INTRODUÇÃO
O pombo é uma ave columbiforme
(é uma ordem de aves que inclui duas famílias: Raphidae,
à qual pertencia o extinto dodô, e Columbidae,
que inclui variadas espécies de pombos, rolas e seus afins) bastante
frequente em áreas urbanas. Esta espécie é originária da Eurásia e África e foi
introduzida no Brasil no início
da colonização portuguesa.
DESENVOLVIMENTO
Aparelho Respiratório das
Aves especificamente do Pombo
As aves
apresentam um sistema diferente e muito eficiente onde o ar apenas circula em
um sentido de ventilação contínua. Os seus pulmões são pequenos e compactos, e
estão presos ás costelas e ligados a sacos aéreos de paredes finas, que se
estendem entre os órgãos viscerais, basicamente formados por um conjunto de
tubos. Estão abertos nas duas extremidades pelos para brônquios, que os ligam
aos sacos aéreos, anteriores e posteriores.
MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO
As aves não possuem diafragma e as modificações
corporais ocorridas no
ciclo respiratório são causadas por músculos inspiratórios e expiratórios que
promovem a contração e movimentação do esterno no sentido ventro-cranial e
lateral nas costelas ( Movimento de dobradiça do esterno)
Na inspiração :
Há aumento do volume corporal,
tanto torácico quanto abdominal o que diminui a pressão nos sacos aéreos em
relação à da atmosfera e o gás desloca-se através dos pulmões para dentro dos
sacos aéreos.
Na expiração
Há diminuição do volume corporal e
aumento da pressão nos sacos e o gás é forçado a sair dos sacos passando
novamente pelos pulmões.
A - Trajecto do ar
Na Inspiração
O ar canalizado pelo brônquio primário intra-pulmonar e pelos
brônquios secundários látero-ventrais e médio dorsais atinge os sacos aéreos
caudais através dos brônquios terciários neopulmonares.
O ar que se encontra nos
brônquios médio-dorsais atingem os paleopulmonares e finalmente os
médio-ventrais e sacos aéreos craniais.
Na Expiração
O ar retornar pelas mesmas vias
aéreas e atingem a traquéia, mantendo a mesma direcção do fluxo de ar nos
brônquios secundários paleopulmonares.
obs* O movimento
unidirecional do gás
através dos parabrônquios paleopulmonares reduz os desvios do ar e aumenta a
eficiência da ventilação
O Sistema Respiratório das
aves é beneficiado pelo intenso estilo de vida de um organismo que voa. É um
sistema complexo e muito eficiente dentre os sistemas respiratórios dos
vertebrados e anatomicamente e fisiologicamente difere-se dos mamíferos e entre
as espécies.
Dentre as desordens envolvendo as aves,
as infecções respiratórias são as mais comuns. Estas infecções podem ser
causadas por múltiplos fatores como: bactérias, vírus, fungos, parasitas entre
outros, e têm também, como fatores predisponentes o estresse (ex. de captura,
de cativeiro, de transporte, de falta de higiene, do uso prolongado de
antibióticos, etc...) e a desnutrição, sendo que este último é o factor que
mais contribui para o surgimento dessas doenças (ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).
O sistema respiratório das
aves é dividido em duas porções distintas: vias aéreas superiores (narinas,
cavidade nasal, palato fendido e laringe) e vias aéreas inferiores (traquéia,
siringe, brônquios, pulmões e sacos aéreos) (BENEZ, 2001).
A traqueia consiste em
anéis cartilaginosos completos que se calcificam com a idade. Colapso traqueal
é impossível nestes animais (ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).
A siringe, localizada no
final da traquéia e início dos brônquios (bifurcação da traquéia), é o primeiro
órgão produtor de sons nos psitacídeos e passeriformes (ROSSKOPT & WOERPEL
1996; BENEZ, 2001).
O seio infraorbitário é o
único seio nas aves e está localizado lateralmente à cavidade nasal, é um
divertículo que se estende triangularmente da parte superior do bico, mandíbula
e se comunica com seções de ossos pneumáticos do crânio. Esta comunicação
extensiva faz a sinusite difícil de ser tratada. Sinusite crônica leva a
fístula infraorbital (HARRISON & HARRISON, 1986; RITCHIE et
al., 1994; ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).
