INTRODUÇÃO
Eleição é todo processo pelo qual um grupo designa
um de seus integrantes para ocupar um cargo por meio de votação.
Na democracia representativa, é o processo que
consiste na escolha de determinados indivíduos para exercerem o poder soberano,
concedido pelo povo através do voto, devendo estes, assim, exercerem o papel de
representantes da nação. A eleição pode se processar com o voto de toda a
comunidade ou de apenas uma parcela da comunidade, os chamados eleitores.
DESENVOLVIMENTO
As Eleições
Formas de eleição
O processo eleitoral pode ser basicamente
dividido em dois modelos:
Eleição directa - É aquela em que os candidatos a
exercer mandatos políticos são eleitos diretamente pelo povo. Este é o modelo
utilizado nademocracia representativa.
Eleição indireta - É aquela em que os candidatos a
exercer mandatos políticos não são eleitos diretamente pelo povo, mas por um colégio eleitoral, composto por delegados
escolhidos pelo povo, para que, em nome deste, elejam seus governantes. No
Brasil, conforme o art. 81, parágrafo 1o, da Constituição,
"ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a
eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo
Congresso Nacional, na forma da lei." A lei a que se refere a Constituição
é a Lei nº 1.395/51, que estabelece o procedimento de eleição indireta do
Presidente e Vice-Presidente da República, em seus artigos 1º a 6º.
As
eleições gerais em Angola vão acontecer no dia 31 de Agosto deste ano. A data
foi avançada esta manhã no final da reunião do Conselho da República.
Segundo o
porta-voz do encontro, informações contidas no parecer da Comissão Nacional
Eleitoral avançam que estão criadas as condições para a realização das eleições
no país.
Assim
o órgão de consulta do presidente da república “pronunciou-se a favor da data
de 31 de Agosto de 2012 para o dia da realização das eleições gerais”.
O Conselho da
República constatou de acordo com as informações contidas no parecer da
Comissão Nacional Eleitoral referende aos dados estatísticos do registo
eleitoral estão criadas as condiçõesn para a realização das eleições gerais em
2012 nos termos da constituição e da lei
O
Conselho da República pronunciou-se a favor da data de 31 de Agosto de 2012
para o dia da realização das eleições gerais.
A Voz da América
sabe que o Presidente da República José Eduardo dos Santos vai convocar as
eleições no próximo dia 31 de Maio conforme estipula a lei.
Eleições
legislativas de Angola em 2008
As Eleições legislativas de 2008 em Angola foram realizadas em Angola em 5 e 6 de setembro de 2008, como anunciado pelo
presidente José Eduardo dos Santos em27 de dezembro de 2007.
Os angolanos
votaram pela primeira vez, desde 1992, para escolher, entre
14 formações políticas, o seu segundo parlamento desde que se tornou
independente dePortugal,
em 1975. Para isso a União Africana foi convidada a enviar observadores
para o processo de votação e apuração dos votos. A União Europeia mandou uma equipa de 90 observadores.
Concorreram
às legislativas em Angola 10 partidos políticos e quatro coligações. Estavam
registados 8,3 milhões de eleitores para eleger os 220 deputados à Assembleia
Nacional e o novo Governo.[4][5] Os partidos PDA, PSD, PREA (entre
dezenas de outros partidos) não reuniram as pré-condições exigidas pela
Comissão Nacional Eleitoral.
Recenseamento
O registo de
eleitores deveria ter tido lugar entre o final de 2006 e o ano de 2007. Originalmente,
estava programado para acontecer em 1997, mas foi adiado
numerosas vezes devido a problemas organizacionais e logísticos.[6][7].
No início de Agosto de 2007, um mês antes do final do período de registo, mais
de sete milhões de eleitores já haviam se recenseado para as eleições. Mais de
oito milhões estavam recenseados em Agosto de 2008.
Acusação de intimidação
A oposição
acusou o partido no poder há cerca de 30 anos de atacar uma delegação que fazia
campanha na cidade de Londuimbali,
na região central do país.
