Postagens populares

Olá meu Povo este é o teu e nosso Cantinho

Olá meu Povo este é o teu e nosso Cantinho, fale sobre ele para mais pessoas.

atenciosamente;

The Question

Luanda Angola

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Dinâmica do ser Humano


INTRODUÇÃO
Com base o tema, o conceito acção humana, aplica-se apenas às acções que são realizadas de forma consciente e nas quais existe uma clara intenção de produzir um dado efeito. 






















DESENVOLVIMENTO
A Dinâmica do ser Humano no Mundo
A Acção e a Questão dos Valores
1 – A Dinâmica Ética do agir Humano
 Fazer e Agir
Entre estas acções intencionais, podemos as que visam "fazer" algo em concreto e o "agir". 
              Fazer: aplica-se à nossas acções em que temos em vista  a execução ou a produção de determinados efeitos num qualquer objecto. Trata-se de uma actividade centrada em objectos, que envolve uma série de ocorrências distribuídas no tempo, implicando frequentemente conhecimentos prévios de natureza técnica.
             Agir: aplica-se a todas a outras acções intencionais que livremente realizamos e de que somos facilmente capazes de identificar os motivos porque fazemos o que fazemos. Nestas acções sentimo-nos directamente responsáveis pelas consequências dos nossos actos. Estamos implicados nas escolhas que fazemos.
Rede conceptual da Acção
Na análise da acção humana, podemos descobrir um conjunto de momentos ou fases que constituem a sua estrutura ou rede conceptual: 
- sujeito (o actor ou agente que pratica a acção)
- intenção (o que o agente da acção tem em vista atingir, o objectivo)
- motivo  (a razão apresentada para justificar a acção)
- causa (a razão nem sempre evidente que motivou a acção)
- deliberação (a análise das condições da acção, dos seus objectivos, motivos e opções).
- decisão (a manifestação de uma escolha ou opção)
- execução (a realização da opção escolhida)
- Resultados
- Consequências


Actos Voluntários e Involuntários




Síntese
Acção Humana
1. O homem define-se pelo modo como escolhe, decide e executa as diferentes acções. Cada homem individualiza-se neste processo. Através das acções o homem transforma a realidade, intervém no curso dos acontecimentos, torna-se num agente de mudança. As suas acções projectam-no no futuro.
2. As acções denominadas humanas são as específicas do homem, as que são inerentes à sua natureza. O homem pratica dois tipos de actos: os que são comuns a outros animais e os que só ele próprio realiza.
             No primeiro caso temos, entre outros, os chamados actos instintivos.Os estudos de Konrad Lorenz, apontam para a existência de quatro grandes instintos comuns ao homem e aos animais (Nutrição, Reprodução, Fuga e Agressão). Os instintos nos animais determinam quase totalmente o comportamento destes, permitindo-lhes uma resposta perfeita ao meio, constituindo uma condição imprescindível à sua sobrevivência.
           No segundo, a actividade instintiva é secundarizada em favor da actividade reflexiva, especifica dos seres humanos. Agir, no caso do homem, implica pensar antes de agir (analisar as situações, definir objectivos, escolher as respostas mais adequadas e ponderadas as suas consequências). Por tudo isto não podemos reduzir as acções dos homens a simples actos mecânicos. Os homens são livres de agir ou não, de escolher um ou outro caminho. Os seus actos possuem uma dimensão moral que se fundamenta na liberdade e na consciência da acção.
           Numa dimensão moral, como veremos, os homens praticam também actos que embora sejam conscientes e intencionais não deixam de ser considerados inumanos. A razão é que os mesmos não se enquadram no âmbito daqueles que consideramos dignos de seres humanos.
3.Dada a diversidade das acções que o homem pratica é natural que a palavra acção tenha muitos significados. Importa distinguir dois tipos de acções, as involuntárias e as voluntárias.
      Acções involuntárias: as acções que não implicaram qualquer intenção da parte do sujeito. Coisas que acontecem connosco, mas onde nos limitamos a ser meros receptores de efeitos que não provocamos. Há actos que realizamos por um mero reflexo instintivo, fazemo-los sem pensar. Há outros que realizamos de forma acidental devido a uma sucessão de causas que nos são totalmente alheias e que não controlamos.
      Acções voluntárias: as acções  que implicam uma intenção deliberada do sujeito de agir de determinado modo e não doutro. Estas acções  são reflectidas, estudadas, premeditadas ou até projectadas a longo prazo tendo em vista atingir determinados objectivos. Nestes casos afirmamos que temos a intenção ou o propósito de fazer o que fazemos.
Uma vez que, na economia do Programa, alguns dos conteúdos desta unidade já começaram a ser esboçados na unidade inicial e que, por outro lado, alguns dos temas agora tratados serão retomados e analisados na unidade VI, a perspectivação pedagógico-didáctica sugere para eles uma dinâmica simultaneamente retrospectiva e prospectiva.

                 A radical interrogação sobre o sentido da existência começa assim a ser aqui delineada, na medida em que a exigência de agir conduz a uma abertura ao mundo dos valores que se vão constituir como referencial da acção.
O ponto de partida da unidade é, pois constituído pela análise da acção humana, naquilo que a torna verdadeiramente humana — a intenção, os fins, a razão de agir, o motivo, a escolha… — e nas suas condicionantes que vão desde as de carácter físico-biológico até às de natureza histórico-cultural. A sequência proposta permitirá, por um lado, compreender a complexidade e finitude do ser humano e, por outro, salientar que, como ser insatisfeito, inconcluso e inconformado, a sua acção é abertura a infinitas possibilidades, é criadora.