O pulmão das aves está
aderido às vértebras torácicas e a porções das costelas torácicas. Seu volume
não muda conforme a respiração – não expandem nem contraem.(ROSSKOPT &
WOERPEL, 1996).
Os sacos aéreos são
estruturas de paredes muito finas ligadas ao pulmão através de um óstio visível
a olho nu (BENEZ, 2001) e estão conectados a numerosos ossos pneumáticos.
Extensões de inflamações infecciosas dos sacos aéreos principais para os ossos
pneumáticos ocorrem, mas não é comum (ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).
Os sacos aéreos são em
número de nove: cervical (1), claviculares (2), torácicos craniais (2),
torácicos caudais (2) e os sacos abdominais cranial e caudal (BENEZ, 2001).
Os pulmões e os sacos
aéreos tem as funções de realizar trocas gasosas, eliminar calor, eliminação de
toxinas do metabolismo, destruição dos coágulos sanguíneos, produzir de
mensageiros químicos e vocalização (BENEZ, 2001).
Organismos fúngicos ou
bacterianos estão comumente associados à aerossaculite aguda ou crônica. Os
sacos aéreos são pobremente vascularizados e não têm mecanismos de limpeza
(cobertura mucociliar), que complica o tratamento da aerossaculite. As
aerossaculites são melhor tratadas com agentes terapêuticos agressivos
escolhidos baseados na cultura e sensibilidade do agente (RITCHIE et
al., 1994).
As doenças do trato
respiratório inferior, frequentemente, já estão em estado avançado quando
descobertas (ROSSKOPT & WOERPEL, 1996). A sinusite geralmente é causada por
obstrução mecânica como: areia, poeira ou o resultado de uma infecção
intranasal ou intrasinusal causada pela Trichomonas gallinae misturada com outras infecções
bacterianas (SAMOUR, 2000). RUPPLEY em 1999 publicou que as rações formuladas
comerciais adultas são superiores ao alimento caseiro e definitivamente superiores as
rações de semente. As rações de sementes são deficientes em muitos nutrientes
essenciais, e muitas sementes são excessivamente ricas em gorduras (por
exemplo, girassol, açafrão, cânhamo, colza e painço). As recomendações são:
ração formulada comercial, quantidades pequenas de legumes e frutas (não mais
que 20% da dieta) e água fresca, não adicionar sementes, vitaminas, minerais ou
areia.
Sabe –se hoje que as as
enfermidades do trato respiratório são as que mais acometem as aves. Os animais
selvagens demoram a manifestar os sinais clínicos das doenças, e só o fazem
quando existe agravamento do quadro ou então, quando a mesma está afetando as
habilidades fisiológicas básicas. Os sacos aéreos abdominais são os mais
afetados devido à fisiologia da respiração destes animais. A idade avançada do
animal associada a um crônico manejo dietário incorreto aumenta a
susceptibilidade desses animais a qualquer patologia. Uma terapia adequada,
além de correção da dieta são essenciais para o sucesso terapêutico.
Esses sacos
aéreos não interrompem na hematose, porém tornam a ventilação mais eficiente.
Essa ventilação segue alguns passos, envolvendo duas inspirações e duas
expirações: na primeira inspiração o ar entra para os sacos posteriores, na
primeira expiração passa para os pulmões, na segunda inspiração o ar passa para
os sacos anteriores e na segunda expiração o ar é expelido dos sacos
anteriores. Tal como nos peixes, a difusão dos gases nos pulmões é feita em
contracorrente, contribuindo para uma eficiente remoção do oxigénio do ar.
A respiração: pulmões e sacos aéreos
O sistema
respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os
pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares
membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de
cavidades de ossos longos.
A movimentação constante de ar dos
pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento
renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de
elevadas taxas metabólicas.
