INTRODUÇÃO
A liberdade é interpretada de varias formas e por vários
filósofos; um desses filósofos é Marx,
não há liberdade sem o mundo material no qual os indivíduos manifestam na
prática sua liberdade junto com outras pessoas, em que transformam suas circunstâncias
objetivas de modo a criar o mundo objetivo de suas faculdades, sentidos e
aptidões. Ou seja, a liberdade humana só pode ser encontrada de fato pelos
indivíduos na produção prática das suas próprias condições materiais de
existência.
Desse modo, se os indivíduos são privados de suas próprias condições materiais
de existência, isto é, se suas condições objetivas de existência são propriedade
privada (de outra pessoa,
portanto), não há verdadeira liberdade, e a sociedade se divide em proletários e capitalistas. Sob o domínio do
capital, a manifestação prática da vida humana, a atividade produtiva, se torna
coerção, trabalho assalariado; as faculdades,
habilidades e aptidões humanas se tornam mercadoria, força de trabalho, que é vendida no mercado de trabalho, e a vida humana se reduz à
mera sobrevivência.
Desenvolvimento
A LIBERDADE E RESPONSABILIDADE
Responsabilidade vem do grego "respon" que significa independencia
,e do latim "sabili" ,que significa sábio.É a obrigação a responder pelas próprias ações,
e pressupõe que tais atos se apoiam em razões ou motivos. O termo
aparece em discussões sobre determinismo e livre-arbítrio,
pois muitos defendem que se não há livre-arbítrio não pode haver
responsabilidade individual, visto que as ações pelas quais o individuo seria
responsabilizado não foram praticadas de livre e espontânea vontade.
Os motivos das ações de um indivíduo responsável devem
fazer sentido e esse deve fazer conhecer suas opiniões sem causar transtorno ao
resto da comunidade.
Ser responsável é obrigação de qualquer cidadão para uma
vida saudável em sociedade.
Liberdade, em filosofia,
pode ser compreendida tanto negativa quanto positivamente. Sob a primeira
perspectiva denota a ausência de submissão, servidão e de determinação;
isto é, qualifica a independência do ser humano.
Na segunda, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional;
elemento qualificador e constituidor da condição doscomportamentos humanos voluntários.
Esclarecimento
Para Descartes, age com mais liberdade quem melhor
compreende as alternativas que precedem à escolha. Dessa premissa decorre o
silogismo lógico de que quanto mais evidente a veracidade de uma alternativa,
maiores chances dela ser escolhida pelo agente.
Nesse sentido, a inexistência de acesso à informação
afigura-se enquanto óbice a identificação da alternativa com maior grau de
veracidade.
Spinoza
Para Spinoza,
a liberdade possui um elemento de identifição com a natureza do
"ser". Nesse sentido, ser livre significa agir de acordo com sua
natureza.
É mediante a liberdade que o Homem se exprime como tal e em
sua totalidade. Esta é também, enquanto meta dos seus esforços, a sua própria
realização.
Tendemos a associar a fruição da liberdade a uma
determinação constante e inescapável. Contudo, os ditames de nossa vida estão
sendo realizados a cada passo que damos, assim a deliberação está também a
cargo da vontade humana (na qual se inserem as leis físicas e químicas,
biológicas e psicológicas). Diretamente associada a ideia de liberdade, está a
noção de responsabilidade, vez que o ato de ser livre implica em assumir o
conjunto dos nossos atos e saber responder por eles.
Leibniz
Para Leibniz,
o agir humano é livre a despeito do princípio de causalidade que rege os
objetos do mundo material.
"A ação humana é contingente, espontânea e refletida.
Ou seja, ela é tal que poderia ser de outra forma (nunca é necessária) e por
isso, contingente. É espontânea porque sempre parte do sujeito agente que,
mesmo determinado, é responsável por causar ou não uma nova série de eventos
dentro da teia causal. É refletida porque o homem pode conhecer os motivos
pelos quais age no mundo e, uma vez conhecendo-os, lidar com eles de maneira
livre."
Schopenhauer
Para Schopenhauer,
a ação humana não é absolutamente livre. Todo o agir humano, bem como todos os
fenômenos da natureza, até mesmo suas leis, são níveis de objetivação da
coisa-em-si kantiana que o filósofo identifica como sendo puramente Vontade.
Para Schopenhauer, o homem é capaz de acessar sua realidade
por um duplo registro: o primeiro, o do fenômeno,
onde todo o existente reduz-se, nesse nível, a mera representação. No nível essencial, que não deixa-se apreender
pela intuição intelectual, pela experiência dos sentidos, o mundo é apreendido
imediatamente como vontade, Vontade de Vida. Nesse
caso, a noção de vontade assume um aspecto amplo e aberto, transformando-se no
princípio motor dos eventos que sucedem-se na dimensão fenomênica segundo a lei
da causalidade.
