INTRODUÇÂO
Apesar de ser considerado um continente, a Europa
não corresponde a essa definição, pois sua configuração é de uma península. A
Europa está localizada em uma imensa península situada a oeste da Eurásia
(corresponde a Europa e Ásia), essa possui a maior extensão de terras emersas
do mundo. Dessa forma, fica evidente que a separação entre Europa e Ásia é
simplesmente uma divisão ideológica, uma vez que não há barreiras físicas
consideráveis para diferenciá-las, como ocorre, por exemplo, nas Américas e na
Oceania.
A Europa se
encontra localizada totalmente no hemisfério norte, automaticamente é
influenciada pelo clima temperado,
o meridiano de Greenwich se estabelece quase em sua totalidade no oriente. As
principais fronteiras do continente europeu em relação aos aspectos físicos
são: ao norte Oceano Glacial Ártico, ao sul os mares Mediterrâneo e Negro, a
Oeste Oceano Atlântico, a Leste Montes Urais, Rio Ural e o Mar Cáspio, esse
último é utilizado para definir a fronteira entre Europa e Ásia.
DESENVOLVIMENTO
O Nascimento do
Continente Europeu
A Idade Média realizou uma curiosa combinação
entre a diversidade e a unidade. A diversidade é o nascimento da França e da
Alemanha, a partir do século IX, da Inglaterra, no final do século XI, e também
da Espanha, quando Castela e Aragão se uniram pelo casamento de Isabel de
Castela e Fernando de Aragão, no final do século XV. A unidade vem da religião
cristã, que se impõe por toda parte.
Houve também a difusão do ensino. As
universidades eram o lugar do ensino superior e, ainda hoje, em toda parte,
ainda se configuram como o lugar onde este ensino é difundido. A Idade Média
foi o período no qual surgiu e foi construída a Europa. Se cada período de
civilização tem um papel, uma missão, no conjunto do desenvolvimento histórico,
podemos dizer que a missão da Idade Média foi a de permitir o nascimento da
Europa. Não é por acaso que o termo “Europa”, pouco freqüente nos escritos da
Idade Média, surge na metade do século XV, no título de um tratado do Papa Pio
II. Sob esse aspecto, podemos considerar que esse momento – o século XV – é um
primeiro término da Idade Média.
Europa é, por convenção, um dos seis continentes do
mundo. Compreendendo a península ocidental da Eurásia, a Europa geralmente divide-se da Ásia a
leste pelo divisor de águas dos Montes Urais, o rio Ural, o Mar Cáspio, o Cáucaso,[1] e
o Mar Negro a
sudeste. A Europa é limitada
pelo Oceano Glacial Ártico e outros corpos de água no norte, pelo Oceano Atlântico a oeste, pelo Mar Mediterrâneo ao sul, e pelo Mar Negro e
por vias navegáveis interligadas ao sudeste. No entanto, as fronteiras para a
Europa, um conceito que remonta à Antiguidade Clássica,
são um tanto arbitrárias, visto que o termo "Europa" pode referir-se
a uma distinção cultural e política ou geográfica.
A Europa é o segundo menor continente em
superfície do mundo, cobrindo cerca de 10 180 000 quilómetros quadrados ou 2% da superfície da Terra e cerca de 6,8% da área acima do nível
do mar. Dos cerca de 50 países da
Europa, a Rússia é
o maior tanto em área quanto em população (sendo que a Rússia se estende por
dois continentes, a Europa e a Ásia) e a Cidade do Vaticano é o menor. A Europa é o terceiro
continente mais populoso do mundo, após a Ásia e
a África, com uma população de 731 milhões ou
cerca de 11% da população mundial.
No entanto, de acordo com a Organização das
Nações Unidas (estimativa
média), o peso europeu pode cair para cerca de 7% em 2050. Em 1900,
a população europeia representava 25% da população mundial.
A Europa, nomeadamente a Grécia antiga, é considerada o berço da cultura ocidental. Tendo desempenhado um papel
preponderante na cena mundial a partir do século XVI, especialmente após o início do colonialismo. Entre os séculos XVI e XX, as
nações europeias controlaram em vários momentos as Américas, a maior parte da África, a Oceânia e
grande parte da Ásia. Ambas as guerras mundiais foram em grande parte centradas na
Europa, sendo considerado como o principal factor para um declínio do domínio Europa Ocidental na política e economia mundial a
partir de meados do século XX, com os Estados Unidos e
a União Soviética ganhando maior protagonismo.[6] Durante
a Guerra Fria, a Europa estava dividida ao longo
do Cortina de Ferro entre a Organização
do Tratado do Atlântico Norte, a oeste, e o Pacto de Varsóvia,
a leste. A vontade de evitar outra guerra acelerou o processo de integração
europeia e levou à
formação do Conselho Europeu e da União Europeia na
Europa Ocidental, os quais, desde a queda do Muro de Berlim e do fim da União
Soviética em1991, têm vindo a expandir-se para o leste.
Definição
O mapa medieval T e O, de 1472,
mostrando a divisão do mundo em 3 continentes, atribuídos aos três filhos deNoé.
