INTRODUÇÃO
Contacto Directo e Indirecto
O corpo humano é mais sensível a corrente
alternada do que á corrente continua, os efeitos destes no organismo humano em
geral são os mesmos, passando por contrações simples para valores de baixa
intensidade e até resultar em queimaduras graves e a morte para valores
maiores. Existe apenas uma diferença na sensação provocada por correntes de
baixa intensidade; a corrente continua de valores imediatamente superiores a 5
mA que é o Limiar de Sensação, cria no organismo a sensação de aquecimento ao
passo que a corrente alternada causa a sensação de formigamento, para valores
imediatamente acima de 1 mA.
O maior risco no trabalho com a
eletricidade é o contato direto, que pode ser definido como o ocorrido quando
uma pessoa tem acesso a alguma parte energizada de uma instalação, provocando
uma passagem de corrente através do corpo, uma vez que este é condutor e fecha
um curto-circuito entre a massa e a terra. O que torna a eletricidade mais
perigosa do que outros riscos físicos como o calor, o frio e o ruído é que ela
só é sentida pelo organismo quando o mesmo está sob sua ação. Para quantificar
melhor os riscos e a gravidade do problema apresentamos alguns dados
estatísticos:
43% dos acidentes ocorrem na residência
30% nas empresas
27% não foram especificados.
Contacto Directo
Se uma pessoa entra em contacto com uma
parte activa de um elemento sob tensão, por negligência ou desrespeito das
instruções de segurança diz-se que ficou submetida a um contacto directo.
Contacto Indirecto
Se uma pessoa entra em contacto com um elemento que está acidentalmente sob tensão devido, por exemplo a um defeito de isolamento, a electrocussão é consequência de um defeito imprevisível e não da negligência da pessoa. Esse contacto designa-se por contacto indirecto.
A pessoa toca
algo que normalmente não conduz eletricidade, mas que se transformou em um
condutor acidentalmente (por exemplo, devido a uma falha no isolamento).
Sistema de Protecção de
Pessoas
Para protecção das pessoas contra os
contactos directos as R.T.I.E.B.T (Secção 412) preconizam essencialmente
medidas preventivas que, em alguns casos podem ser complementadas pela
instalação de dispositivos diferenciais de alta sensibilidade (de 6, 12 ou 30 mA).
Nas instalações eléctricas de utilização
devem ser adoptadas medidas destinadas a garantir a protecção das pessoas
contra os chamados choques eléctricos.
Segundo as R.T.I.E.B.T. (Parte 4 – Secção 41), nas instalações de
utilização devem ser tomadas medidas destinadas a garantir a protecção das
pessoas contra os contactos directos e os contactos indirectos.
A protecção contra os contactos directos
envolve fundamentalmente medidas preventivas.
A protecção contra contactos indirectos é
usualmente feita através da utilização de aparelhos sensíveis à corrente
diferencial - residual resultante de um defeito de isolamento.
É obrigatório que os projetos de instalações elétricas
especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos
para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com
indicação da condição operativa.
Chaves Fusíveis.
Chaves Facas.
Religadores.
Religadores automáticas telecomandadas.
Seccionalizadores. Chaves tripolares.
Chaves Fusíveis.
Chaves Facas.
Religadores.
Religadores automáticas telecomandadas.
Seccionalizadores. Chaves tripolares.
O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de seccionamento de ação simultânea, que permita a aplicação de impedimento de reenergização do circuito.
O projeto de instalações elétricas deve
considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de seus
componentes e as influências externas, quando da operação e da realização de
serviços de construção e manutenção.
Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização, controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas as definições de projetos.
10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade.
10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de seccionamento que incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado.
Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização, controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas as definições de projetos.
10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade.
10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de seccionamento que incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado.
10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de
aterramento temporário.
10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado.
10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado.
10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente habilitado.
10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes itens de segurança:
a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde - “D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado);
c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações;
e) precauções aplicáveis em face das influências externas;
f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas;
g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.
10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia.
Protecção contra contactos
indirectos numa instalação
Para a protecção das pessoas contra os
contactos indirectos no regime de neutro TT, instala-se no início do circuito
um disjuntor diferencial (DDR) ou interruptor diferencial (ID) e ligam-se as
massas metálicas dos equipamentos a um condutor de terra que será ligado a um
eléctrodo de terra.
A diferença
fundamental entre o disjuntor diferencial e o interruptor diferencial
reside no facto de o disjuntor, além de ter protecção diferencial (contra as
correntes de fuga), tal como o interruptor diferencial, tem também protecção
magnetotérmica, isto é, contra sobrecargas e curto-circuitos. Portanto o
disjuntor é mais completo, sendo o interruptor utilizado quando as outras
protecções (contra sobrecargas e curto-circuitos) já estão asseguradas por
outros órgãos de protecção.
Aspectos de segurança em instalações elétricas Muitas
vezes, os perigos da energia elétrica são subestimados porque eles não são
visíveis nem apalpáveis . Cuidados nas instalações elétricas Para prevenir
riscos de acidentes com eletricidade, algumas providênias devem ser tomadas:
Não deixar fios, partes metálicas e objetos energizados expostos ao contato
acidental; Proteger os equipamentos elétricos de alta tensão por meio de
guardas fixas como telas; Proteger as instalações elétricas, usando fusíveis e
disjuntores devidamente dimensionados; Verificar se a tensão da linha de
fornecimento de energia corresponde à necessidade especifica do equipamento que
deverá ser ligado à rede elétrica a fim de evitar sobrecarga . Curso NR 10
3. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRECIDADE Choque
elétrico Arcos elétricos Campo eletromagnético Curso NR 10
4. CHOQUE ELÉTRICO A passagem de corrente elétrica pelo corpo
humano produz um efeito o qual chamamos de choque elétrico . Se a passagem da
corrente através do corpo for de ordem muito pequena, o choque não produz dano,
mas se a corrente atingir um certo valor poderá causar danos irreparáveis ou
mesmo a morte. Curso NR 10
5. ARCOS ELÉTRICOS DEFINIÇÃO: Quando dois materiais possuem grande
diferença de cargas elétricas, ou seja, diferença de potencial entre os mesmos,
havendo um pequeno distanciamento entre os materiais, pode-se assim existir a
ruptura dielétrica entre os materiais, ocasionando assim a formação do arco
elétrico. Arco elétrico é a descarga elétrica que se estabelece, em condições
apropriadas, num gás ou vapor, e na qual a densidade de corrente é elevada e a
tensão elétrica relativamente baixa. Nesta dscarga, a densidade de corrente
diminui, entre certos limites, quando a tensão cresce, também entre certos
limites Curso NR 10
6. CAMPO ELETROMAGNÉTICO O ambiente eletromagnético em sistemas de
energia consiste basicamente de dois componentes, um campo elétrico e um
manético. Em geral, para campos variantes no tempo, esses dois campos são
acoplados. Entretanto, para a frequência de operação de linhas de transmissão e
distribuição e equipamentos eletrodomésticos ( 60 Hz ) os campos elétricos e
magnéticos podem ser considerados independentes e desacoplados. Curso NR 10
7. MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO Proteção Contra Contatos
Diretos São as medidas de controle de risco elétrico visando o impedimento de
contatos acidentais com as partes energizadas de circuitos elétricos. Podemos
caracterizar como proteção contra contatos diretos : Desenergização ; Proteção
dos elementos energizados existentes na zona controlada ; Curso NR 10
8. Instalação da sinalização de impedimento de energização;
Barreiras e invólucros; Proteção por isolação; Proteção por meio de obstáculos;
Distâncias de Segurança ou Distâncias para Trabalho Proteção parcial por
colocação fora de alcance; Proteção Contra Contatos Indiretos. Curso NR 10
9. DESENERGIZAÇÃO É o conjunto de procedimentos visando a
segurança pessoal envolvidos ou não em sistemas elétricos. Sendo realizada por
no mínimo duas pessoas. O procedimento de desenergização está discriminado
abaixo : Desligamento; Seccionamento; Impedimento de reenergização ;
Constatação de ausência da tensão ; Aterramento temporário ; Curso NR 10
10. PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS EXISTENTES NA ZONA
CONTROLADA Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada ;
Zona controlada é definida como o entorno da parte condutora energizada não
segregada, acessível de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de
tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados. Zona de
risco é definida como o entorno da parte condutora energizada não degregada,
acessível inclusive acidentalmente de dimensões estabelecidas de acordo com o
nével de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e
com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. Curso NR 10
11. INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE IMPEDIMETO DE ENERGIZAÇÃO Este
tipo de sinalização é utilizado para diferenciar os equipamentos energizados
dos não energizados, afixando-se no dispositivo de comando do equipamento
principal avisando que o mesmo está impedido de ser manobrado.
12. BARREIRAS E INVÓLUCROS São destinados a impedir todo contato
com as partes vivas da instalação elétrica, ou melhor, as partes vivas devem
estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras. PROTEÇÃO POR ISOLAÇÃO A
isolação é destinada a impedir todo contato com as partes vivas da instalação
elétrica. As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação
que só possa ser removida através de sua destruição . Curso NR 10
13. PROTEÇÃO POR MEIO DE OBSTÁCULOS Os obstáculos são destinados a
impedir os contatos acidentais com partes vivas, mas não os contatos
voluntários por uma tentativa deliberada de contorno do obstáculo. PROTEÇÃO
PARCIAL POR COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE A colocação fora de alcance é somente
destinada a impedir os contatos involuntários com as partes vivas. Curso NR 10
14. DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA OU DISTÂNCIAS PARA TRABALHO Podemos
considerar para trabalhos próximos a linhas energizadas a distância mínima de
segurança aceitável para trabalharmos próximos à mesma, sendo a mesma
determinada pelo valor de tensão da linha energizada . Curso NR 10
15. PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS São as medidas de controle
de risco elétrico que visam a minimizar as consequências de falhas de isolação
ou de energização de carcaçãs metálicas. Podemos caracterizar como proteção
contra contatos indiretos : Aterramento ; Ligação à Terra ; Aterramento
funcional (FE) ; Aterramento do condutor neutro ; Aterramento de proteção (PE);
Aterramento por Razões Combinadas de Proteção e Funcionais (PEN).
16. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO Podemos definir equipotencialização como o
conjunto de medidas que visa minimizar as diferenças de potenciais entre
componentes de instalações elétricas de energia e de sinal (telecomunicações,
rede de dados, etc.), prevenindo acidentes com pessoas, e baixando à níveis
aceitáveis os danos tanto nessas instalações quanto nos equipamentos a elas
conectados.
17. DISPOSITIVO “DR” O dispositivo DR é usado para detectar a
corrente residual de um circuito, ou seja, é o monitor de corrente à terra que
atua tão logo a corrente para a terra atinja seu limiar de disparo
(sensibilidade). O dispositivo DR tem como função a proteção às pessoas ou do
patrimônio contra falta a terra. Os mesmos não substituem os disjuntores, pois
os mesmos não protegem o circuito contra sobrecargas e curtos-circuitos,
devendo assim, serem associados dispositivos apropriados para a proteção
(disjuntores, fusíveis).
18. NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS NBR’s ABNT NBR – 5410 – INSTALÇÕES
ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO NBR – 14039 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO
Curso NR 10
19. NBR – 5410 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Esta norma
fixa as condições a que devem satisfazer as instalações elétrica, afim de
garantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais domésticos
e a conservação dos bens. Esta norma aplica-se às instalações elétricas
alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1000V em corrente
alternada, com frequência inferior a 400Hz, ou a 1500V em corrente contínua.
Sua aplicação é considerada a partir da origem da instalação. Curso NR 10
20. NBR – 14039 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO Esta Norma
fixa os métodos de projeto e execução de instalações elétricas de média tensão,
com tensão nominal de 1,0 kV a 3,6 kV, a frequência industrial, de modo a
garantir segurança e continuidade de serviço. Sua aplicação é considerada a
partir de instalações alimentadas pelo concessionário, o que corresponde ao
ponto de entrega definido através da legislação vigente emanada da ANEEL. Esta
Norma também se aplica a instalações alimentadas por fonte própria de energia
em média tensão. Curso NR 10
21. NORMA REGULAMENTADORAS DO MTE – NR 10 Esta NR fixa as
condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que
trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto,
execução, operação, manutenção, reforma e ampliação e, ainda, a segurança de
usuários e terceiros. Curso NR 10
22. HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS É considerado profissional qualificado aquele que: Comprovar
conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sitema Oficial
de Ensino; Previamente qualificado e com registro no competente conselho de
classe; Seja treinado por profissional habilitado e autorizado; Trabalhe sob a
responsabilidade de um profissional habilitado e autorizado; Curso NR 10
23. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA É um instrumento de uso
coletivo cuja finalidade é a de neutralizar, atenuar ou sinalizar determinados
riscos de um trabalho executado. Exemplos de EPC’s: Conjunto de aterramento ;
Tapetes de Borracha Isolantes ; Cones e bandeiras de sinalização ; Placas de
sinalização; Protetores de Máquinas; Protetores Isolantes de Borracha para
Redes Elétricas ; Curso NR 10
24. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL É um instrumento de uso
pessoal cuja finalidade é neutralizar ou atenuar a ação de agentes agressivos
que poderiam causar lesões ao profissional; Exemplos de EPI’s: Capacetes
Isolantes de Segurança; Óculos de Segurança ; Máscara / Respiradores ; Luvas
Isolantes; Calçados (Botinas sem biqueira de aço); Cinturão de Segurança ;
Protetores Auriculares ; Curso NR 10
25. EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E TESTES DE MÉDIA TENSÃO Bastão de
Manobra ; Detectores de Tensão ; Detectores de Tensão por Aproximação ;
Detectores de Tensão por Contato ; Detectores de Fases ; Teste de Luvas de
Borracha (Inflador de Luvas; Teste de Isolação Elétrica para Bastões; Curso NR
10
26. ROTINAS DE TRABALHO Todos os serviços em instalações elétricas
devem ser planejados, programados e realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos e adequados; Os trabalhos em instalações
elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço com especificação mínima do
tipo de serviço, do local e dos procedimentos a serem adotados; Os
procedimentos de trabalho devem conter instruções de segurança do trabalho, de
forma a atender esta NR. Curso NR 10
27. Na liberação de equipamentos, circuitos e intervenção devemos
seguir os procedimentos: Instalação Desenergizada; Liberação para serviços;
Sinalização ; Inspeção de área ; Serviços; Curso NR 10
28. DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Todas as empresas estão
obrigadas a manter diagramas unifilares das instalações elétricas com as
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos
de proteção. O prontuário de instalações elétricas deve ser organizado e
mantido pelo empregador ou por pessoa formalmente designada pela empresa e deve
permanecer a diposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviço em eletricidade. O
prontuário de instalação elétrica de ser revisado e atualizado sempre que
ocorrem alterações nos sistemas elétricos ; Os documentos previstos no
prontuário de instalações elétricas devem ser elabobrados por profissionais
legalmente habilitados. Curso NR 10
29. RISCOS ADICIONAIS São considerados como riscos adicionais
elétricos, as situações impostas pelo meio que venham a agravar as
consequências dos acidentes elétricos, ou propiciar os mesmos. Classificação
dos Riscos Adicionais: Serviços em Altura; Ambientes Confinados; Ambientes de
Alto Risco Instalações Elétricas em Ambientes Explosivos;
Curso NR 10
30. CONDIÇOES ATMOSFÉRICAS, UMIDADE E DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Umidade: Devemos considerar que todo o trabalho em equipamentos energizados só
deve ser iniciados com boas condições meteorológicas, não sendo assim
permitidos os trabalhos sob chuva, neblina densa ou ventos. Podemos determinar
a condição de umidade favorável ou não com a utilização de termohigrômetro ou
umedecendo-se levemente com um pano úmido a superfície de um bastão de manobra
e aguardar durante aproximadamente 5 minutos, desaparecendo a película de
umidade, há condições seguras à execução dos serviços. Curso NR 10
31. Descargas Atmosféricas (Raios) : O raio é um fenômeno de
natureza elétrica sendo produzido por nuvens do tipo “cumulunimbus” que tem
formato parecido com uma bigorna e chegam a ter 12 Km de altura e vários
quilômetros de diâmetro. As tempestades com trovoadas se verificam quando
certas condições particulares (temperatura, pressão, umidade do ar, velocidade
do vento, etc.), fazem com que determinado tipo de nuvem se torne eletricamente
carregada internamente. O mecanismo de auto produção de cargas elétricas vai
aumentando de tal modo que dá origem a uma onda elétrica (raio), que partirá da
base da nuvem em direção ao solo, buscando locais de menor potencial, definindo
assim uma trajetória ramificada e aleatória. Curso NR 10
32. SOBRETENSÔES TRANSITÓRIAS As Sobrecargas Transitórias
originadas de descargas atmosféricas podem ocorrer de dois modos: Descarga
Direta: o raio atinge diretamente uma rede elétrica ou telefônica. Neste caso,
o raio tem um efeito devastador, gerando elevados valores de sobretensões sobre
diversos circuitos. Descarga Indireta: o raio caindo a uma distância de até 1 Km de uma rde elétrica. A
sobretensão gerada é de menor intensidade do que provocada pela descarga
direta, mas pode causar sérios danos. Essa sobretensão induzida acontece quando
uma parte da energia do raio é transferida através de um acoplamento
eletromagnético com uma rede elétrica. Curso NR 10
33. Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas: As medidas
utilizadas para minimizar as consequências das descargas atmosféricas têm como
princípio a criação de caminhos de baixa resistência a terra escoando à mesma
as correntes elétricas dos raios. Temos como principais componentes de um
sistema de proteção contra descargas atmosféricas: Terminais Aéreos; Condutores
de descida; Condutores de Ligação Equipotencial; Supressores de Surto,
Varistores, Pára-raios de Linha, Centelhados. Curso NR 10
34. ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA A segurança no trabalho é
essencial para garantir a saúde e evitar acidentes nos locais de trabalho,
sendo um ítem obrigatório em todos os tipos de trabalho. Podemos classificar os
acidentes de trabalho relacionando-os; com fatores humanos(atos inseguros), e
com o ambiente (condições inseguras). Essas causas são apontadas como
responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se levar em conta
que, às vezes, os acidentes são provocados pela presença de condições inseguras
e atos inseguros ao mesmo tempo. Curso NR 10
35. Atos Inseguros : Os atos inseguros são, geralmente, definidos
como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator
humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma contrária
às normas de segurança. Condições Inseguras : São aquelas que, presentes no
ambiente de trabalho, colocam em riscos a integridade física e/ou mental do
trabalhador, devido à possibilidade do mesmo acidentar-se. Curso NR 10
36. Causas Diretas de Acidentes com Eletricidade : Podemos
classificar como causas diretas de acidentes elétricos, as propiciadas pelo
contato direto por falha de isolação ; Causas Indiretas de Acidentes com
Eletricidade : Podemos classificar como causas indiretas de acidentes elétricos
as originadas por descargas atmosféricas, tensões induzidas eletromagnéticas e
tensões estáticas. Curso NR 10
37. ACIDENTES ELÉTRICOS (Estudo de Caso) O choque elétrico nos
canteiros de obras tem sido apontado pelos especialistas da Fundacentro, como
uma das principais causas de acidentes graves e fatais na indústria da
construção. O motivo é a falta de segurança nas instalações elétricas
provisórias que expõem os trabalhadores a riscos. Para prevenir estes tipos de
acidentes em instalações elétricas, são exigidos projetos envolvendo o
isolamento das áreas, sinalização e o uso de EPI’s, como luvas e botas
isolantes, capacete e óculos de proteção. Curso NR 10
38. RESPONSABILIDADES Gerência Imediata: Instruir e esclarecer a
seus funcionários sobre as normas de segurança do trabalho e precauções
relativas às peculiaridades dos serviços executados; Fazer cumprir as normas de
segurança do trabalho a que estão obrigados todos os empregados, sem exceção;
Designar somente pessoal devidamente habilitado para a execução de cada tarefa;
Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas, transmitindo-as a seus
funcionários. Estudar as causas dos acidentes e incidentes ocorridos e fazer
cumprir as medidas que possam evitar sua repetição. Proibir a entrada de
menores aprendizes em estações ou em áreas de risco. Curso NR 10
39. Supervisores e Encarregados ; Certificar-se da colocação dos
equipamentos de sinalização adequados antes do início de excução dos serviços ;
Comunicar à gerência imediata irregularidades observadas no cumprimento das
normas de segurança do trabalho, inclusive quando ocorrem for a de sua área de
serviço; Advertir pronta e adequadamente os funcionários sob sua
responsabilidade, quando deixarem de cumprir as normas de segurança de
trabalho; Cooperar com as CIPA’s na sugestão de medidas de Segurança do
Trabalho; Curso NR 10
40. Funcionários : Observar as normas e preceitos relativos à
segurança do trabalho, e ao uso correto dos equipamentos de segurança; Alertar
os companheiros de trabalho quando estes executarem os serviços de maneira
incorreta ou atos que possam gerar acidentes; Uso de objetos metálicos de uso
pessoal, tais como: anéis, correntes, bota com biqueira de aço, isqueiros a
gás, etc. no interior das Estações, a fim de se evitar o agravamento das lesões
em caso de acidente elétrico; Uso de relógios, exceto quando indispensável no
desempenho de suas funções; Curso NR 10
41. Acompanhantes : O funcionário encarregado de conduzir os
visitantes pelas Estações deverá: Dar-lhes conhecimento das normas de
segurança; Fazer com que se mantenham juntos do funcionário; Alertar-lhes para
que mantenham a distância adequada dos equipamentos, não os tocando ;
Fornecer-lhes EPI’s aplicáveis (capacetes, protetores auriculares, etc.) Curso
NR 10.
Ligação de condutores de
protecção aos eléctrodos de terra
Os sistemas de terra de protecção são
constituídos basicamente pelos seguintes componentes:
•
Eléctrodo
ou sistema de eléctrodos de terra.
•
Condutores
de terra.
•
Barramento
ou terminal principal de terra.
•
Condutores
de protecção (PE)
•
Ligações
equipotenciais.
Valores máximos da resistência de terra em função da sensibilidade
do aparelho de protecção diferencial, por exemplo, se for de 500mA:
Se houver massas empunháveis
Se não houver massas empunháveis
|
R x IDn ≤ 25V →
R x IDn ≤ 50V →
|
R ≤ 25 : 0,5 →
R ≤ 50 : 0,5 →
|
R ≤ 50 Ω
R ≤ 100 Ω
|
Selecção de aparelhos diferenciais
conforme os valores máximos da resistência de terra.
