INTRODUÇÃO
James Chadwick (Cheshire, 20 de Outubro de 1891 — Cambridge, 24 de Julho de 1974) foi um físico britânico,
colaborador de Ernest Rutherford.
Seu
principal contributo para a ciência foi a prova da existência do nêutron.
Por esta descoberta, foi-lhe atribuído o Nobel de Física em 1935.
DESENVOLVIMENTO
James Chadwick
Chadwick
tornou-se professor de Física na universidade de Liverpool em 1935 e, durante aSegunda Guerra Mundial, integrou o Projeto Manhattan nos Estados Unidos,
desenvolvendo as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Ingressou
na Manchester University em 1908 para estudar Física e aí colaborou com Ernest
Rutherford no estudo da emissão de raios gama. Em 1913, foi para Universidade Técnica de Berlim, onde
trabalhou com o físico alemão Hans Geiger,
inventor do contador de radiação com o mesmo nome. Após a guerra, regressou ao
Reino Unido e tornou-se professor do Gonville and Caius College, onde retomou
as suas investigações no campo da campo da radioactividade. No Laboratório
Cavendish, em Cambridge, colaborou com Rutherford (que tinha observado
experimentalmente a primeira reacção nuclear em 1919) e com ele produziu a
desintegração artificial de diversos elementos, utilizando o bombardeamento com
partículas alfa.
A
principal contribuição de James Chadwick para o desenvolvimento da física
ocorreu em 1932, data em que descobriu a partícula do núcleo atómico, que
passou a ser conhecida por nêutron, devido ao facto de não ter carga elétrica.
Pela sua descoberta, divulgada à comunidade científica na obra "Possible
Existence of Neutron", obteve em 1935 o Nobel de Física.
Foi também professor de
física em Liverpool (1935-1948) e diretor do Gonville and Caius College
(1948-1958), na segunda guerra mundial esteve ligado ao projecto da bomba
atómica, tendo sido conselheiro científico de Robert Oppenheimer, o diretor do Projeto Manhattan (projeto que levou à construção da
bomba atómica) no Laboratório de Los Alamos, EUA.
As
suas descobertas foram aceitas unanimemente na comunidade física da época e
garantiram-lhe a atribuição de diversos prémios, honras e condecorações, entre
os quais o Nobel de Física em 1935. Foi membro da Royal Society, Académie
Royale de Belgique, Kongelige Danske Videnskabernes Selskab, Koninklijke
Nederlandse Akademie van Wetenschappen, Sächsische Akademie der Wissenschaften,
Pontificia Academia Scientiarum, do Franklin Institute; da American
Philosophical Society e da American Physical Society. Como reconhecimento da
importância dos seus trabalhos, foi-lhe atribuído o grau de Doutor Honoris
Causa nas Universidades de Dublin, Leeds, Oxford, Birmingham, Montreal
(McGill), Liverpool e Edinburgh.
Atualmente,
sabemos que o nêutron é uma das partículas fundamentais que, juntamente aos
prótons, formam o núcleo dos átomos. Ao redor destes últimos existem as nuvens
de elétrons, as quais são responsáveis pela condução de corrente elétrica nos
materiais condutores, por exemplo.
A
descoberta da existência dessa partícula foi possível graças ao grande sucesso
da aplicação do Princípio
da Conservação da Quantidade de Movimento. Segundo este, a conservação
da quantidade de movimento total de um sistema ocorre se a resultante das
forças externas que atuam sobre o sistema for nula. Esse princípio ganhou
enorme importância, de forma que ficou conhecido como uma das leis fundamentais
da natureza, sendo aplicado pelos cientistas em todos os campos da ciência
Física.
A descoberta do nêutron aconteceu no ano de 1932 com o físico inglês James Chadwick. Utilizando a conservação da quantidade de movimento, realizou uma experiência que comprovou a existência do nêutron. No entanto, doze anos antes desse acontecimento, o célebre cientista inglês Rutherford já tinha previsto a existência dessa partícula. Segundo ele, uma possível ligação de um próton com um elétron originaria uma partícula sem carga elétrica, mas com massa igual a do próton. A essa partícula ele chamou de nêutron, mas não tinha certeza da sua existência.
A descoberta do nêutron aconteceu no ano de 1932 com o físico inglês James Chadwick. Utilizando a conservação da quantidade de movimento, realizou uma experiência que comprovou a existência do nêutron. No entanto, doze anos antes desse acontecimento, o célebre cientista inglês Rutherford já tinha previsto a existência dessa partícula. Segundo ele, uma possível ligação de um próton com um elétron originaria uma partícula sem carga elétrica, mas com massa igual a do próton. A essa partícula ele chamou de nêutron, mas não tinha certeza da sua existência.
A experiência que J.