O uso do termo "Europa" desenvolveu-se
gradualmente ao longo da história. Na antiguidade, o historiador grego Heródoto provavelmente
em referência a mapas de Hecateo de Mileto embora sem o nomear explicitamente, de
descreve o mundo como tendo sido dividido em três continentes, sendo eles a
Europa, a Ásia e
a Líbia (África), com o Nilo e o rio Phasis formando
de suas fronteiras, embora também afirme que alguns consideravam o rio Don, em vez do Phasis, como a fronteira
entre Europa e Ásia.[9] Flavius Josephus e o Livro dos Jubileus descrevem os continentes como as
terras dadas por Noé aos seus três filhos, sendo a Europa
definida entre as Colunas de Hércules no Estreito de Gibraltar,
separando-a da África, e o rio Don, separando-o da Ásia.[10]
A definição cultural da Europa como terras da cristandade latina
consolidou-se no século VIII, significando um novo local cultural
criado através da confluência de tradições germânicas e da cultura
cristã-latina, definidas em parte, em contraste com o Islão e Bizâncio, e limitado a norte pela Hispania, Ilhas Britânicas, França, Alemanha ocidental
cristianizada, e as regiões alpinas do norte e no centro da Itália.[11] Esta
divisão, tanto geográfica como cultural, foi utilizada até a Baixa Idade Média,
quando foi desafiada pela Era dos descobrimentos. O problema da redefinição da Europa,
finalmente foi resolvido em 1730 quando, em vez de canais, o geógrafo e cartógrafosueco von
Strahlenberg propôs os
Montes Urais como a fronteira mais importante do leste, uma sugestão que foi
aceita na Rússia e
em toda a Europa.
A Europa está agora em geral, definida pelos
geógrafos, como a península ocidental
da Eurásia, com seus limites marcados por grandes
massas de água para o norte, oeste e sul; limites da Europa para o Extremo Oriente são normalmente tomadas para os Urais,
o rio Ural, e oMar Cáspio, a sudeste, as montanhas do Cáucaso, o Mar Negro e
nas vias que ligam o Mar Negro ao Mar Mediterrâneo.
Às vezes, a palavra "Europa" é
utilizada de forma geopoliticamente limitada para se referir apenas à União Europeia ou,
ainda mais exclusiva, a um núcleo cultural definido. Por outro lado, o Conselho da Europa tem 47 países membros, e apenas 27
estados-membros estão na UE. Além
disso, pessoas que vivem em áreas insulares, como a Irlanda, o Reino Unido, no Atlântico Norte e Mediterrâneo e
ilhas também na Escandinávia podem
rotineiramente se referir a parte
"continental" ou ao "continente" da Europa ou simplesmente como "o
continente".
Na mitologia grega, Europa era uma princesa fenícia que Zeus sequestrou depois de assumir a forma
de um touro branco deslumbrante. Ele a levou para a ilha de Creta,
onde ela deu à luz Minos, Radamanto eSarpédon. Para Homero, Europa (em grego: Εὐρώπη, Eurṓpē) era uma rainha mitológica de Creta e não uma designação
geográfica. Mais tarde, o termo Europa foi usado para se referir ao centro-norte da Grécia,
e em 500 a.C., seu significado foi estendido para as terras ao norte.
O nome Europa é de etimologia incerta. Uma teoria sugere que a palavra é
derivada do grego (eurus), que
significa "largo, amplo"significa "olho, rosto, semblante",[22]portanto Eurṓpē seria algo como "ampla contemplação". Amplo era um epíteto da
própria Terra na religião
protoindo-europeia.[23] Outra
teoria sugere que o termo é baseado em uma palavra semita como o
mesmo significado do acadiano erebu, algo como "para ir para
baixo, pôr-se" (cf. Ocidente), um
cognato dofenício ereb "noite; oeste" e do árabe do Magreb, do hebraico ma'ariv (ver Érebo, PIE *h1regʷos, "escuridão"). No entanto, M. L. West afirma que
"fonologicamente, a correspondência entre o nome de Europa e qualquer
forma da palavra semítica é muito pobre".
As principais línguas do mundo mais usam palavras
derivadas de "Europa" para se referir ao "continente"
(península). O chinês, por exemplo, usa a palavra Ōuzhōu ; este termo também é usado para se referir à União Europeia nas
relações diplomáticas em língua japonesa, apesar do termo katakana ser
mais comumente usado. No entanto, em algumas línguas turcas, o nome
originalmente persa Frangistan (terra dos francos) é usado casualmente para se referir à
grande parte da Europa, além de nomes oficiais, como Avrupa ou Evropa.
História
Sol sobre o Stonehenge, no Reino Unido, durante o solstício de inverno.
Os Homo erectus e os Neanderthalis habitavam
a Europa bem antes do surgimento dos humanos modernos, os Homo sapiens.[27] Os
ossos dos primeiros europeus foram achados em Dmanisi,Geórgia, e datados de 1,8 milhões de anos. O primeiro aparecimento do povo
anatomicamente moderno na Europa é datado de 35 000 a.C. Evidências de assentamentos
permanentes datam do 7° milénio/milênio a.C. na Bulgária, Roménia e Grécia. O
período neolítico chegou
na Europa central no
6° milénio a.C. e em partes da Europa Setentrional no 5° e 4° milénio a.C. A civilização Tripiliana (5508-2750 a.C.) foi a primeira grande
civilização da Europa e uma das primeiras do mundo; era localizada na Ucrânia moderna
e também na Moldávia e Roménia. Foi provavelmente mais antiga que os Sumérios no Oriente Próximo, e tinha cidades com 15 000
habitantes que cobriam 450 hectares.