               Globalmente, a segunda rubrica propõe um itinenário que, da distinção inicial entre «facto e valor» se desenvolve até à crise dos valores no mundo contemporâneo, passado pela questão da sua historicidade e perenidade.
A selecção destes três únicos pontos teve em conta que cada um deles é o centro de um núcleo problemático que o critério do professor permitirá articular e graduar, ponderando igualmente os seus níveis de aprofundamento. Na verdade, a distinção entre facto e valor permite não só a análise de noção de valor e das suas características estruturais mas a referência, entre outras, a questões como a da natureza, objectividade e subjectividade dos valores. Por outro lado, a tematização da perenidade e historicidade dos valores conexiona-se com uma pluralidade de outras, tais como a de critérios volorativos, absolutividade e relatividade, equivalência e hierarquia, que poderão permitir a passagem à exploração do tema da crise dos valores, hoje.
Num momento de revisão de fundamentos e de justificações, de gestão de novas concepções acerca do ser humano, da existência, do mundo e da vida, emergem novas polarizações que interpelam aporeticamente todo o campo dos valores. Estabelecida a base teórica indispensável, é possível então, proceder à análise da conflitualidade axiológica actual e da mudança de sinal das cargas valorativas. Apelando para situações concretas da vida quotidiana, o professor poderá referir algumas dessas novas polarizações de que, a título de exemplo, se enunciam as seguintes:

- super-industrialização/inquietação ecológica;
- uniformização cultural/direito à diferença;
- trabalho/lazer;
- progresso científico/nostalgia mítica;
- eficácia/criatividade.

                No âmbito da tipologia dos valores, decidiu-se pela exploração dos valores éticos, estéticos e religiosos, dada a sua inquestionável importância na vida humana. Assim, propõe-se para todos um tratamento simétrico e equivalente em termos de tempo, visto não parecer aconselhável, sob pena de um reducionismo empobrecedor, a opção por qualquer um destes tipos de valores.

            
 Considerando que os valores éticos recobrem de certo modo outros que com eles se implicam, como os sócios-políticos, o esclarecimento do que se entende por valores éticos permitirá abrir caminho para o primeiro ponto em que da evidenciação do ser humano como ser social se poderá explorar o tema da liberdade; essa reflexão propiciará uma breve referência à multiplicidade dos determinismos à consequente relevância da liberdade nas suas dimensões de individualidade e interindividualidade.


              É na convivencialidade que cada ser humano descobre o outro como coexistente e 
co-actuante, estabelecendo com ele relações que vão da indiferença ao amor e à conflitualidade. É, afinal, esta descoberta do outro que marca o carácter axiológico do comportamento e permite que cada ser humano assuma a sua própria dignidade enquanto pessoa.
               O problema da consciência moral e da responsabilidade assumirá uma relevância especial permitindo uma análise do significado de responsabilidade perante si mesmo e perante os outros, bem como de conceitos conexos como o de dever. A indagação sobre a origem da consciência moral exigirá naturalmente uma referência às diversas posições teóricas que se constituem como resposta.
No plano de «estética e a expressão artística», a análise da atitude estética perante o mundo permitirá a descoberta de novos modos de «ver» a realidade mediante a transfiguração do dado. Ao salientar a componente vivencial do domínio da sensibilidade, da fantasia, do prazer e das emoções, abrem-se vias conducentes à razão e à contemplação estéticas que é possível explorar, numa articulação dinâmica do experiencial e do nacional.

A caracterização do comportamento estético possibilitará, por um lado, a referência à subjectividade de todos os juízos de gosto, seja qual for a área sobre que se exercem («belas-artes», moda, design…) e, por outro lado, a sua relacionação com a diversidade dos contextos sociais e culturais em que se inserem.
Se a mensagem artística é polissémica, a referência à simbólica artística, à pluralidade das leituras estéticas, à especificidade das linguagens artísticas no contexto do problema geral da comunicação disponibilizará para os alunos os elementos informativos e formativos que permitirão a abordagem de problemas como o da universalidade e relativismo das formas de arte, o problema do Belo ou o da singularidade da obra de arte enquanto conquista e expressão da criatividade pessoal.
Na complexa teia de relações que o ser humano estabelece consigo mesmo, com os outros e com a realidade que o envolve, a tematização da dimensão religiosa poderá conexioná-la com todo o horizonte valorativo.
Após uma análise das categorias fundamentais de sagrado e profano e da sua rede problemática, a rubrica orienta-se para o aprofundamento da questão da secularização e da ressacralização na medida em que não se reveste de actualidade como é geradora de múltiplas interrogações. Na verdade, face à secularização já expressiva a partir do Iluminismo e que a cultura científico-tecnológica acentuou, o religioso irrompe sob formas que vão desde as novas mitologias à multiplicidade de seitas religiosas, ao regresso dos fundamentalismos, passando por um renovado interesse teórico neste campo. É que a experiência plurifacetada do sagrado, a consciência da inelutável irreversibilidade do tempo e da contingência da vida humana parecem apontar para a necessidade de uma referência incondicionada. Este ou outros aspectos podem constituir-se como trajectos de exploração do tema, balizados pelas necessárias referências teóricas fundamentadoras.
A quarta rubrica estrutura-se num plano diferente do anterior, do qual pedagogicamente decorre. De facto, do plano teórico então dominante, passa-se a um campo de aplicação em que a análise e o debate podem por isso, adquirir consistência. Por outro lado, enquanto a terceira rubrica se desenvolve segundo uma orientação sectorial, ao separar metodologicamente os campo ético, estético e religioso, pretende-se aqui que cada situação seja perspectivada, tanto quanto a sua coerência interna o permita no cruzamento dessa dimensões valorativas.
A listagem de situações e problemas é meramente exemplificativa e não exclui outras possibilidades. O centramento na contemporaneidade releva da consideração da capacidade interpelativa da Filosofia e visa fomentar em cada aluno uma atitude, também ela interpelativa, pessoal e fundamentada, em face da realidade presente.