Chadwick realizou consistiu, basicamente, em fazer com que feixes de partículas
alfa se colidissem com uma amostra de berílio (um elemento químico pertencente
à família 2A da tabela periódica). Dessa colisão apareceu um tipo de radiação
que levaram muitos cientistas a acreditar que se tratava de raios gama. Após
realizar vários cálculos, James concluiu que não se tratava de raios gama, a
radiação invisível era formada por nêutrons. Para comprovar que realmente se
tratava de nêutrons, Chadwick mediu a massa dessas partículas, pois segundo
Rutherford elas tinham massa igual à do próton. Com esse feito e por seus
importantes trabalhos, em 1935 James foi premiado com o Prêmio Nobel da Física.
Durante
a primeira Guerra Mundial esteve detido no Zivilgefangenenlager, em Ruhleben. Depois
da guerra voltou para a Inglaterra (1919), para ensinar no Gonville e Caius
College de Cambridge, e a trabalhar com Rutherford, agora no laboratório de Cavendish, Cambridge, ano em que seu mestre Rutherford descobriu
que se podia desintegrar átomos bombardeando o nitrogênio com partículas de
alfa, com a emissão de um próton, a primeira transformação nuclear artificial.
Passou a estudar a transmutação dos elementos da luz ao bombardeá-los com
partículas alfa, a fim de definir estudos sobre a estrutura do núcleo atômico,
tornando-se Asistent Director of Research (1923). Casou-se (1925) comAileen Stewart-Brown, uma estudante de
Liverpool, e o casal teve duas filhas. Eleito membro da Royal Society (1927),
fez sua descoberta fundamental para a física nuclear: a existência dos nêutrons:
partículas elementares desprovidas de quaisquer cargas elétricas (1932). Para
esta descoberta recebeu a medalha Huges Medal da Royal Society (1932) e o Nobel
de Física (1935) e
tornou-se titular da cadeira de Física Lyon Jones, na University of
Liverpool (1935). Tornou-se cientista-diretor do projeto britânico da bomba
atômica e trabalhou nos Estados Unidos (1943-1946) como chefe da missão
britânica integrada ao Projeto Manhattan para o desenvolvimento da famigerada
bomba. Regressou à Inglaterra e retirou-se de suas atividades de pesquisador em
física (1948) para assumir como master do Gonville e Caius College, Cambridge
University (1948-1958). Também foi membro da unidade autorizada de energia
atômica do Reino Unido (1957-1962). Morreu em Londres (1974).e durante sua vida
escreveu inúmeros artigos científicos, especialmente sobre
radioatividade, foi co-autor do livro Radiations from Radioactive substances (1930). Foi nomeado cavaleiro
(1945) e honrado com a Copley Medal (1950) e a Franklin
Medal do Franklin
Institute. Também recebeu várias condecorações de universidades como Oxford,
Dublin, Leeds, Birmingham, Montreal, Liverpool e Edinburgh, e foi membro de
outras tantas academias importantes como a American Physical Society.
O estudo Físico Nuclear e, em especial, ao estudo da carga dos núcleos e dadesintegração artificial de elementos por partículas alfa. Em 1932, descobriuo neutrão, o que lhe valeu a atribuição do Prémio Nobel da Física em 1935.
Em Berlim, a trabalhar com Geiger, quando rebentou aPrimeira Guerra Mundial. Considerado inimigo, foi mantido em residência fixae obrigado a viver num estábulo. Mesmo assim, não abandonou ostrabalhos científicos, tendo investigado a ionização que ocorre durante aoxidação do fósforo e as reações fotoquímicas entre o cloro e o monóxidode carbono.No fim da guerra foi trabalhar com Rutherford, tendodeterminado o número atómico de alguns elementos e estabelecido arelação entre o número atómico e a carga do átomo. Também comRutherford, produziu a desintegração de elementos leves, o que o levou àdescoberta do neutrão. O conhecimento da existência do neutrão permitiuaprofundar o conhecimento da matéria, explicando, por exemplo, aexistência de isótopos. Durante a Segunda Guerra Mundial, dirigiu adelegação britânica em Los Álamos.
CONCLUSÃO
Conclui
que James Chadwick foi um físico inglês nascido em Cheshire, descobridor
dos nêutrons (1932),
partículas nucleares com a mesma massa do próton, mas com carga elétrica
neutra. Filho de Joshep Chadwick e Anne Knowles, fez o high school em Manchester e entrou para a
universidade (1908) onde se graduou com honras em Física (1911). Inicialmente
um membro da equipe de Rutherford, especializou-se em
problemas de radiação e ganhou seu primeiro prêmio (1913) - o Exhibition Scholarship -, uma bolsa de estudos que o levou a
Berlim para trabalhar no Physikalisch Technische Reichsanstalt, em
Charlottenburg, sob orientação do professor Hans Geiger.
BIBLIOGRAFIA
Este
trabalho e base das seguintes fontes:
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