Aparelho respiratório das aves
A respiração parece ser sincronizada com os movimentos das asas, durante
o vôo. Muitas aves possuem espaços aéreos em alguns ossos, que são ligados aos
sacos aéreos. Os ossos pneumáticos principais são: o úmero, o esterno e as
vértebras, ainda que, em algumas espécies, outros ossos também possam ter
espaços aéreos. Uma ave, com a traquéia oclusa e um úmero quebrado, pode
respirar através de uma abertura deste osso. Os ossos pneumáticos ocorrem, com
maior freqüência, nas aves voadoras de grande porte, ainda que sua função
fisiológica não) seja totalmente conhecida.
Tem havido uma especulação considerável sobre as possíveis funções dos
sacos aéreos na respiração. Algumas das funções sugeridas são: diminuir o peso
específico do corpo; reduzir a fricção das partes em movimento durante o vôo;
auxiliar a redução da temperatura do corpo, particularmente, durante os
períodos ativos; facilitar a espermatogênese, por meio da redução da
temperatura dos testículos; aumentar a flutuação das aves aquáticas; e servir
como almofadas pneumáticas para a absorção do impacto nas aves, que mergulham a
partir do ar. Entretanto, nenhuma dessas sugestões tem sido comprovada
satisfatoriamente.
As aves, que mergulham, como o biguá, o pingüim, o mergulhão, seus
companheiros e várias alcas, desenvolveram adaptações semelhantes às dos
mamíferos marinhos, em muitos aspectos. Manter-se embaixo da água, durante
muito tempo, para assegurar o alimento, requer um peso específico baixo,
próximo ao da água, que é muito mais densa do que o ar. Por isso, as aves
mergulhadoras expiram, quando afundam na água, de modo muito semelhante ao das
baleias ou golfinhos. Além disso, os sacos aéreos dos ossos contraem-se,
deixando, deste modo, uma quantidade relativamente pequena de ar residual no
trato respiratório. Como o gasto de energia de uma ave, como o mergulhão, durante
mergulhos profundos, requer mais oxigênio do que o necessário na superfície, e
como a respiração cessa nestas ocasiões, isto é compensado pela utilização do
oxigênio armazenado nos músculos. A
liberação deste oxigênio suplementar parece ser desencadeada pelo aumento de
dióxido de carbono no corpo. Para que o sistema nervoso central e o coração
recebam o suprimento de oxigênio adequado, muitos dos vasos sangüíncos
contraem-se de maneira que o fluxo sangüínco se reduza nas regiões não vitais.
O sistema respiratório é um dos principais sistemas afetados por doenças
infecciosas. As perdas econômicas causadas por este sistema nivelam – se
àquelas causadas pelo sistema gastrointestinal. De modo a identificar um
problema respiratório, deve – se primeiramente reconhecer os sintomas da doença
respiratória. Os sintomas serão discutidos na mesma ordem em que geralmente
surgem nas ave. É preciso lembrar que qualquer sinal de disfunção respiratória
em aves é sério. Até mesmo os mais leves sintomas indicam problemas. Quando os
sinais clínicos já mostram – se claramente (por exemplo, respiração difícil),
as aves já estão seriamente doentes, e podem não ter mais tratamento.
Quando os mamíferos contraem uma doença respiratória, eles tossem ou
espirram. Os sintomas das doenças respiratórias em aves são mais difíceis de se
detectar. O primeiro sinal da presença de uma doença respiratória é as aves
fazerem menos barulho, o que pode passar despercebido. O avicultor experiente
já está familiarizado com o barulho normal feito pelo plantel, e é capaz de
perceber alguma mudança. As aves também movimentam- se menos. É o mesmo que
ocorre em seres humanos com febre baixa.
Às vezes, as doenças respiratórias variam do padrão descrito. A maioria
das aves não chega ao estágio quatro – próximo à morte. Alguns agentes
patogênicos respiratórios concentram –se no sistema respiratório superior e
podem causar inchaço de partes da cabeça, em virtude de infecções nos sinus
(sinusite) o infecção das glândlas de Harder (um nódulo de células imunes sob o
olho). Talvez não se desenvolvam sinais de infecções no sistema respiratório
inferior (estertores, tosse). Algumas doenças respiratórias são tão patogênicas
e rápidas em seu desenvolvimento que matam algumas aves antes mesmo de se
constatar qualquer sintoma.
