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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

África o Berço da Humanidade


INTRODUÇÃO
Este trabalho de investigação consiste na abordagem do continente africano uma vez que existem inúmeros locais no mundo que podem ser considerados berço da humanidade, e seu subtema “Estado econômico de África”, visto que são temas de bastante importância e significativos para o nosso autoconhecimento.
DESENVOLVIMENTO
Porquê África é Considerada como Berço da Humanidade?
Segundo o ponto de vista arqueológico, o berço da humanidade é a África (o principal local) face as descobertas de fósseis. Tanto na África do Sul (ver, por exemplo, Swartkrans), como no Grande Vale do Rift, entre o Quénia e a Etiópia, foram encontrados restos de hominídeos - e do próprio género Homo - datados em vários milhões de anos e as de hominídeos são incidentes dessa região. No entanto, devido a outros fatores, como tempo de existência, civilização e religião, o pequeno país no oriente médio Líbano é reconhecido pelos historiadores como berço da humanidade.
Em 1880, dado o interesse da comunidade científica internacional sobre a discussão que remetia para o Terciário a existência do Homem e, em particular, do empenho de Carlos Ribeiro, tem lugar em Lisboa, o IX Congresso Internacional de Antropologia e Arqueologia Pré-Históricas.
Alguns dos exemplares recolhidos por Ribeiro encontram-se expostos na Sala de Arquelogia Pré-Histórica do Museu Geológico, como por exemplo esta lasca de silex proveniente da região da Ota e classificada como eólito terciário.

Considerada o berço da humanidade – teses indicam que a espécie homo tenha surgido no continente africano há 1,8 milhões de anos (Homo rudolfensis) – a África em sua história recente vive inúmeros conflitos políticos e uma grave crise social e econômica.
O continente africano possui uma das maiores diversidades culturais do planeta. Na chamada África Branca, ao norte, predominam os povos caucasóides e semitas e na chamada África Negra, ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos, hotentotes, sudaneses e os bantos. Esta diversidade por sua vez, se reflete nas mais de mil línguas diferentes que existem no continente africano, sem contar os inúmeros dialetos. Em algumas regiões inclusive, fala-se o português com algumas influências locais, como Moçambique e Angola.
O terceiro maior continente da terra, situado entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, possui baixa densidade demográfica como conseqüência das características de seu território. Com uma extensão de cerca de 30 milhões de km² e mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, a África é freqüentemente dividida em cinco regiões de acordo com características geográficas e demográficas: a África Oriental, África Ocidental, África Setentrional, África Central e África Meridional.
Ao norte o continente é delimitado pelo Mar Mediterrâneo, na costa ocidental encontra-se o Oceano Atlântico, na costa oriental o Oceano Índico e o Istmo de Suez que a liga com a Ásia e, ao sul com os Oceanos Atlântico e Índico sendo cercada pelas ilhas de Madagascar, Reunião, Maurício, Cabo Verde, Seychelles, Canárias e Madeira.
Em torno de 20 países do continente africano a população sofre de subnutrição crônica. Com um PIB (Produto Interno Bruto) de 1% do total mundial, é na África Subsaariana onde se encontram os países considerados os mais pobres do mundo e os maiores índices de desnutrição e propagação de epidemias. Característica que se ameniza em regiões como a África do Sul e ao norte na Líbia, Argélia e Nigéria. O que acentua ainda mais as discrepâncias do continente.
O clima é equatorial ou tropical na maior parte do país, exceto no extremo norte e extremo sul onde é temperado. O deserto do Saara, ao norte, é uma das regiões mais áridas do planeta e ocupa um terço do território africano. Em contraste, na bacia do Rio Nilo (o maior do mundo, em extensão) se encontram as regiões mais férteis do planeta, onde surgiu a civilização egípcia (Egito Antigo). O Kilimanjaro é o ponto mais alto da África com 5.895m.
A vegetação africana constitui-se basicamente de savanas e florestas equatoriais onde se encontra uma grande variedade faunística. Nas savanas encontram-se os leões, girafas, leopardos e hienas, entre outros animais. E nas florestas equatoriais encontram-se principalmente símios, aves, anfíbios e répteis. A principal ameaça para esses ecossistemas já foi a caça predatória praticada pelos colonizadores, principalmente nas savanas. Mas, atualmente o maior problema encontrado é o processo de desertificação provocado pelo desmatamento nas florestas equatoriais. Nas savanas esse processo é ainda mais grave por causa das condições climáticas propícias ao processo de desertificação, como baixa densidade pluviométrica e solo frágil.
Estado Econômico de áfrica
O principal bloco econômico africano é o SADC (Southern Africa Development Community), formado por 14 países: África do Sul, Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
- Além da agricultura, destaca-se a exploração de recursos minerais como, por exemplo, ouro e diamante. Esta exploração gera pouca renda para os países, pois é feita por empresas multinacionais estrangeiras, principalmente da Europa.
- Os países africanos que possuem um nível de desenvolvimento um pouco melhor do que a média do continente são: África do Sul, Egito, Marrocos,Argélia, Tunísia e Líbia.
"A crise económica mundial afectou pouco (a África subsahariana) até ao presente, mesmo se os riscos de uma degradação aumentaram", sublinha o FMI.
"O crescimento na região, que tinha mergulhado em 2,8 por cento em 2009 devido aos efeitos da crise económica e financeira, recuperou no ano passado para 5,4 por cento.
"Perante a forte recuperação actual, o momento é oportuno para regressar às prioridades de longo prazo: melhoria da governação e das instituições, o reforço da resistência às flutuações dos preços das matérias-primas e o desenvolvimento dos mercados financeiros", observa o FMI. Tudo isto sustentará o "crescimento potencial da região e reduzirá a pobreza", acrescenta.
"A actividade (económica) real na região aumentou significativamente em 2010 e, até ao presente, em 2011", referindo, ainda, uma tendência "sustentada por um consumo privado e público robusto, uma vez que muitos países têm usado as suas margens de manobra macroeconómicas para acelerar a retoma depois do abrandamento induzido pela crise".
- Os principais problemas africanos são: fome, epidemias (a AIDS é a principal) e os conflitos étnicos armados (alguns países vivem em processo de guerra civil).
CONSLUSÃO
Depois de algumas investigações com base o nosso tema concluímos que; a África é considerada o berço da humanidade e da civilização porque podemos verificar que passando por ancestrais pertencentes a várias espécies do gênero Australopithecus e às espécies primitivas do gênero Homo. Segundo algumas pesquisas na área econômica a África subsahariana deve atingir em 2011 e 2012 uma das mais elevadas taxas de crescimento do planeta, superior à média mundial e muito acima das economias avançadas, segundo as previsões do Fundo Monetário Internacional.
Mesmo ligeiramente em baixa relativamente às anteriores previsões de meados de Junho, o crescimento na África subsahariana ultrapassará os cinco por cento este ano e em 2012, uma região que regista execuções macroeconómicas "sólidas", apesar da crise.
BIBLIOGRAFIA

Este trabalho é fruto ou base das seguintes fontes:
C. of .B Music
Luanda,Angola
2012.  


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