Começando no Neolítico, tem-se a civilização de Camunni no Val Camonica, Itália, que deixou mais de 350 000 petróglifos, o maior sítio arqueológico da Europa.
Também conhecido como Idade do Cobre, o Calcolítico europeu
foi um tempo de mudanças e confusão. O fato mais relevante foi a infiltração e
invasão de imensas partes do território por povos originários da Ásia Central, considerado pelos principais
historiadores como sendo os originais indo-europeus, mas há ainda diversas teorias em debate. Outro
fenómeno foi a expansão do Megalitismo e
o aparecimento da primeira significante estratificação económica e, relacionado
a isso, as primeiras monarquias conhecidas da região dos Balcãs.[27] A
primeira civilização bem conhecida da Europa foi as dos Minóicos da ilha de Creta e depois os Micenas em
adjacentes partes da Grécia, no começo do 2° milénio a.C.
Embora o uso do ferro fosse de conhecimento dos povos egeus por volta de 1100 a.C., não chegou à Europa Central antes
de 800 a.C., levando ao início da Cultura de Hallstatt,
uma evolução da Idade do Ferro (que
até então se encontrava na Cultura dos
Campos de Urnas). Provavelmente como subproduto desta superioridade
tecnológica, pouco depois os indo-europeus consolidam claramente suas posições
naItália e
na Península Ibérica,
penetrando profundamente naquelas penínsulas (Roma
foi fundada em 753 a.C.).
Antiguidade Clássica
Os gregos e romanos deixaram
um legado na Europa que é evidente nos pensamentos, leis, mentes e línguas
actuais. A Grécia Antiga foi
uma união de cidades-estado, na qual uma primitiva forma de democracia se
desenvolveu. Atenas foi sua
cidade mais poderosa e desenvolvida, e um berço de ensinamento nos tempos de Péricles. Fóruns de cidadãos aconteciam e o
policiamento do estado deu ordem ao aparecimento dos mais notáveis filósofos
clássicos, como Sócrates,Platão e Aristóteles. Como rei do Reino Grego da Macedónia,
as campanhas militares deAlexandre o Grande espalharam a cultura helénica até às nascentes do rio Indo.
Mas a República Romana,
alicerçada pela vitória sobreCartago nas Guerras Púnicas, estava crescendo na região. A
sabedoria grega passada às instituições romanas, assim como a própria Atenas foi
absorvida sob a bandeira do senado e do povo de Roma. Os romanos expandiram seu
império desde a Arábia até
a Bretanha. Em 44 a.C. quando
atingiu o seu ápice, seu líder, Júlio César foi
morto sob suspeitas de estar corrompendo a república para se tornar um ditador. Na sucessão, Octaviano usurpou
as raízes do poder e dissolveu o senado romano. Quando proclamou o renascimento
da república ele, de facto, transferiu o poder do senado romano quando
república para um império, o Império Romano.
Idade Média
Quando o Imperador Constantino I reconquistou
Roma sob a bandeira da Cruz em 312,
ele rapidamente editou o Édito de Milão em 313,
declarando legal o cristianismo no Império Romano. Além disso, Constantino I mudou
oficialmente a capital do império, Roma,
para a colónia grega deBizâncio, que ele renomeou
para Constantinopla ("Cidade
de Constantino"). Em 395, Teodósio I, que tornou o cristianismo religião
oficial do Império Romano, iria ser o último imperador a comandar o Império
Romano em toda a sua unidade, sendo depois o império dividido em duas partes: O Império Romano do
Ocidente, centrado em Ravenna, e o Império Romano do
Oriente(depois referido como Império Bizantino)
centrado em
Constantinopla. A parte ocidental foi seguidamente atacada
por tribos nómadas
germânicas, e em 476 finalmente caiu sob a invasão dos Hérulos comandados
por Odoacro.
A autoridade romana no Oeste entrou em colapso e
as províncias ocidentais logo tornaram-se pedaços de reinos germânicos.
Entretanto, a cidade de Roma, sob o comando da Igreja Católica Romana permaneceu como um centro de ensino, e
fez muito para preservar o pensamento clássico romano na Europa Ocidental.[27] Nesse
meio-tempo, o imperador romano em Constantinopla, Justiniano I, conseguiu com sucesso, montar toda
a lei romana no Corpus Juris Civilis (529-534).
Por todo o século VI, o Império Romano do
Orienteesteve envolvido numa série de conflitos sangrentos, primeiro
contra o Império Persa dos
Sassânidas, depois pelo Califado Islâmico (Dinastia Omíada). Em 650,
as províncias do Egito,Palestina e Síria foram
perdidas para forças muçulmanas.