Em comunicado, a
UNITA afirmou que o MPLA, no poder, realizou
um "ataque violento com mais de 100 agressores munidos de pedras e
paus" a uma delegação que fazia campanha da oposição na Província de Huambo.
Pedido de reorganização
O principal
partido da oposição no país, União Nacional
para a Independência Total de Angola (UNITA), por meio do seu presidenteIsaias Samakuva pediu a repetição das eleições
legislativas no país no prazo de oito dias devido aos atrasos que marcaram o
pleito realizado no dia 5,
descrita pelo líder da oposição como "um desastre", com inúmeros
atrasos por todo o país. Além disso, foi pedido à comissão a realização de um
novo pleito. Os observadores da União Europeia reclamaram, também, da desorganização
na votação, na qual o partido da situação, MPLA, esperava estender o
seu governo de mais de três décadas[10].
Resultados
A Comissão
Nacional Eleitoral (CNE) divulgou em 10 de setembro os últimos resultados parciais das
legislativas angolanas, os quais confirmam a vitória do governista Movimento Popular de Libertação de
Angola (MPLA) com
81,76% dos votos emitidos.
Segundo a CNE, o MPLA
recebeu 4.520.453 votos, contra 572.523 da União Nacional
para a Independência Total de Angola (Unita), que correspondem a 10,36% e
colocam o principal partido opositor em segundo lugar na preferência do
eleitorado angolano.
Em terceiro lugar
ficou o Partido de Renovação Social (PRS), com 173.546 votos, que
representam 3,14% do total.
Sistema
de votação
Um sistema de votação ou sistema eleitoral é o
meio de escolha entre um número de opções, baseado na entrada de um número de
votos. A votação é
talvez mais conhecida pelo seu uso em eleições,
onde candidatos políticos são selecionados para aadministração pública. Votações também podem
ser usadas para a escolha em premiações, para selecionar entre diferentes
planos de ação, ou por um programa de computador para
determinar a solução de um problema complexo. A votação se diferencia do consenso.
Um sistema de
votação consiste das regras de como os votantes podem expressar seus desejos, e
como esses desejos são agregados para se obter um resultado final. O estudo de
sistemas de votação formalmente definidos é chamado teoria
das votações, um ramo da ciência política, economia ou matemática.
A teoria das votações começou no século XVIII e tem produzido diversas
propostas de sistemas de votação.
A maioria dos
sistemas de votação são baseados na regra da maioria, ou o
princípio de é satisfeita a opinião apoiada por mais da metade dos votantes.
Dada a simplicidade da regra da maioria, aqueles que não estão familiarizados
com a teoria das votações são freqüentemente surpreendidos com a variedade de
sistemas de votação existentes, ou que os sistemas de votação mais populares
podem produzir resultados não pretendidos pela maioria dos votantes. Se toda
eleição tivesse apenas duas escolhas, o vencedor seria determinado usando
somente a regra da maioria. Contudo, quanto há três ou mais opções, pode ser
que nenhuma opção seja preferida pela maioria. Diferentes sistemas de votação
podem ter diferentes resultados, particularmente nos casos onde não há uma
clara preferência da maioria. Então, a escolha do(s) sistema(s) eleitoral(is) é
um componente importante de um governo democrático. VerEfeitos de
diferentes sistemas de votação sob circunstâncias semelhantes
Aspectos dos sistemas
de votação
Um sistema de
votação especifica a forma de cédula, o conjunto de votos permitidos,
e o método de mensuração, um algoritmo para determinar o resultado. Esse
resultado pode conter um único vencedor, ou pode envolver múltiplos vencedores
como em uma eleição para um corpo legislativo.
O sistema de votação pode também especificar como o poder de voto está
distribuído entre os votantes, e como os votantes estão divididos em distritos eleitorais cujos votos são contados independentemente.
