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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Inflação Deflação


INTRODUÇÃO
Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Inflação "zero" não é o que se deseja, pois pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e, consequentemente, a demanda, estão muito baixas, significando alto desemprego e crise.






















DESENVOLVIMENTO
Inflação Deflação
A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos EUA referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.
Um exemplo clássico de inflação foi o aumento de preços no Império Romano, causado pela desvalorização dos denários que, antes confecionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador Diocleciano, ao invés de perceber essa causa, já que a ciência econômica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em 301 um edito que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados.
A inflação pode ser contrastada com a reflação, que é ou um aumento de preços de um estado deflacionado, ou alternativamente, uma redução na taxa de deflação (ou seja, situações em que o nível geral de preços está caindo em uma taxa decrescente). Um termo relacionado é desinflação, que é uma redução na taxa de inflação, mas não o suficiente para causar deflação.

Medição

A medição da inflação é feita através de uma grandeza denominada núcleo da inflação: mede o que os economistas chamam de "coração da inflação". O Banco Central do Brasil utiliza o modelo de médias estatísticas móveis, conhecida também como médias aparadas: ou sejam, excluem-se as altas e baixas mais expressivas pela média, harmonizando o quadro analisado. Em outras palavras, todo o índice é bom, o segredo científico, da verdade científica está em não ficar mudando de indicador(palavras do Ministro Delfim Neto) pois mais cedo ou mais tarde será corrigido esse índice pelo levantamento científico dos valores, pelos órgão científicos competentes.
Um outro modelo é o utilizado pelo FED (o banco central americano): aqui, são excluídos do cálculo os preços de itens mais sujeitos a choques de custo, como alimentos e energia.

História

A Europa com o período da Alta Idade Média, viveu um extenso tempo desde o século XIII até 1290 com uma certa estabilidade de preços, pois na época a Europa Ocidental era rica em minérios e a agricultura apresentava as condições certas para uma produção suficiente para alimentação da região, observando que apesar da produção da época ser considerada elevada, a distribuição para a população camponesa e artesã era desigual para os membros da Igreja e além disso, as alterações climáticas prejudicavam ou ajudam na produção agrícola.
Porém, durante o no mandato de Eduardo II entre 1309 até 1329, houve a elevação inflacionária entre 6% á 7% ao mês até 1329, quando Eduardo II morreu, descendendo Eduardo III, em que iniciou a Guerra dos Cem Anos (1336-1450). Entre 1336 até 1350, a inflação anual era de 96% a 104% , até a epidemia de Peste bubônica quando a inflação disparou para 300% ao ano, pela escassez alimentar e de mão-de-obra.

Histórico do Quadro Inflacionário no Brasil

Os índices de inflação no Brasil são medidos de diversas maneiras. Duas formas de medir a inflação ao consumir são o INPC, aplicado a famílias de baixa renda (aquelas que tenham renda de um a seis salários mínimos)e o IPCA, aplicado para famílias que recebem um montante de até quarenta salários mínimos.
Até 1994 a economia brasileira sofreu com inflação alta, entrando num processo de hiperinflação na década de 80. Esse processo só foi interrompido em 1994, com a criação do Plano Real e a mudança da moeda para o real (R$), atual moeda do país. Atualmente a inflação é controlada pelo Banco Central através da política monetária que segue o regime de metas de inflação.

Índices da inflação (IBGE)

§                     Década de 1930 = média anual de 6%;
§                     Década de 1940 = média anual de 12%;
§                     Década de 1950 = 19%
§                     Décadas de 1960 e 1970 = 40%
§                     Década de 1980 = 330%
§                                 Nota = Entre 1985 e 1994 as taxas da inflação no Brasil foram altas.
§                     Entre 1990 a 1994 =média anual de 764%
§                     Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6%
§                     Ano de 2004 = 7,60%
§                     Ano de 2005 = 5,69% (IPCA): limite máximo na meta oficial = 7%; objetivo do governo = 5,1%;
Especificamente, temos o seguinte quadro inflacionário pelo IPCA cheio, no período 1998-2009:
§                     1998 = 1,65%
§                     1999 = 8,94%
§                     2000 = 5,97%
§                     2001 = 7,67%
§                     2002 = 12,53%
§                     2003 = 9,3%
§                     2004 = 7,6%
§                     2005 = 5,69%
§                     2006 = 3,14%
§                     2007 = 4,46%
§                     2008 = 5,90%
§                     2009 = 4,31%
§                     2010 = 5,91%
A moeda nacional do Brasil mudou de nome várias vezes, principalmente nos períodos de altos índices de inflação. Na maioria das renomeações monetárias, foram cortados três dígitos de zero, estratégia esta que impediu que um quilo de carne custasse cerca de quatro milhões de unidades da moeda vigente, por exemplo.
§                     Até 1942: Real (Réis)
§                     De 1942 a 1967: cruzeiro
§                     De 1967 a 1970: cruzeiro novo
§                     De 1970 a 1986: cruzeiro
§                     De 1986 a 1989: cruzado
§                     De 1989 a 1990: cruzado novo
§                     De 1990 a 1993: cruzeiro
§                     De 1993 a 1994: cruzeiro real e Unidade Real de Valor (URV)
§                     De 1994 até hoje: Real