Na Europa Ocidental, uma estrutura política surgia:
no vácuo do poder deixado pelo colapso de Roma, hierarquias locais foram
construídas sob a união das pessoas nas terras que eram trabalhadas. Dízimos eram
pagos ao senhor da terra e este senhor devia tributos ao príncipe regional. Os
dízimos eram usados para financiar o estado e as guerras. Esse foi o sistema feudal, no qual novos príncipes e reis apareceram, no qual o maior deles foi
o líder Franco Carlos Magno. Em 800,
Carlos Magno, após as suas grandes conquistas territoriais, foi coroado
Imperador dos Romanos ("Imperator Romanorum") pelo Papa Leão III, afirmando efectivamente o seu
poder na Europa Ocidental. O reinado de Carlos Magno marcou o começo dum novo
império germânico no oeste, o Sacro Império Romano.
Para além das suas fronteiras novas forças estavam crescendo. O Principado de Kiev estava delimitando o seu território, a Grande Morávia estava
crescendo, enquanto os anglos e os saxões estavam
confirmando as suas fronteiras.
Idade Moderna
O Renascimento foi
um movimento cultural que afectou profundamente a vida intelectual
europeia no seu período pré-moderno. Começando em Itália, e espalhando-se de norte a oeste, o
renascimento durou aproximadamente 250 anos e a sua influência afectou a literatura, filosofia,arte, política, ciência, história, religião entre
outros aspectos de indagação intelectual.
O italiano Francesco Petrarca (Francesco di Petracco), suposto primeiro legítimo humanista, escreveu na década de 1330: "Estou
vivo agora, ainda que eu prefira ter nascido noutro tempo". Ele era
um entusiasta da antiguidade romana e
grega. Nos séculos XV e XVI, o contínuo entusiasmo pela antiguidade
clássica foi reforçado pela ideia de que a cultura herdada estava se dissipando
e de que havia um conjunto de ideias e atitudes com que seria possível
reconstruí-la.Matteo Palmieri escreveu em 1430: "Agora,
com certeza, todo espírito pensante deve agradecer a Deus, porque a ele foi permitido
nascer numa nova era". O Renascimento fez
nascer uma nova era em que aprender era muito importante.
Importantes precedentes políticos aconteceram
neste período. O político Nicolau Maquiavel escreveu "O Príncipe" que
influenciou o posteriorabsolutismo e a política pragmática. Também foram
importantes os diversos líderes que governaram estados e usaram a arte da
Renascença como sinal de seus poderes.
As 95 Teses do
monge alemão Martinho Lutero que quebraram a autocracia papal.
Durante esse período, a corrupção da Igreja Católica levou a uma dura reação, na Reforma Protestante.[27] E
ela ganhou muitos seguidores, especialmente entre príncipes e reis buscando um
estado forte para acabar com a influência da igreja católica. Figuras como Martinho Luterocomeçaram a surgir, assim também
como João Calvino com
o seu Calvinismo que
teve influência em muitos países e o rei Henrique VIII da
Inglaterra que rompeu
com a igreja católica e fundou aIgreja Anglicana. Essas divisões religiosas
trouxeram uma onda de guerras inspiradas e conduzidas religiosamente, mas
também pela ambição dos monarcas na Europa Ocidental que se tornavam cada vez mais
centralizadas e poderosas.
A reforma protestante também levou a um forte movimento
reformista na igreja católica chamadoContra-Reforma, que tinha como objectivo reduzir
a corrupção, assim como aumentar e fortalecer o dogma católico. Um importante
grupo da igreja católica que surgiu nessa época foram os Jesuítas, que ajudaram a manter a Europa Oriental na linha católica de pensamento. Mesmo
assim, a igreja católica foi fortemente enfraquecida pela reforma e, grande
parte do continente não estava mais sob sua influência e os reis nos países que
continuaram no catolicismo começaram a anexar as terras da igreja para os seus
próprios domínios.
A Era dos Descobrimentos
As numerosas guerras não impediram que os novos
estados explorassem e conquistassem largas porções do mundo, particularmente na Ásia (Sibéria)[31] e a
recém-descoberta América.[32] Noséculo XV, Portugal liderou
a exploração geográfica, seguido pela Espanha no
começo no século XVI. Eles foram os primeiros estados a
fundar colónias/colônias na América e estações de trocanas costas da África e
da Ásia, porém logo foram seguidos pela França, Inglaterra e Holanda. Em1552,
o czar Russo Ivan, o Terrível conquistou os dois maiores khanatos tártaros, Kazan eAstrakhan, e a viagem de Yermak em 1580,
que levou a anexação da Sibéria pela
Rússia.
A expansão colonial prosseguiu-se nos anos seguintes
(mesmo com alguns empecilhos, como aRevolução Americana e as guerras pela independência em
muitas colónias americanas). AEspanha controlou parte da América do Norte e grande parte da América Central e do Sul, as Caraíbas/o Caribe e Filipinas.;[33] Portugal teve em suas mãos o Brasil e
a maior parte dos territórios costeiros em África e na Ásia (Índia e
pequenos territórios na China etc);[34] Osbritânicos comandavam a Austrália, Nova Zelândia, maior parte da Índia e
grande parte da África eAmérica do Norte;[35] a França comandou
partes do Canadá e
da Índia (porém
quase tudo foi perdido para os britânicos em 1763),
aIndochina, grandes terras na África e Caribe; a Holanda ganhou
as Índias Orientais (hoje Indonésia) e algumas ilhas nas Caraíbas/no
Caribe; países como Alemanha, Bélgica, Itália e Rússia conquistaram
colónias posteriormente.