A
implementação real de uma eleição geralmente não é
considerada parte do sistema de votação. Por exemplo, ainda que um sistema de
votação especifica a cédula abstratamente, ele não especifica de a cédula
fisicamente falando é na forma de papel, um cartão perfurado ou uma tela de computador.
Um sistema de votação também não especifica como os votos serão mantidos
secretos, como verificar se os votos são contados acuradamente, ou quem está
apto para votar. Esses são aspectos concernentes aos sistemas
de eleição.
A cédula
Em
um simples cédula de votação plural, espera-se
que o votante selecione apenas uma marca.
Diferentes
sistemas de votação tem diferentes formas de permitir ao indivíduo de expressar
seu voto. Na cédula ordenada ou sistemas de votação por
preferência, como a votação com turnos
instantâneos, a contagem de Borda,
os votantes ordenam a lista de opções do mais ao menos preferido. Em votação por nota, os
votantes avaliam cada opção separadamente em uma escala. Na votação plural (também conhecida como first-past-the-post - o primeiro a ultrapassar a marca), os
votantes selecionam apenas uma opção, enquanto na votação por aprovação, eles podem selecionar
tantos quanto quiserem. Em sistemas como a votação cumulativa, os
votantes podem votar no mesmo candidato múltiplas vezes.
Peso dos votos
Muitas eleições
estão firmadas na ideal de "uma pessoa, um voto", significando que
todo voto deve ser contado com peso igual independentemente do votante. Isso
não é verdadeiro para todas as eleições, todavia. Em eleições de empresas,
por exemplo, usualmente o peso dos votos varia de acordo com a quantidade de
ações de cada votante na companhia, mudando o mecanismo para "para cada
parte, um voto".
Os votos
também podem adquirir pesos diferentes por outras razões, como ao aumento do
peso de votação para os membros hierarquicamente superiores numa organização.
Um caso especial é o voto de desempate, que pode valer ou não como voto comum;
se ele não atua como um voto comum, então ele efetivamente tem um voto com menos peso que um voto comum. Um exemplo bem
conhecido de onde isso ocorre é no Senado dos Estados Unidos da América,
onde o Vice-presidente dos Estados Unidos da
América não tem um
voto comum, mas vota somente para desempatar. Empates eleitorais também podem
ser resolvidos por outros métodos de desempate, como lançar uma moeda.
Peso do voto
não é a mesma coisa de poder de voto. Em situações onde certos
grupos de votantes com todos possuindo o mesmo voto (por exemplo, partidos políticos em um parlamento),
o poder de voto mede a habilidade do grupo de mudar o resultado de uma votação.
Os grupos podem formar coligações para maximizar seu poder de voto.
Status quo
Algums
sistemas de votação possuem seus próprios limites, por exemplo se uma supermaioria é requerida para mudar o status
quo. Um caso extremo disso é a unanimidade,
onde a mudança do status quo requer o apoio de todo membro da
votação.
Um mecanismo
diferente que favorece o status quo é a exigência de um quórum,
que garante quo o status quo permanece se não há votantes
suficientes. Os requisitos de quórum freqüentemente dependem somente do número
total de votantes ao invés da quantidade de votos para a opção vencedora; contudo,
isso pode às vezes encorajar votantes dissidentes de ausentar-se da votação
para prevenir a existência do quórum.
Distritos eleitorais
Freqüentemente
o objetivo de uma eleição é escolher um corpo legislativo feito de múltiplos vencedores. Isso
pode ser feito pela execução de uma única eleição e escolher os vencedores do
mesmo conjunto de votos, ou pela divisão dos votantes em distritos eleitorais
que tem diferentes opções e eleger diferentes vencedores.
Em alguns
países, como Israel, preenchem
todo o seu parlamento usando um único distrito com múltiplos vencedores,
enquanto outros, como a República da Irlanda ou os Estados Unidos ou o Reino Unido,
admitem apenas eleições de vencedor único. Em alguns sistemas, como o sistema de membros
adicionais, agrupam distritos menores em porções maiores.
