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Olá meu Povo este é o teu e nosso Cantinho

Olá meu Povo este é o teu e nosso Cantinho, fale sobre ele para mais pessoas.

atenciosamente;

The Question

Luanda Angola

quarta-feira, 21 de março de 2012

Staff do Katinton


ghetto is a section of a city predominantly occupied by a group who live there, especially because of social, economic, or legal issues.
The term was originally used in Venice to describe the area where Jews were compelled to live. The term ghetto now refers to an overcrowded urban area often associated with specific ethnic or racial populations living below the poverty line. From a statistical perspective, ghettos are typically high crime areas relative to other parts of the city.

Classes/Camadas Sociais


Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, especialmente o econômico. Diferencia-se da casta social na medida em que ao membro de uma dada casta normalmente é impossível mudar de status.
Segundo a óptica marxista, em praticamente toda sociedade, seja ela pré-capitalista ou caracterizada por um capitalismo desenvolvido, existe a classe dominante, que controla direta ou indiretamente oEstado, e as classes dominadas por aquela, reproduzida inexoravelmente por uma estrutura social implantada pela classe dominante. Segundo a mesma visão de mundo, a história da humanidade é a sucessão das lutas de classes, de forma que sempre que uma classe dominada passa a assumir o papel de classe dominante, surge em seu lugar uma nova classe dominada, e aquela impõe a sua estrutura social mais adequada para a perpetuação da exploração.
A divisão da sociedade em classes é consequência dos diferentes papeis que os grupos sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria de Karl Marx. É do papel ocupado por cada classe que depende o nível de fortuna e de rendimento, o gênero de vida e numerosas características culturais das diferentes classes. Classe social define-se como conjunto de agentes sociais nas mesmas condições no processo de produção e que têm afinidades políticas e ideológicas.
Primórdios
Na Idade Média, a classe dominante era formada pelos senhores feudais, donos das terras através da aplicação de compulsão e coerção(Uso da força física ou ameaça direta ou indireta ao indivíduo podendo atingir sua moral a fim de levá-lo a praticar uma ação que o mesmo não tem vontade própria de praticá-la.), e a classe dominada era formada pelos camponeses. Uma classe à parte era a classe dosguerreiros, que era composta pelos camponeses (alguns eram senhores feudais) e podia passar para uma classe dominante caso recebesseterras como prêmio de suas conquistas.
Capitalismo moderno
A partir da Idade Contemporânea, com o desenvolvimento do sistema capitalista industrial (e mesmo do pós-industrial), normalmente existe a noção de que as classes sociais, em diversos países, podem ser dividas em três níveis diferentes, dentro dos quais há subníveis. Atualmente, a estratificação das classes sociais segue a convenção baixamédia e alta, sendo que as duas primeiras designam o estrato da população com pouca capacidade financeira, tipicamente com dificuldades económicas, e a última possui grande margem financeira.
A classe média é, portanto, o estrato considerado mais comum e mais numeroso, que, embora não sofra de dificuldades, não vive propriamente com grande margem financeira. Nota-se, porém, que, nos países de Terceiro Mundo, a classe média é uma minoria e a classe baixa é a maioria da população. Desta interpretação, é possível encontrar outras classes, de acordo a Fundação Getúlio Vargas, entretanto a avaliação ideal seria por bens disponíveis e não pela renda. Já o DIEESE utiliza uma classificação por salários mínimos [1]:
§  Até 1 Salário Mínimo
§  De 1 a 2 Salários Mínimos
§  De 2 a 3 Salários Mínimos
§  De 3 a 5 Salários Mínimos
§  De 5 a 10 Salários Mínimos
§  De 10 a 20 Salários Mínimos
§  Mais de 20 Salários Mínimos
Outra classificação da consultoria Target:
1.     Classe A1: inclui as famílias com renda mensal maior que R$ 14.400
2.     Classe A2: maior que R$ 8.100
3.     Classe B1: maior que R$ 4.600
4.     Classe B2: maior que R$ 2.300
5.     Classe C1: maior que R$ 1.400
6.     Classe C2: maior que R$ 950
7.     Classe D: maior que R$ 600
8.     Classe E: maior que R$ 400
9.     Classe F: menor que R$ 200
Classes sociais no Brasil
São frequentes as análises sobre a organização das classes socioeconômicas no Brasil. Atualmente, observa-se no país uma estrutura social típica de qualquer nação capitalista contemporânea, com três classes distintas. Justamente como qualquer nação em desenvolvimento, o maior contingente populacional se encontra classificado como parte das classes sociais mais baixas.
Embora sejam vistas como uma instituição social já antiga, as classes sociais tais como as conhecemos no Brasil atual tem suas origens datadas de 1950 aproximadamente, quando o país passou a vivenciar um verdadeiro boom de crescimento econômico que duraria até 1980 aproximadamente. Foi exatamente esse furor econômico que possibilitou a criação de algo até então inédito na história do país, a classe média brasileira.
Em uma rápida análise da organização dessas classes no país, percebe-se a seguinte distribuição:
classe mais abastada e com maior poder de renda, é composta de quatro grupos sociais distintos, sendo que há exceções, por que existem famílias nobres (elite tradicional, ilustres e que detinham grande fortuna antigamente), e também outras que também são antigas, e que detiveram grandes fortunas antigamente mas que não são tão tradicionais (antigas) quanto as famílias nobres, portanto, as pessoas que pertencem a este grupo, embora não tenham um ganho mensal altíssimo como os empresários de sucesso, estes participam de associações elitistas, tem um status social elevado e vivem na classe alta. Os grupos sociais da classe social mais abastada são:
