Gestivismo ou Psicologia da Forma ou Constivismo Interacionalismo
O gerativismo ou teoria
gerativa é uma tentativa de formalização dos fatos linguísticos
aplicando-se um tratamento matemático preciso, explícito e finito às
propriedades das línguas naturais. Isto facilitaria o aprendizado dos idiomas.
Ele foi criado por Noam Chomsky em oposição ao estruturalismo bloomfieldiano.
Ela foi denominada
"gerativa" exatamente por ser um sistema de regras e princípios
formalizado ou explícito, o que significa que essas regras e princípios só
podem ser operados sob condições específicas, sendo, no entanto,
automaticamente aplicadas desde que satisfeitas essas condições, podendo criar
infinitas frases...
Nos estudos do gerativismo, é
dada ênfase no falante através de seu desempenho e competência. Competência é o
conhecimento da língua que o falante tem armazenado em sua memória durante sua
vida. Desempenho é a performance durante a fala, que resulta da competência do
falante e de outros fatores como a ocasião social em que o falante se encontra.
O gerativismo sucede o
estruturalismo, este com ênfase apenas na gramática apresentada nos textos e
aquele com o falante idealizado (competência e desempenho);
Atualmente, os estudos de linguística têm por base um terceiro paradigma que sucede o
estruturalismo e o gerativismo. Esse paradigma é a pragmática, onde o falante é o sujeito da ação. A pragmática
defende a funcionalidade da língua e o que se denomina "gramática de
uso". Nos estudos da pragmática, a língua não é definida apenas como
código com o objetivo da comunicação, mas também como interação entre o falante
e o interlocutor .
A psicologia cognitiva estuda a cognição, os processos mentais que estão por detrás do comportamento. É uma das disciplinas da ciência cognitiva. Esta
área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória, atenção, percepção, representação de
conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução de problemas.
A psicologia cognitiva é um
dos mais recentes ramos da investigação em psicologia, tendo se desenvolvido
como uma área separada desde os fins dos anos 1950
e princípios dos anos 1960 (apesar de terem existido exemplos de pensadores na área
da cognição). O termo começou a ser usado com a publicação do livro Cognitive Psychology de Ulrich Neisser em 1967. No entanto a abordagem cognitiva foi divulgada por Donald Broadbent no seu livro Perception and Communication em 1958. Desde então o paradigma dominante na área foi o do processamento
de informação, modelo defendido por Broadbent. Neste quadro de
pensamento, considera-se que os processos mentais são comparáveis a software a ser executado num computador que neste caso seria o cérebro. As teorias do processamento de informação têm como
base noções como: entrada; representação; computação ou processamento e saídas.
O estudo dos processos mentais
tinha já sido abordado de uma forma geral pela psicologia, especialmente pelos
pioneiros Wilhelm Wundt, Gustav Teodor Fechner, Ernst Heinrich Weber e Francis Galton.
Encontramos teorias cognitivas na psicologia social, personalidade, psicopatologia e na psicologia do desenvolvimento.
Aplicações de teorias cognitivas na psicologia comparada
conduziram a muito estudos recentes sobre a cognição animal.
No século XX, a psicologia cognitiva recebeu um grande impulso
através de estudos sobre inteligência artificial,
que permite relacionar e comparar, em certa medida, o processamento humano e
animal da informação com processos eletrônicos, como o computador. Como teoria do comportamento humano, a psicologia
cognitiva surgiu como uma alternativa. A fisiologia não alcançava os níveis
superiores do comportamento, e o behaviorismo não colocava sob foco de sua
análise os processos cognitivos, visto que estes eram apenas um comportamento
dentre vários.
Grandes áreas de investigação em psicologia
cognitiva
A percepção refere-se às
funções que permitem captar os estímulos do ambiente, para posterior processamento de informação.
Os órgãos dos sentidos são
responsáveis pela captação das informações do ambiente, que podem ser de natureza visual, olfativa, tátil, gustativa, auditiva e cinestésica
(equilíbrio e movimento do corpo). O processamento cerebral depende bastante
das informações fornecidas pelas estruturas sensoriais, sendo estas a base de
nossa compreensão do mundo.
