INTRODUÇÃO
Usar drogas significa, em primeira instância, buscar prazer. É muito
difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o
comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua
espécie.
A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a
querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom,
porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem
de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
DESENVOLVIMENTO
Os Jovens e
as Drogas
A Droga em
seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias - desde o carvão vegetal à aspirina.
Em medicina, refere-se a
qualquer substância com o potencial de prevenir ou curar doenças ou aumentar o
bem-estar físico ou mental; em [farmacologia]], refere-se a qualquer agente
químico que altera os processos bioquímicos e fisiológicos de tecidos ou organismos. Portanto, droga é uma substância que é, ou
pode ser, incluída numa farmacopéia.
Contudo, em um contexto legal e no sentido corrente (fixado
depois de quase um século de repressão ao consumo de certas drogas), o termo
"droga" refere-se, geralmente, a substâncias
psicoativas e, em particular, às drogas ilícitas ou àquelas cujo uso é regulado por lei, por provocarem
alterações do estado de consciência do indivíduo,
levando-o eventualmente à dependência química (haxixe, ácido lisérgico, mescalina, álcool etc.). Certos fármacos de uso médico
controlado, tais como os opiáceos, também podem
ser tratados como drogas ilícitas, quando produzidos e comercializados sem
controle dos órgãos sanitários ou se consumidos sem prescrição médica.
Atualmente, as drogas são o fator principal que está levando nossos
jovens destruição. A dependência química leva-os a matar, roubar e até mesmo
a cometerem suicídios. Mas quem
sofre com tudo isso é a família, cujo lar foi destruído pelo vício de um dos
seus membros.
Para este indivíduo que teve sua vida totalmente alterada pelo uso das
drogas, a família, os professores e os verdadeiros amigos têm um papel
fundamental para a sua recuperação.
As drogas estão desmoronando os sonhos e, conseqüentemente, acabando
não só com a infância, mas também com a adolescência, que é a fase do
desenvolvimento até o estágio adulto. Segundo
uma pesquisa, a maioria dos jovens envereda nesse caminho por curiosidade, para
diminuir a ansiedade, ou, até mesmo, para esquecer seus problemas. A juventude
está pedindo socorro!
Cabe a todos nós olharmos esse fator agravante com outros olhos, sem
criticá-los ou apontar-lhes o dedo dizendo: ”É vagabundo, é bandido, é
ladrão...” Nunca é tarde para começar!A questão das drogas é uma das maiores
tragédias do nosso tempo. Ela é tão perversa quanto as guerras. O tema é muito
sensível. Os relatos dos over manos e over manas que me antecederam dão bem uma
dimensão disso. O que posso acrescentar?
Recorro a quem pode nos ajudar a ver caminhos para a saída dessa miséria humana. Juventude & drogas: anjos caídos, da “Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Recorro a quem pode nos ajudar a ver caminhos para a saída dessa miséria humana. Juventude & drogas: anjos caídos, da “Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as
conseqüências decorrentes desse tipo de busca de prazer. Pela disposição de
querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para prevenir
o maior mal evitável deste final de milênio.
Caminhos disponíveis:
Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem nos adultos.
Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as
drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode
ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da
pessoa. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e
as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser
transformadas em drogas?
Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses
valores entram em crise exatamente na juventude.
Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e
professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas.
Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se
defende.
Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente quem só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.
Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.
Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente quem só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.
Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.
Da
Integração relacional - Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse
trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as
pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema
(ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a
cidadania.
Os jovens
Quem usa drogas pela primeira vez não
vê os amigos se acabando nas sarjetas e não acredita que vai ser um
viciado As campanhas contra o uso de drogas e a exibição na televisão do efeito
devastador que elas têm sobre a vida dos viciados deveriam ser suficientes para
riscar esse mal da superfície do planeta. Não é o que acontece. Num desafio ao
bom senso, um número enorme de adolescentes continua dizendo sim às drogas.
Pesquisa recente mostrou que um em cada quatro estudantes do ensino fundamental
e médio da rede pública brasileira já experimentou algum tipo de droga, além do
cigarro e das bebidas alcoólicas. A idade do primeiro contato com esse tipo de
substância caiu dos 14 para os 11 anos em uma década. Tais dados sinalizam um
futuro bem ruim. Quanto mais cedo se experimenta uma droga, maiores são os
riscos de se tornar viciado. As pesquisas também revelam que a maioria dos
jovens sabe que as drogas podem se transformar num problema sério. Mas isso não
basta para mantê-los longe de um baseado ou de um papelote de cocaína.
