INTRODUÇÃO
Neste trabalho de
investigação vamos abordar sobre o Patriotismo,
em outros termos a palavra pátria é o país ou estado em que a pessoa nasceu
(terra natal) e que faz parte como cidadão.
A palavra patriotismo,
que deriva de pátria, significa o amor e respeito que se tem pela terra natal.
Este patriotismo pode ser manifestado pela valorização da cultura do país, suas
belezas naturais e seus símbolos nacionais (bandeiras, brasões, hinos, etc).
A palavra pátria também
pode ser empregada no sentido de berço (local de nascimento de algo). Exemplo:
A Itália é a pátria do Renascimento Cultural
DESENVOLVIMENTO
Patriotismo é o sentimento de amor e devoção à pátria,
aos seus símbolos (bandeira, hino,brasão).
Através de atitudes de devoção para com a sua pátria,
pode-se identificar um patriota.
Muitas vezes, o nacionalismo é utilizado como seu sinônimo. Porém,
podemos dizer que o nacionalismo é
considerado uma ideologia,
que leva as pessoas a serem patriotas.
Ser um nacionalista não
implica algum ponto de vista político particular, à excepção de uma opinião da
nação como um princípio organizado fundamentalmente na política.
Agora, ser um patriota implica fazer algo de bom pelo seu país, ou nação.
Há diferentes tipos de
patriotismo, e diferentes pessoas que são patriotas, diferentes maneiras de
mostrar como são devotos ao seu lugar de origem:
§
Patriotismo nos desportos: há grande parte da
população que tem orgulho de sua pátria quando ela está representada por
atletas em competição;
§
Patriotismo na Cultura: cantores, compositores e
poetas, que são famosos no mundo inteiro, espalham o encanto do país em que
vivem. E não negam suas raízes;
§
Patriotismo na Guerra: pessoas que se oferecem ou
são rigorosamente seleccionadas para defenderem seu país em uma guerra.
Patriotismo é o espírito
de solidariedade entre pessoas que tenham interesses comuns, constituindo um
Estado, e que, ao viver sob mesmas leis, as respeitem com ânimo maior que o
ânimo que empregam na defesa de interesses, ambições e avarezas particulares.
Estas pessoas consideram que suas riquezas particulares e seu bem-estar também
constituem um tesouro público, e, por outro lado, policiam para que o tesouro
realmente público não se torne patrimônio de particulares. É um sentimento que,
ao lado das leis, sustentam uma Democracia. Toda vez que tais pessoas deixam de
cumprir as leis, elas enfraquecem o Estado e, conseqüente e contraditoriamente,
sua própria liberdade.
As Raízes Históricas do
Patriotismo
Há séculos,
os homens vivem em pátrias que se formaram no curso da história e dentro de
cujos limites se efetua seu progresso social e cultural. Daí o patriotismo se
haver tornado um dos sentimentos humanos mais profundos, mais sólidos e mais
vigorosos. O patriotismo não é uma qualidade inata, biológica, dos homens; é
ura sentimento social determinado pela história, de amor à pátria, Sentimento
que o homem manifesta servindo aos interesses de sua pátria. Todo povo tem
interesse no desenvolvimento social e cultural de sua pátria — isto é: no
desenvolvimento do meio no qual ele vive e trabalha —; todo povo tem
determinados interesses comuns, ligados à defesa da pátria, da língua e da
cultura maternas, contra qualquer golpe dos conquistadores estrangeiros.
Os
sentimentos patrióticos se desenvolveram e consolidaram de geração em geração
em virtude de a pátria de cada povo se achar sob a ameaça de incursões
estrangeiras. Sabe-se que, desde a desagregação do regime do comunismo
primitivo, toda a história da sociedade tem sido a história da luta de classes.
A exploração e a opressão de uma classe por outra nas sociedades escravista,
feudal e capitalista são acompanhadas e completadas pela subjugação de certos
povos e Estados por outros. As classes exploradoras que pilham e oprimem os
trabalhadores e seus países são, ao mesmo tempo, as instigadoras e
organizadoras das conquistas de territórios estrangeiros, da escravização de
outros povos. Foi na luta contra os inimigos externos e contra o jugo
estrangeiro que os sentimentos patrióticos das massas populares se
desenvolveram, e criaram raízes.