O homem, objeto entre objetos, coisa entre coisas, não
possui liberdade de ação porque não é livre para deliberar sobre sua vontade. O
homem não escolhe o que deseja, o que quer. Logo, não é livre - é absolutamente
determinado a agir segundo sua vontade particular, objetivação da vontade
metafísica por trás de todos os eventos naturais. O que parece deliberação é
uma ilusão ocasionada pela mera consciência sobre os próprios desejos.É poder
viver sem ninguém mandar.
Sartre
Para Jean-Paul Sartre,
a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é antes de tudo
livre. O homem é livre mesmo de uma essência particular, como não o são os
objetos do mundo, as coisas. Livre a um ponto tal que pode ser considerado a
brecha por onde o Nada encontra seu espaço na ontologia.
O homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre para
definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo.
O tema da liberdade é o núcleo central do pensamento do
filósofo francês e resume toda a sua doutrina. Sua tese é: a liberdade é
absoluta ou não existe. Sartre recusa todo determinismo e mesmo qualquer forma
de condicionamento. Assim, ele recusa Deus e inverte a tese de Lutero; para este, a
liberdade não existe justamente porque Deus tudo sabe e tudo prevê. Mas como
deus não existe, a liberdade é absoluta. E recusa também o determinismo materialista:
se tudo se reduzisse à matéria, não haveria consciência e não haveria
liberdade. Qual é, então, o fundamento da liberdade? É o nada, o indeterminismo
absoluto. Agora entende-se melhor a má fé: a tendência a ser termina sendo a
negação da liberdade. Se o fundamento da consciência é o nada, nenhum ser
consegue ser princípio de explicação do comportamento humano. Não há nenhum
tipo de essência - divina, biológica, psicológica ou social - que anteceda e
possa justificar o ato livre. É o próprio ato que tudo justifica. Por exemplo:
de certo modo, eu escolho inclusive o meu nascimento. Por que? Se eu me
explicasse a partir de meu nascimento, de uma certa constituição
psicossomática, eu seria apenas uma sucessão de objetos. Mas o homem não é
objeto, ele é sujeito. Isso significa que, aqui e agora, a cada instante, é a
minha consciência que está "escolhendo", para mim, aquilo que meu
nascimento foi. O modo como sou meu nascimento é eternamente mediado pela
consciência, ou seja, pelo nada. A falsificação da liberdade, ou a má fé,
reside precisamente na invenção dos determinismos de toda espécie, que põem no
lugar do nada o ser.
A liberdade humana revela-se na angústia.
O homem angustia-se diante de sua condenação à liberdade. O homem só não é
livre para não ser livre, está condenado a fazer escolhas e a responsabilidade
de suas escolhas é tão opressiva, que surgem escapatórias através das atitudes
e paradigmas de má-fé, onde o homem aliena-se de sua própria liberdade,
mentindo para si mesmo através de condutas e ideologias que o isentem da
responsabilidade sobre as próprias decisões.
Pecotche
Para Carlos Bernardo González Pecotche, a
liberdade é prerrogativa natural do ser humano, já que nasce livre, embora não
se dê conta até o momento em que sua consciência o faz experimentar a
necessidade de exercê-la como único meio de realizar suas funções primordiais
da vida e o objetivo que cada um deve atingir como ser racional e espiritual.
Como princípio, assinala ao homem e lhe substancia sua posição dentro do mundo.
É preciso vinculá-la muito estreitamente ao dever e à responsabilidade
individual, pois estes dois termos, de grande conteúdo moral, constituem a
alavanca que move os atos humanos, preservando-os do excesso, sempre
prejudicial à independência e à liberdade de quem nele incorre.
Marx
Influenciado por Hegel, nos Manuscritos
Econômico-filosóficos e
em A Ideologia Alemã, Karl Marx entende a liberdade humana como a
constante criação prática pelos indivíduos de circunstâncias objetivas nas
quais despontam suas faculdades, sentidos e aptidões (artísticas, sensórias,
teóricas...). Ele, assim, critica as concepções metafísicas da liberdade.
Marx diz que as várias liberdades parciais que existem no
capitalismo - por exemplo, a liberdade econômica (de comprar e vender
mercadorias), a liberdade de expressão ou a liberdade política (decidir quem
governa) - pressupõem que a separação dos homens com relação as suas condições
de existência seja mantida, pois, caso essa separação seja atacada pelos homens
em busca de sua liberdade material fundamental, todas essas liberdades parciais
são suspensas (ditadura) para restabelecer o capitalismo. Mas se a luta dos
indivíduos privados de suas condições de existência (proletários) tiver êxito e
se eles conseguirem abolir a propriedade privada dessas condições, seria
instaurado o comunismo,
que ele entende como a associação livre dos produtores.
