INTRODUÇÃO
Até hoje, a formação pedagógica é vista por muitos - até mesmo pelos
próprios pedagogos - como pertinente apenas para professores de ensino básico e
fundamental. Mas esta concepção está mudando, e muitas universidades já adoptam
assessorias pedagógicas, workshops e cursos que ajudam os docentes a criarem
novas metodologias de ensino, melhorar o relacionamento com os alunos, e
aprimorar sua didáctica.
DESENVOLVIMENTO
Formação
Formação profissional ou Formação no seu
contexto geral significa conjunto de actividades que visam a aquisição de
conhecimentos, capacidades, atitudes e formas de comportamento exigidos para o
exercício das funções próprias de uma profissão ou grupo de profissões em
qualquer ramo de actividade económica. É portanto uma metodologia que difere da
"Educação" no sentido em que se especializa na experiência
profissional e é voltada para a aquisição de competências profissionais.
É também o conjunto de
qualificação acumulada por uma pessoa relativo ao seu papel produtivo na sociedade.
A formação pode ser feita de várias formas e tem como objectivo dar a conhecer
ou actualizar os conhecimentos do indivíduo acerca de um tema. O senso comum tende a juntar as noções de formação, aprendizado e educação,
que vem do simples fato de transmitir o conhecimento. Mesmo esses conceitos
sendo intercalados precisamos distinguí-los.
Como forma de diferenciar a formação inicial à
profissional temos a divisão de:
§
Formação inicial: correspondente ao ensino escolar e
universitário, levando a um nível de formação que determinará qual profissão um
indivíduo será capaz de exercer.
O Processo Ensino e Aprendizagem, a acção cultural do educador em
intervir e/ou de transmitir tecnicamente "o conhecimento", de forma
sedutora, significativa e em comunhão com a realidade social, o perfil e a
história de vida do educando, o conhecimento e a informação e a dimensão
cognitiva do educando ao perceber, aprender, apreender e se apropriar de forma
crítico-reflexiva do conhecimento e das informações transmitidas pela percepção
pessoal de observador ou de sujeito da intervenção formativo-educativa da qual
foi sujeito, a sua acomodação junto aos conhecimentos anteriormente existentes
e sua capacidade de aplica-los à realidade social vivido-compartilhada enquanto
ser social e cidadão. Logo, o sujeito da Pedagogia é o ser humano enquanto
educando. O pedagogo não possui quanto ao seu
objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a
educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter
científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na
reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo
na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir
acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das
condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno.
CONCLUSÃO
Concluímos que, por muito tempo, foi considerado que bastava o professor
ter competência técnica e uma boa qualificação em termos de conteúdo - título
de doutorado, ser um pesquisador actuante, publicar muitos artigos científicos
ou ser um profissional renomado no mercado - para ser considerado capaz de dar
aulas o que é muito pelo contrario no que hoje nota-se que a educação como
prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus
estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda
o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural. No entanto, o
surgimento de dificuldades no aprendizado do aluno fazem da formação pedagógica
uma necessidade latente ou referido como algo implícito, que tem um potencial
determinado numa acção futura.
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