Durante
séculos, o povo russo defendeu seu solo e sua independência em lutas
encarniçadas contra as numerosas hordas de conquistadores que investiam de
Leste do Oeste e do Sul. O povo russo suportou honrosamente as duras provas da
história, e nenhum conquistador conseguiu quebrar sua vontade de luta pela
liberdade e a Independência da Pátria. Nem mesmo o penoso jugo tártaro-mongol
conseguiu dobrar o povo russo. O jugo estrangeiro não obteve outro resultado
senão fazer brilhar com um fogo mais vivo, no coração dos russos, a flama do
patriotismo, do amor à Pátria, e do ódio a seus subjugadores. O patriotismo
ardente do povo russo encontrou vivo reflexo em suas lendas, provérbios e
contos, na grande obra-de-arte da antiga Rússia que é «O cancioneiro da
campanha de Igor».
Às custas de
duros sacrifícios é que o povo russo conservou sua independência e defendeu a
honra de sua pátria ao mesmo tempo que forjava a unidade política do país na
luta contra seus inimigos e superava o desastroso fracionamento feudal. Na
Rússia, o Estado centralizado único constituiu-se muito mais cedo do que em
muitos países europeus porque não somente as necessidades do desenvolvimento
econômico mas também o interesse da defesa reclamavam a mais rápida passagem do
fracionamento feudal a uma união política mais coesa a um Estado centralizado,
capaz de resistir à pressão dos inimigos externos.
Em todos os
tempos, os povos da Ucrânia, da Bielo-Rússia, da Moldávia, dos países bálticos,
da Transcaucásia, da Ásia-Central e dos confins orientais da Rússia uniram sua
sorte à do povo russo. Oprimidos e torturados pelos conquistadores estrangeiros,
foi somente em aliança com o povo russo, que eles puderam escapar ao extermínio
e às constantes incursões do inimigo. Mesmo nas condições de discórdia nacional
implantada pelo czarismo, privados de direitos e oprimidos na Rússia czarista,
eles eram invariavelmente atraídos pelo povo russo.
Os laços
históricos e os sentimentos patrióticos dos povos de nosso país
desenvolveram-se na heróica luta travada em comum contra os exploradores,
contra os conquistadores estrangeiros. Superando a resistência encarniçada da
reação, os trabalhadores marcharam firmemente para a liberdade, para a
conquista das condições indispensáveis a uma vida verdadeiramente humana.
Os chefes da
democracia revolucionária russa — Bielinski, Tchernichevski e
seus continuadores — foram ardentes patriotas; combateram com abnegação o jugo
social sob todas suas formas; foram amigos sinceros de todos os povos da Rússia
e partidários do. desenvolvimento da humanidade para o progresso. O patriotismo
dos democratas revolucionários, — exprimindo os interesses e as esperanças das
massas populares — está indissoluvelmente ligado ao movimento libertador, à
luta pela liquidação do czarismo e do regime feudal.
Os melhores
filhos de todos os povos de nosso país, os heróis da luta libertadora e os
educadores democratas Taras Chevtchenko, Constantin Kalinovski, Sigismundo
Serakosvki, Michail Nalbandian, Hia Tchavtchavadzê, Abai Kunbáiev e outros
foram inspirados pelo exemplo de Bielinski e de Tchernichevski; estavam imbuídos das idéias dos democratas
revolucionários russos e, sob a bandeira da democracia revolucionária,
combateram o czarismo e lutaram para livrar seus povos, assim como o povo
russo, do jugo da autocracia e da servidão.
Os
democratas revolucionários odiavam e ridicularizavam o servilismo das classes
dominantes com relação a tudo que era estrangeiro; defendiam a dignidade
nacional do povo e o desenvolvimento da cultura de seu país. Ao mesmo tempo,
eram adversários resolutos da estreiteza nacionalista; estigmatizavam com
paixão os reacionários russos que procuravam isolar os trabalhadores da Rússia
dos movimentos revolucionários e libertadores de outros países. As
personalidades e os artistas progressistas denunciavam o ideal feudal de um
«Estado isolado», que apresentavam aos reacionários como sombria «prisão»
circundada por um muro impenetrável à luz. Combatiam eles, com perseverança, o
culto infame dos vestígios petrificados de um passado morto, a barbárie e a
ausência da cultura; ridicularizavam impiedosamente a admiração dos ideólogos
do servilismo pelo arado de madeira e a isbà sem chaminé, «reluzente do negro
da fumaça»; pregavam incansavelmente a liberdade e o progresso de seu país.