Inflação na Alemanha

Entre Janeiro de 1919 e Novembro de 1923, o índice inflacionário alemão variou em um trilhão por cento (1.000.000.000.000%). Chegou-se ao ponto de queimar dinheiro em lareiras para aquecer-se contra os rigorosos invernos. Tudo isso deve-se ao Tratado de Versalhes imposto pelos países vencedores da I Guerra, que acabou com sua infra-estrutura e aniquilou sua economia, sem contar com a destruição causada pela guerra.

Causas e Processos inflacionários

Os processos inflacionários podem ser classificados, segundo algumas características como:
§                     Inflação prematura - processo inflacionário gerado pelo aumento dos preços sem que o pleno emprego seja atendido.
§                     Inflação reprimida - processo inflacionário gerado pelo congelamento dos preços por parte do governo.
§                     Inflação de custo - processo inflacionário gerado pelo aumento dos custos de produção.
Por causa de uma redução na oferta de fatores de produção, o seu preço aumenta. Com o custo dos fatores de produção mais altos, aprodução se reduz e ocorre uma redução na oferta dos bens de consumo aumentando seu preço. A inflação de custo ocorre ceteris paribus quando a produção se reduz.
§     Inflação de demanda - processo inflacionário gerado pelo aumento do consumo com a economia em pleno emprego. Ou seja, os preços sobem por que há aumento geral da demanda sem um acompanhamento no crescimento da oferta.
Esse tipo de inflação é causada também pela emissão elevada de moeda e aumento nos níveis de investimento, pois, ceteris paribus, passa a haver muito dinheiro à cata de poucas mercadorias. Uma das formas utilizadas para o controle de uma crise de inflação de demanda, é um redução na oferta de moeda, que gera uma redução no crédito, e consequente desaceleração económica. Outras alternativas são os aumentos de tributos, elevação da taxa de juros e das restrições de crédito.
Há ainda aqueles que discutem a chamada inflação (por razão) estrutural, proposta pela CEPAL, que tem a ver com alguma questão especifica de uma determinado mercado, como pressão de sindicatos, tabelamento de preços acima do valor de mercado (caso do salário mínimo), imperfeições técnicas no mecanismo de compra e venda.
Outro tipo de inflação, também muito danoso, é a Inflação Inercial, onde há um círculo vicioso de elevação de preços, taxas e contratos, com base em índices de inflação passados. Quase na mesma linha, podemos citar ainda a Inflação de Expectativas, consequência de um aumento de preços provocados pelas projeções dos agentes sobre a inflação.

 

 

Efeitos e Distorções

A inflação é responsável por diversas distorções na economia. As principais distorções acontecem na Distribuição de Renda (já que assalariados não tem a mesma capacidade de repassar os aumentos de seus custos, como fazem empresários e governos, ficando seus orçamentos cada vez mais reduzidos até a chegada do reajuste), na Balança de Pagamentos (inflação interna maior que a externa causa encarecimento do produto nacional com relação ao importado o que provoca aumento nas importações e redução nas exportações), na Formação de Expectativas (diante da imprevisibilidade da economia, o empresariado reduz seus investimentos), no Mercado de Capitais(causa migração de aplicações monetárias para aplicações em bens de raiz (terra, imóveis), e também a chamada Ilusão Monetária, que seria a interpretação errada da relação de ajuste do salário nominal com o salário real, por definição e que gera por sua vez a percepção errada de maior renda e consequentemente decisões equivocadas. As pessoas, julgando-se mais ricas, demandam mais bens e serviços e, com oferta a pleno emprego, causa dessa forma a inflação.

