INTRODUÇÃO
Neste
trabalho de investigação cientifica que me foi incumbido vou abordar sobre os
Asteróides, Meteoritos e Cometais; visto que estamos diante de um momento
crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o
seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e
frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança.
Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica
diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma
comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma
sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos
humanos universais, na justiça económica e numa cultura da paz. Para chegar a
este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa
responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com
as futuras gerações.
DESENVOLVIMENTO
Asteróides, Meteoritos e Cometais
Um asteróide (AO 1990: asteróide) é um corpo menor do sistema solar, geralmente
da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas. É também chamado de
planetoide. O termo "asteroide" deriva do grego "astér",
estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança.
Já foram catalogados
mais de 500 mil asteroides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados
orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteroides
a serem descobertos. Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro
superior a um quilômetro.
Ceres era considerado o maior asteroide
conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente mil quilômetros, mas desde 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão.
Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete
como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
Os asteroides estão
concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,17 a 3,3 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cinturão de Asteroides. No entanto, dentro
deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as
chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas
de ressonância onde a atração gravitacional de Júpiter impede a permanência de
qualquer corpo celeste.
Alguns asteroides, no
entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos
planetas Terra, Vênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra
são chamados EGA (earth-grazers ou earth-grazing asteroids). Um deles é o
famoso Eros.
Os asteroides troianos constituem
outros espécimes particulares de planetoides que orbitam fora do cinturão.
Há muitas técnicas
utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: fotometria, espectrofotometria, polarimetria,radiometria no infravermelho etc. A superfície da
maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou a dos meteoritos
pétreos.
De acordo com as teorias
mais modernas, os asteroides seriam resultado das condensações da nebulosa
solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na
forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo
gigantesco planeta Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas
que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter.
Um meteorito é a
denominação dada quando um meteoróide,
formado por fragmentos deasteróides ou cometas ou ainda restos de planetas
desintegrados, que podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes
com quilômetros de diâmetro, alcançam asuperfície da Terra, pode ser um aerólito(rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso).
Composição dos Meteoritos
Ao contrário dos meteoros (popularmente chamados de estrelas cadentes),
os meteoritos que atingem a superfície da Terra não são consumidos
completamente pelo fogo decorrente do atrito da atmosfera.
Os mais comuns não contêm misturas de elementos, sendo compostos por côndrulos,
podendo também conter partículas de ferro. Os condritos
carbonácios podem conter moléculas complexas de hidrocarbonetos. Os meteoróides
são corpos no espaço que ainda não atingiram a atmosfera terrestre.
Os meteoritos metálicos são constituídos por ferro (aproximadamente 85%) e níquel(aproximadamente
14%), podendo conter outros elementos em menor proporção. São também designados
de sideritos.
Além desses, ainda existem os meteoritos
ferro-rochosos, que são uma mistura da liga de ferro-níquel (50%) e outros
minerais (50%).
Meteoritos Encontrados
O maior conhecido é o
Hoba West, foi encontrado próximo de Grootfontein, Namíbia tem 2,7 m de comprimento por 2,4 m de
largura e peso estimado de 59 toneladas.
O maior em exibição em
um museu é o Cabo York que pesa aproximadamente
30 toneladas, foi encontrado perto de Cabo York, Groenlândia em 1897 pela expedição de Robert Peary e está noMuseu Americano de História Natural,
em Nova Iorque,
nos Estados Unidos.
No Brasil o maior
meteorito encontrado é o chamado Pedra de Bedongó, que caiu no sertão da Bahia
em 1784 e está exposto no Museu Nacional, no Rio de Janeiro desde 1888. Em junho de 2010, um condrito caiu na zona rural do município de Varre-Sai,
no estado do Rio de Janeiro.[1]
Pessoas atingidas por meteoritos
Não existe nenhum caso
totalmente comprovado de algum ser humano ou animal já ter sido morto por um
meteorito, embora a história relate vários eventos, cuja autenticidade tem sido
disputada. Por exemplo, dois monges supostamente foram mortos por meteoritos,
um em Cremona em 1511 e outro em Milão em 1650. Dois marinheiros suecos também
teriam sido mortos quando um meteorito atingiu seu barco em 1674.