Por que é assim? É claro que quem
experimenta pela primeira vez não deseja virar viciado. Um estudo do Grupo
Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Universidade de São Paulo
(Grea) diz que a curiosidade é a motivação que leva nove em cada dez jovens a
consumir drogas pela primeira vez. Em seguida vem o desejo de se integrar a
algum grupo de amigos. No momento da iniciação das drogas, o adolescente não vê
os amigos morrendo, sendo pressionados por traficantes nem se acabando nas
sarjetas. Também é difícil perceber a importância que a droga pode assumir em
sua vida no futuro. A maioria das drogas só provoca dependência depois de algum
tempo de uso. Ou seja, quem entra nessa só percebe tarde demais que está num
caminho sem volta. Apenas uma parcela dos usuários se torna dependente grave,
do tipo que aparece nas novelas de TV. Apostar nesse argumento para usar drogas
é uma loteria perigosíssima, porque ninguém sabe ao certo se vai virar viciado
ou não.
Há alguns fatores que contribuem para que
um jovem tenha maiores probabilidades de se viciar. O primeiro é genético. Já
se provou que pessoas com histórico familiar de alcoolismo ou algum outro vício
correm maiores riscos de também ser dependentes. Os demais estão relacionados
com a personalidade. Adolescentes tímidos, ansiosos por algum tipo de
reconhecimento entre os amigos, apresentam maior comportamento de risco para a
dependência. Eles acreditam que as drogas os ajudarão a ser mais populares
entre os colegas ou que serão uma boa maneira de vencer a travação na hora de
se declarar e namorar, tarefa sempre complicada para quem é introvertido. Jovens
inseguros, que sofrem de depressão ou ansiedade, costumam procurar as drogas
como alívio para seus problemas. É ainda uma forma de mostrar aos pais que algo
não vai bem com eles ou com a vida familiar. No extremo oposto, aqueles que
parecem não ter medo de nada e que buscam todo tipo de emoções também correm
grande risco de se envolver com drogas.
O melhor jeito de dizer não
às drogas é entender que ninguém precisa ser igual ao amigo ou repetir padrões
de comportamento para ser aceito no grupo. É por isso que a prevenção em casa
funciona melhor que os anúncios do governo. "Dá para fazer uma boa
campanha doméstica sem falar necessariamente em droga", diz o psiquiatra
Sérgio Dario Seibel, de São Paulo. Em outras palavras: é natural o adolescente
repelir reprimendas e conversas formais sobre esse assunto. Imediatamente fecha
a cara e os ouvidos a quem lhe diz em tom grave: "Precisamos conversar
sobre drogas", seja o pai, a mãe, seja o governo ou qualquer instituição.
A situação ainda é pior quando o pai bebe todo dia sob o pretexto de relaxar ou
quando está nervoso e deprimido. Ele pode passar para o filho a idéia de que a
bebida é um poderoso aliado para enfrentar obstáculos. A mãe que toma
comprimidos para dormir também está dando ao filho a falsa idéia de que as
substâncias químicas garantem a felicidade. Daí a ele achar natural. os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao
contato com as drogas. Ambiente, companhias erradas, tudo favorece o contato e
as primeiras experiências com as drogas. A isso, acrescente-se a freqüente
ausência dos pais, que cria condições favoráveis para que os filhos
adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas
conseqüências.
Nesta fase da vida, eles
afirmam sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e
temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas.
Da própria sociedade, em
rápida mudança, chega uma série de cobranças e de apelos de consumo: como se
mover, vestir e até mesmo como não ser tão “careta”. E o coitado do
adolescente, ainda inexperiente, só pode ficar na maior das confusões!
ELES PRECISAM DE AJUDA
O que queremos é que os
adolescentes conheçam os riscos que os esperam, entre eles a horrível
possibilidade de experimentarem a droga e de entrarem na turma dos dependentes.
Os adolescentes precisam de alguém que os ame de verdade, independentemente de
suas indecisões e estranhezas.
Graças a Deus, nesta fase da vida eles
podem descobrir Jesus como alguém que os impressiona, o grande amigo de todas
as horas, que não quer que ninguém se perca, desperdiçando a vida e, até,
induzindo outros a isso.
QUE DROGA ESSA DROGA!
Mas, o que leva um adolescente a usar
drogas?
As causas são muitas: a solidão, a falta de formação, as más
companhias, as decepções, os desentendimentos com os pais e outros desconfortos
de uma sociedade injusta e excludente. Nesta situação, as drogas podem se
apresentar ao adolescente como a solução dos problemas que o aflige. É uma
triste ilusão!