O papel da inflação na economia

Um efeito da inflação de pequena escala é que se torna mais difícil renegociar alguns preços, e particularmente contratos e salários, para valores mais baixos — então com o aumento geral de preços é mais fácil para que os preços relativos se ajustem. Muitos valores são bastante inelásticos para baixo, e tendem a subir; logo, os esforços para manter uma taxa zero se o nível aumenta, irão punir outros sectores com queda de preços, lucros e empregos. Por conta disso alguns economistas e executivos vêem essa inflação suave como um mecanismo de "lubrificação" do comércio. Segundo algumas escolas de economia, esforços para manter uma estabilidade completa de preços podem também levar à deflação (queda constante de preços), que podem ser bastante destrutiva, estimulando falências, concordatas e finalmente arecessão, que é o "descontrole" ou "descomando", da economia, alertado por Keynes, em sua obra que foi editada finalmente em 1936, conhecida desde então por todos os economistas do "Mundo das Ciências Econômicas".
Muitos na comunidade financeira lembram do "risco escondido" da inflação como um incentivo essencial para o investimento, ao invés da simples poupança, riqueza acumulada. A inflação, desta perspectiva, é vista como a expressão no mercado do valor temporal do dinheiro ou mais precisamente moeda, no chamado "economês" (linguagem da do mundo da ciência econômica). Ou seja, se um real hoje é mais valioso que um real daqui a um ano, devido à desvalorização dos meios de produção, fonte desse real, então, deve haver uma desvalorização também do real na economia como um todo, no futuro. Desta perspectiva, a inflação representa a incerteza - valorização de "algo" que na verdade não existe, ou seja sobre o valor ou "renda, composta da e na moeda no e do futuro".
Segundo os economistas da Escola austríaca, a inflação (no sentido clássico), provoca efeitos sobre a estrutura de produção da economia. Numa re-acomodação, no que seria uma forma de se fazer algo para a sociedade, redistribuindo rendas e causando uma desproporcionalidade sem rejeição, em relação ao volume de demanda para os vários setores da economia, o que Keynes, concorda, já que os preços não mudam todos juntos (ceteris paribus); e sim cada um com diferente intensidade econométrica. No caso de inflação monetária, da moeda, em si, em que a moeda é injetada no mercado de crédito(que é a moeda); o que acaba por se tornar em investimentos ineficientes aos que são criados, e o que leva finalmente, às crises econômicas.
A inflação, entretanto, além destas consequências tem vários outros efeitos crescentemente negativos na economia. Efeitos que se relacionam com o "abatimento" de atividade econômica prévia. Desde que a inflação é geralmente resultado de políticas erradas, governamentais; segundo Keynes, para aumentar a disponibilidade de moeda, pois a moeda TEM QUE SER REAL, dessa forma, a contribuição do governo para um ambiente inflacionário é vista como uma variação para mais ou para menos na chamada "taxa sobre a moeda em circulação", o "JURO", como controle ou COMANDO. Com o aumento ou diminuição da inflação; aumenta ou diminui, desse peso, sobre o dinheiro em circulação—isso por sua vez promove um aumento da velocidade, na fórmula de Keynes(vide obra), de circulação do dinheiro, mais precisamente ou econometricamente moeda, o que por sua vez reforça para mais ou para menos o processo inflacionário (veja teoria quantitativa da moeda) de Keynes, em um círculo virtuoso ou vicioso, que pode levar à hiperinflação ou ao equilíbrio.
§                     A crescente incerteza pode desestimular o investimento e a poupança.
§                     Redistribuição
§                                             Haverá redistribuição da renda, que se transfere progressivamente daqueles com rendas fixas (locatários, por exemplo) para aqueles com rendas mais flexíveis.
§                                             De modo similar será beneficiado o indivíduo que emprestou dinheiro ou moeda, a uma taxa fixa, pois a política, como vimos acima é dinâmica, e será prejudicado, na figura do emprestador, que foi surpreendido pela inflação, muitas vezes se suicida, como em 1929.