Entretanto, a
possibilidade de alguém ser morto por um meteorito de fato existe, ainda que
seja muito pequena. Mas já se registraram casos autenticados de impactos
diretos em pessoas, causando ferimentos sem morte, outros de quedas nas
proximidades de pessoas, também resultando em ferimentos ou danos materiais. Em
1847, em Braunau,
na Boêmia,
um meteorito de 17 kg destruiu o teto do quarto onde dormiam três crianças,
cobrindo-as de destroços, mas não ferindo-as com gravidade. No estado
norte-americano do Alabama,
na cidade deSylacauga em 30 de novembro de 1954, uma mulher
ficou ferida quando uma pedra de quase 4 kg abriu um buraco no teto de sua casa
e acabou atingindo sua perna.[2] Em 14 de agosto de 1992 um pequeno
fragmento do meteorito Mbale atingiu a cabeça de um jovem emUganda, mas não o
feriu, pois ricocheteou e partiu-se em uma árvore de bananeira antes de
atingí-lo.[3] Em 1994, um casal de Madrid viu um meteorito perfurar o seu carro,
mas ninguém foi directamente atingido.[4] Em junho de 2009 um jovem alemão
de 14 anos foi atingido por um meteorito do tamanho de uma ervilha, na cidade
de Essen, que caiu na Terra a mais de 40 mil quilómetros por hora. Apesar de
ferido numa mão, Gerrit Blank declara-se orgulhoso por ter sobrevivido a este
raro encontro.[5]
Cometa é um corpo menor do sistema solar que orbita o Sol. Quando se aproxima do Sol, um cometa passa a
exibir uma atmosfera difusa, denominada coma
e uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar sobre o núcleo
cometário. Os núcleos cometários são compostos de gelo, poeira e pequenos
fragmentos rochosos, variando em tamanho de alguns quilômetros até algumas
dezenas de quilômetros.
Cometa (nome e símbolo)
A palavra cometa é originada da palavra do Latim cometes que vem da palavra do grego komē,
que significa "cabeleira da cabeça".Aristóteles usou pela primeira vez a derivação komētēs para descrever cometas como
"estrelas com cabeleira". O símbolo astronômico para cometas (☄) consiste de um disco
com uma cauda similar a uma cabeleira.
Classificação e
nomenclatura
Os cometas são classificados em:
§
periódicos: são cometas que possuem órbita elíptica bem
alongada e geralmente voltam à vizinhança solar em períodos inferiores a 200
anos. Os nomes destes cometas começam com P ou de um número seguido de P.
§
não-periódicos: são cometas que foram vistos apenas uma vez e
geralmente possuem órbitas quase parabólicas retornando à vizinhança solar em
períodos de milhares de anos, caso retornem. Os nomes dos cometas
não-periódicos começam com C.
§
extintos: são cometas que já desapareceram por terem
impactado com outro astro ou se desintegrado em suas passagens muito próximas e
frequentes do Sol. Seus nomes costumam ser alterados para começarem com a letra
D.
Órbitas e origens
Os cometas possuem uma
grande variedade de períodos orbitais diferentes, variando de poucos anos a
centenas de milhares de anos, e acredita-se que alguns só passaram uma única
vez no Sistema Solar
interior antes de
serem arremessados no espaço interestelar. Acredita-se que os cometas
de período curto tenham sua origem no Cinturão de Kuiper, ou em seu disco de
espalhamento,[1] que fica além da órbita de Netuno. Já
os cometas de longo período, acredita-se que se originam na Nuvem de Oort,
consistindo de restos da condensaçãoda Nebulosa solar,
bem além do Cinturão de Kuiper. Os cometas são arremessados dos limites
exteriores do Sistema Solar em direção ao Sol pela perturbação gravitacional dos
planetas exteriores (no caso dos objetos no Cinturão de Kuiper) ou de estrelas
próximas (no caso dos objetos da Nuvem de Oort), ou como resultado da colisão
entre objetos nestas regiões.