Existe uma grande quantidade
de pesquisas sobre os processos perceptivos na psicologia cognitiva que são
utilizadas para compreender o comportamento. Um exemplo disso são os estudos
sobre as ilusões, especialmente as ilusões de óptica.
A atenção também é tópico de estudo relacionado ao processo
cognitivo, embora vários autores a considerem função derivada da consciência. Através da atenção é possível que a mente
selecione os estímulos recebidos, dando prioridade a uns enquanto outros são
minimizados ou mesmo excluídos do processamento. Exemplos de estudos sobre a
atenção incluem alguns controversos, como os de estímulos subliminares. Portanto, embora a atenção possa ser
estudada no tópico da percepção, ela seria considerada um nível inicial de
processamento dos estímulos.
Da mesma forma, o reconhecimento de padrões
depende de um nível básico de processamento de informação. Os vários estímulos
sensoriais recebidos do ambiente são organizados de maneira ativa por vários
sistemas perceptivos do cérebro, de maneira a constituir um "padrão que
faça sentido". Assim, muitas vezes aquilo que chamamos de percepção não é
o que os órgãos sensoriais identificaram inicialmente, mas é uma organização,
um arranjo que passa a fazer um sentido para o cérebro.
Por exemplo, no desenho abaixo
...
...
identificamos "dois
conjuntos de três pontos" distribuídos de forma horizontal. Mas se o
arranjo de pontos fosse modificado
. . .
. . .
diríamos que são "três
conjuntos de dois pontos". Mesmo que o estímulo sensorial seja o mesmo
(seis pontos), a distância entre eles acaba gerando uma organização perceptiva
diferente, e isto dá um novo significado àquilo que está sendo percebido.
Mais do que estudar a maneira
como captamos os estímulos visuais, a psicologia cognitiva se interessa em
conhecer como o cérebro organiza as informações captadas pela visão e permite
que reconheçamos o ambiente. Existem vários modelos explicativos para este
processo. David Marr[1] coloca três fases no processo de interpretação dos estímulos visuais[2]:
1.
Esboço primário: é o primeiro nível de
organização perceptiva visual. Aqui são organizados os estímulos como luz e
sombra, que permitem identificar dados como textura e as
bordas da figura, que são os elementos que dão as características básicas do
objeto percebido. O esboço primário contém, segundo este modelo, somente
informações bidimensionais.
2.
Esboço 2½D (bi-e meio-dimensional): segundo
nível de organização. Aqui é "montada" uma imagem que contém dados
referentes à profundidade do objeto ou cena, e dados mais complexos, como concavidades e saliências, através da combinação de dados do
esboço primário.
3.
Modelo em 3D (tridimensional): consiste na construção de um modelo estável, que permite "rotações
mentais" da figura. Nestas rotações, as informações do objeto percebido
não variam conforme o observador vai se deslocando, porque é construída a
imagem mental do objeto percebido, que pode ser manipulada mentalmente.
Como exemplo, a percepção de
um cubo poderia ser dada da seguinte maneira: primeiro, são
captadas e organizadas as informações sobre a direção da luz e a sombra que o cubo
projeta, bem como a textura de sua superfície (esboço primário). Em seguida,
são observadas como as bordas, ângulos e outros elementos estão posicionados, dando a forma
da figura (esboço 2½D). Finalmente, há a elaboração da representação do cubo,
que pode ser visualizada e rodada mentalmente (modelo em 3D).
A memória é a capacidade de
registrar, armazenar e evocar as informações recebidas e processadas pelo
organismo. Ela é provavelmente uma das funções mentais mais estudadas pela psicologia
cognitiva, juntamente com a linguagem e a inteligência. Talvez isso se deva ao
fato de que é relativamente simples solicitar a memorização e recordação de
informações através das experiências. Contudo, existe um número expressivo de
modelos de memória, categorizando-as de várias formas.
