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Luanda Angola

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Pátria ou Patriotismo


INTRODUÇÃO
Neste trabalho de investigação vamos abordar sobre o Patriotismo, em outros termos a palavra pátria é o país ou estado em que a pessoa nasceu (terra natal) e que faz parte como cidadão. 
A palavra patriotismo, que deriva de pátria, significa o amor e respeito que se tem pela terra natal. Este patriotismo pode ser manifestado pela valorização da cultura do país, suas belezas naturais e seus símbolos nacionais (bandeiras, brasões, hinos, etc).
A palavra pátria também pode ser empregada no sentido de berço (local de nascimento de algo). Exemplo: A Itália é a pátria do Renascimento Cultural
DESENVOLVIMENTO

Patriotismo é o sentimento de amor e devoção à pátria, aos seus símbolos (bandeira, hino,brasão). Através de atitudes de devoção para com a sua pátria, pode-se identificar um patriota.
Muitas vezes, o nacionalismo é utilizado como seu sinônimo. Porém, podemos dizer que o nacionalismo é considerado uma ideologia, que leva as pessoas a serem patriotas.
Ser um nacionalista não implica algum ponto de vista político particular, à excepção de uma opinião da nação como um princípio organizado fundamentalmente na política. Agora, ser um patriota implica fazer algo de bom pelo seu país, ou nação.
Há diferentes tipos de patriotismo, e diferentes pessoas que são patriotas, diferentes maneiras de mostrar como são devotos ao seu lugar de origem:
§                     Patriotismo nos desportos: há grande parte da população que tem orgulho de sua pátria quando ela está representada por atletas em competição;
§                     Patriotismo na Cultura: cantores, compositores e poetas, que são famosos no mundo inteiro, espalham o encanto do país em que vivem. E não negam suas raízes;
§                     Patriotismo na Guerra: pessoas que se oferecem ou são rigorosamente seleccionadas para defenderem seu país em uma guerra.
Patriotismo é o espírito de solidariedade entre pessoas que tenham interesses comuns, constituindo um Estado, e que, ao viver sob mesmas leis, as respeitem com ânimo maior que o ânimo que empregam na defesa de interesses, ambições e avarezas particulares. Estas pessoas consideram que suas riquezas particulares e seu bem-estar também constituem um tesouro público, e, por outro lado, policiam para que o tesouro realmente público não se torne patrimônio de particulares. É um sentimento que, ao lado das leis, sustentam uma Democracia. Toda vez que tais pessoas deixam de cumprir as leis, elas enfraquecem o Estado e, conseqüente e contraditoriamente, sua própria liberdade.