.1.3. O agente criador e os limites da acção

2.2. OS VALORES
2.2.1. Facto e valor
2.2.2. Historicidade e perenidade dos valores
2.2.3. Os valores no mundo contemporâneo: as novas polarizações

2.3. MULTIPLICIDADE DOS CAMPOS DE VALORES
2.3.1. A dimensão ética do agir
- Sociedade, liberdade e pessoa
- Consciência moral e responsabilidade

2.3.2. A estética e a expressão artística
- A atitude estética perante o mundo e o comportamento estético
- A arte — expressão e comunicação

2.3.3. A experiência religiosa e o mundo dos valores
- O sagrado e o profano
- Secularização e ressacralização

2.4. SITUAÇÕES/PROBLEMAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
2.4.1. Opção de UMA situação/problema e sua abordagem segundo as dimensões tematizadas em 2.3
- Conflito de gerações
- Responsabilidade ecológica
- Busca de felicidade
- Direitos humanos
- Violência e agressividade
- Manipulação e mass media
...


              A unidade antropológico-axiológica vai ocupar parte do programa do 10.º ano, quer em termos de tempo lectivo atribuído, quer em termos de desenvolvimento dos conteúdos.

Ao optar pelas problemáticas ligadas ao agir humano e aos valores como núcleo central deste primeiro ano de Introdução à Filosofia, não se ignorou a diversidade de posições quanto ao lugar da Axiologia na ordenação do saber filosófico, mas teve-se sobretudo em conta o nível etário e os interesses e as preocupações dos alunos. Entendeu-se que estas circunstâncias estimulariam a participação e o empenhamento e facilitariam o acesso à compreensão dos conteúdos visto que, em muitos aspectos, estão próximos da sua vivência pessoal e colectiva. O objectivo fundamental será, portanto, o de, a partir dessa vivência, suscitar uma reflexão consistente — alargando-a a áreas tão diversas quanto possível, aprofundando-a a vários níveis e problematizando-a segundo abordagens diferenciadas — capaz de se aplicar, com rigor, à análise de «situações e problemas do mundo contemporâneo».
Uma vez que, na economia do Programa, alguns dos conteúdos desta unidade já começaram a ser esboçados na unidade inicial e que, por outro lado, alguns dos temas agora tratados serão retomados e analisados na unidade VI, a perspectivação pedagógico-didáctica sugere para eles uma dinâmica simultaneamente retrospectiva e prospectiva.

A radical interrogação sobre o sentido da existência começa assim a ser aqui delineada, na medida em que a exigência de agir conduz a uma abertura ao mundo dos valores que se vão constituir como referencial da acção.
O ponto de partida da unidade é, pois constituído pela análise da acção humana, naquilo que a torna verdadeiramente humana — a intenção, os fins, a razão de agir, o motivo, a escolha… — e nas suas condicionantes que vão desde as de carácter físico-biológico até às de natureza histórico-cultural. A sequência proposta permitirá, por um lado, compreender a complexidade e finitude do ser humano e, por outro, salientar que, como ser insatisfeito, inconcluso e inconformado, a sua acção é abertura a infinitas possibilidades, é criadora.

            Globalmente, a segunda rubrica propõe um itinenário que, da distinção inicial entre «facto e valor» se desenvolve até à crise dos valores no mundo contemporâneo, passado pela questão da sua historicidade e perenidade.
A selecção destes três únicos pontos teve em conta que cada um deles é o centro de um núcleo problemático que o critério do professor permitirá articular e graduar, ponderando igualmente os seus níveis de aprofundamento. Na verdade, a distinção entre facto e valor permite não só a análise de noção de valor e das suas características estruturais mas a referência, entre outras, a questões como a da natureza, objectividade e subjectividade dos valores. Por outro lado, a tematização da perenidade e historicidade dos valores conexiona-se com uma pluralidade de outras, tais como a de critérios volorativos, absolutividade e relatividade, equivalência e hierarquia, que poderão permitir a passagem à exploração do tema da crise dos valores, hoje.


A Acção e a Questão dos Valores

Os valores e a acção o relativismo moral cultural - Presentation Transcript

1.                  OS VALORES E A ACÇÃO: A QUESTÃO DAOBJECTIVIDADE E VERDADE DAS NORMAS E DOS JUÍZOS MORAIS. O RELATIVISMO MORAL CULTURAL A cada cultura a sua verdade
2.                  OS VALORES E A ACÇÃO: A QUESTÃO DA OBJECTIVIDADE E VERDADE DAS NORMAS E DOS JUÍZOS MORAIS.A questão filosófica da justificação – da objectividade e verdade - dos juízos morais pode formular – se de vários modos:1.Há verdades morais objectivas?2.Há juízos morais verdadeiros em todas as culturas?3.Há princípios e normas morais que, seja onde for, é errado não respeitar?• Responder a uma destas questões é responder às outras.
3.                  OS VALORES E A ACÇÃO: A QUESTÃO DAOBJECTIVIDADE E VERDADE DAS NORMAS E DOS JUÍZOS MORAIS A RESPOSTA DO RELATIVISMO MORAL CULTURAL. Há verdades morais mas não são objectivas.Nenhum juízo moral é verdadeiro ou falso em si mesmo. Nenhuma norma moral é correcta ou incorrecta em si mesma.
4.                  OS VALORES E A ACÇÃO: A QUESTÃO DA OBJECTIVIDADE E VERDADE DAS NORMAS E DOS JUÍZOS MORAIS A RESPOSTA DO RELATIVISMO MORAL CULTURAL. O problema da verdade ou falsidade dos juízos morais. «Matar é errado», «Roubar é incorrecto» e «Mentir é imoral». Será que estes juízos são verdadeiros?O relativismo moral cultural afirma que aqueles juízos são verdadeiros mas não em todo o lado e para todas as pessoas. A verdade dos juízos morais depende do que cada sociedade aprova. Moralmente verdadeiro é o que cada sociedade - ou a maioria dos seus membros - acredita ser verdadeiro. Moralmente verdadeiro é igual a socialmente aprovado e moralmente errado é igual a socialmente desaprovado.
5.                  OS VALORES E A ACÇÃO: A QUESTÃO DA OBJECTIVIDADE E VERDADE DAS NORMAS E DOS JUÍZOS MORAIS A RESPOSTA DO RELATIVISMO MORAL CULTURAL. O problema da objectividade dos juízos morais. «Matar é errado», «Roubar é incorrecto» e «Mentir é imoral». Será que estes juízos são objectivos e universais?Não. O que é moralmente correcto ou incorrecto depende do que cada sociedade acredita ser moralmente correcto ou incorrecto.O relativismo moral cultural transforma a diversidade de opiniões e de crenças morais em ausência de verdades objectivas. Se duas sociedades têm diferentes crenças acerca de uma questão moral, o relativista conclui que então ambas as crenças são verdadeiras.Não existe nenhum critério objectivo e universal para determinar quem tem razão no caso de haver discórdia.
6.                  OS VALORES E A ACÇÃO: A QUESTÃO DA OBJECTIVIDADE E VERDADE DAS NORMAS E DOS JUÍZOS MORAIS CRÍTICAS AO RELATIVISMO MORAL CULTURAL1. Que diversas culturas respondam de modo diferente às mesmas questões morais não implica que não há nenhuma resposta objectivamente verdadeira a essas questões (não há verdades morais universais). Diversas culturas discordaram quanto à forma da Terra (umas pensaram que era esférica, outras plana, outras esférica mas um pouco achatada) mas há uma verdade objectiva acerca da forma da Terra.2. Há uma diferença significativa entre o que uma sociedade acredita ser moralmente correcto e algo ser moralmente correcto.Se duas sociedades têm diferentes crenças acerca de uma questão moral, o relativista conclui que então ambas as crenças são verdadeiras. Contudo, a discórdia pode ser sinal de que há pessoas e sociedades que estão erradas e não de que ninguém está errado.
7.                  OS VALORES E A ACÇÃO: A QUESTÃO DA OBJECTIVIDADE E VERDADE DAS NORMAS E DOS JUÍZOS MORAIS3. O RMC reduz a verdade ao que a maioria julga ser verdadeiro. Desde quando o que maioria pensa é verdadeiro e moralmente aceitável? Os nazis acreditavam e fizeram com que a maioria dos alemães acreditassem que os judeus eram sub humanos e que exterminá – los era um favor que faziam à humanidade. Isso é claramente falso.4. O RMC parece convidar-nos ao conformismo moral, a seguir, em nome da coesão social, as crenças dominantes. O R.M.C. afirma que o código moral de cada indivíduo se deve subordinar ao código moral da sociedade em que vive e foi educado. Os juízos morais de cada indivíduo são verdadeiros se estiverem em conformidade com o que a sociedade a que pertence considera verdadeiro.
8.                  OS VALORES E A ACÇÃO: A QUESTÃO DAOBJECTIVIDADE E VERDADE DAS NORMAS E DOS JUÍZOS MORAIS5. O relativismo moral torna incompreensível o progressomoral.A humanidade tem realizado progressos no plano moral. A abolição daescravatura, o reconhecimento dos direitos das mulheres, a condenação e aluta contra a discriminação racial são exemplos. Falar de progresso moralparece implicar que haja um padrão objectivo com o qual confrontamos asnossas acções. Se esse padrão objectivo não existir não temos fundamentopara dizer que em termos morais estamos melhor agora do que antes. Nopassado, muitas sociedades praticaram a escravatura mas actualmentequase nenhuma a considera moralmente admissível. Esta mudança decomportamento e de atitude é um sinal de progresso moral. Mas se para oRMC nenhuma sociedade esteve ou está errada nas suas crenças e práticasmorais torna-se difícil compreender a ideia de progresso moral. Tudo o que oR.M.C. nos permitiria dizer é que houve tempos em que a escravatura eramoralmente aceitável e que agora ela é já não é aceite.
A DIMENSÃO ÉTICA DO AGIR HUMANO