Esteja a ave inspirando ou expirando, o ar fresco é bombeado através dos
pulmões no sentido abdômen – tórax. Os sacos aéreos se expandem e se contraem
de modo que os pulmões não precisam fazer tais movimentos. Esta é uma maneira
mais eficiente de se obter ar fresco para os pulmões. É por esta razão que os
pulmões das aves são menores, não se expandem e são fixos à cavidade da
costela.
Factores que aumentam a eficiência respiratória das aves
Enquanto os pulmões são comparativamente pequenos, suas traqueias são
comparativamente grandes. Os sacos aéreos também são comparativamente grandes,
o que permite que levem uma grande quantidade de ar fresco a cada inspiração,
chamada de volume de fluxo. As aves apresentam volume de fluxo até três vezes
maior que os mamíferos.
As aves têm um mecanismo de corrente capilar contrária em seus pulmões. O
fluxo de sangue nos microscópicos vasos sanguíneos (capilares) correm em direcção
contrária à direcção do fluxo de ar (veja figura abaixo).
Esquema do fluxo de sangue de corrente capilar contrária nos pulmões das aves
Os mecanismos de corrente capilar contrária permitem que a ave concentre
mais oxigênio no sangue do que os mamíferos. A maior eficácia e o peso reduzido
do sistema respiratório das aves oferecem algumas vantagens ao vôo. Desde o
bico forte, leve e sem dentes até os sacos aéreos, como que feitos de celofane,
o excesso de peso foi retirado do sistema respiratório das aves. É o melhor
sistema para vôos e dá às aves uma vantagem sobre todos os outros animais no
que diz respeito ao ar de baixa oxigenação à grandes altitudes. Por causa de
sua alta eficiência respiratória, uma ave em descanso respira com um terço da frequência
de um mamífero. Sua respiração é difícil de se detectar, a menos que as aves
estejam doentes ou estressadas pelo calor.
Alguns mamíferos resfriam – se através do suor, deixando – o evaporar da
superfície de seus corpos. As aves usam seu sistema respiratório com um
“resfriador”. Elas ofegam quando estressadas pelo calor; isto conduz o dióxido
de carbono para fora da corrente sanguínea, o que faz com que a formação de
carbonato de cálcio nas cascas dos ovos seja menos eficaz ou não ocorra.
Consequentemente, as aves estressadas pelo calor não produzem ovos, a
menos que sejam aliviadas por esfriamento através da evaporação, nebulização ou
alguma outra medida.
Localizadas sob as superfícies de membrana do sistema respiratório, os
sacos microscópicos de células imunológicas podem reagir contra os agentes de
doenças respiratórias. Os agentes inalados ficam retidos nas mucosas das
superfícies, que inativa a maioria deles. Eles são levados para fora do sistema
pelo movimento de estruturas superficiais microscópicas semelhantes a fios de
cabelo chamadas cílios. Quando os
agentes da doença passam pela mucosa a pela ação dos cílios, as células
imunológicas reagem e criam anticorpos, que são secretados para dentro da mucosa.
A mucosa e o sistema celular imunológico são chamados de imunidade local e
garantem uma primeira linha de defesa contra os agentes de doenças
respiratórias. Existem também sistemas imunológicos locais para o intestino e o
sistema reprodutor. Os anticorpos dos sistemas imunológicos locais são
eliminados em secreções mucosas e não podem ser medidos em testes sorológicos
padrões.
Em resumo, as funções do sistema respiratório das aves são
1. Suprir oxigênio
aos níveis necessários. Em vôo, as aves necessitam de quinze vezes mais
oxigênio do que em descanso e seu eficiente sistema é capaz de responder
prontamente.
2. Regular o calor do
corpo através da evaporação. Isto pode causar problemas em poedeiras.
3. Vocalização.
4. Imnidade local.
O
sistema respiratório das aves tem pulmões rígidos de volume fixo e sacos aéreos
complacentes. Os pulmões atuamcomo um local de trocas gasosas do sistema
respiratório.
Sacos aéreos grandes de paredes finas originam-se de alguns brônquios
secundários. Um grupo cranial (sacos aéreos cervicais, clavicular e torácicos
craniais) conecta-se aos brônquios secundários médio-ventrais; um grupo caudal
(sacos aéreos torácicos caudais e abdominais) conecta-se aos brônquios
secundários látero-ventrais e médio-dorsais e aos brônquios primários
intrapulmonares. Todos os sacos aéreos são pares, exceto o clavicular; nas
galinhas, patos, pombos e perus, há um total de nove sacos aéreos.