O valor da resistência do eléctrodo de terra deve satisfazer às condições de protecção e de serviço da instalação eléctrica.
542 - Terras.
542.1 - Ligações à terra.
542.1.1 - De acordo com as regras da instalação, as medidas de ligação à terra podem, por razões de protecção ou por razões funcionais, ser utilizadas em conjunto ou separadamente.
542.1.2 - A selecção e a instalação dos equipamentos que garantem a ligação à terra devem ser tais que:
a) O valor de resistência dessa ligação esteja de acordo com as regras de protecção e de funcionamento da instalação e que permaneça dessa forma ao longo do tempo;
b) As correntes de defeito à terra e as correntes de fuga possam circular, sem perigo, nomeadamente no que respeita às solicitações térmicas, termomecânicas e electromecânicas;
c) A solidez e a protecção mecânica sejam garantidas em função das condições previstas de influências externas (veja-se 32).
542.1.3 - Devem ser tomadas as medidas adequadas contra os riscos de danos noutras partes metálicas, em consequência de fenómenos de corrosão electrolítica.
542.2 - Eléctrodos de terra.
542.2.1 - Podem ser usados como eléctrodos de terra os elementos metálicos seguintes:
a) Tubos, varetas ou perfilados;
b) Fitas, varões ou cabos nus;
c) Chapas;
d) Anéis (de fitas ou de cabos nus) colocados nas fundações dos edifícios;
e) Armaduras do betão imerso no solo;
f) Canalizações (metálicas) de água, desde que satisfaçam ao indicado na secção 542.2.5;
g) Outras estruturas enterradas apropriadas (veja-se 542.2.6).
542.2.2 - O tipo e a profundidade de enterramento dos eléctrodos de terra devem ser tais que a secagem do terreno e o gelo não provoquem o aumento do valor da resistência de terra para além do valor prescrito.
542.2.3 - Os materiais usados e a execução dos eléctrodos de terra devem ser tais que estes suportem os danos mecânicos resultantes da corrosão.
542.2.4 - Na concepção da ligação à terra deve-se atender ao eventual aumento da resistência devido a fenómenos de corrosão.
542.2.5 - As canalizações metálicas de distribuição de água apenas podem ser usadas como eléctrodos de terra desde que haja acordo prévio com o distribuidor de água e sejam tomadas as medidas adequadas para que o responsável pela exploração da instalação eléctrica seja informado de quaisquer modificações introduzidas nessas canalizações de água.
542.2.6 - Não devem ser usadas como eléctrodos de terra com fins de protecção as canalizações metálicas afectas a outros usos que não o indicado na secção 542.2.5 (tais como, as canalizações afectas a líquidos ou a gases inflamáveis, ao aquecimento central, etc.).
542.2.7 - As bainhas exteriores de chumbo e os outros revestimentos exteriores metálicos dos cabos, que não sejam susceptíveis de sofrerem deteriorações devidas à corrosão excessiva, podem ser usadas como eléctrodos de terra desde que:
a) Haja o acordo prévio com o proprietário desses cabos;
b) Sejam tomadas as medidas apropriadas para que o responsável pela exploração da instalação eléctrica seja informado de quaisquer modificações introduzidas nos cabos susceptíveis de afectarem as suas características de ligação à terra.
Condutores de terra
Os condutores de terra devem satisfazer ao indicado na secção 543.1 e, no caso de serem enterrados, a sua secção deve ter o valor mínimo indicado no Quadro 54A.
Secções mínimas convencionais dos condutores de terra
A ligação entre o condutor de terra e o eléctrodo de terra deve ser cuidadosamente executada e deve ser electricamente adequada. Quando forem utilizados ligadores, estes não devem danificar os elementos constituintes do eléctrodo de terra (por exemplo, os tubos) nem os condutores de terra.
542.4 - Terminal principal de terra.
542.4.1 - Todas as instalações eléctricas devem ter um terminal principal de terra, ao qual devem ser ligados:
a) Os condutores de terra;
b) Os condutores de protecção;
c) Os condutores das ligações equipotenciais principais;
d) Os condutores de ligação à terra funcional, se necessário.
Nos condutores de terra, deve ser previsto um dispositivo instalado em local acessível e que permita a medição do valor da resistência do eléctrodo de terra das massas, podendo esse dispositivo estar associado ao terminal principal de terra. Este dispositivo deve ser, apenas, desmontável por meio de ferramenta e deve ser mecanicamente seguro e garantir a continuidade eléctrica das ligações à terra.