Essa expansão ajudou a economia dos países que a
fizeram. O comércio prosperou,
por causa da menor estabilidade entre os impérios. No final do século XVI, a prata americana era responsável por 1/5 de
todo o comércio da Espanha. Os
países europeus travaram guerras que foram pagas através do dinheiro conseguido
com a exploração das colónias/colônias. No entanto, os lucros com o tráfico de escravos e as plantações das Índias Ocidentais,
a mais rentável das colônias britânicas naquele momento, representavam apenas
5% de toda a economia do Império Britânico no final do século XVIII, tempo da Revolução Industrial.
Iluminismo
A partir do início deste período, o capitalismo substituía
o feudalismo como
principal forma de organização económica, ao menos no oeste da Europa. A
expansão das fronteiras coloniais resultou numa Revolução Comercial.
Nota-se no período o crescimento da ciência moderna
e a aplicação de suas descobertas em melhorias tecnológicas, que culminaram com
a revolução Industrial.
Descobertas ibéricas doNovo Mundo, que
começaram com a jornada de Cristóvão Colombo ao oeste com a busca de uma rota fácil
para as Índias Orientais em 1492,
foram logo adaptadas por explorações inglesas e francesas na América do Norte.
Novas formas de comércio e a expansão dos horizontes fizeram necessária uma
mudança no direito internacional.
A reforma protestante produziu efeitos profundos na unidade
europeia. Não apenas dividindo as nações uma das outras pela sua orientação
religiosa, mas alguns estados foram afectados internamente por lutas
religiosas, fortemente encorajadas por seus inimigos externos. A França viveu
essa situação no século XVI com
uma série de conflitos, como as guerras
religiosas na França, que culminaram no triunfo daDinastia Bourbon. A Inglaterra preveniu-se desse
facto/fato com a consolidação sob a Rainha Elizabeth do moderado Anglicanismo. Quase toda a parte da atual Alemanha estava
dividida em inúmeros estados sob o comando teórico do Sacro Império
Romano Germânico, que também estava dividido dentro do próprio
governo. A única exceção a isso era a Comunidade
Polaco-Lituana, uma união criada pela União de Lublin, expressando uma grande tolerância religiosa.
Esse embate religioso aconteceu até à Guerra dos Trinta Anos quando o nacionalismosubstituiu a religião como principal
motor dos conflitos na europa.[37]
A Guerra dos Trinta Anos aconteceu entre 1618 e 1648,[38] principalmente
no território da atual Alemanha, e envolveu as principais potências europeias.
Começou como um conflito religioso entre Protestantes e Católicos no
Sacro Império Romano Germânico, e gradualmente desenvolveu-se numa guerra
geral, envolvendo boa parte da europa, por razões não necessariamente ligadas à
religião.[39] O
maior impacto da guerra, na qual exércitos de mercenários foram
largamente utilizados, foi a devastação de regiões inteiras na busca do
exército inimigo. Episódios como a disseminação da fome e das doenças devastaram
a população dos estados germânicos e, em menor grau, dos Países Baixos e
da Itália, onde levaram à falência muito dos
poderes regionais envolvidos. Entre um quarto e um terço da população alemã
pereceu por causas diretamente ligadas à guerra ou ainda de doenças e miséria
causadas pelo conflito armado.[40] A
guerra durou trinta anos, mas os conflitos que ela deu início ainda continuaram
sem solução por muito tempo.
Mapa da Europa em 1648,
após o Tratado de Vestfália.
A área em cinza representa os Estados alemães do Sacro Império.
Depois da Paz de Vestfália,
que permitiu aos países que eles escolhessem a sua orientação religiosa, o Absolutismo tornou-se
o padrão do continente, enquanto a Inglaterra caminhava
rumo ao liberalismo com
a Guerra Civil Inglesa e a Revolução Gloriosa.[41] Os
conflitos militares na europa não acabaram, mas tiveram menos impacto na vida
dos seus cidadãos. No noroeste, oIluminismo deu
a base filosófica para um novo ponto de vista na sociedade, e a contínua difusão daliteratura foi
possível com a invenção da prensa,
criando novas formas de avanço do pensamento humano. Ainda, nesse segmento, a Comunidade
Polaco-Lituana foi uma
exceção, com a sua quase democrática "liberdade dourada".
A Europa Oriental era uma arena de conflito disputada
pela Suécia, Comunidade Polaco-Lituana eImpério Otomano. Nesse período observou-se um
gradual declínio destes três poderes que foram eventualmente substituídos pelas
novas monarquias absolutistas, Rússia, Prússia e Áustria.[42] Na
virada para o século XIX, eles tornaram-se as novas potências,
dividindo a Polónia entre
si, com Suécia e Turquia perdendo
territórios substanciais para a Rússia e a Áustria
respetivamente/respectivamente. Uma grande parte de judeus polacos/poloneses
emigrou para a Europa Ocidental, fundando comunidades judaicas
em lugares de onde foram expulsos durante a Idade Média.