Mikhail Bakunin
Bakunin não se
referia a um ideal abstrato de liberdade, mas a uma realidade concreta baseada
na liberdade simétrica de outros. Liberdade consiste no "desenvolvimento
pleno de todas as faculdades e poderes de cada ser humano, pela educação, pelo
treinamento científico, e pela prosperidade material." Tal concepção de
liberdade é "eminentemente social, porque só pode ser concretizada em
sociedade," não em
isolamento. Em um sentido negativo, liberdade é "a
revolta do indivíduo contra todo tipo de autoridade, divina, coletiva ou
individual."
Guy Debord
No livro A Sociedade do Espetáculo, Guy Debord,
ao criticar a sociedade de consumo e o mercado, afirma que a liberdade de escolha é
uma liberdade ilusória, pois escolher é sempre escolher entre duas ou mais
coisas prontas, isto é, pré-determinadas por outros. Uma sociedade como a
capitalista onde a única liberdade que existe socialmente é a liberdade de
escolher qual mercadoria consumir impede que os indivíduos sejam livres na sua
vida cotidiana. A vida cotidiana na sociedade capitalista se divide em tempo de
trabalho (que é não-livre, submetido à hierarquia de administradores e às
exigências de lucro impostas pelo mercado) e tempo de lazer (onde os indivíduos
tem uma liberdade domesticada que é escolher entre coisas que foram feitas sem
liberdade durante o tempo de trabalho da sociedade). Assim, a sociedade da
mercadoria faz da passividade (escolher, consumir) a liberdade ilusória que se
deve buscar a todo o custo, enquanto que, de fato, como seres ativos, práticos
(no trabalho, na produção), somos não-livres.
Philip Pettit,
Liberdade e Democracia
A relevância de Philip Pettit reside em sua construção de
uma Teoria da Liberdade que traz consigo implicações práticas para a consecução
das finalidades de uma Democracia e que explica sua estrutura em sua “melhor
luz”.
Para iniciar sua empreitada filosófica Pettit resgata dois
pontos importantes do debate filosófico acerca da liberdade:
(i) o tratamento simbiótico imprimido a liberdade da
vontade e liberdade política; (ii) a tradição republicana de conceptualização
da liberdade como não-dominação, posteriormente substituída pela percepção
liberal desta enquanto não-interferência.
Philip inicia sua abordagem pela ótica da liberdade da
vontade. Para tanto, resgata as ideias desenvolvidas por Immanuel Kant quando
posto diante da seguinte indagação: existe liberdade da vontade?
Em suas andanças filosóficas, Kant[3] definiu a liberdade como equipare ao
conceito de ideia, um pressuposto da razão pura que é também prática. Dizer
isto significa dizer que a liberdade é tal qual os juízos das ciências
naturais, não podendo ser provada ou conhecida, mas pensada. Para o autor,
contudo, essa ideia de liberdade proveniente de uma acepção da razão enquanto
lei de si mesma, não se confunde com a liberdade de escolha. Enquanto a
primeira representa a condição necessária para que seja possível a moralidade,
a segunda é uma propriedade humana, decorrente do fato de sermos seres numenais
e fenomenais; ou seja, de estarmos sujeitos tanto ao racional (devendo agir em
concordância com a lei) quanto ao sensível (podendo agir em discordância com
ela). Desta constatação surgem duas implicações lógicas: (i) um ser puramente
racional não possuiria liberdade de escolha, pois, agiria sempre impelido pela
razão o que transformaria a lei moral em algo descritivo; (ii) um ser puramente
fenomenal, tendo suas ações ditadas pela sensibilidade, possuiria apenas
“arbítrio puro”. Nesse sentido, nós, seres humanos e ocupantes da posição
intermediaria desse espectro teríamos nossa liberdade de escolha dependente de
dois elementos: (i) a ideia em si de liberdade; e (ii) do fato de pertencermos
também ao mundo fenomenal.
É nesse passado filosófico que Pettit se insere. Observando
a construção efetuada por Kant para chegar à liberdade da escolha o autor não
se satisfaz. Para ele, Kant não chega efetivamente a responder a indagação; não
ficando claramente demonstrado se efetivamente existe a liberdade de escolha ou
se no fim escolhas e ações delas provenientes já estariam pré-estabelecidas.
Teorizar a respeito dessa questão é de suma importância, pois, é somente mediante
a fundamentação da liberdade da escolha que podemos falar em responsabilidade e
imputação.
A abordagem que Pettit imprime ao problema é inovadora. O
autor inicia afirmando que a liberdade pode ser discutida em três domínios: (i)
o da ação; (ii) o do self; e (iii) o da pessoa[4].