542.5 - Interligação com as ligações à terra de outras instalações.
542.5.1 - Instalações de alta tensão (em estudo).
542.5.2 - Instalação de protecção contra descargas atmosféricas (pára-raios de edifícios) (em estudo).
543 - Condutores de protecção.
543.1 - Secções mínimas.
A secção dos condutores de protecção deve satisfazer ao indicado nas secções 543.1.1 a 543.1.3.
543.1.1 - A secção dos condutores de protecção não deve ser inferior à que resulta da aplicação da expressão seguinte (válida apenas para t ≤ 5 s):
em que:
S é a secção do condutor de protecção, em milímetros quadrados;
I é o valor eficaz da corrente de defeito que pode percorrer o dispositivo de protecção em consequência de um defeito de impedância desprezável, em amperes;
t é o tempo de funcionamento do dispositivo de corte, em segundos;
k é um factor cujo valor depende da natureza do metal do condutor de protecção, do isolamento e de outros componentes do condutor, bem como das temperaturas inicial e final; para a determinação do valor de k, veja-se o anexo VI; nos Quadros 54B, 54C, 54D e 54E indicam-se os valores de k para os condutores de protecção nas diferentes condições.
O valor a usar
como secção do condutor de protecção deve ser o valor normalizado igual ou
imediatamente superior ao resultante da aplicação desta expressão.
Valores de k
para condutores de protecção isolados e não incorporados em cabos e para
condutores de protecção nus em contacto com a bainha exterior dos cabos
Eléctrodo de Terra
•
São
constituídos por elementos metálicos, tais como chapas, varetas, tubos,
perfilados, cabos ou fitas de cobre, ferro galvanizado ou outro material
condutor resistente à corrosão ou protegido contra ela por revestimento de boa
condutibilidade, e enterrados em condições convenientes.
•
As canalizações de água bem como quaisquer outras
não eléctricas não podem ser empregue como eléctrodos de terra.
•
Os
eléctrodos de terra devem ser enterrados em locais tão húmidos quanto possível,
de preferência em terra vegetal e fora de locais de passagem, e a distância
conveniente de depósitos de substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no
terreno.
•
As
suas dimensões devem permitir o escoamento fácil às correntes de terra
previstas, de forma que o seu potencial e o gradiente de potencial à superfície
do solo sejam os menores possíveis. A área de contacto dos eléctrodos com a
terra, qualquer que seja o metal que os constitua, não pode ser inferior a um
metro quadrado para chapas (obrigatoriamente em posição vertical) e para cabos
fitas ou outros eléctrodos colocados horizontalmente.
As
dimensões mínimas dos eléctrodos de terra são as seguintes:
1.
Chapas:
de
cobre - 2 mm
de espessura;
de aço galvanizado - 3 mm de espessura.
de aço galvanizado - 3 mm de espessura.
2.
Varetas:
de
cobre ou aço com revestimento de cobre: 15 mm de diâmetro e 2 m de comprimento;
de aço galvanizado: 20 mm de diâmetro e 2 m de comprimento.
de aço galvanizado: 20 mm de diâmetro e 2 m de comprimento.
3.
Tubos:
de
cobre: 25 mm
de diâmetro exterior, 2 mm
de espessura e 2 m
de comprimento;
de aço galvanizado: 25 mm de diâmetro exterior, 3 mm de espessura e 2 m de comprimento.
de aço galvanizado: 25 mm de diâmetro exterior, 3 mm de espessura e 2 m de comprimento.
4.
Perfilados (de aço galvanizado):
3 mm de espessura, 60 mm nas dimensões
transversais e 2 m
de comprimento.
5.
Cabos:
de
cobre: 25 mm2 de secção;
de aço galvanizado: 100 mm2 de secção (diâmetro dos fios não inferior a 1,8mm).
de aço galvanizado: 100 mm2 de secção (diâmetro dos fios não inferior a 1,8mm).
6.
Fitas:
de
cobre: 2 mm
de espessura e 25 mm2 de secção;
de aço galvanizado: 3 mm de espessura e 100 mm2 de secção.
de aço galvanizado: 3 mm de espessura e 100 mm2 de secção.
•
As
chapas, varetas, tubos e perfilados deverão ficar enterrados verticalmente no
solo, a uma profundidade tal que entre a superfície do solo e o eléctrodo haja
uma distância mínima de 0,80
m.
Para
os cabos ou fitas, aquela profundidade não deve ser inferior a 0,60 m.