Idade
Contemporânea
A intervenção francesa na Guerra de
Independência dos EUA levou
o estado francês à falência.[43]Depois de diversas tentativas falhas
de uma reforma financeira, Luís XVI foi forçado a reavivar aAssembleia dos
Estados Gerais, um corpo representativo do país feito pelas três
classes do estado: o clero,
os nobres e o povo.
Os membros dos Estados-Gerais reuniram-se no Palácio de Versalhes em maio de 1789, mas o debate e a
forma de votação que seria usada criaram um impasse. Veio junho, e o terceiro
estado, associado a membros dos dois outros estados, declarou-se uma Assembleia Nacional e prometeu não se dissolver até que França tivesse
uma constituição e criasse, em julho, uma Assembleia
Nacional Constituinte. No mesmo tempo, osparisienses revoltaram-se, celebremente derrubando
a prisão da Bastilha em 14 de julho de1789.[43]
Nesse tempo, a assembleia criou uma monarquia
constitucional, e nos dois anos que se passaram várias leis foram
criadas como a Declaração
dos direitos do Homem e do Cidadão, a abolição do feudalismo e uma mudança
fundamental das
relações entre a França e Roma. No
início, o rei continuou no trono ao longo dessas mudanças e gozou de uma
popularidade razoável com o povo, mas a anti-realeza crescia com o perigo de
uma invasão estrangeira. Então o rei, sem poderes, decidiu fugir com a sua
família, mas ele foi reconhecido de volta a Paris.
Em 12 de janeiro de 1793,
sendo condenada a sua traição, ele foi executado.
Em 20 de setembro de 1792,
a convenção nacional aboliu a monarquia e
declarou a França uma república.[43] Devido
à iminência das guerras, a convenção nacional criou o Comitê de Salvação
Pública controlado por Maximilien Robespierre do Partido dos Jacobinos, para atuar como executivo do
país. Sob Robespierre o comitê iniciava o Reino do terror, no qual cerca de 40 000
pessoas foram executadas em Paris, na maioria nobres, apesar de,
frequentemente, faltarem evidências. Por todo o país, insurreições contra-revolução foram brutalmente
reprimidas. O regime foi posto abaixo no golpe de 9 Termidor (27
de Julho de 1794) e Robespierre foi executado. O regime que se seguiu acabou
com o Terror e afrouxou a maioria das regras extremas de Robespierre.
Napoleão Bonaparte foi o general francês que mais obteve
sucesso nas guerras da Revolução, tendo conquistado grandes porções da Itália e
forçado os austríacos à
paz. Em 1799,
retornou do Egito e em 18 de Brumário (9
de Novembro) subjugou o governo, substituindo-o pelo seu Consulado, do
qual tornou-se o primeiro Cônsul.[44]Em 2 de Dezembro de 1804,
depois duma tentativa de assassinato, ele coroou-seimperador.
Em 1805,
Napoleão planeou invadir a Grã-Bretanha, mas a recém-criada aliança entre
britânicos, russos e austríacos (Terceira Coalizão)
forçou-o a direcionar a atenção para o continente, quando ao mesmo tempo ele
tinha falhado em desviar a Armada Superior Britânica para longe do Canal da Mancha, ocasionando uma decisiva derrota
francesa na batalha de Trafalgar em 21 de outubro, e colocando um fim às suas esperanças
de invadir a Grã-Bretanha. Em 2 de dezembro de 1805, Napoleão derrotou o
exército austro-russo, numericamente superior, em Austerlitz, forçando a Áustria desistir da coalizão e levando à
fragmentação do Sacro Império
Romano Germânico.[44] Em
1806, a Quarta coalizão foi formada; em 14 de Outubro Napoleão
derrotou osprussianos na Batalha de Jena-Auerstedt, marchando através da
Alemanha e derrotando os russos em 14 de junho de 1807 em Friedland.
OsTratados de Tilsit dividiram a Europa entre França e Rússia e
criaram o Ducado de Varsóvia.
Em 12 de junho de 1812,
Napoleão invadiu a Rússia com a sua Grande Armée de
aproximadamente 700 000 soldados. Após
as vitórias em Smolensk e Borodino,
Napoleão ocupou Moscovo, apenas para encontrá-la queimada pelo exército russo
em retirada. Assim ,
ele foi forçado a bater com seu exército em retirada. Na volta o
seu exército foi arrasado pelos cossacos e
sofreu de doenças, fome e com o rigoroso inverno russo. Apenas 20 000
soldados sobreviveram a essa campanha.[44] Em 1813,
começou o declínio de Napoleão, sendo derrotado pelo Exército das Sete
Nações na Batalha de Leipzig em outubro de 1813. Ele foi forçado a
abdicar depois da Campanha dos Seis Dias e a ocupação de Paris. Sob o Tratado de
Fontainebleau ele foi
exilado na Ilha de Elba. Retornou à França em 1 de março de 1815 e convocou um exército leal, mas foi
compreensivelmente derrotado por forças britânicas e prussianas na Batalha de Waterloo em 18 de junho de 1815.[44]
A formação das nações e dos impérios
Depois da derrota da revolucionária França,
outras grandes forças tentaram restaurar a situação existente antes de 1789. Em
1815, no Congresso de Viena,
as maiores forças da Europa organizaram-se para produzir um pacífico equilíbrio de poder entre os impérios depois das Guerrras Napoleónicas (embora estivessem ocorrendo
movimentos internos revolucionários) sob o sistema de Matternich.[45] Entretanto,
os seus esforços foram incapazes de parar a propagação de movimentos
revolucionários: a classe média foi
profundamente influenciada pelos ideais de democracia da Revolução Francesa, a revolução Industrial trouxe importantes mudanças
sócio-económicas/econômicas, as classes baixas começaram a ser influenciadas
pelas ideiassocialistas, comunistas e anarquistas (especialmente
unidas por Karl Marx no Manifesto Comunista),[46] e a
preferência dos novos capitalistas era o liberalismo.
