INTRODUÇÃO
Charles Robert
Darwin nascido aos 12 de fevereiro de 1809 Charles foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a
comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como
ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Esta teoria se desenvolveu no que é
agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.
DESENVOLVIMENTO
A
Teoria de Charles Darwin
Darwin começou a se interessar por
história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do
brigue HMS Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe
reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações
da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao
desenvolvimento da teoria da Seleção Natural. Consciente de que outros antes dele
tinham sido severamente punidos por sugerir ideias como aquela, ele as confiou
apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar
possíveis objeções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma idéia similar
forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858.
Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829 ), naturalista francês, foi o
primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi
publicada em 1809, em um livro denominado Filosofia zoológica.
Segundo Lamarck, o principio
evolutivo estaria baseado em
duas Leis fundamentais:
Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do
organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes.
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes.
Lamarck utilizou vários
exemplos para explicar sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas tornaram-se
pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as pernas para
evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração, esse
esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa
característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas
as atuais aves pernaltas.
A teoria de Lamarck não é
aceita atualmente, pois suas ideias apresentam um erro básico: as características
adquiridas não são hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.
A teoria de Darwin
Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês,
desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a
teoria da seleção natural.
Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de
sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de
descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para
aquele ambiente.
Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
·
Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos
os caracteres, não sendo, portanto, indenticos entre si.
·
Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo
muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade
adulta.
·
O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos
constante ao longo das gerações.
·
Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes,
pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que
mantém constante o número de indivíduos na espécie.
·
Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis
ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando
comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
·
Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances
de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos,
estes apresentam essas variações vantajosas.
·
Assim , ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre
os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.
A teoria sintética da evolução
A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores
durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a
seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante
contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel,
substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo
conceito de herança através de partículas: os genes.
A teoria sintética considera,
conforme Darwin já havia feito, a população como unidade
evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que
ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.
Para melhor compreender esta
definição , é importante conhecer o conceito biológico de espécie: agrupamento de populações
naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de
outros grupos de organismos.
Quando, nesta definição, se
diz potencialmente intercruzantes,
significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por
estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em
contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis. Por
isso, são potencialmente
intercruzantes.
A definição biológica de
espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos
organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com
reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que
definem os agrupamentos em espécies.
Observando as diferentes
populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se notar que não existe
um indivíduo igual ao outro. Execeções a essa regra poderiam ser os gêmeos
univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o
patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações
somáticas devidas á ação do meio.
A enorme diversidade de
fenótipos em uma população é indicadora da variabilidade genética dessa
população, podendo-se notar que esta é geralmente muito ampla.
A compeensão da variabilidade
genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o
estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a
transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações
na frequência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações
na frequência dos genes são denominados fatores evolutivos.
Cada população apresenta um conjunto gênico,
que sujeito a fatores evolutivos , pode ser alterado. O conjunto gênico de uma
população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Assim ,
quanto maior é a variabilidade genética.
Os fatores evolutivos que
atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser reunidos duas categorias:
- Fatores que tendem a aumentar a
variabilidade genética da população:mutação gênica, mutação cromossônica , recombinação;
- Fatores que atuam sobre a variabilidade genética jás estabelecida : seleção natural, migração e oscilação genética.
- Fatores que atuam sobre a variabilidade genética jás estabelecida : seleção natural, migração e oscilação genética.
A integração desses fatores
associada ao isolamento geográfico pode levar, ao longo do tempo, ao
desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo,
quando, então, surgem novas espécies.
Darwin, Mendel e a genética
Gregor Mendel foi o primeiro cientista a explicar os
mecanismos da hereditariedade em um experimento sobre cruzamento de
ervilhas publicado em 1866. Com
os seus estudos, Mendel comprovou que as características eram determinadas por
pares de elementos, herdados de cada um dos genitores e que passavam de uma
geração a outra de forma particulada, ou seja, esses elementos permaneciam
intactos . Apesar de sua grande
relevância, esse trabalho teve pouco impacto na época e passou desapercebido
aos estudiosos da evolução por quase meio século, incluindo o próprio Darwin.
Com a redescoberta dos trabalhos de Mendel no início do século XX, os elementos
envolvidos na herança foram denominados genes e a disciplina que estuda a
hereditariedade passou a ser chamar genética.
Os primeiros geneticistas, no entanto, não
acreditavam na eficácia da seleção natural como mecanismo evolutivo, mas sim da mutação,
que era mais compatível com a herança mendeliana na época. Com isso, no início
do século XX, a genética mendeliana e a evolução darwiniana eram incompatíveis,
contribuindo para o "eclipse do darwinismo"[.
Enquanto as ideias de Darwin se baseavam em fundamentos erróneos e não testados
sobre hereditariedade, como a herança por mistura ou de caracteres adquiridos,
as conclusões de Mendel eram fundadas em experimentação cuidadosa. Os trabalhos
de Mendel e Darwin só puderam ser reconciliados nos anos de 1930 e 1940 com a
chamada Síntese Moderna , que se baseou nos fundamentos da genética de populações desenvolvidos nas décadas anteriores.