As Raízes Históricas do Patriotismo

Há séculos, os homens vivem em pátrias que se formaram no curso da história e dentro de cujos limites se efetua seu progresso social e cultural. Daí o patriotismo se haver tornado um dos sentimentos humanos mais profundos, mais sólidos e mais vigorosos. O patriotismo não é uma qualidade inata, biológica, dos homens; é ura sentimento social determinado pela história, de amor à pátria, Sentimento que o homem manifesta servindo aos interesses de sua pátria. Todo povo tem interesse no desenvolvimento social e cultural de sua pátria — isto é: no desenvolvimento do meio no qual ele vive e trabalha —; todo povo tem determinados interesses comuns, ligados à defesa da pátria, da língua e da cultura maternas, contra qualquer golpe dos conquistadores estrangeiros.
Os sentimentos patrióticos se desenvolveram e consolidaram de geração em geração em virtude de a pátria de cada povo se achar sob a ameaça de incursões estrangeiras. Sabe-se que, desde a desagregação do regime do comunismo primitivo, toda a história da sociedade tem sido a história da luta de classes. A exploração e a opressão de uma classe por outra nas sociedades escravista, feudal e capitalista são acompanhadas e completadas pela subjugação de certos povos e Estados por outros. As classes exploradoras que pilham e oprimem os trabalhadores e seus países são, ao mesmo tempo, as instigadoras e organizadoras das conquistas de territórios estrangeiros, da escravização de outros povos. Foi na luta contra os inimigos externos e contra o jugo estrangeiro que os sentimentos patrióticos das massas populares se desenvolveram, e criaram raízes.
Durante séculos, o povo russo defendeu seu solo e sua independência em lutas encarniçadas contra as numerosas hordas de conquistadores que investiam de Leste do Oeste e do Sul. O povo russo suportou honrosamente as duras provas da história, e nenhum conquistador conseguiu quebrar sua vontade de luta pela liberdade e a Independência da Pátria. Nem mesmo o penoso jugo tártaro-mongol conseguiu dobrar o povo russo. O jugo estrangeiro não obteve outro resultado senão fazer brilhar com um fogo mais vivo, no coração dos russos, a flama do patriotismo, do amor à Pátria, e do ódio a seus subjugadores. O patriotismo ardente do povo russo encontrou vivo reflexo em suas lendas, provérbios e contos, na grande obra-de-arte da antiga Rússia que é «O cancioneiro da campanha de Igor».
Às custas de duros sacrifícios é que o povo russo conservou sua independência e defendeu a honra de sua pátria ao mesmo tempo que forjava a unidade política do país na luta contra seus inimigos e superava o desastroso fracionamento feudal. Na Rússia, o Estado centralizado único constituiu-se muito mais cedo do que em muitos países europeus porque não somente as necessidades do desenvolvimento econômico mas também o interesse da defesa reclamavam a mais rápida passagem do fracionamento feudal a uma união política mais coesa a um Estado centralizado, capaz de resistir à pressão dos inimigos externos.
Em todos os tempos, os povos da Ucrânia, da Bielo-Rússia, da Moldávia, dos países bálticos, da Transcaucásia, da Ásia-Central e dos confins orientais da Rússia uniram sua sorte à do povo russo. Oprimidos e torturados pelos conquistadores estrangeiros, foi somente em aliança com o povo russo, que eles puderam escapar ao extermínio e às constantes incursões do inimigo. Mesmo nas condições de discórdia nacional implantada pelo czarismo, privados de direitos e oprimidos na Rússia czarista, eles eram invariavelmente atraídos pelo povo russo.
Os laços históricos e os sentimentos patrióticos dos povos de nosso país desenvolveram-se na heróica luta travada em comum contra os exploradores, contra os conquistadores estrangeiros. Superando a resistência encarniçada da reação, os trabalhadores marcharam firmemente para a liberdade, para a conquista das condições indispensáveis a uma vida verdadeiramente humana.
Os chefes da democracia revolucionária russa — Bielinski, Tchernichevski e seus continuadores — foram ardentes patriotas; combateram com abnegação o jugo social sob todas suas formas; foram amigos sinceros de todos os povos da Rússia e partidários do. desenvolvimento da humanidade para o progresso. O patriotismo dos democratas revolucionários, — exprimindo os interesses e as esperanças das massas populares — está indissoluvelmente ligado ao movimento libertador, à luta pela liquidação do czarismo e do regime feudal.
Os melhores filhos de todos os povos de nosso país, os heróis da luta libertadora e os educadores democratas Taras Chevtchenko, Constantin Kalinovski, Sigismundo Serakosvki, Michail Nalbandian, Hia Tchavtchavadzê, Abai Kunbáiev e outros foram inspirados pelo exemplo de Bielinski e de Tchernichevski; estavam imbuídos das idéias dos democratas revolucionários russos e, sob a bandeira da democracia revolucionária, combateram o czarismo e lutaram para livrar seus povos, assim como o povo russo, do jugo da autocracia e da servidão.
Os democratas revolucionários odiavam e ridicularizavam o servilismo das classes dominantes com relação a tudo que era estrangeiro; defendiam a dignidade nacional do povo e o desenvolvimento da cultura de seu país. Ao mesmo tempo, eram adversários resolutos da estreiteza nacionalista; estigmatizavam com paixão os reacionários russos que procuravam isolar os trabalhadores da Rússia dos movimentos revolucionários e libertadores de outros países. As personalidades e os artistas progressistas denunciavam o ideal feudal de um «Estado isolado», que apresentavam aos reacionários como sombria «prisão» circundada por um muro impenetrável à luz. Combatiam eles, com perseverança, o culto infame dos vestígios petrificados de um passado morto, a barbárie e a ausência da cultura; ridicularizavam impiedosamente a admiração dos ideólogos do servilismo pelo arado de madeira e a isbà sem chaminé, «reluzente do negro da fumaça»; pregavam incansavelmente a liberdade e o progresso de seu país.
As revoluções democrático-burguesas e os movimentos de libertação nacional no período do capitalismo ascendente provocaram um florescimento dos sentimentos patrióticos nas mais amplas massas trabalhadoras. Esse entusiasmo patriótico dos trabalhadores foi utilizado pela burguesia, que era, na época, uma força objetivamente revolucionária; que defendia os direitos e a independência das nações burguesas em formação; que agia como representante dos interesses gerais da nação, como partidário da soberania nacional. O patriotismo foi, para ela, a bandeira de luta pelo Estado nacional burguês.
Evidentemente, o patriotismo das diferentes classes de uma nação burguesa não é homogêneo. O patriotismo da burguesia tinha por base econômica a luta pelo livre mercado nacional, pelo abolição das barreiras feudais que restringiam a liberdade de circulação das mercadorias. O patriotismo do campesinato teve por base a luta pela abolição da servidão, pela terra e pela liberdade individual. O patriotismo da classe operária — classe em crescimento — orientou-se para à criação de uma pátria livre e democrática, como condição indispensável da luta, pelo socialismo.
O movimento burguês de libertação nacional contra as forças e as instituições feudais e absolutistas teve grande importância progressista no desenvolvimento econômico e político dos povos. No período das guerras de libertação nacional, as massas populares foram empolgadas por um rigoroso entusiasmo patriótico, a despeito de toda a diversidade de interesses e objetivos de classe. O título de patriota tornou-se então o mais honroso, personificando a consciência do dever cívico. No período da revolução burguesa do século XVIII, na França, eram chamados de patriotas os que defendiam a República contra os atentados da contra-revolução feudal-monarquista, que se aliara aos inimigos estrangeiros da França.
Na Europa Ocidental, a época do ascenso dos movimentos democráticos burgueses e das guerras nacionais se prolongou até à guerra franco-prussiana e à Comuna de Paris. Por sua conduta durante a Comuna de Paris, a burguesia francesa mostrou que não mais podia intervir na qualidade de força nacional; que não mais podia representar e defender os interesses nacionais. Para sufocar a Comuna de Paris, reprimir o movimento proletário, a burguesia francesa concluiu vergonhosa barganha com o inimigo estrangeiro que havia arruinado a França. Depois da derrota da Comuna de Paris, a palavra-de-ordem de «defesa da Pátria» e de guerra nacional tornou-se uma pura trapaça da parte dos governos burgueses; sob essa palavra-de-ordem, a burguesia escondia seu desejo de sufocar as contradições de classe e de desviar o proletariado, e os trabalhadores, da luta de classe pela democracia e o socialismo.
Desde os fins do século XIX, quando se iniciou uma nova era — a era do imperialismo —, a questão nacional tomou cada vez mais um caráter internacional. A dominação do imperialismo significa extensão e agravação imensas do jugo nacional. O imperialismo dividiu o mundo inteiro em um punhado de nações burguesas dominantes, dirigidas pela burguesia imperialista, e uma imensa maioria de povos de países coloniais e dependentes, oprimidos e explorados pelos Estados imperialistas.
Nessa nova época, o papel progressista do patriotismo manifestou-se com força particular no avanço dos movimentos de libertação nacional, na luta pela independência nacional, contra o jugo imperialista. O movimento de libertação nacional não é trazido do exterior; ele é concebido e se torna cada vez mais forte à medida que se desenvolve o capitalismo. O imperialismo amplia e aprofunda a exploração e a opressão das nações nos países coloniais e dependentes, e isso, por sua vez, leva a uma extensão e agravação da luta contra a opressão nacional. Nas colônias e nos países dependentes, a classe operária, assim como os intelectuais autóctones, cresce, conseqüentemente, aumenta a consciência nacional dos povos, e sua vontade e sua capacidade de resistir ao jugo imperialista se tornam, mais fortes.
Na Europa Oriental e na Ásia, a época das revoluções democrático-burguesas começou na ocasião da primeira revolução russa de 1905. O movimento de libertação de centenas de milhões de homens nessa parte imensa do globo teve enorme importância; significou um impulso do movimento de libertação nacional, uma imensa extensão do movimento a ameaçar de aniquilamento toda a estrutura da exploração imperialista.
Nos países coloniais e dependentes do Oriente — na China, na Índia, etc. —, as palavras-de-ordem de luta pela independência nacional exprimiam as necessidades mais vitais e as esperanças mais sentidas da massa popular. A classe operária desses países se achou diante da urgente tarefa de se colocar à frente do movimento patriótico de libertação nacional das massas populares contra o imperialismo.

Com seus esforços para manter sua dominação sobre os povos das colônias, os imperialistas fazem com que aumente o ódio desses povos contra o jugo estrangeiro, e se revigore sua vontade de combater pela liberdade e a independência nacional. As lições da heróica luta de libertação nacional na China e em outros países da Ásia, assim como a crescente resistência aos imperialistas em outras partes do mundo, mostram que não existem forças capazes de deter o irresistível movimento dos povos pela independência nacional e por uma vida independente como Estados. Para a burguesia dos países imperialistas a palavra-de-ordem de patriotismo se transformou em biombo que encobre sua criminosa política de guerras de banditismo, de conquistas e de pilhagens, de escravização e opressão dos povos. A burguesia atual desvirtuou e enxovalhou as idéias e as palavras-de-ordem do patriotismo, como também todas as palavras-de-ordem democráticas. O «patriotismo» da burguesia reacionária, que consagra a corrida armamentista e os lucros fabulosos dos negociantes de canhões, é chamado — com justa razão — de «patriotismo dos canhões», tendendo a escravizar e a explorar os povos de «seus» países assim como os de países estrangeiros. Atualmente, a sorte dos povos e de suas pátrias está indissoluvelmente ligada à sorte da classe operária e à sua luta libertadora. Ao mesmo tempo que denuncia as deformações burguesas das idéias e das palavras-de-ordem do patriotismo, o marxismo-leninismo ensina que a missão histórica e o dever patriótico da classe operária dos países capitalistas residem na luta contra o imperialismo e as guerras, e pela paz, a democracia e o socialismo. Os Partidos Comunistas educam a classe operária na consciência de que a defesa da independência nacional e das liberdades democráticas é a condição «sine qua non» da luta pelo socialismo.
CONCLUSÃO