O meio em que
os distritos são criados e preenchem vagas pode afetar dramaticamente os
resultados. A redistribuição da representação em parlamentos entre estados,
regiões ou distritos eleitorais maiores, normalmente é feita pela mudança da
quantidade de habitantes obtidas em um censo. A alteração dos
limites de um distrito também pode ocorrer. Esses dois processos são
politicamente controversos devido às possibilidades de isso ser feito
injustamente, com distribuições diferentes da quantidade de votos para cada
distrito, ou a manipulação das fronteiras distritais com interesses políticos.
Nenhum dos Anteriores
Em todos
estes sistemas existe a possibilidade de incluir uma opção para votar contra o
preenchimento do lugar. Isto é implementado em vários sistemas, por vezes
através do estabelecimento de um limite que os candidatos vencedores devem
ultrapassar, outras vezes através da introdução de um candidato teórico
"Nenhum dos Anteriores" na corrida, que pode ser explícito ou
implícito, sob a forma de voto em branco.
Considerações a ter em
conta para criar um bom sistema de votação
É impossível
criar um sistema "perfeito" porque algumas das características que
fazem um bom sistema são contraditórias. Por exemplo, se um candidato for muito
popular entre algumas pessoas e muito impopular entre as restantes, ele será
melhor ou pior do que um candidato universalmente aceito sem entusiasmo?
Diferentes sistemas de votação traçam linhas divisórias em diferentes sítios.
Estas são algumas das considerações a ter em conta ao criar e avaliar um
sistema de votação:
§
Aceitabilidade das escolhas
§
Popularidade das escolhas
§
Simplicidade
Métodos de vencedor
único
Os sistemas
de vencedor único podem ser classificados no tipo de cédulas que usam. Os
sistemas de votação binários são aqueles em que um votante pode
aceitar ou não em um dado candidato. Em sistema se votação ordenados, cada votante dispõe os candidatos em ordem de
preferência. Nos sistemas de votação por nota, os votantes dão uma nota
para cada candidato.
Na cédula para aprovação, o votante pode votar em qualquer
número de opções.
Métodos de votação binários
O método de
votação de candidato único que prevalece, de longe, é o de plural (também
chamado "o primeiro a passar a marca", "maioria relativa",
ou "ganhador toma tudo"), em que cada votante vota em uma escolha, e
a escolha que recebe mais votos vence, ainda que receba menos que a maioria dos
votos.
A votação por aprovação é outro método binário, onde os
votantes podem votar em tantos candidatos quiserem. A escolha que receber mais
aprovações vence.
Os métodos de
múltiplos turnos adotam
diversas rodadas de votação plural para garantir que o vencedor é eleito pela
maioria. A votação com dois turnos, o segundo mais
comum método usado em eleições, há um segundo turno entre os dois candidatos
mais votados se não houver maioria no primeiro. Nas eleições com votação com
eliminação por turno, o candidato menos votado é eliminado até que
haja uma maioria. Na eleição com votação com turnos
exaustivos, nenhum candidato é eliminado, a votação é simplesmente
repetida até que haja uma maioria.
A cédula aleatória é um método em que cada votante vota
em uma opção, e uma única cédula é selecionada ao acaso para determinar o
vencedor. Esse é mais usado como desempate para outros métodos.
Métodos de votação ordenados
Em
uma cédula ordenada típica, o votante é instruído a colocar os candidatos em
ordem de preferência.
Também
conhecido como métodos de votação preferencial,
esses métodos permitem que cada votante disponha os candidatos em ordem de
preferência. Freqüentemente não é necessário ordenar todos os candidatos:
candidatos sem ordem são normalmente considerados no último lugar. Alguns
métodos de ordenação também permitem aos votantes dar a vários candidatos a
mesma posição.