Os cometas são distintos
dos asteróides pela presença de uma coma ou cauda,
apesar de cometas muito antigos que perderam todo material volátil podem se
assemelhar a asteróides (veja cometas extintos).[2] Acredita-se que uns asteróides tenham
uma origem diferente dos cometas, tendo se formado no Sistema Solar interior em
vez do Sistema Solar exterior,[3] mas algumas descobertas recentes tornaram um pouco mais nebulosa a
distinção entre asteróides e cometas (veja centauros e terminologia de
asteróides).
Até maio de 2005 foram
registrados 3.648 cometas conhecidos[5] dos quais 1.500 são Cometas rasantes Kreutz e cerca de 400 são de período curto.[6] Este número está aumentando.
Entretanto, ele representa apenas uma pequena fração da população total
potencial de cometas: o número de corpos semelhantes a cometas no sistema solar
exterior pode chegar a um trilhão.[7] O número de cometas visíveis aolho nu é, em média, de um cometa por ano, e a
maioria deles é discreto e nada espetacular.[8] Quando um cometa historicamente
brilhante ou notável é visto a olho nu por muitas pessoas, ele pode ser chamado
de Grande Cometa.
Características físicas
Núcleo cometário
O núcleo dos cometas
varia em dimensões de 100 metros para mais de 40 quilômetros. Eles são
compostos de rochas, poeira, gelo, e gases congelados como monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, e amônia.[9]
Os cometas são descritos
popularmente como "bolas de gelo sujo", apesar de que recentes
observações revelaram superfícies secas poeirentas ou rochosas, sugerindo que
os gelos estão ocultos abaixo da crosta. Os cometas também contém uma variedade
de compostos orgânicos; além dos gases já mencionados, estão também presentes o metanol, cianeto de hidrogênio,formaldeído, etanol e etano, e talvez algumas
moléculas mais complexas como hidrocarbonetosde
cadeia longa e aminoácidos.[10][11][12] Devido a sua massa pequena, os cometas
não conseguem se tornar esféricos sob sua própria gravidade, e por isto tem
formas irregulares.
Surpreendentemente, os
núcleos cometários estão entre os objetos mais escuros existentes no sistema
solar. A Sonda Giotto descobriu que o núcleo do Cometa Halley reflete aproximadamente 4% da luz que
incide sobre ele,[13] e a Deep Space 1 descobriu que a superfície do cometa Borrelly reflete entre 2,4 e 3% da luz incidente
sobre ele.[13] Por comparação, o asfalto reflete 7%
da luz incidente. Acredita-se que os compostos orgânicos complexos sejam o
material superficial escuro. O aquecimento solar retira os componentes
voláteis, deixando atrás compostos orgânicos de cadeia longa pesados que tendem
a ser bastante escuros, como piche e óleo cru. É a cor escura da superfície
cometária que permite que eles absorvam o calor necessário para causar a saída
dos gases.
O Sol e a Formação de
Cometas :
Até agora pouco se sabia
sobre a relação entre o Sol e os cometas , mas recentemente a ciência tem
chegado à conclusões inesperadas sobre a complexidade na atividade dos cometas
quando em contato com o fluxo de partículas de alta energia vindas do Sol.
Cientistas , Físicos e colaboradores da agência Espacial Norte Americana (NASA)
, afirmam que a análise dos grãos de poeira recolhidas do cometa wild-2 ,
através de uma placa super leve de aerogel (material largamente conhecido como
fumaça congelada) no retorno da missão da sonda espacial Stardust (Lançada em
1999) , evidenciam que as microscópicas partículas que se desprenderam da
superfície do cometa wild-2 em 2004 e que foram recolhidas e trazidas à Terra na
cápsula que aterrissou no estado de Utah, nos Estados Unidos, dois anos depois,
revelam indícios de ÁGUA LÍQUIDA, no passado dos cometas , superando e
revolucionando a idéia de que os cometas jamais alcançaram energia térmica
(calor) suficiente para derreter o gelo que forma a maior parte da massa dos
cometas. A conclusão da observação desta poeira presa no aerogel é que além de
gelo , os cometas sim , em seu passado tiveram - Água líquida. Estes fragmentos
indicam que ao menos alguns cometas - como o Wild 2 - possuem em sua composição
, material ejetado pelo Sol primordial até os limites do sistema solar.