As
revoluções democrático-burguesas e os movimentos de libertação nacional no
período do capitalismo ascendente provocaram um florescimento dos sentimentos
patrióticos nas mais amplas massas trabalhadoras. Esse entusiasmo patriótico
dos trabalhadores foi utilizado pela burguesia, que era, na época, uma força
objetivamente revolucionária; que defendia os direitos e a independência das
nações burguesas em formação; que agia como representante dos interesses gerais
da nação, como partidário da soberania nacional. O patriotismo foi, para ela, a
bandeira de luta pelo Estado nacional burguês.
Evidentemente,
o patriotismo das diferentes classes de uma nação burguesa não é homogêneo. O
patriotismo da burguesia tinha por base econômica a luta pelo livre mercado
nacional, pelo abolição das barreiras feudais que restringiam a liberdade de
circulação das mercadorias. O patriotismo do campesinato teve por base a luta
pela abolição da servidão, pela terra e pela liberdade individual. O
patriotismo da classe operária — classe em crescimento — orientou-se para à
criação de uma pátria livre e democrática, como condição indispensável da luta,
pelo socialismo.
O movimento
burguês de libertação nacional contra as forças e as instituições feudais e
absolutistas teve grande importância progressista no desenvolvimento econômico
e político dos povos. No período das guerras de libertação nacional, as massas
populares foram empolgadas por um rigoroso entusiasmo patriótico, a despeito de
toda a diversidade de interesses e objetivos de classe. O título de patriota
tornou-se então o mais honroso, personificando a consciência do dever cívico.
No período da revolução burguesa do século XVIII, na França, eram chamados de
patriotas os que defendiam a República contra os atentados da contra-revolução
feudal-monarquista, que se aliara aos inimigos estrangeiros da França.
Na Europa
Ocidental, a época do ascenso dos movimentos democráticos burgueses e das
guerras nacionais se prolongou até à guerra franco-prussiana e à Comuna de Paris. Por sua conduta durante a Comuna de Paris, a burguesia francesa mostrou que não mais
podia intervir na qualidade de força nacional; que não mais podia representar e
defender os interesses nacionais. Para sufocar a Comuna de Paris, reprimir o movimento proletário, a burguesia
francesa concluiu vergonhosa barganha com o inimigo estrangeiro que havia
arruinado a França. Depois da derrota da Comuna de Paris, a palavra-de-ordem de «defesa da Pátria» e de
guerra nacional tornou-se uma pura trapaça da parte dos governos burgueses; sob
essa palavra-de-ordem, a burguesia escondia seu desejo de sufocar as
contradições de classe e de desviar o proletariado, e os trabalhadores, da luta
de classe pela democracia e o socialismo.
Desde os
fins do século XIX, quando se iniciou uma nova era — a era do imperialismo —, a
questão nacional tomou cada vez mais um caráter internacional. A dominação do
imperialismo significa extensão e agravação imensas do jugo nacional. O
imperialismo dividiu o mundo inteiro em um punhado de nações burguesas
dominantes, dirigidas pela burguesia imperialista, e uma imensa maioria de
povos de países coloniais e dependentes, oprimidos e explorados pelos Estados
imperialistas.
Nessa nova
época, o papel progressista do patriotismo manifestou-se com força particular
no avanço dos movimentos de libertação nacional, na luta pela independência
nacional, contra o jugo imperialista. O movimento de libertação nacional não é
trazido do exterior; ele é concebido e se torna cada vez mais forte à medida
que se desenvolve o capitalismo. O imperialismo amplia e aprofunda a exploração
e a opressão das nações nos países coloniais e dependentes, e isso, por sua
vez, leva a uma extensão e agravação da luta contra a opressão nacional. Nas
colônias e nos países dependentes, a classe operária, assim como os
intelectuais autóctones, cresce, conseqüentemente, aumenta a consciência
nacional dos povos, e sua vontade e sua capacidade de resistir ao jugo
imperialista se tornam, mais fortes.