Tais elementos são essenciais para avaliar a pertinência de uma Teoria da
Liberdade. Quando ação, self e pessoa forem efetivamente livres, estaremos
diante da Liberdade. Com o vocábulo ação, Pettit conota a liberdade da ação que
um agente efetua em uma ou outra ocasião; com self traz o elemento de autoria:
a liberdade do ser que é decorre de sua habilidade de identificação com as
coisas que realiza; e quando fala em pessoa, Petit denota a liberdade das
pessoas em desfrutar de um “status” social que lhes imprima verdadeiramente a
autoria da ação. Emergem assim três possibilidades de conotação da liberdade:
(i) enquanto possibilidade de responsabilizar um agente por aquilo que fez;
(ii) enquanto uma relação de pertencimento entre ação e agente; (ii) e como
não-determinação desta ação por antecedentes.
A partir desse ponto a Teoria da Liberdade de Pettit começa
a tomar rumos diferentes do pensamento filosófico de Kant. Enquanto o segundo
adota o pressuposto de uma liberdade universal, o primeiro adota o da liberdade
de vontade como condição para imputação de responsabilidade.
Assim, Philip sai em busca de um critério que explique como
se dá essa escolha livre. Para tanto passa analiticamente pelas teorias do
Controle Racional, Volitivo e Discursivo[5].
É cruzando essas três Teorias com os três domínios que compõem a Liberdade
(ação, self, e pessoa), que Petit chega a conclusão de que a Teoria do Controle
Discursivo é a que melhor se adequa a explicação da liberdade de escolha.
Para o autor isso decorre do fato de a Teoria do Controle
Discursivo trazer, a diferença das demais, primeiramente a pessoa livre para a
partir daí e por extensão denotar o self livre e a ação livre. Isso significa
dizer que enquanto as duas primeiras teorias identificavam, respectivamente,
liberdade de escolha a controle racional e controle volitivo, a última a
associa ao controle discursivo; envolvendo, portanto, não apenas uma capacidade
de relação, mas também uma capacidade raciocinativa. Nesse sentido e dentro
dessa Teoria, as pessoas são livres na medida em que possuem um “status”
discursivo em relação com outras; um self é livre na medida em que se afigurar
enquanto o tipo de self que pode, sem se esquivar, possuir e cumprir com seu
legado de compromissos gerados por relacionamentos discursivos (evitando assim,
a debilidade e a imprecisão que poderiam ruir a propriedade discursiva e a
possibilidade de relações discursivas com outros); e a ação será livre na
medida em que estiver discursivamente controlada e for coerente com a liberdade
da pessoa e do self.
Sendo assim, a coerção hostil e outras intromissões
semelhantes demonstram-se incoerentes com a liberdade da pessoa, aniquilando o
meio através do qual ela se evidencia enquanto pessoa livre: o discurso. Nessa
acepção é livre aquela pessoa que tem potencialidade/habilidade para discursar
e ter acesso ao discurso. Pettit termina por desenvolver assim uma teoria da
autonomia dialógica. Mas, diferentemente de Habermas , Philip não pressupõe uma
situação ideal reguladora dos ditames do discurso, mas sim uma dualidade
presente na interação discursiva amigável/não-amigável. Contudo, ambos os
autores pressupõem a igualdade dos participantes do discurso. Por tratar-se de
uma teoria da pessoa livre, a teoria da liberdade enquanto Controle Discursivo
define pessoa como aquele que se relaciona ou interage de forma comunicativa com
seus semelhantes, que lhe estão numa situação de igualdade.
CONCLUSÃO
Conclui que as ações de um indivíduo responsável devem
fazer sentido e esse deve fazer conhecer suas opiniões sem causar transtorno ao
resto da comunidade.
A liberdade é como o espaço, e que depende do ser humano
que ela seja, também como ele, mais ampla ou mais estreita, vinculada ao
controle dos próprios pensamentos e das atitudes. O conhecimento é o grande
agente equilibrador das ações humanas e, em consequência, ao ampliar os domínios
da consciência, é o que faz o ser mais livre.
BIBLIOGRAFIA
Este trabalho é fruto ou base de extração da Internet.
Pagina Web
Google + Wikipédia Enciclopédia livre.
Diciopédia 2004, Porto Editora
http://facultyweb.cortland.edu/~ANDERSMD/ERIK/crit.HTML
(Erikson, Apud., Manuela Monteiro; Milice Ribeiro dos Santos, 2001: p.35
Calvin S. Hall; Gardner Lindzey; John B. Campbell, 2000: p.44)
Ficha Técnica
Elaborado por: The Question & Johny
Studio: C. of .B Music Recor E-mail: mmrealizacoes@hotmail.com
Pagina Web
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(Erikson, Apud., Manuela Monteiro; Milice Ribeiro dos Santos, 2001: p.35
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Studio: C. of .B Music Recor E-mail: mmrealizacoes@hotmail.com
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