Uma nova onda de instabilidade veio da formação
de diversos movimentos nacionalistas (na Alemanha, Itália,Polônia, etc.), buscando uma unidade nacional
e/ou liberação do domínio estrangeiro. Como resultado, o período entre 1815 e 1871 foi palco de um grande número de
conflitos e guerras de independência. Napoleão III, sobrinho de Napoleão I, retornou
do exílio na Inglaterra em 1848 para ser eleito pelo parlamento francês, como o
então "Presidente-Príncipe" e num golpe de estado eleger-se
imperador, aprovado depois pela grande maioria do eleitorado francês. Ele
ajudou na unificação da Itália lutando contra o Império Austríaco[47] e
lutou a Guerra da Crimeia com a Inglaterra e o Império Otomano contra a Rússia. Seu império ruiu
depois duma infame derrota para a Prússia, na qual ele foi capturado. A França
então se tornou uma fraca república que recusava-se a negociar e foi derrotada
pela Prússia em poucos meses. Em Versalhes, o Rei Guilherme I da Prússia foi proclamado Imperador da Alemanha e a Alemanha moderna nasceu. Mesmo que a maioria dos
revolucionários tenha sido derrotada, muitos estados europeus tornaram-semonarquias
constitucionais, e em 1871 Alemanha e Itália se desenvolveram em estados-nação. Foi
no século XIX também que se observou o Império Britânico emergir como o primeiro poder global
do mundo devido, em grande parte, àRevolução Industrial e a vitória nas Guerras Napoleónicas.[49]
A paz iria apenas durar até que o Império Otomano declinasse suficientemente para se
tornar alvo de outros.[50] Isso
incitou a Guerra da Crimeia em 1854,[51] e
começou um tenso período de pequenos conflitos entre as nações dominantes da
Europa que deram o primeiro passo para a posterior Primeira Guerra
Mundial. Isso mudou uma terceira vez com o fim de várias guerras que
transformaram o Reino da Sardenha e o Reino da Prússia nas nações da Itália e da Alemanha,
mudando significativamente o balanço do poder na Europa. A partir de 1870, a
hegemonia Bismarquiana na
Europa pôs a França em uma situação crítica.[52] Ela
devagar reconstruiu suas relações internacionais, buscando alianças com a
Grã-Bretanha e Rússia, para controlar o crescente poder da Alemanha sobre a
Europa. Desse modo, dois lados opostos se formaram na Europa, incrementando
suas forças militares e suas alianças ano a ano.
Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi um período compreendido entre o
fim do século XVIII e
o começo doséculo XIX, no qual
ocorreram grandes mudanças na agricultura, manufatura e transporte e
foi produzido um profundo efeito socioeconómico/socioeconômico e cultural na Grã-Bretanha, que posteriormente se espalhou por
toda a Europa, América do Norte,
e depois para todo o mundo, num processo que ainda continua: a Industrialização.
Na parte final dos anos de 1700 a economia baseada na força manual no
Reino da Grã-Bretanha começou a ser substituída por outra dominada pela indústria e
pelas máquinas. Começou com a mecanização das indústrias têxteis, o desenvolvimento de
técnicas avançadas de produção de ferro e o aumento do uso de carvãorefinado. A expansão do comércio foi
possibilitada com a introdução de canais, rodovias e auto-estradas. A introdução das máquinas a vapor (abastecidas primeiramente com carvão)
e maquinaria bruta (principalmente na manufatura têxtil) deram a base para
grandes aumentos na capacidade produtiva inglesa.[54] O
desenvolvimento de máquinas de ferramentas nas
duas primeiras décadas do século XIX facilitou
a produção de mais máquinas para serem utilizadas noutras indústrias. Durante o
século XIX, a industrialização se alastrou pelo resto da Europa Ocidental e América do Norte,
afetando posteriormente grande parte do mundo.
Guerras mundiais
Alianças militares europeias durante aPrimeira Guerra
Mundial.
Depois da relativa paz na maior parte do século XIX, a rivalidade entre as potências
europeias explodiu em 1914,
quando a Primeira Guerra
Mundial começou. Mais
de 60 milhões de soldados europeus foram mobilizados entre 1914 e 1918.[55] De
um lado estavam Alemanha, Áustria-Hungria, o Império Otomano e a Bulgária (Poderes Centrais/Tríplice Aliança),
enquanto que no outro lado estavam a Sérvia e
a Tríplice Entente – a elástica coligação entre França, Reino Unido eRússia, que ganhou a participação da Itália em 1915 e dos Estados Unidos em 1917.