Resumidamente, a memória pode
ser dividida em três processos[3]:
Codificação: processo de entrada e registro inicial da informação. A codificação diz
respeito à capacidade que o aparato cognitivo possui de captar a informação e
mantê-la ativa por tempo suficiente para que ocorra o processo de
armazenamento, segunda etapa da memória.
Armazenamento: capacidade de manter a informação pelo tempo necessário para que,
posteriormente, ela possa ser recuperada e utilizada
Evocação
ou reprodução: capacidade de recuperar a
informação registrada e armazenada, para posterior utilização por outros
processos cognitivos (pensamento, linguagem, afeto, etc.).
Abaixo estão algumas das
possibilidades de classificação da memória:
- Memória de curto prazo e memória de longo prazo
- Memória autobiográfica
- Memória episódica
- Memória sensorial
A perda ou dificuldade de
armazenar e/ou recuperar a informação é chamada de amnésia. É uma situação clínica relativamente comum em casos
de lesão cerebral, seja por patologias ou por traumas de diversas espécies.
A linguagem refere-se à capacidade de receber, interpretar e emitir informações
para o ambiente. Dentre os temas estudados pela psicologia cognitiva,
a linguagem é um dos mais pesquisados, junto com a memória e a
inteligência, porque é área de interesse de várias ciências, como a antropologia, a sociologia, a filosofia e a comunicação.
Dentre as habilidades que
caracterizam a espécie humana, a linguagem tem sido aquela mais apontada pela maioria dos
autores. Através da linguagem, conseguimos manipular de forma
abstrata os símbolos linguísticos, permitindo desta forma a troca de
informações entre as pessoas. A linguagem reflete, em boa medida, a
capacidade de pensamento e abstração, embora seja uma
função mental distinta do pensamento: uma pessoa pode ter transtornos na linguagem (por exemplo, uma afasia)
e manter a função do pensamento preservada, mas se tiver um transtorno de
pensamento (como pode ocorrer, por exemplo na esquizofrenia), a linguagem será mais ou menos prejudicada.
A habilidade linguística é
desenvolvida de forma integrada com os processos cognitivos. À medida que as
funções mentais vão se desenvolvendo e tornando-se mais complexas, a linguagem
vai ampliando seus recursos.
O pensamento é a capacidade de
compreender, formar e organizar conceitos, representando-os na mente. Diz
respeito à habilidade em manipular conceitos mentalmente, estabelecendo
relações entre eles ligando-os e confrontando-os com elementos oriundos de
outras funções mentais (percepção, memória, linguagem, afeto, atenção, etc.) e
criando outras representações (novos pensamentos).
Ao contrário do que muitas
pessoas acreditam, o pensamento não é uma habilidade cognitiva exclusiva da
espécie humana. Pode-se dizer que os animais, como um todo (exceção feita aos
que não possuem sistema nervoso como as esponjas e, talvez, dos cnidários), possuem algum tipo de estruturação de pensamento
(compreendido no sentido lato, ou seja, a capacidade de processar informação
através de um sistema nervoso organizado), mas obviamente sem ter o nível de
complexidade alcançado pelos seres humanos.
O pensamento está geralmente
associado com a resolução de problemas, tomadas de decisões e julgamentos.
- Lógica e raciocínio formal
ou natural
- Formação de conceitos
- Resolução de problemas
- Julgamento e tomada de
decisão
Terapia Cognitiva
Embasada nos conceitos da
psicologia cognitiva, a terapia cognitiva tem por princípio fundamental que a
maneira como os indivíduos percebem e processam a realidade influencia a
maneira como eles se sentem e se comportam.
Um dos objetivos principais da
terapia cognitiva é organizar uma mudança ativa de pensamentos que modifiquem o
sofrimento, buscando produzir uma forma mais realista de percepção do ambiente
e gerando esquemas de comportamento que sejam mais bem adaptados. É muito comum
o uso de técnicas derivadas de outras áreas do conhecimento, como a dialética, técnica da seta descendente, registro de
pensamentos disfuncionais e outras técnicas psicológicas especialmente
desenvolvidas para esse fim.
Interacionaliso: O interacionalismo simbolico caracteriza a vida social de forma que
esta so passa entenimento quando observada a interacao social existente
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