O método mais
comum de votação ordenada é a votação com turnos
instantâneos (IRV),
também conhecida como "voto alternativo" ou simplesmente
"votação preferencial", que usa as preferências dos votantes para
simular uma eleição com múltiplos turnos. Como os votos têm ordenação, a opção
com menos votos em primeiro lugar é eliminada. Em sucessivas rodadas de
contagem, o voto é transferido para a próxima opção do votante que ainda
estiver disponível. A opção menos preferida é eliminada da contagem até que
haja um vencedor pela maioria, com todas as cédulas consideradas em toda rodada
de contagem.
A contagem de Borda é um método de votação ordenada
relativamente simples em que as opções recebem pontos baseadas em sua posição
em cada cédula. Os métodos semelhantes a esse são chamados sistemas de
votação posicional
Outros
sistemas de votação ordenados incluem o método de Coombs, a votação suplementar, o voto único transferível, e a votação de Bucklin, assim
como métodos específicos listados abaixo.
Métodos de Condorcet
Os métodos de
Condorcet, ou métodos de paridade, são uma classe
de métodos de votação ordenada que seguem o critério de Condorcet.
Esses métodos comparam todo par de opções, e a opção que supera toda outra
opção é a vencedora. Uma opção supera outra opção se a maioria dos votos a
ordena em posição melhor nas cédulas do que a outra opção.
Esses métodos
são frequentemente referidos coletivamente como métodos
de Condorcet, porque o critério de Condorcet garante que todos eles dão
o mesmo resultado na maioria das eleições, onde existir um vencedor
de Condorcet. As diferenças entre os métodos de Condorcet ocorrem em
situações onde nenhuma opção supera todas as outras, implicando que existe um
ciclo de opções que superam umas as outras, chamado de paradoxo de Condorcet ou conjunto de Smith.
Considerando um método de Condorcet genérico como sendo um método abstrato que
não resolve esses ciclos, as versões especificas de métodos Condorcet que
selecionam os vencedores caso não exista um vencedor de Condorcet são chamadas métodos
de completação de Condorcet.
Uma versão
simples de Condorcet é o minimax: se nenhuma
operação supera todas, a opção que é superada por menos votos na pior superação
vence. Outro método simples é o método de Copeland, em que
o vencedor é a opção que vence a maioria das comparações par-a-par. O método de Schulze, também conhecido como "redução sequencial de Schwartz") e pares ordenados são dois métodos de Condorcet
recentemente criados que satisfazem um grande número de critérios de
sistemas de votação.
Esse
estilo de cédula, usado na votação cumulativa,
permite ao votante dividir seu voto entre diversos candidatos.
Métodos de votação por nota
As cédulas de
votação por nota permitem mais flexibilidade que as cédulas ordenadas, mas
existem poucos métodos que as usam. Cada votante dá uma pontuação para cada
opção; as notas podem ser numéricas (por exemplo, de 0 a 100), ou podem ser
conceitos como A/B/C/D/F.
Na votação por nota numérica,
os votantes dão notas numéricas para cada opção, e a opção com o maior total
vence. A votação por aprovação pode ser vista como um caso particular da
votação por nota numérica, onde as únicas notas permitidas são 0 e 1.
A votação cumulativa restringe a nota diferentemente, por
exigir que o total de pontos numa cédula não sejam maiores que um certo valor.
A votação cumulativa é um meio comum de fazer eleições em que os votantes
tenham poder de voto desigual, como em setor corporativo, onde vale a regra de
"quanto maior a participação, maior o voto". A votação cumulativa
também é usada como um método para múltiplos vencedores, como em eleições para
um conselho
Cédulas com
nota podem ser usadas em métodos de votação ordenada, caso o método permita
posições idênticas para opções diferentes. Alguns métodos ordenados supõem que
todas as posições numa cédula são distintas, mas muitos votantes podem preferir
por mais de um candidato com a mesma nota numa cédula de votação por nota.