Os divertículos surgem de muitos sacos aéreos e penetram em alguns ossos.
Embora a maioria dos ossos em algumas aves sejam pneumáticos (mesmo os ossos do
crânio e falanges distais no pelicano), o osso pneumático mais importante nas
espécies domésticas é o úmero. O divertículo supra-umeral do saco aéreo
clavicular estende-se dentro desse osso, e é possível para a ave ventilar seu
pulmão através de um úmero quebrado. O volume de gás nos sacos aéreos é
aproximadamente 10 vezes maior do que o dos pulmões, com o volume do sistema
respiratório total atingindo 500 ml em galos grandes. Praticamente não ocorrem
trocas gasosas nas paredes dos sacos aéreos.
Doenças tracto respiratórias do
Pombo
Catarro
infeccioso
As doenças que afectam o tracto
respiratório são frequentemente infecções múltiplas. O aparecimento da doença é
o resultado da combinação do efeito de agentes infecciosos com factores
relativos ao ambiente do pombal, que reduzem a resistência das aves à infecção.
Agentes patogénicos:
A porta da infecção é aberta pelos
micoplasmas e vírus, juntamente com fungos e tricomonas. Estes agentes reduzem
a resistência do pombo, permitindo a colonização e multiplicação das bactérias
causadoras da doença - pasteurella, bactérias cocci e coli. São estes agentes
secundários que causam o actual quadro clínico do catarro, com os seus sintomas
físicos e sonoros (respiração ruidosa, barulho do ralo).
No entanto, as bactérias não são a única
causa da doença. Acontece frequentemente que certas condições do próprio pombal
como a ventilação e arejamento insuficientes, correntes de ar, uma insuficiente
quantidade de oxigénio e a elevada concentração de gases nocivos e poeiras
reduzem a resistência das aves, tornando-as extremamente susceptíveis a
infecções.
Sintomas:
Numa fase inicial, os sintomas são
espirros e corrimento nasal aquoso, que se torna purulento e de cor castanho-amarelada
numa fase mais aguda da doença. Aparecem também os primeiros sinais de que o
pombo está fisicamente debilitado, nomeadamente a redução da ingestão de
alimento e água, interrupção da muda e relutância em voar. O bico torna-se
acinzentado e a ave coça a cabeça e a parte superior do bico. Com o bico
aberto, pode ver-se a existência de muco viscoso que se espalha desde a base da
língua até ao palato. Verifica-se também a pigmentação e inchaço da mucosa
faríngea.
Num estado mais adiantado da doença, formam-se
depósitos de cor amarelada junto à laringe. O processo inflamatório estende-se
até à traqueia e aparelho respiratório inferior (sacos aéreos).
Diagnóstico da doença:
Normalmente, o "catarro
infeccioso" pode ser diagnosticado apenas pela observação do comportamento
das aves afectadas, sinais físicos de inflamação na zona da cabeça e aparelho
respiratório e pela característica respiração ruidosa.
À primeira suspeição da existência da doença, recomenda-se um exame veterinário e análises bacteriológicas para despiste do agente.
À primeira suspeição da existência da doença, recomenda-se um exame veterinário e análises bacteriológicas para despiste do agente.
Outras doenças semelhantes: Ornitose,
Tricomoniase.
CONCLUSÃO
Depois de uma breve investigação sobre o sistema
respiratório das aves (Pombo) a colectânea do nosso grupo concluiu que o sistema respiratório das aves apresentam
estruturas funcionais bem definidas e particulares, que correspondem aos
seguintes órgãos divididos em duas porções distintas:
1. Vias aéreas superiores: narinas, cavidade nasal, palato fendido e laringe
(comunicação entre seios nasais e
boca).
2. Vias aéreas inferiores: traqueia, seringue (órgão fonador localizado no
final da traqueia - início dos brônquios), brônquios, sacos aéreos (que
tem formação já nos brônquios primários e pulmões ).
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