§                     Comércio exterior: se a taxa de inflação for maior do que a praticada em outros países, uma tarifa fixa de comércio será solapada pelo enfraquecimento da posição do país na balança comercial.
§                     Aumento dos custos relativos a maior velocidade de circulação do dinheiro ou mais precisamente moeda(o exemplo simples é das pessoas que precisarão ir mais ao banco). Também devem ser considerados os custos, para empresas, da mudança continuada de preços (por exemplo, restaurantes que precisam constantemente refazer seus cardápios, ou cestas de aplicação financeira com vistas ao mundo real e não financeiro, com sua "ciranda").
§                     hiperinflação: ou "ciranda"(vide processo hiperinflacionário da Nova República Brasileira(1985- 1995), onde, se a inflação ficar totalmente fora de controle, interfere pesadamente no funcionamento normal da economia; prejudicando sua capacidade REAL da oferta de bens.
Numa economia em que alguns setores são "indexados" ou "REALIZADOS ou CORRIGIDOS, quanto à inflação e outros não, ... - a inflação age como uma redistribuição em sentido dos setores indexados(O REAL, que verdadeiramente está crescendo) e afastando-se dos setores não-indexados(os FALSOS, super valorizados, uma vez que a Economia se apresenta INVERTIDA, procure entender usando CálculoMatemático, em quadrantes diferentes de desenvolvimento Econômico).
Por conta destes efeitos nefastos(em quadrantes diferentes, usando-se Matemática e o Cálculo da Econometria), os bancos centrais costumam definir a estabilidade de preços como um objetivo primordial de suas políticas, com uma inflação perceptível, mas baixa, como ideal.
Por outro lado, segundo alguns economistas de formação heterodoxa, tais como Celso Furtado, a inflação não é um fenômeno meramente monetário: sua raiz está na questão distributiva, como Keynes também afirma, entre os grupos sociais de uma economia. Isto é, a inflação de preços é o meio pelo qual os grupos sociais ligados às atividades produtivas dispõem para ampliar a sua apropriação do acréscimo de renda criado no processo de crescimento econômico, levando a economia para novos equilíbrios distributivos entre esses grupos. Conforme o argumento de Furtado, se a inflação fosse um efeito meramente monetário e neutro em relação ao lado real da economia (o lado da produção de bens e serviços), sem afetar a distribuição de renda, o aumento generalizado de preços deveria ocorrer de forma proporcionalmente simétrico para todos os setores da economia e não é o que é empiricamente comprovado, defendendo a teoria deKeynes.
A deflação é a redução do nível geral de preços, de forma persistente (vários meses consecutivos) e aplicada à generalidade dos produtos. A deflação conduz à criação de expectativas de uma inflação negativa a médio prazo.
A deflação pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou serviços, ou pela maior oferta, menor demanda (procura) e pelo volume de moeda em circulação.
 Não se deve confundir deflação com desinflação, que é a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário. Quando a inflação cai do patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa. As empresas reduzem preços como única alternativa de venda e podem ir à falência devido às perdas decorrentes da venda abaixo do custo. Em suma, a deflação é um crescimento negativo dos preços médios.
Os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de consumidores. Como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, o faturamento e o lucro também acabam reduzidos. Para não ficar no prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo da produção e a demitir funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da conta. Por isso, a oferta de serviços e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços menores que os de períodos anteriores.
O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos. Essa bola de neve costuma afetar todos os setores da economia, do agricultor aos fabricantes de eletrodomésticos, além de abalar a própria estrutura social.