Além dos
critérios acima, os sistemas de votação também são julgados com critérios que
não são matematicamente precisos mas que ainda são importantes, como
simplicidade, velocidade de contagem, potencial para fraude ou resultados
controversos, oportunidade para voto tático ou candidatura estratégica,
e, para métodos de múltiplos vencedores, o grau de proporcionalidade produzido.
Também é
possível simular uma grande quantidade de votações virtuais em um computador e
ver como vários sistemas de votação se comportam. Nessas simulações, ao
contrário das eleições reais, é possível ver "por dentro da mente dos
votantes" e então medir os resultados em termos da satisfação dos
votantes, uma medida referida como "arrependimento bayesiano".
Algumas simulações são sensíveis a suposições sobre a qualidade dos candidatos,
voto estratégico, e pesquisas pré-eleição; e eles não podem medir o efeito que
um sistema de votação tem sobre a campanha; mas elas podem dar os melhores e
piores casos para cada sistema de votação de modo relativamente objetivo. A
maior dessa simulações [1],
executada por um simpatizante da votação por nota, encontrou que os únicos
sistemas acima potencialmente significativamente melhores (isto é, que levam a
menos voto tático,
algo não medido por este modelo) que a votação por nota são a própria votação por nota, Borda, Minimax, Schulze, e Pares ordenados.
A maioria dos sistemas mostraram alguma vantagem potencial sobre o voto plural, em muitos casos maiores que
as vantagens da votação plural sobre amonarquia.
A Comissão Real do
Sistema Eleitoral da Nova Zelândia listou dez critérios para a avaliação
de possíveis novos sistemas
eleitorais para a Nova Zelândia. Esses incluíam não favorecer
partidos políticos em detrimento de outros, representação efetiva de minorias
ou grupos de interesse especial, integração política, participação efetiva dos
votantes e legitimidade.
Sistemas
A maioria dos
sistemas de votação pertence a uma das categorias seguintes, ou são um híbrido
de duas ou mais de entre elas:
[editar]História
Início da democracia
O voto é
utilizado como característica básica da democracia desde o século VI a.C.,
quando a democracia foi introduzida pelademocracia ateniense. Uma das primeiras
eleições registradas em Atenas era o voto majoritário para o qual a vitória era indesejada:
no processo chamado ostracismo,
os votantes escolhem o cidadão que será exilado por dez anos. A maioria das
eleições no início dahistória da democracia foram conduzidas usando voto
majoritário ou alguma variante, mas com uma exceção, o Estado de Veneza noséculo XII adotou o sistema que conhecemos
atualmente como voto por aprovação para eleger seu Grande Conselho.
O sistema
veneziano para a eleição do Doge de Veneza era um processo particularmente
complexo, consistinto de cinco turnos de sorteio e cinco turnos de voto por
aprovação. Para o sorteio, um grupo de 30 eleitores era escolhido, que era reduzido
a 9 eleitores por um novo sorteio. O colégio eleitoral de 9 membros eleigia 40
pessoas por voto por aprovação; esses 40 eram reduzidos para formar um segundo
colégio eleitoral de 12 membros por um novo sorteio. O segundo colégio
eleitoral elegia 25 pessoas por votação por aprovação, que era reudzido para
formar um terceiro colégio eleitoral de 9 membros por sorteio. O terceiro
colégio eleitoral elegia 45 pessoas, que era reduzido para formar um quarto
colégio eleitoral de 11 por sorteio. Eles escolhiam um corpo eleitoral final de
41 members, que finalmente elegiam o Doge. Apesar de sua complexidade, o
sistema tinha certas propriedades desejáveis como ser difícil de manipular e
garantir que o vencedor refletia as opiniões tanto da fação majoritária como da
minoritária.[4] Esse processo foi usado como pouca
modificação de 1268 até o fim da República de Veneza in 1797, e foi um dos fatores
que contribuiu para a durabilidade da república.