Embora a Rússia tenha sido derrotada em 1917 (a guerra foi uma das maiores
causas da Revolução Russa,
levando à formação da comunista União Soviética),
a Entente finalmente prevaleceu no outono de 1918.
O Tratado de Versalhes (1919)
os vencedores impuseram severas condições à Alemanha e aos novos estados
reconhecidos (tais como Polónia, Checoslováquia, Hungria, Áustria, Jugoslávia, Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia) criados na Europa Central a
partir dos extintos impérios Alemão,
Austro-Húngaro e Russo, supostamente na base da auto-definição. A
maioria desses países entraria em guerras locais, sendo a maior delas a Guerra
Polaco-Soviética (1919-1921).
Nas décadas seguintes, o medo docomunismo e a Grande Depressão (1929-1943)
levaram grupos extremistas nacionalistas - sob a categoria do fascismo –
na Itália (1922), Alemanha (1933), Espanha (depois
da guerra civil,
terminada em 1939)
e em outros países como a Hungria.
Depois de aliar-se com a Itália de Mussolini no Pacto de Aço e
assinar o pacto de não-agressão com aUnião Soviética, o
ditador alemão Adolf Hitler começou
a Segunda Guerra Mundial em 1° de Setembro de1939 invadindo a Polónia, depois de uma expansão militar ocorrida
no final da década de 1930.
Após sucessos iniciais (principalmente a conquista do oeste da Polónia/Polônia,
grande parte da Escandinávia,França e
os Balcãs antes
de 1941),
as forças do Eixo começaram a enfraquecer-se em 1941. Os
principais oponentes ideológicos de Hitler eram os comunistas da Rússia, mas por causa da falha alemã em derrotar
o Reino Unido e
das falhas italianas no norte da África e no Mediterrâneo, as forças do Eixo se resumiram à Europa Ocidental, Escandinávia, além de ataques
a África. O ataque feito posteriormente à União
Soviética (que junto com a Alemanha dividiu
a Europa central em
1939-1940) não foi feito com a força necessária.
Apesar de um sucesso inicial, o exército alemão foi parado perto de Moscovo em
dezembro de 1941.
Apenas no ano seguinte é que o avanço alemão
seria parado e eles começariam a sofrer uma série de derrotas, como por
exemplo, nas batalhas de Stalingrado e Kursk. Nesse ínterim, o Japão (aliado
de Alemanha e Itália desde
setembro de 1940) atacou os britânicos no Sudeste Asiático e os Estados Unidos no Havaí em 7 de Dezembro de
1941; a Alemanha então completou a sua expansão declarando guerra aos Estados
Unidos. A guerra aumentou a tensão entre o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e osAliados (Reino
Unido, União Soviética e os Estados Unidos). As forças Aliadas venceram no
norte da África e invadiram a Itália em 1943,
e a ocupada França em 1944.
Na primavera de 1945,
a Alemanha foi invadida pelo leste pela União Soviética e pelo oeste pelos
Aliados; Hitler cometeu
suicídio e a Alemanha se rendeu no começo de maio acabando com a guerra na
Europa.
O período foi marcado também por um
industrializado e planeado genocídio de
mais de 11 milhões de pessoas, incluindo a maioria dos judeus da Europa e ciganos, assim como milhões de polacos e eslavos soviéticos. O sistema soviético de trabalho forçado, as expulsões da população da União
Soviética e a grande fome da Ucrânia tiveram semelhante carga de mortes.
Durante e depois da guerra, milhões de civis foram afetados pelas forçadas
transferências da população.
Conclusão
Depois de algumas investigações feitas sobre o
nascimento do continente europeu concluímos que a Europa irradiou, ao longo de
sua longa história, a civilização cristã até aos confins da terra;
efetivamente, os missionários europeus, até a alvorada do século XXI, foram os
que mais se empenharam nesta tarefa de evangelizar o universo. Foi a Europa,
também, a dar à Igreja o maior número de Doutores marianos (principalmente
Santo Alfonso de Ligório, São Bernard de Clairvaux ou São Luís Maria Grignon de
Montfort).
Mesmo que ao longo de toda a sua história santa,
a Europa tenha sido visitada muitas vezes, pela Virgem Maria, a partir do
século XVIII, este continente foi palco de importantes aparições da Virgem, de
impacto mundial: em Fátima, em Lourdes, na Capela da Medalha Milagrosa, em
Paris, em Banneux, na Bélgica, para citar apenas algumas.
AGRADECIMENTO
Agradecemos primeiramente á Deus, por ter nos
concedido este maravilhoso fôlego da vida e por ter nos mantido a cada dia em
pé.
Ao Sr. Professor
pelos ensinamentos que tem passado por nós, e nós em geral desejamos
sucessos sucessivos na carreira como docente.
BIBLIOGRAFIA
Este trabalho é base das seguintes fontes:
blog: cofbmusica@blogsport.com
Luanda/Angola
2012
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