1.     os que dirigem diretamente a maquinaria capitalista do país. Composto por grandes empresários, grandes banqueiros, grandes acionistas, grandes fazendeiros, grandes industriais, etc.
2.     os que gravitam em torno desse núcleo principal. Composto de diretores, assessores e gerentes de grandes empresas e indústrias em geral, e também de donos de empresas que assessoram as maiores.
3.     os altos funcionários do Estado brasileiro. Composto por juízes, desembargadores, funcionários bem situados dentro dos três poderes, presidentes de empresas estatais, promotores, políticos, professores universitários bem graduados, funcionários estatais eleitos, militares de alto escalão, etc.
4.     os que sobrevivem dos gastos dos quatro grupos, ou seja, aqueles que prestam serviços indiretamente ou atendem diretamente a classe mais abastada, e pelo seu ganho, pertencem a ela. Tendo suas variações, como profissionais liberais bem-qualificados ou que ocupam funções políticas e/ou de direção. Composto por médicos, advogados, engenheiros e arquitetos conceituados, proprietários de bares chiques, de clubes, de academias caras, de colégios particulares, de cursos de línguas conceituados, de construtoras famosas e tradicionais, especialistas, etc.
Tendo as suas exceções.
É com base na alta renda desses grupos sociais que se forma uma nova camada de clientes. Discute-se então a nova classe média brasileira, criada pela expansão do emprego público e pela criação de empregos privados que exigiam qualificação intermediária.
1.     os trabalhadores que prestam serviços diretamente aos grupos mais ricos. Em suma, cozinheiros-chefes, pilotos e motoristas bem-qualificados, vendedores de lojas mais caras, empregadas domésticas mais qualificadas, professores doutorados de colégios e universidades particulares e de cursinhos, seguranças bem-qualificados, etc.
2.     os profissionais com ensino superior empregados em funções medianas em empresas. Composto por chefes em geral, analistas, engenheiros recém-formados, plantonistas de clínicas particulares, professores sem doutorado do colegial de colégios privados, etc.
3.     os profissionais com ensino superior, funcionários públicos em empregos bem situados. Composto por médicos do sistema público, advogados e funcionários concursados.
4.     os funcionários de escritório mais qualificados, de empresas ou do governo. Composto por diretores e supervisores de colégios e escolas públicas, bancários de postos intermediários, delegados de polícia em início de carreira, enfermeiras experientes, etc.
5.     os trabalhadores manuais de maior qualificação e os operários especializados de indústrias públicas e privadas. Composto por mecânicos, eletricistas e encanadores de competência e renome, metalúrgicos, fresadores, instrumentistas, inspetores de qualidade, torneiros mecânicos, etc.
Tendo as suas exceções.
Vale lembrar que a classe média brasileira está plenamente integrada nos modernos padrões de consumo de massas. O padrão de consumo da classe média também é muito beneficiado por serviços baratos, fornecidos por classes mais baixas:
1.     os que prestam serviços a baixos preços às classes médias. Composto por empregadas domésticas pouco qualificadas, cozinheiros pouco qualificados, garçons, vendedores de lojas baratas, cabeleireiros mal-pagos, pedreiros, etc.
2.     os trabalhadores industriais menos (ou não) qualificados. Composto por outros operadores industriais.
3.     os funcionários não-qualificados de escritórios. Composto por aqueles que prestam serviços aos que trabalham dentro dos escritórios, tais como os Office e Moto boys e faxineiros.
4.     os funcionários não-qualificados do Estado. Tais como os faxineiros, limpadores de rua, merendeiras, jardineiros de praças públicas, etc.
5.     Trabalhadores rurais de pequenas propriedades familiares.
Fora da distribuição de classes acima mencionada temos aqueles que estão desempregados ou aqueles que não possuem terras, já que ambos não possuem renda.
A distribuição de classes no Brasil é distorcida pela desigualdade social. Os 10 % mais ricos da população nacional, ou seja, toda a classe alta brasileira, chegavam, em 1980, a controlar 50,9% de toda a renda disponível no país. Se somarmos a esse contingente a parte mais rica da classe média brasileira, ou seja, outros 10 % da população nacional, notaremos que essa parcela de apenas 20% controlaria quase 67% de toda a renda nacional.
É com base nessa constatação importante que se diz [carece de fontes] que no Brasil a sociedade é fraturada em três mundos. O “Primeiro Mundo” vivido pela classe alta, onde as características do próprio primeiro mundo aparecem extremadas; o “Segundo Mundo” das classes médias, que não passam de uma imitação mais barata do “primeiro mundo” das classes altas; e por fim temos o “Terceiro Mundo” das classes mais baixas, mantidas em condições de pobreza e miséria, longe de serem incluídas no mercado de consumo de massas.
[editar]Classes sociais nos Estados Unidos
A estrutura social dos Estados Unidos é um conceito vagamente definido que faz uso de termos e percepções comumente usados no país. Entre eles estaria a renda anual do lar, o nível de educação e a ocupação daqueles que estão em idade economicamente ativa. Embora seja possível identificar dezenas de classes sociais nos Estados Unidos apenas fazendo o uso de tais critérios, a maior parte dos americanos utiliza um sistema de cinco ou seis classes para descrever sua sociedade. Tipicamente, são essas as classes que são comumente identificadas na atual sociedade americana:
1.     A Classe Alta (Upper Class); Aqueles com enorme influência, riqueza e prestígio. Membros desse grupo têm uma tremenda influência sobre as principais instituições do país. Essa classe compõe cerca de 1% da população total do país e retêm em torno de um terço de todas as riquezas. Têm renda igual ou superior a US$ 200.000 anuais (R$30.000 por mês).[2]
2.     A Classe Média-Alta (Upper-Middle Class); A Classe média-alta consiste dos chamados "profissionais do colarinho-branco" com alta qualificação (certificados, diplomas, cursos, doutorados, pós-doutorados, etc.) e uma renda alta. Os trabalhadores dessa classe normalmente gozam de grande liberdade e autonomia no ambiente de trabalho, fato que resulta em uma alta taxa de satisfação em relação aos seus empregos. Considerando sua renda média, aqueles que compõe essa classe são cerca de 15% da população americana (de acordo com os estudos de Thompson, Hickey e Gilber). Sua renda varia de US$62.500 a US$150.000 anuais (R$9.300 a R$22.000 por mês).[3][4]
3.     Classe Média (Middle Class); São profissionais de qualificação intermediária, podendo ou não possuir educação superior. A transferência de empregos para países em desenvolvimento aparece como sendo o principal problema desse estrato social, afetando a sensação de segurança no emprego.[5] Famílias típicas dessa classe possuem, em média, renda dupla combinada (dois indivíduos trabalham) e portanto têm uma renda equivalente àqueles profissionais da classe média-alta (como os advogados). No geral, possuem uma renda que pode variar de US$32.000 atéUS$62.500 anuais (R$4.800 a R$9.300 por mês).[5]
4.     Classe Trabalhadora (Working Class); De acordo com alguns estudiosos como Michael Zweig, essa classe pode chegar a representar a maioria da população americana e pode também ser chamada de "Classe média-baixa (Lower Middle Class).[6] Ela inclui os chamados "profissionais de colarinho-azul" assim como alguns "colarinhos-brancos" que ganham salários relativamente baixos, além de não possuirem na diplomas de ensino superior. Perfazem cerca de 45% da população americana que não freqüentou o ensino superior. Possuem renda que pode variar de US$15.000 atéUS$32.000 anuais (R$2.250 a R$4.800 por mês).
5.     Classe Baixa (Lower Class); Essa classe inclui os pobres e os membros sem instrução e marginalizados da sociedade americana. Embora grande parte desses indivíduos possua emprego, é comum que fiquem no limiar da pobreza. Muitos só possuem o diploma de conclusão do colegial. Possuem renda inferior a US$15.000 anuais (R$2.250 por mês).
Camada Socias refere-se a um arranjo hierárquico entre os indivíduos em divisões de poder e riqueza em uma sociedade. É a diferenciação hierárquica entre indivíduos e grupos, segundo suas posições (status),estamentos ou classes.
Normalmente consideram-se três tipos principais de estratificação social:
§  Estratificação econômica: baseada na renda ou posse de bens materiais, fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação intermediária;
§  Estratificação política: baseada na situação de mando na sociedade (grupos que têm e grupos que não têm poder);
§  Estratificação profissional: baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada profissional pela sociedade. Por exemplo, em nossa sociedade valorizamos muito mais a profissão de advogado do que a profissão de pedreiro.
A estratificação social consiste na separação da sociedade em grupos de indivíduos (estratos sociais) que apresentam características parecidas, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc. A estratificação expressa desigualdades.
Podemos perceber a desigualdade em diversas áreas:
§  Oportunidade de trabalho
§  Cultura / lazer
§  Acesso aos meios de informação
§  Acesso à educação
§  Gênero (homem / mulher)
§  Raça e/ou etnia
§  Religião
§  Economia (rico / pobre)
§  Origem geográfica (jus soli)
§  Dialecto / diferenças fonetico-linguisticas
A estratificação social esteve presente desde os primórdios da civilização mas mudou de forma. O advento do capitalismo e sobretudo arevolução industrial transformou os sistemas econômicos e a sociedade, com o surgimento da sociedade de classes e da desigualdade entre classes.
Umas das características fundamentais que distingue as sociedades ocidentais modernas das sociedades tradicionais é a possibilidade demobilidade social. Diferentemente das sociedades de castas ou da sociedade medieval - na qual quem nascesse servo morreria servo, não tendo a possibilidade de mudar de estamento - na sociedade ocidental contemporânea isso é possível, e a mobilidade social (ascendente ou descendente) pode ocorrer como consequência, por exemplo, da maior ou menor facilidade de acesso a serviços (de educação, transportes, segurança pública, saúde, habitação, etc) os quais podem ou não ser de responsabilidade do Estado. Se o acesso à educação fundamental gratuita, por exemplo, é garantido constitucionalmente, a ausência ou má qualidade desse serviço pode levar a reivindicações por parte dos cidadãos, através do movimento social, que consiste na mobilização daqueles que acreditam ter seu direito desrespeitado ou que se consideram excluídos do acesso a um direito seu. A estratificação social pode, portanto, expressar não só a desigualdade entre os homens mas também a exclusão de indivíduos ou grupos da possibilidade de exercer determinado direito.
A estratificação social pode ser feita através de:
a) Castas compostas de um número muito grande de grupos hereditários. Os papéis das pessoas na sociedade são determinados por sua ascendência. Esse é um modelo de estratificação que não apresenta nenhuma possibilidade de mudança de posição social, por isso é chamado de fechado, pois a pessoa que pertence a uma casta só se pode casar com um membro da mesma casta. Ex. na Índia a estrutura de castas tem natureza religiosa.
b) Estamentos: constituem uma forma de estratificação social com camadas sociais mais fechadas do que as das classes sociais e mais abertas do que as das castas, motivo pelo qual é chamada semi-aberta. Os Estamentos são reconhecidos por lei e geralmente ligados ao conceito de honra, ou seja, o prestigio é o que determina a posição da pessoa na sociedade. Ex.: a sociedade medieval.
c) Classes: constituem uma forma de estratificação social onde a diferenciação entre os indivíduos é feito de acordo com o poder aquisitivo. Nas sociedades democráticas, não há desigualdade de direito, pois a lei prevê que todos são iguais, independente de sua condição de nascimento, mas há desigualdade de fato.