Na Europa
Oriental e na Ásia, a época das revoluções democrático-burguesas começou na
ocasião da primeira revolução russa de 1905. O movimento de libertação de
centenas de milhões de homens nessa parte imensa do globo teve enorme
importância; significou um impulso do movimento de libertação nacional, uma
imensa extensão do movimento a ameaçar de aniquilamento toda a estrutura da
exploração imperialista.
Nos países
coloniais e dependentes do Oriente — na China, na Índia, etc. —, as
palavras-de-ordem de luta pela independência nacional exprimiam as necessidades
mais vitais e as esperanças mais sentidas da massa popular. A classe operária
desses países se achou diante da urgente tarefa de se colocar à frente do
movimento patriótico de libertação nacional das massas populares contra o
imperialismo.
Com seus esforços para
manter sua dominação sobre os povos das colônias, os imperialistas fazem com
que aumente o ódio desses povos contra o jugo estrangeiro, e se revigore sua
vontade de combater pela liberdade e a independência nacional. As lições da
heróica luta de libertação nacional na China e em outros países da Ásia, assim
como a crescente resistência aos imperialistas em outras partes do mundo,
mostram que não existem forças capazes de deter o irresistível movimento dos
povos pela independência nacional e por uma vida independente como Estados.
Para a burguesia dos países imperialistas a palavra-de-ordem de patriotismo se
transformou em biombo que encobre sua criminosa política de guerras de
banditismo, de conquistas e de pilhagens, de escravização e opressão dos povos.
A burguesia atual desvirtuou e enxovalhou as idéias e as palavras-de-ordem do
patriotismo, como também todas as palavras-de-ordem democráticas. O
«patriotismo» da burguesia reacionária, que consagra a corrida armamentista e
os lucros fabulosos dos negociantes de canhões, é chamado — com justa razão —
de «patriotismo dos canhões», tendendo a escravizar e a explorar os povos de
«seus» países assim como os de países estrangeiros. Atualmente, a sorte dos
povos e de suas pátrias está indissoluvelmente ligada à sorte da classe
operária e à sua luta libertadora. Ao mesmo tempo que denuncia as deformações
burguesas das idéias e das palavras-de-ordem do patriotismo, o
marxismo-leninismo ensina que a missão histórica e o dever patriótico da classe
operária dos países capitalistas residem na luta contra o imperialismo e as
guerras, e pela paz, a democracia e o socialismo. Os Partidos Comunistas educam
a classe operária na consciência de que a defesa da independência nacional e
das liberdades democráticas é a condição «sine qua non» da luta pelo
socialismo.
CONCLUSÃO
Depois
de algumas investigações sobre o "Patriotismo concluímos que é a convicção de que o país da gente é superior a todos os demais,
simplesmente porque ali nascemos. Amar o país onde se nasceu e a que se
pertence faz parte do senso comum. Os políticos aplaudem e promovem-no. A
educação e as cartilhas escolares, e os registos históricos difundem os valores
e os exemplos de patriotismo. Os cidadãos sentem-no como bom e desejável. Há
arrepios de nacionalismo patriótico no cidadão comum.
Faz
parte da natureza humana. O nacionalismo é uma extensão do amor á família, ao
clã, à tribo, aos seus. Há laços de sangue a unir os patriotas à sua bandeira.
A pátria é formado pelos iguais a nós, pelos que falam a mesma língua, comungam
os mesmos valores, a mesma terra, os mesmos gostos, os mesmos interesses.
AGRADECIMENTO
Agradecemos aos colegas que deram o seu contributo máximo para que o
trabalho sai-se e especialmente á Deus.
Ao Sr. Professor, agradecemos a paciência dispensada nos conhecimentos
de grande porte no âmbito profissional para melhor servir o país.
BIBLIOGRAFIA
Este trabalho é fruto ou base das seguintes fontes:
Blogger: mmrealizacoes@blogsport.com
Enciclopédia.livre.com.pt
C. of .B Music
Luanda/Angola
2012.
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