A doença, de fato, isola das
pessoas, a não ser que precise delas para conseguir a droga. Transforma os
usuários em pessoas hostis, egocêntricas e egoístas. Para não adoecer ou
enlouquecer, chegam a sentir orgulho pelo seu comportamento às vezes ilegal e,
quase sempre, extravagante e esquisito.
Para conseguir as drogas, eles mentem,
roubam. O fracasso e o medo invadem sua vida e o espírito fica em pedaços.
Uma saída fácil. Eis o que eles querem e, não encontrando-a,
algumas vezes pensam no suicídio. E, se não houver uma reviravolta radical, uma
opção forte do interessado..., o uso de drogas acaba sempre subjugando o
usuário.
DEPOIMENTO
Antes de se suicidar, Percy
Partrick, dependente de drogas, endereçou uma carta emocionante alertando os
jovens.
Se alguém lhe oferecer algum
tóxico, demonstre ser mais homem do que eu fui. Não se deixe tentar, por
nenhuma razão, e saiba responder com um “não”.
Talvez você encontre “amigos” que lhe
ofereçam gratuitamente um pouco da
coisa (droga) para depois, sucessivamente, fazer você pagar por ela. No
princípio o preço é reduzido, mas quando perceberem que você se tornou viciado
(dependente), aumentarão os preços. Não esqueça que a mesma pessoa que lhe
vendeu a maconha, terá, em reserva para você, também a heroína.
E tudo isso, por quê? Não certamente pela sua felicidade,
mas para obter dinheiro. A droga pode oferecer momentos de felicidade, mas a
cada um destes momentos corresponde um século de desespero que jamais poderá
ser apagado. A droga destruiu todos os meus sonhos de amor, as minhas ambições
e a minha vida no seio da família.
O QUE FAZER?
A dependência pode ser
detida. Não há nada de vergonhoso em ser um dependente, desde que este tome
consciência de sua situação, deixe de justificar seu comportamento, se preocupe
com o seu bem-estar e comece a agir positivamente.
A recuperação é uma tarefa difícil e o tratamento
médico é apenas uma parte desta recuperação. A participação dos pais e a união
da família são os maiores fatores de combate ao tóxico, assim como a degradação
da família é uma das causas do aumento do número de usuários. A terapia
ocupacional. Deve-se descobrir o
que o dependente de drogas gosta de fazer (habilidades manuais, fotografia,
dança, esportes...). Com estas ocupações surgirão em sua vida outros interesses
e outras formas de realização que o ajudarão a recuperar a auto-estima perdida.
Desenvolver as forças
interiores. São as qualidades
positivas que todos nós possuímos, e que, no caso dos dependentes, ajudam na
recuperação. Esse trabalho deve ser feito com acompanhamento de psicólogos e
educadores.
A violência não recupera ninguém. Devemos evitar de rotular os
dependentes de drogas com frases como: Uma vez viciado, sempre viciado.
Contudo, a experiência mostra que quanto maior for o tempo do vício, mais
difícil é a recuperação.
EDUCANDO PARA PREVENIR
A educação, bem planejada e
assumida pela família e pelos órgãos competentes, é a melhor forma de combater
o tóxico.
Bem educada, a pessoa se sente bem, em
harmonia com o próprio corpo, com a mente e com o espírito, passando a viver
bem com os outros e com o mundo em geral.
Sendo que a vida é o maior dom de Deus,
estragar ou até acabar com a própria vida é a maior “bobeira” que uma pessoa
pode fazer. Devemos amar e cuidar da vida contra todo tipo de drogas.
Tipos de drogas
Envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias
voláteis. As psicotrópicas são as drogas
que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso
Central, modificando as atividades
psíquicas e o comportamento.
Quanto ao tipo de efeito no sistema nervoso podem ser
classificadas como:
§
Depressora (psicodislépticas)- diminuem a atividade do sistema
nervoso atuando em receptores (neurotransmissores) específicos. Exemplos: álcool, barbitúricos,
diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína,
e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
§
Psicodistropticas ou
psicodislépticas (drogas perturbadoras/modificadoras) – têm por característica
principal a despersonalização ou modificação da percepção (daí o termo alucinógeno
para sua designação) em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD,maconha, MDMA ou ecstasy e o DMT.
§
Psicolépticas ou estimulantes
- produzem aumento da atividade pulmonar (ação adrenérgica), diminuem a fadiga,
aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB,metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.
Quanto à forma de produção classificam-se como:
CONCLUSÃO
Com base em tudo aquilo que
aqui foi investigado concluímos que; o adolescente, além de se preservar do uso
das drogas, devem fazer algo para aqueles que já são escravos deste vício. O
problema da droga será objeto de nossas reflexões ao logo do tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário