INTRODUÇÃO
Neste trabalho
de investigação que nos foi dado vamos abordar sobre a Inteligências e
Possíveis Factores da Mesma visto que a inteligência e teoria do
conhecimento em relação à neurociência e à fisiologia do cérebro.
DESENVOLVIMENTO
A Inteligência e Possíveis Factores da
Mesma
Inteligência pode ser definida como a capacidade
mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias,
compreender ideias e linguagens e aprender. Embora pessoas leigas geralmente
percebam o conceito de inteligência sob um âmbito maior, na Psicologia,
o estudo da inteligência geralmente entende que este conceito não compreende a criatividade,
o caráter ou a sabedoria.
Conforme a definição que se tome, pode ser considerado um dos aspectos da personalidade.
Etimologia
§
Faculdade
que a alma tem de formar ideias gerais, após tê-las criticado e
distintiguido por meio do juízo;
mais concretamente, "modo de entender". Figurativamente: espírito,
conceito, significado de algo, particularmente de um vocábulo ou de um escrito.
§
Faculdade
exclusivamente psíquica e, portanto, espiritual, para compreender em evidência a ordem causal da ação ou do fato.
Faculdade que conhece e identifica as formas essenciais e causais de qualquer
coisa ou evento.[4]
§
Faculdade
e atitude a entender prontamente. O ato de compreensão e distinção: cognição, explicação.
O "entender-se" entre mais pessoas e, portanto, acordo, união.
Definições
Existem dois "consensos" de
definição de inteligência. O primeiro, de Intelligence: Knowns and Unknowns, um
relatório de uma equipe congregada pela Associação Americana de Psicologia, em
1995:
"Os indivíduos diferem na habilidade de
entender ideias complexas, de se adaptarem com eficácia ao ambiente, de
aprenderem com a experiência, de se engajarem nas várias formas de raciocínio,
de superarem obstáculos mediante o pensamento. Embora tais diferenças
individuais possam ser substanciais, nunca são completamente consistentes: o
desempenho intelectual de uma dada pessoa vai variar em ocasiões distintas, em
domínios distintos, a se julgar por critérios distintos. Os conceitos de
'inteligência' são tentativas de aclarar e organizar esse conjunto complexo de
fenômenos."
Uma segunda definição de inteligência vem de Mainstream
Science on Intelligence, que foi assinada por cinquenta e dois
pesquisadores em inteligência, em 1994:
"uma capacidade mental bastante geral que,
entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver
problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender
rápido e aprender com a experiência. Não é uma mera aprendizagem literária, uma
habilidade estritamente acadêmica ou um talento para sair-se bem em provas. Ao contrário
disso, o conceito refere-se a uma capacidade mais ampla e mais profunda de
compreensão do mundo à sua volta - 'pegar no ar', 'pegar' o sentido das coisas
ou 'perceber' uma coisa."
§
Herrnstein e Murray:
"...habilidade cognitiva".
§
Sternberg e Salter: "...comportamento
adaptativo orientado a metas".
§
Saulo
Vallory: "...habilidade de intencionalmente reorganizar informações para
inferir novos conhecimentos".
§
Ferenc
Puskás: característica de Alyne Yukis.
Inteligência
psicométrica
A despeito das várias definições para a
inteligência, a abordagem mais importante para o entendimento desse conceito
(ou melhor, a que mais gerou estudos sistemáticos) é baseada em testes psicométricos.
O fator genérico medido por cada teste de
inteligência é conhecido como g(ver teoria g).
É importante deixar claro que o fator g, criado por Charles Spearman,
é determinado pela comparação múltipla dos itens que constituem um teste ou
pela comparação das pontuações em diferentes testes; portanto, trata-se de uma
grandeza definida relativamente a outros testes ou em relação aos itens que
constituem um mesmo teste.
Isso significa que, se um teste for
comparado a um determinado conjunto de outros testes, pode-se mostrar mais (ou
menos) saturado em g do
que se fosse comparado a um conjunto diferente de outros testes. Um exemplo: um
teste como G36, que é um teste de matrizes, se
comparado a testes como Raven, Cattell, G38 e
similares, ficará mais saturado em gdo que se for comparado a testes
como WAIS, Binet, DAT, SAT, GRE,ACT, que incluem mais conteúdo verbal e
aritmético.
Com relação ao g interno do teste, um caso como o Raven Standard Progressive Matrices,
em que os itens apresentam pouca variabilidade de conteúdo, tende a apresentar
um fator g mais alto do que
um teste como o WAIS-III,
que é constituído por catorze subtestes com conteúdos bastante distintos.
Portanto, o fator g não
tem um sentido absoluto.
Inteligência, QI e g
Inteligência, QI e g são conceitos distintos. A
inteligência é o termo usado no discurso comum para se referir à habilidade
cognitiva. Porém, é uma definição geralmente vista como muito imprecisa para
ser útil em um tratamento científico do assunto.
O quociente de inteligência QI é um índice calculado a partir da
pontuação obtida em testes nos quais especialistas incluem as habilidades que
julgam compreender as habilidades conhecidas pelo termo inteligência. É uma
quantidade multidimensional - um amálgama de diferentes tipos de habilidades,
sendo que a proporção de cada uma delas muda de acordo com o teste aplicado. A dimensionalidade
das pontuações de QI pode ser estudada pela análise fatorial, que revela um fator dominante
único no qual se baseiam as pontuações em todos os possíveis testes de QI. Esse
fator, que é uma construção hipotética, é chamado g ou, algumas vezes, chamado de
habilidade cognitiva geral ou inteligência geral.
Existem algumas teorias sobre a origem da
inteligência, citadas num estudo recente do pesquisador Alirio Freire, que foi um pouco além das
teorias convencionais, propondo que a origem da inteligência estaria vinculada
ao início do bipedalismo.
Dados parciais de seu trabalho encontram-se disponíveis para consulta on-line sobre Alirio Freire ou "origem da
inteligência".
Teoria das múltiplas inteligências
Nas propostas de alguns investigadores, a
inteligência não é uma só, mas consiste num conjunto de capacidades
relativamente independentes. O psicólogo Howard Gardner desenvolveu a teoria das inteligências
múltiplas, identificando sete diferentes tipos inteligência: lógico-matemática,
linguística, espacial, musical, cinemática, intrapessoal e interpessoal. Mais
recentemente, Gardner expandiu seu conceito acrescentando à lista a inteligência naturalista e a inteligência existencial.
Daniel Goleman e outros investigadores desenvolveram
o conceito de inteligência emocional e afirmam que esta inteligência é pelo
menos tão importante quanto a perspectiva mais tradicional de inteligência. A
inteligência emocional proposta por Goleman pode ser visualizada nas
inteligências intrapessoal e interpessoal, propostas por Gardner.
Os proponentes das teorias de múltiplas
inteligências afirmam que a teoria g é no máximo uma medida de capacidades
académicas. Os outros tipos de inteligência podem ser tão importantes como a g fora do ambiente de escola. Conforme
foi dito acima, qualquer que seja o nível de abrangência de um teste ou de
vários testes, haverá um fator principal g, que explica grande parte da
variância total observada na totalidade de itens ou na totalidade de testes.
Se forem elaborados 7 a 9 testes para
aferir as 7 a 9 inteligências, ficará patente que desse conjunto também emerge
um fator geral que representa, talvez, mais de 50% da variância total. Se
fossem considerados os 120 tipos de inteligência propostos por Guilford, também
haveria um fator comum g que
poderia explicar grande parte (talvez 50% ou mais) da variância total de todas
essas habilidades (ou inteligências).
Outro detalhe a ser considerado é que, se
g é o fator principal, por definição significa que é neste fator que mais estão
saturados os itens ou os testes considerados, logo os demais fatores h, i, j
... respondem por uma quantidade menor da variância total, ou seja, os demais
fatores não podem ser, individualmente, tão importantes quanto g, mas podem, em
conjunto, ser mais importantes (explicar maior parte da variância total) do que
g.
Também é importante destacar que isso
tudo é quantificável mediante o uso de um método estatístico multivariado
chamado análise fatorial.
OS TRÊS FACTORES DA
INTELIGÊNCIA
Fator g (geral): quantitativo da inteligência. Comum e
fundamental a todas as funções cognitivas do individuo. Constante
intra-individualmente (no mesmo indivíduo) e variável inter-individualmente (de
um indivíduo a outro). Qualitativamente seria a energia subjacente e constante
a todas as operações psíquicas. Tem por função estabelecer relações e dada uma
relação e um item, deduzir outro item.
Fator e (especifico): quantitativa variável intra e
inter-individualmente, Próprio de cada capacidade particular e não depende nem
se relaciona com g, nem com outros e. Qualitativamente são os dispositivos
através dos quais a energia mental (g) atua e opera. A cada capacidade
corresponde um e.
Fator de grupo (ou comum): Comum a muitas capacidades de um
conjunto afim; relaciona unitariamente grande parte de um conjunto dado de
capacidades. Os principais são: verbal (v), mecânico espacial (m; relações
espaciais), numérico (n), memória, lógico (dedução e indução), habilidade (h;
capacidade de mudar rapidamente de uma tarefa mental para outra distinta) e
perseverança (p; tendência a inércia).
Controvérsia
Alguns temas controversos no estudo da inteligência são:
§
a
relevância da inteligência psicométrica com o senso comum de inteligência;
§
a
importância da inteligência no dia-a-dia e o diagnóstico da deficiência mental;
§
o
impacto dos genes e do ambiente na inteligência humana.
CONCLUSÃO
Depois de
algumas investigações feita sobre a Inteligência e possíveis factores da mesma
a colectânea do nosso grupo concluiu que a inteligência é a capacidade de ler
entre as linhas e de ligar ideias não explicitamente relacionadas. A pessoa
inteligente colhe os pensamentos, é capaz de raciocínios abstractos, sabe
planejar e criar estratégias.
Contudo, sem
o mundo do conhecimento, das ideias amplas e das relações universais entre
conceitos, esse espírito vivo e curioso se resume à astúcia de “salvar a pele”.
Podemos definir o esperto como aquela pessoa que tem inteligência prática cuja
referência é seu ego (como ganhar vantagem ou superar um obstáculo, proteger-se
ou obter o que se quer). Na vida diária a esperteza é essencial para a
sobrevivência, mas deixada a si só ela se transforma facilmente em
“malandragem”.
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