1.                  DIMENSÃO ÉTICA
2.                  DIMENSÃO ÉTICA DOMÍNIO DA ACÇÃO HUMANA ORIENTADO POR VALORESÉTICO/MORAIS (COMO BEM-MAL, JUSTO-INJUSTO) PROPOSTOS PELA CONSCIÊNCIA
3.                  ÉTICA MORALResponde à questão: Responde à questão:Que princípios devem orientar a Como devo agir numa circunstânciavida humana? concreta?Reflecte sobre os princípios que Conjunto de normas obrigatóriasregem a constituição das normas estabelecido no interior de umorientadoras da acção e os grupo ou sociedade.respectivos fundamentos.Princípio: A vida humana tem umvalor incalculável A norma moral diz: não se deveA ética pergunta: por que razão não mataré permitido matar, ou que valorjustifica tal proibição? Analisa os problemas práticos e asOu: o que é o bem? dificuldades que a sua realização coloca
4.                  ÉTICA MORALREFLEXÃO SOBRE A MORAL, SOBRE CONJUNTO DE NORMAS QUEOS FUNDAMENTOS E OS PRINCÍPIOS ORIENTAM A ACÇÃO CORRECTA,QUE REGEM A CONSTITUIÇÃO DE RECONHECIDAS POR UM GRUPONORMAS, PROPONDO FINS E IDEAIS; SOCIALTENDO EM VISTA OAPERFEIÇOAMENTO DO SERHUMANO
5.                  ÉTICA MORAL INTENÇÃO NORMA-JULGAMENTO ÍNTIMO QUE CADAUM FAZ DO QUE É PERMITIDO E DO REGRA SOCIALMENTE ESTABELECIDAQUE É PROIBIDO QUE SERVE DE PADRÃO À ACÇÃO-DERIVA DA CONSCIÊNCIAINDIVIDUAL- RADICA NA INTERIORIDADE DE UMSUJEITO AUTÓNOMO
6.                  CONSCIÊNCIA MORAL CAPACIDADE INTERIOR DE ORIENTAÇÃO, DE AVALIAÇÃOE DE CRÍTICA DA NOSSA CONDUTA EM FUNÇÃO DE VALORESACÇÃO MORAL - ACÇÃO REALIZADA PELO AGENTE DE ACORDO COM AS ORIENTAÇÕES DA SUA CONSCIÊNCIA
7.                  Considera imparcialmente os seus interesses e os interesses de todos Os que serão afectados pelas suas acções Reconhece princípios éticos de conduta Não se deixa guiar por impulsos, mas “escuta a razão” mesmo que isso implique SER ÉTICO-MORAL rever as suas convicções Faz escolhas autónomas Guia-se por valores e ideais que reconhece como certos
8.                  A ética resulta da vida social e O ser humano só se constitui tem como função: como ser social na sua relação a) Promover valores comuns com os outros aos membros de uma DIMENSÃO sociedade O carácter comunitário da PESSOAL E b) Definir os princípios vivência humana exige que SOCIAL DA reguladores da vida social cada indivíduo para além dos com base nos quais se ÉTICA interesses pessoais e dos estabelecem os direitos e deveres para consigo próprio, deveres tenha em consideração os c) Idealizar fins que visam o direitos e os interesses dos aperfeiçoamento do ser outros humano
9.                  o Exigem que o agente se coloque do ponto Juízos morais são de vista da universalidade do agir - que considere os interesses de cada indivíduo proposições que como igualmente importantes expressam a avaliação das acções a partir da adopção de um o Elogiam ou estimulam as acções que determinado padrão expressam os valores comuns (altruísmo, solidariedade, cooperação e respeito pelo sou critério valorativo outros) de modo a promover a harmonia da vida social
10.              A CONSCIÊNCIAMORAL Orienta, avalia e julga a acção com base em princípios auto-impostos- constitui-se como racionalmente justificado suma capacidade interior
11.              PORQUE SOMOS PESSOAS E DEVEMOS RECONHECER TODOS OS OUTROS COMO PESSOAS SER PESSOA IMPLICA RECONHECER QUE CADA INDIVÍDUO: DEVEMOS AGIR a) Como ser racional tem o dever de ir para MORALMENTE além da mera dimensão biológica e de orientar a sua existência por valores e fins de dignificação de si. b) Como ser racional tem o dever de compatibilizar os seus direitos com os direitos dos outros, reconhecendo a todos os outros os mesmos direitos e deveres.

CONSCIENCIA MORAL E SUA ORIGEM
O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem refletir valores ou normas sociais (princípios e regras). Em termos psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de remorso, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de retidão ou integridade, quando a ação corresponde a essas normas[1]. Em que medida a consciência representa um juízo anterior a uma ação e se tais juízos baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na razão é uma tema muito discutido em toda a história da filosofia[2].
A visão religiosa da consciência a vê ligada a uma moralidade inerente a todos os seres humanos, a uma força cósmica benevolente ou a uma divindade. Os apectos rituais, míticos, doutrinais, legais, institucionais e materiais da religião não são necessariamente coerentes com as considerações vivenciais, experienciais, emotivas, espirituais ou contemplativas sobre a origem da consciência[3]. Sob um ponto de vist secular ou científico a capacidade de consciência moral é vista como de origem provavelmente genética, com seu conteúdo sendo aprendido como parte da cultura[4].
Metáforas comuns para a consciência incluem, entre outras, a "voz interior" e a "luz interior" [5]. Consciência é um conceito importante em direito, tanto nacional como internacional[6], cada vez mais aplicado ao mundo como um todo[7], foi muitas vezes inspiração de inúmeros atos nobres para o bem comum[8] e foi muitas vezes tema em artes, sobretudo literatura, música e cinema[9].
Segundo a doutrina da Igreja Católica, a consciência moral é um juízo da razão que ordena o homem a praticar o bem e evitar o mal. A consciência, presente no íntimo de qualquer pessoa e indissociável à dignidade humana, permite a qualquer pessoa avaliar a qualidade moral dos actos realizados ou ainda por realizar, permitindo-lhes assim assumir a responsabilidade porque possuem liberdade para escolher entre o bem e o mal. A Igreja Católica defende que quem escutar correctamente a sua consciência moral "pode ouvir a voz de Deus que lhe fala".

OS SENTIMENTOS QUE ACOMPANHAM OS NOSSOS ACTOS; AS CARACTERÍSTICAS DA CONSCIÊNCIA MORAL

À capacidade de julgar as suas acções, decidindo, se são correctas ou não, escolhendo o seu caminho na vida, denomina-se de consciência moral.
A possibilidade que o indivíduo tem de poder escolher o seu caminho na vida constitui a liberdade.

A liberdade e a consciência estão intimamente relacionadas. Quando não temos escolha (liberdade) é impossível decidir entre o bem e o mal (consciência moral). Sendo assim só tem sentido julgar moralmente a acção de uma pessoa se essa acção for praticada em liberdade.

 A partir do momento em que estamos livre de escolher entre esta ou aquela acção, tornamo-nos responsáveis pelo que praticamos. É esta responsabilidade que pode ser julgada pela consciência moral do próprio indivíduo (consciência moral) ou do grupo social (consciência civil).

Condições necessárias para que se seja moralmente responsável:

·                    Ter consciência das intenções e das consequências dos seus actos;
·                    As causas dos actos praticados por o individuo têm que estar nele propria e não noutro agente que o força a agir contrariando a sua vontade, isto é, agindo sem ser coagido por outrem.















A FAMILIA E A MORAL
Os segmentos religiosos estruturaram a questão da família como algo importante para a formação do ser humano, desde o início de sua vida encarnada até o momento de seu desencarne, e neste sentido criaram os tabus sobre a congregação familiar, a tal ponto de barrar o processo evolutivo do homem. Em verdade, a família tem uma função fundamental na sociedade por ser uma primeira escola em todos os sentidos, e ser também um elemento primordial na formação moral de todos que necessitam conhecer o caminho da verdade e da vida, tal como atribuem a JESUS. Com o objetivo de melhor entender esse processo é que este artigo busca investigar com detalhes, os diversos ângulos como se pode encarar o problema da família, para tornar claro o seu verdadeiro conceito e como se pode melhorar esse relacionamento com a religiosidade.
A família é uma instituição normal de pessoas que, com a formação dos agrupamentos humanos, bem como a sedentarização do ser humano, e a divisão social do trabalho, a necessidade de junção do homem com a mulher foi providencial, tendo em vista que os afazeres são diferentes, e os dois se completam claramente. Essa união transcende à questão sexual, porque essa problemática faz parte do processo, e não é o fundamental na existência dos seres pensantes da terra, que têm outros objetivos mais prementes do que qualquer aparecimento do impulso instintivo. Infelizmente, a questão sexual surge em quase cem por cento das uniões que vão formar a família, que algumas vezes duram pouco tempo, em outras, escravizam os companheiros para o resto da vida, numa situação de desconforto, infelicidade e muito sofrimento duradouro.
Em um passado bem distante, as famílias eram constituídas por pirraças entre grupos, ou para acúmulo de riqueza, como faziam os guerreiros imperiais, na junção de reinos e consequentemente de poder, para dominar um grande número de escravos e ter maior possibilidade de defesa frente aos agressores. Da mesma forma, o processo de conquista criava posse sobre outros grupos, e como resultado teria a formação de famílias por meio de escravização, cujo lar vivia não sob o amor entre os dois, mas sob o comando da ditadura do vencedor da batalha que conseguia esposa. Sem dúvida, todo este processo continua até na atualidade, não dos saques, da escravização e da junção de poder tais quais, mas sob a mentalidade escravagista e dominante que ainda perdura no interior de quem não evoluiu pelo caminho da libertação individual.
Moral é um conjunto de regras no convívio. O seu campo de aplicação é maior do que o campo do Direito. Nem todas as regras Morais são regras jurídicas. O campo da moral é mais amplo. A semelhança que o Direito tem com a Moral é que ambas são formas de controle social.
Existem algumas teorias que podem explicar melhor o campo de aplicação entre o Direito e Moral, quais sejam:
§         Teoria dos círculos secantes de Claude du Pasquier, segundo a qual Direito e Moral coexistem, não se separam, pois há um campo de competência comum onde há regras com qualidade jurídica e que têm caráter moral. Toda norma júridica tem conteúdo moral, mas nem todo conteúdo moral tem conteúdo jurídico;
§         Teoria dos círculos concêntricos (Jeremy Bentham), segundo a qual a ordem jurídica estaria incluída totalmente no campo da Moral. Os dois círculos (Moral e Direito) seriam concêntricos, com o maior pertencendo à Moral. Assim, o campo moral é mais amplo do que o do Direito e este se subordina à Moral.
§         Teoria do mínimo ético, desenvolvida por Georg Jellinek, segundo a qual o Direito representa apenas o mínimo de Moral obrigatório para que a sociedade possa sobreviver.
"Os egípcios, os babilônios, os chineses e os próprios gregos não distinguem o direito da moral e da religião. Para eles o direito confunde-se com os costumes sociais. Moral, religião e direito são confundidos. Nos códigos antigos, encontramos não só preceitos jurídicos, como, também, prescrições morais e religiosas. O direito nesse tempo ainda não havia adquirido autonomia, talvez porque, como nota Roubier, 'nas sociedades antigas, a severidade dos costumes e a coação religiosa permitiram obter espontaneamente o que o direito só conseguiu mais tarde', com muita coerção." (GUSMÃO, 2007,p. 69)
Conclui-se que a moral vem antes do Direito, ou da ciência do Direito.
“Os romanos, organizadores do direito, definindo-o sob a influência da filosofia grega, consideraram-no como ars boni et aequi. (arte do bom e equitativo). O grande jurisconsulto Paulo, talvez fosse melhor silmplificar compreendendo a particularidade do direito, sustentou que non omne quod licet honestum est.[1] Nem tudo que é lícito é honesto. Nem tudo que é legal é moral. O permitido pelo direito nem sempre está de acordo com a moral.”(GUSMÃO, 2007, p. 69)
“A moral tem por objeto o comportamento humano regido por regras e valores morais, que se encontram gravados em nossas consciências, e em nenhum código, comportamento resultante de decisão da vontade que torna o homem, por ser livre, responsável por sua culpa quando agir contra as regras morais.”
“O direito é:
