Mandela e o apartheid
O apartheid (Pronúncia sigfc. separação) foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul,
no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo
governo formado pela minoria branca.
A segregação
racial na África do Sul teve início ainda no período colonial, mas o apartheid
foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. A
nova legislação dividia os habitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor",
e "indianos"), segregando as
áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de
finais da década de 1970,
os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez
pátrias tribais autônomas chamadas de bantustões.
Nessa altura, o governo já havia segregado a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo
aos negros serviços inferiores aos dos brancos.
O apartheid trouxe
violência e um significativo movimento de resistência interna, bem como um
longo embargo comercial contra a África do Sul Uma série de revoltas populares e
protestos causaram o banimento da oposição e
a detenção de líderes anti-apartheid. Conforme a desordem se espalhava e se
tornava mais violenta, as organizações estatais respondiam com o aumento da
repressão e da violência.
Reformas no regime
durante a década de 1980 não conseguiram conter a crescente
oposição, e em 1990, o presidente Frederik Willem de Klerk iniciou negociações para acabar com o
apartheid, o que culminou com a realização de eleições multirraciais e
democráticas em 1994, que foram vencidas
pelo Congresso Nacional Africano, sob a
liderança de Nelson Mandela.
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