Depois de algumas investigações sobre o "Patriotismo concluímos que é a convicção de que o país da gente é superior a todos os demais, simplesmente porque ali nascemos. Amar o país onde se nasceu e a que se pertence faz parte do senso comum. Os políticos aplaudem e promovem-no. A educação e as cartilhas escolares, e os registos históricos difundem os valores e os exemplos de patriotismo. Os cidadãos sentem-no como bom e desejável. Há arrepios de nacionalismo patriótico no cidadão comum.

Faz parte da natureza humana. O nacionalismo é uma extensão do amor á família, ao clã, à tribo, aos seus. Há laços de sangue a unir os patriotas à sua bandeira. A pátria é formado pelos iguais a nós, pelos que falam a mesma língua, comungam os mesmos valores, a mesma terra, os mesmos gostos, os mesmos interesses. 

AGRADECIMENTO

Agradecemos aos colegas que deram o seu contributo máximo para que o trabalho sai-se e especialmente á Deus.

Ao Sr. Professor, agradecemos a paciência dispensada nos conhecimentos de grande porte no âmbito profissional para melhor servir o país.  

BIBLIOGRAFIA

Este trabalho é fruto ou base das seguintes fontes:
Enciclopédia.livre.com.pt
C. of .B Music
Luanda/Angola
2012.  


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