente e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965,
data em que se comemora o Dia do Administrador.
A semana do Administrador instituída pelo Administrador Gaston Schwabacher,
comemorada do dia 02 a 09 de setembro, onde são homenageando feitos
administrativos com ética. Dando ênfase a um dos princípios filosófico da
Administração que é: “A Verdadeira Administração não visa lucro, visa bem estar
social o lucro é mera conseqüência “.
Os primeiros administradores profissionais (administrador
contratado, que não é o dono do negócio) foram os que geriram as companhias denavegação inglesas
a partir do século XVII.
Segundo Jonh W.
Riegel, "o êxito do desenvolvimento de executivos em uma
empresa é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus
gerentes no seu papel de educadores.Cada superior assume este papel quando ele
procura orientar e facilitar os esforços dos seus subordinados para se
desenvolverem".