"Na nossa amostra, encontramos minerais que
se formam na presença de água líquida," afirma Eva Berger, da Universidade
do Arizona, que liderou o estudo. "Em algum ponto da sua história, o
cometa conteve 'bolsas' de água."
Os cometas são conhecidos como "bolas de
neve sujas" porque são constituidos sobretudo de água congelada, repletos
de fragmentos de rochas e também de gases congelados.
"Quando o gelo derreteu
no Wild-2, a água quente resultante dissolveu minerais que estavam presentes
naquele momento, precipitando os minerais na forma de sulfetos de ferro e cobre
que observamos em nosso estudo", diz Dante Lauretta, coautor do estudo.
"Os sulfetos se formaram entre 50 e 200 graus Celsius, muito mais quente
do que as temperaturas abaixo de zero previstas para o interior de um
cometa."
Os asteróides são , em
geral , materias 'extraterrestres'( porque quase sempre não provém do planeta
Terra) e eles são formados por rochas e minerais. Já os cometas , diferente dos
asteróides , apresentam uma 'cauda' que são estes jatos de gás e vapor
aquecidos pelo fluxo de partículas de alta energia vindas do Sol e que se
desprendem de seus corpos congelados. Não é raro , que alguns cometas só
apresentam cauda ao aproximar-se do Sol , recebendo seu calor para
posteriormente ter sua cauda diminuída ou 'extinta' , ao afastar-se do Sol ,
retornando à manifestação nas futuras aproximações com o Sol.
Portanto a pesquisa
sobre o papel do Sol , no passado dos cometas , tem ajudado à repensar as
origens da vida na Terra , pois existem linhas de pesquisa que responsabilizam
os cometas como grandes incubadores universais , que podem levar substâncias
químicas e até 'pré-orgânicas', ou quase orgânicas ,como a amônia que é um
elemento chave de muitos organismos vivos , de um planeta ou sistema à outro.
Há pesquisadores que afirmam que a vida na Terra , se não teve origem nos
próprios cometas que a atingiram e/ou gravitaram em torno dela , ao menos podem
ter recebido muita colaboração da matéria um tanto que desconhecida e paradoxal
dos cometas , entretanto afirmações assim , ainda se tratam de pesquisas e
hipóteses não confirmadas.
Destino dos cometas
Se um cometa estiver
viajando com velocidade suficiente, ele irá entrar e deixar o sistema solar,
como é o caso para a maior parte dos cometas não periódicos. Além disso,
cometas podem ser expulsos pela interação com outro objeto no sistema solar,
como Júpiter.
CONCLUSÃO
Depois de algumas investigações cientificas sobra Asteróides,
Meteoritos e Cometais
conclui que; Asteróides são objetos sem atmosfera, rochosos e metálicos que orbitam o Sol e
cujos tamanhos variam de alguns poucos metros até quase 1000 km (o maior asteróide
conhecido, Ceres, tem 980 km de diâmetro). São conhecidos dezesseis asteróides
com diâmetro superior a 240 km. Até hoje foi possível fotografarmos "de
perto", permitindo-nos a visualização de detalhes, apenas três asteróides.
Cometas têm órbitas muito elípticas, que os trazem próximo ao Sol e os levam
longe no sistema solar. Longe do Sol, cometas são como que imensas pedras de
gelo sujo, formados por uma mistura de material volátil (que quando aquecido
passa diretamente do estado sólido para o estado gasoso) e grãos rochosos e
metálicos de tamanhos variados. Meteoritos são
fragmentos de corpos sólidos naturais (asteróides, lua, marte, cometas ...),
que vindos do espaço penetram a atmosfera terrestre, se incandescem pelo atrito
com o ar e atingem a
superfície terrestre. A chegada de um meteorito é anunciada pela passagem de um
grande meteoro (bólido), chiado
e estrondos cacofônicos.
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