Medido da
resistência de terra
A resistência de
terra do eléctrodo de terra X, que é constituída praticamente pelas
resistências de contacto e das camadas de terreno que ficam na proximidade do
eléctrodo e nas quais a existência de uma densidade de corrente elevada provoca
quedas de tensão sensíveis, pode medir-se fazendo circular entre X e um
eléctrodo de terra auxiliar Z (eléctrodo auxiliar de corrente) uma corrente Ixz e medindo a tensão V entre X e outro
eléctrodo auxiliar Y (eléctrodo auxiliar de tensão). O quociente VXY/IXZ
toma um valor limite que é a resistência de terra quando os eléctrodos
estiverem suficientemente afastados uns dos outros.
Aplicado Pratica em instalação
Normalmente o método de medida em linha também chamado método dos 62%, consiste em utilizar dois eléctrodos de terra
auxiliares, colocados no mesmo alinhamento. Um dos eléctrodos, o que se coloca
mais distante da terra a medir, serve para injectar no solo a corrente de
medida – chama-se eléctrodo de injecção
de corrente (Z) , o outro serve para a referência de potencial nulo (Y). O correcto posicionamento dos
dois eléctrodos auxiliares (Z e Y) em relação à terra a medir (X) , tem uma
grande importância para se obter uma leitura correcta. O eléctrodo de potencial
nulo (Y) deverá estar a cerca de 62% da distância XZ. Fazem-se três medidas com
Y colocado mais à direita Y’ ou mais à esquerda Y’’. se a leitura for igual
para as três medidas então esse é o valor da resistência do eléctrodo a medir
(X), se se obtiverem valores diferentes para Y, Y’ e Y’’ então significa que na
zona de Y o potencial não é nulo e há então que afastar mais o eléctrodo Z e
repetir as medidas.
Baixa tensão
Baixa tensão é um termo em engenharia elétrica
utilizado para identificar as considerações de segurança de sistema de geração,
distribuição e utilização de energia elétrica baseado no valor de tensão elétrica
utilizado. Apesar das diferentes faixas de tensão utilizadas para definir a
baixa tensão, ela é geralmente caracterizada por carregar um risco substancial
de choque elétrico, mas um risco menor de arco elétrico no ar.
As definições utilizadas incluem:
·
Norma
IEC 61643 do Comissão
Eletrotécnica Internacional define baixa tensão como qualquer tensão na faixa de 50–1000 V CA ou 120–1500
V CC.
·
O National
Electrical Code de 2005 dos Estados Unidos define baixa tensão como qualquer tensão
abaixo de 600 V (artigo 490.2).
·
Norma
britânica BS 7671:2008
define baixa tensão como
o
50–1000
V CA ou 120–1500 V CC, sem ripple, entre condutores;
o
50–600
V CA ou 120–900 V CC, sem ripple CC, entre condutores e o terra.
CONCLUSÃO
Concluímos que a resistividade de um terreno depende do seu teor de humidade e da temperatura, as quais variam sazonalmente, sendo o teor de humidade influenciado pelas dimensões dos grãos do terreno e pela sua porosidade. Pode dizer-se que, na prática, a resistividade aumenta quando o teor de humidade diminui.
Os eléctrodos de terra não devem, em caso algum, ser constituídos por uma peça metálica simplesmente mergulhada na água nem devem ser estabelecidos em poças de água ou em rios. Esta proibição justifica-se não apenas pela medíocre condutibilidade da água mas principalmente pelo risco de secagem e pelo perigo a que poderiam ficar sujeitas as pessoas que entrassem em contacto com a água no momento em que se produzisse um defeito.
BIBLIOGRAFIA
Este
trabalho é fruto ou base de extração da Internet.
Paginas Web
Google + Wikipédia Enciclopédia livre.
Diciopédia 2004, Porto Editora
http://facultyweb.cortland.edu/~ANDERSMD/ERIK/crit.HTML
(Erikson, Apud., Manuela Monteiro; Milice Ribeiro dos Santos, 2001: p.35
Calvin S. Hall; Gardner Lindzey; John B. Campbell, 2000: p.44)
Ficha Técnica
Elaborado por: The Question & Dj GB
Studio: C. of .B Music E-mail: the__-question@hotmail.com
+244 - 915078844
Luanda, Angola
2012.
Paginas Web
Google + Wikipédia Enciclopédia livre.
Diciopédia 2004, Porto Editora
http://facultyweb.cortland.edu/~ANDERSMD/ERIK/crit.HTML
(Erikson, Apud., Manuela Monteiro; Milice Ribeiro dos Santos, 2001: p.35
Calvin S. Hall; Gardner Lindzey; John B. Campbell, 2000: p.44)
Ficha Técnica
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