§         heterônomo: por ser imposto ou garantido pela autoridade competente, mesmo contra a vontade de seus destinatários
§         bilateral: em virtude de se operar entre indivíduos (partes) que se colocam como sujeitos, um de direitos e outro de obrigações.
§         coercível: porque o dever jurídico deve ser cumprido sob pena de sofrer o devedor os efeitos da sanção organizada, aplicável pelos órgãos especializados da sociedade.
A moral é:
§         autônoma pois é imposta pela consciência ao homem.
§         unilateral: por dizer respeito apenas ao indivíduo.
§         incoercível: o dever moral não é exigível por ninguém, reduzindo-se a dever de consciência.”
LIBERDADE E RESPONSABILIDADE, ESPECIE DE LIBERDADE
Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, deservidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneirapositiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
Não se trata de um conceito abstrato. É necessário observar que filósofos como Sartre eSchopenhauer buscam, em seus escritos, atribuir esta qualidade ao ser humano livre. Não se trata de uma separação entre a liberdade e o homem, mas sim de uma sinergia entre ambos para a auto-afirmação do Ego e sua existência. E na equação entre Liberdade e Vontade, observa-se que o querer ser livre torna-se a força-motriz e, paradoxalmente, o instrumento para a liberação do homem.
O termo aparece em discussões sobre determinismo e livre-arbítrio, pois muitos defendem que se não há livre-arbítrio não pode haver responsabilidade individual pois as ações pelas quais o individuo seria responsabilizado não foram praticadas de livre e espontânea vontade, e consequentemente, também podem ser uma pessoa muito errada: um aluno,um professor e um cidadão não pode haver nem castigo nem punição justa para atos julgados irresponsáveis.
Os motivos das ações de um indivíduo responsável devem fazer sentido e este deve fazer conhecer suas opiniões sem causar transtorno, ao resto da comunidade.
Ser responsável é a obrigação de qualquer cidadão para uma vida saudável em sociedade.
ESPECIES DE LIBERDADE
Há muitas espécies de liberdade. Umas tem o mundo de menos, outras tem o mundo de mais. Mas ao dizer que pode haver «de mais» de uma certa espécie de liberdade devo apressar-me a acrescentar que a única espécie de liberdade que considero indesejável é aquela que permite diminuir a liberdade de outrem, por exemplo, a liberdade de fazer escravos.
O mundo não pode garantir-se a maior quantidade possível de liberdade instituindo, pura e simplesmente, a anarquia, pois nesse caso os mais fortes seriam capazes de privar da liberdade os mais fracos. Duvido de que qualquer instituição social seja justificável se contribui para diminuir o quantitativo total de liberdade existente no mundo, mas certas instituições sociais são justificáveis apesar do facto de coarctarem a liberdade de um certo indivíduo ou grupo de indivíduos.
              No seu sentido mais elementar, liberdade significa a ausência de controles externos sobre os actos de indivíduos ou grupos. Trata-se, portanto, de um conceito negativo, e a liberdade, por si só, não confere a uma comunidade qualquer alta valia.
              Os Esquimós, por exemplo, podem dispensar o Governo, a educação obrigatória, o código das estradas, e até as complicações incríveis do código comercial. A sua vida, portanto, goza de um alto grau de liberdade; contudo, poucos homens civilizados prefeririam viver assim a viver no seio de uma comunidade mais organizada.
A liberdade é um requisito indispensável para a obtenção de muitas coisas valiosas; mas essas coisas valiosas têm de partir dos impulsos, desejos e crenças daqueles que desfrutam dessa liberdade. A existência de grandes poetas confere um certo brilho a uma comunidade, mas não se pode ter a certeza de que a comunidade produzirá grande poesia só pelo facto de não existir uma lei que a proíba. De uma maneira geral, consideramos justo que se obrigue a juventude a ler e a escrever, ainda que a maioria dos jovens preferisse o contrário; fazemo-lo porque acreditamos em bens positivos que só um alto grau de alfabetização torna possível. Mas, ainda que a liberdade não constitua o total das coisas socialmente desejáveis, é tão necessária para a obtenção da maioria delas, e corre tanto o risco de ser insensatamente limitada, que mal será possível exagerar a sua importância.
RESPONSABILIDADE E SUAS ESPECIES
Responsabilidade, s. f. 1. Qualidade de responsável. 2. No Direito: Obrigação geral de responder pelas conseqüências dos próprios atos ou pelas dos outros. (Dicionário Michaelis). Do francês responsabilité e sua etimologia latina respondere (re-spondio), sendo a palavra latina Sponsor (fiador) também usada no Inglês com o significado fiança, garantia (word reference dictionary).
Art.935 do CC A responsabilidade civil é independente da responsabilidade criminal. Na responsabilidade civil se houver dúvida quanto à culpa do réu, usa-se o princípio indúbio pro vítima que é diferente da responsabilidade penal indúbio pro réu.
A Responsabilidade Civil pode ser:
Contratual – deriva do descumprimento de uma violação contida num contrato (negócio jurídico).
             Extracontratual – Vêm de fora do contrato, decorre do descumprimento da lei. Também é chamado de Aquiliana Lex Aquilía. Lei que imputa responsabilidade as pessoas. 
Criminal X Civil – Às vezes o sujeito pratica um fato e terá que responder em vários campos. A civil independe da criminal art. 935 do CC. O mesmo fato pode fazer que responda civilmente e penalmente. São independentes.
Subjetiva – é pautada na culpa do agente. A culpa se dá pela negligência, imprudência ou imperícia. O agente age com dolo quando há intenção. O dolo n’ao se confunde com a culpa, este [e produzido pela intenção do agente. Dolo é diferente de culpa. O CC não faz distinção, como no CP, tendo o agente agido com dolo ou culpa, não interessa, ele tem o dever de indenizar.
Está consagrada no art. 186 do CC. RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO PRÓPRIO.
OBS: O Código Civil, diferente do Código Penal em matéria de responsabilidade civil, na faz distinção se o agente produziu o ato por vontade (dolo) ou por culpa (imperícia, negligência ou imprudência)
Na teoria subjetiva, a culpa é elemento imprescindível (elemento nuclear) art.186 CC e cabe à vítima prová-la, cabe a quem alega o ônus da prova art. 333, I do CPC.

Objetiva – independe da culpa, produziu um dano independentemente da vítima provar ou não, surge o dever de indenizar, a lei chama você a indenizar. É pautada no risco da atividade que o agente produz. Toda vez que for responsabilidade objetiva a lei vai dizer. Ex: Art. 927, parágrafo único do CC. A teoria objetiva surge porque muitas vezes o agente causador do dano não paga, porque a vítima não consegue provar, às vezes as provas já eram. Atenção, toda vez que vir “responde o agente independentemente de culpa...” é responsabilidade objetiva art. 927 parágrafo único do CC.
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO PRÓPRIO OU POR ATO DE TERCEIRO.

OBS: Logo, pode até existir responsabilidade civil sem culpa (responsabilidade objetiva), mas sem dano jamais. 
Solidariedade não se presume, decorre da lei ou da vontade das partes, todos respondem de igual forma na obrigação art. 264 e 265 do CC, diferente de subsidiaria, benefício de ordem. Ex.: Chama primeiro o locatário, depois o fiador. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação da culpa. Lei 8078/90 art.14 §4, lei do consumidor. Ex.: Advogado que e funcionário de uma empresa, quando este comete um dano, a empresa responde objetivamente, mas se o ato for cometido no escritório particular deste, ele vai responder subjetivamente.
Direta – quem responde é quem cometeu o ato diretamente. RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO PRÓPRIO
Indireta – ex: Art. 932 do CC. Surge toda vez que alguém, que não é responsável direto pelo dano, é chamado a indenizar. Art. 933 responsabilidade civil indireta é objetiva. Quem responde não necessariamente será aquele que produziu o ato, mas sim um terceiro, dependendo da relação jurídica que se tenha. RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO DE TERCEIRO.
SOCIEDADE LIBERDADE E PESSOA
Em Sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é objeto de estudo comum entre asciências sociais, especialmente a Sociologia, a História, a Antropologia e aGeografia.
Em Biologia, sociedade é um grupo de animais que vivem em conjunto, tendo algum tipo de organização e divisão de tarefas, sendo objeto de estudo daSociobiologia. Um exemplo ótimo de sociedade são as formigas trabalhando nas colônias, cada qual com sua função.
Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico.
Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental etc.). Quando usado nesse contexto, o termo age como meio de comparar duas ou mais "sociedades" cujos membros representativos representam visões de mundo alternativas, competidoras e conflitantes.
Ser indiferentemente livre é não ter mais propensão a fazer uma do que outra, entre duas alternativas. (Ver asno de Buridan.)
Leibniz considerou a liberdade de indiferença impossível. Descartes a considerou o grau mais baixo da liberdade (ver as Meditações sobre filosofia primeira, "Quarta Meditação").
Uma causa espontânea é uma causa não motivada por algo exterior e sim uma própria decisão sua, apesar de depender de algo como dinheiro ou bens materiais, sua decisão o torna livre.








CONCLUSÃO
Depois  de uma breve investigação sobre a Dinâmica do ser Humano no Mundo, e seus sub temas conclui que;  Ao optar pelas problemáticas ligadas ao agir humano e aos valores como núcleo central deste primeiro ano de Introdução à Filosofia, não se ignorou a diversidade de posições quanto ao lugar da Axiologia na ordenação do saber filosófico, mas teve-se sobretudo em conta o nível etário e os interesses e as preocupações dos alunos. Entendeu-se que estas circunstâncias estimulariam a participação e o empenhamento e facilitariam o acesso à compreensão dos conteúdos visto que, em muitos aspectos, estão próximos da sua vivência pessoal e colectiva. O objectivo fundamental será, portanto, o de, a partir dessa vivência, suscitar uma reflexão consistente — alargando-a a áreas tão diversas quanto possível, aprofundando-a a vários níveis e problematizando-a segundo abordagens diferenciadas — capaz de se aplicar, com rigor, à análise de «situações e problemas do mundo contemporâneo».

Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.
Pessoas que não buscam informações, têm mais dificuldades para identificar as inúmeras alternativas que existem, pois alternativas são frutos da aquisição dessas informações.




Você esta a me ajudar na pontuação Blogger diga aos seus amigos sobre o Blogger. Obrigado

O que você acha do meu pqno cantinho?