Fundações da teoria do voto
A teoria do
voto se tornou objeto de estudo acadêmico na época da Revolução Francesa. Jean-Charles de Borda propôs acontagem de Borda em 1770 como um método para eleger
membros da Academia Francesa de Ciências. Seu sistema
foi criticado pelo Marquês de Condorcet, que ao invés disso propôs
um método de comparação par-a-par que ele tinha confeccionado. As
implementações desse método são conhecidas como métodos de Condorcet. Ele também escreveu sobre
o paradoxo de Condorcet, que ele chamou deintransitividade das preferências da maioria.
Enquanto
Condorcet e Borda são usualmente creditados como os fundadores da teoria do
voto, pesquisas recentes tem mostrado que o filósofo Ramon Llull descobriu tanto a contagem de Borda
quanto um método par-a-par que satisfazia o critério de Condorcet no século XIII.
Os manuscritos em que ele descreveu esses métodos tinha sido perdido para a
história até que foram redescobertos em 2001.[6]
Posteriormente,
no século XVIII,
o tópico relacionado de representação geográfica começou a ser estudado. O ímpeto pela
pesquisa de métodos justos de representação veio, de fato, pela Constituição dos Estados Unidos da
América, que ordenou que os assentos naCâmara dos
Representantes dos Estados Unidos da América tivessem de ser alocados entre os
estados proporcionalmente à sua população, mas não especificou como.[7] Uma variedade de métodos foram
propostos por estadistas como Alexander Hamilton,Thomas Jefferson,
e Daniel Webster. Alguns dos métodos de
representação geográfica descobertos nos Estados Unidos foram redescobertos na Europa no século XIX,
como métodos de alocação para o sistema recentemente proposto de representação proporcional. O resultado é
que muitos métodos de representação têm dois nomes: por exemplo, o método
de Jefferson é o mesmo que
o método de Hondt,
e o método de Webster é
o método de Sainte-Laguë.
O sistema de voto uninominal
transferível foi
criado por Carl Andrae na Dinamarca em 1855, e também na Inglaterra por Thomas Hareem 1857. Suas descobertas podem
ter sido indepenentes ou não. Eleições com o voto uninominal transferível foram
feitas pela primeira vez na Dinamarca em 1856, e na Tasmânia em 1896 após seu uso ser promovido por Andrew Inglis Clark. A
representação proporcional de lista partidária foi implimentada primeiramente
para eleger legislaturas européias no século XX,
com a Bélgica implementando pela primeira vez em
1900. Desde então, métodos proporcionais e semiproporcionais tem sido usados em
quase todos os países democráticos, exceto em sua maioria pelas antigas
colônias britânicas [9]
CONCLUSÃO
Com base em tudo que aqui foi investigado
concluimos que as eleições é o processo mediante o qual um grupo social escolhe
seu governante ou seu representante político por meio do voto.
Nos países democráticos, O exercício do
voto é um dos direitos fundamentais dos cidadãos. É por meio dele que o
indivíduo participa do poder público e manifesta sua vontade.
BIBLIOGRAFIA
Este trabalho é fruto ou base de extração da
Internet.
Pagina Web
Google + Wikipédia Enciclopédia livre.
Diciopédia 2004, Porto Editora
http://facultyweb.cortland.edu/~ANDERSMD/ERIK/crit.HTML
(Erikson, Apud., Manuela Monteiro; Milice Ribeiro dos Santos, 2001: p.35
Calvin S. Hall; Gardner Lindzey; John B. Campbell, 2000: p.44)
Ficha Técnica
Elaborado por: The Question & Johny
Studio: C. of .B Music Recor E-mail: mmrealizacoes@hotmail.com
Pagina Web
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(Erikson, Apud., Manuela Monteiro; Milice Ribeiro dos Santos, 2001: p.35
Calvin S. Hall; Gardner Lindzey; John B. Campbell, 2000: p.44)
Ficha Técnica
Elaborado por: The Question & Johny
Studio: C. of .B Music Recor E-mail: mmrealizacoes@hotmail.com
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