Darwin encontrou uma resposta para o
problema de como gêneros divergem
ao fazer uma analogia com as ideias de divisão de trabalho na indústria.
Variedades especializadas de um gênero, ao encontrarem nichos nos quais sua
especialização é mais útil, forçariam a diversificação em espécies. Ele
experimentou com sementes, testando a sua habilidade de sobreviver à água
salgada, para determinar se uma espécie poderia se transferir para uma ilha
isolada pelo mar. Ele também passou a criar pombos para testar a sua hipótese
de que a seleção natural era comparável à "seleção artificial" usada
por criadores de pombos.
Foi então que, na primavera de 1856, Lyell leu um artigo
sobre a introdução de espécies escrito por Alfred Russel Wallace, um naturalista
trabalhando no Bornéo.
Ciente da similaridade entre este trabalho e o de Darwin, Lyell pressionou
Darwin para que publicasse o quanto antes a sua teoria, de forma a estabelecer
precedência. Apesar de sua doença, Darwin iniciou o livro de três volumes
intitulado "Seleção Natural" ("Natural Selection"), obtendo
espécimes e informações de naturalistas como Asa Gray e o próprio Wallace. Em dezembro de
1857, quando trabalhava em seu livro, Darwin recebeu uma carta de Wallace
perguntando se ele se aprofundaria na questão das origens do homem. Ciente dos
temores de Lyell, Darwin respondeu: "Eu acho que irei evitar completamente
este assunto, uma vez que ele é rodeado de preconceitos, embora eu admita que
este é o maior e mais interessante problema para um naturalista". Ele
então encorajou Wallace a teorizar sobre o tema, dizendo "não há
observações boas e originais sem especulação". Quando o seu manuscrito já
alcançava 250 mil palavras, em junho de 1858, Darwin recebeu de Wallace o
artigo em que aquele descrevera o mecanismo evolutivo que concebera. Wallace
também solicitara a Darwin que o enviasse a Lyell. Darwin assim o fez, embora
estivesse chocado que ele tivesse sido "prevenido" do fato. Embora
Wallace não tivesse solicitado a publicação, Darwin se ofereceu para enviar o
artigo a qualquer revista que ele desejasse. Ele descreveu o que se passava
para Lyell e Hooker. Estes
concordaram em uma apresentação conjunta na Lynnean Society, em 1 de
julho, do artigo intitulado "Sobre a Tendência das Espécies de formarem
Variedades; e sobre a Perpetuação das Variedades e Espécies por Meios Naturais
de Seleção" (On the Tendency of
Species to form Varieties; and on the Perpetuation of Varieties and Species by
Natural Means of Selection). Infelizmente, o filho caçula de Darwin
faleceu e ele não pôde comparecer à apresentação.
O anúncio inicial da teoria atraiu pouca
atenção. Ela foi mencionada brevemente em algumas resenhas, mas para a maioria
dos revisores era apenas mais uma entre muitas variações de pensamento
evolutivo. Nos treze meses seguintes Darwin sofreu com sua saúde precária e fez
um enorme esforço para escrever um resumo de seu "grande livro sobre
espécies". Recebendo constante encorajamento de seus amigos cientistas,
ele finalmente terminou o texto e Lyell cuidou para que o mesmo fosse publicado
por John Murray. O livro recebeu o título "Sobre a origem das espécies por meio de seleção natural"
(On the Origin of Species by Means of
Natural Selection) e, quando foi colocado à venda em 22 de novembro de
1859, esgotou o estoque de 1250 cópias rapidamente. Naquela época, o termo
"evolucionismo" implicava criação sem intervenção divina e, por isso,
Darwin evitou usar as palavras "evolução" ou "evoluir",
embora o livro terminasse anunciando que "um número incontável das mais
belas e maravilhosas formas evoluíram e estão evoluindo". O livro só
mencionava brevemente a ideia de que seres humanos também deveriam evoluir tal
qual outros organismos. Darwin escreveu de forma propositadamente atenuada que
"luz será lançada no tocante à origem do homem e sua história".
CONCLUSÃO
Depois de algumas investigações feitas
sobre a Teoria de Charles Darwin concluímos que várias teorias evolutivas
surgiram, destacando-se, entre elas, as teorias de Lamarck e
de Darwin. Atualmente, foi formulada a Teoria sintética da
evolução, também denominada Neodarwinismo,
que incorpora os conceitos modernos da genética ás idéias essenciais de Darwin
sobre seleção natural.
BIBLIOGRAFIA
Este trabalho é fruto ou
base de extração da Internet.
Pagina Web
Google + Wikipédia Enciclopédia livre.
Diciopédia 2004, Porto Editora
http://facultyweb.cortland.edu/~ANDERSMD/ERIK/crit.HTML
Ficha Técnica
Elaborado por: The Question & Johny
Áudio: C. of .B Music E-mail: mmrealizacoes@hotmail.com
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Luanda, Angola
2012.
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