Exemplo:

1.      . Mesmo com preços reduzidos, a fábrica de automóveis não consegue vender seu produto
2.     . Com a queda nas vendas, a fábrica demite trabalhadores
3.     . Sem receber, o trabalhador deixa de trocar sua TV por um modelo mais novo
4.    . Cai a venda de TVs. As lojas baixam os preços e baixa também a comissão dos vendedores, que deixam de comer fora.
5.     . Na tentativa de atrair clientes, o dono do restaurante faz sucessivas promoções. Mesmo assim, seu rendimento cai e ele adia a troca de carro
6.    . Cai a venda de carros, logo o dono stand deixa de poder fazer viagens de família, deixando de usufruir dos serviços das agências de viagens.
7.     . E assim sucessivamente.

 

 

 

 

 

Definição segundo outras escolas de economia

A visão Keynesiana não é endossada pela escola de Chicago e escola Austríaca de economia. Estas acreditam que deflação é na verdade um fenômeno monetário ocasionado por uma retração monetária (como por exemplo o extravio de dinheiro) e/ou aumento da produtividade que permite fabricar mais produtos com os mesmos recursos (tendência natural no ciclo de vida da maior parte dos produtos).
Com menos dinheiro em circulação para uma mesma produção, os produtos acabam tendo de ficar mais baratos para que as vendas se mantenham gerando uma valorização monetária (deflação).
Quando um fabricante consegue melhorar a eficiência de produção gastando menos matérias primas, energia, equipamentos, etc. para fabricar um determinado produto, o preço deste começa a cair a medida que a concorrência passa a fazer o mesmo. Com menos dinheiro sendo gasto pelas pessoas para adquirir a mesma quantidade de produtos, isto também acaba ocasionando uma deflação dos preços. Exemplo disto são TVs e computadores cujos preços estão sempre em queda devido a evolução da tecnologia e aumento da produtividade de fabricação.
Muitas vezes deflação é confundida erroneamente como um desaquecimento da economia, e que por esta razão deve ser evitada. Esta falácia se origina da desestabilização da economia que ocorre durante períodos de redução da inflação. Políticos muitas vezes se utilizam da inflação (expansão monetária) para gerar efeitos econômicos positivos no curto prazo. Por outro lado, esta sensação aparente de prosperidade estagna já que não houve aumento da produção, apenas da quantidade de dinheiro para comprar os mesmos produtos. Diante desta situação, muitos governos acabam aumentando ainda mais o ritmo das impressoras de dinheiro para adiar o estouro da bolha aumentando ainda mais a inflação. Quando enfim as impressoras são desligadas, ocorre um período conturbado de adaptação onde o mercado precisa entender que não há dinheiro novo sendo fabricado e que os preços não precisam mais serem reajustados. Isto gera uma perturbação grande na economia que dá origem aos mitos sobre deflação. Quando a economia se estabiliza, o crescimento costuma ser maior do que o que poderia ser obtido com estímulo artificial no longo prazo.
Deflação é a tendência natural de toda a moeda (quando não há emissão de dinheiro novo). Como o ritmo de redução dos preços costuma ser bastante lento e previsível, o mercado não sofre da perturbação constante que costuma ocorrer nos períodos de inflação. Outra vantagem da deflação é que as pessoas ficam livre do chamado imposto inflacionário fazendo com que seu dinheiro se valorize com o tempo, ao contrário da desvalorização que ocorreria se houvesse inflação. Isto tem um efeito colateral interessante que é deixar as pessoas menos dependentes de aplicações financeiras em instituições com credibilidade duvidosa. Em períodos de inflação as pessoas são praticamente obrigadas a depositar o seu dinheiro em bancos sob o risco de perder poder aquisitivo com o tempo.

Exemplo:

É relativamente comum governos se utilizarem da expansão monetária (inflação) para se capitalizarem. Isto funciona junto a população como um imposto, mas com as vantagens para o governo de ser mais facilmente aprovado (sem passar por votação pelo legislativo) e imperceptível pela população que nunca sabe exactamente em quanto está sendo "taxada" e acaba colocando a culpa pelo aumento dos preços nos comerciantes em geral.
No Brasil houve vários anos consecutivos de inflação alta. Diversos planos monetários fracassaram até que o ritmo das impressoras de dinheiro finalmente desaceleraram com a chegada do plano Real. Devido ao período de adaptação do mercado, a economia ficou estagnada por um curto período até que recuperasse o fôlego novamente e voltasse com mais força. Com a queda de arrecadação do governo (que perdeu o dinheiro novo que era constantemente fabricado), os demais impostos tiveram de ser aumentados para compensar esta perda e poder fechar as contas em dia. Na verdade, o que aconteceu foi a substituição do imposto inflacionário por impostos tradicionais, menos prejudiciais e mais perceptíveis.
























CONCLUSÃO

Depois de muitas investigações feita concluímos que a inflação resulta normalmente de a procura de uma economia crescer mais rápido do que a respectiva oferta, ou seja, de um excesso de procura. A procura de bens e o serviço cresce mais do que o potencial da produção e isso leva a um crescimento dos preços. Quando surge uma recessão, ou seja, a procura cresce menos do que a oferta (i.e. do que a capacidade de produção) resulta normalmente numa redução da inflação (desinflação). Quando uma economia entra numa situação de depressão económica, em que a procura se reduz persistentemente, ano após ano, os preços têm tendência a baixar também persistentemente, porque a oferta é geralmente mais rígida (as empresas têm a sua capacidade instalada e precisam de vender, nem que tenha de ser mais barato).
Entra-se numa situação de deflação que é, como mostra a actual experiência japonesa, muito mais difícil de combater. 

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