Alice Idalina Sanjulo


MEUS GRANDES PÊSAMES QUERIDA MÃO E TIA ALICE

Alice Idalina Sanjulo, filha de Armando Sanjulo e de Cândida Njevo, nascida aos 22 de Setembro de 1970, Natural de Catchiungo Província do Huambo, estado Civil Solteira.

 
Alice Sanjulo saiu da província do Huambo para residir em Luanda com a sua Irma mais velha no ano de 1986. Durante o seu percurso de vida, Alice Sanjulo dedicou-se mais no lado do comercio.

Alice Sanjulo solteira de 41 anos de idade, viveu maritalmente em casa própria  obtendo assim 8 filhos e 4 netos.

Funeral fúnebre aos 18 de março de 2012. Falecida aos 16-03-2012.

K Deus esteja contigo. Amem     

Sobre a Expansão Européia


INTRODUÇÃO
Neste trabalho de investigação que nos foi incumbido com base o nosso tema vamos abordar sobre a expansão  européia, visto que no processo histórico ocorrido entre os séculos XV e XVII, contribuiu para que a Europa superasse a crise dos séculos XIV e XV.





















DESENVOLVIMENTO
Expansão Européia
Através das Grandes Navegações há uma expansão das atividades comerciais, contribuindo para o processo de acumulação de capitais na Europa.

O contato comercial entre todas as partes do mundo (Europa, Ásia, África e América ) torna possível uma história em escala mundial, favorecendo uma ampliação dos conhecimento geográficos e o contato entre culturas diferentes.
Fatores para a Expansão Marítima
A expansão marítima teve um nítido caráter comercial, daí definir este processo como uma empresa comercial de navegação, ou como grandes empreendimentos marítimos. Para o sucesso desta atividade comercial o fator essencial foi a formação do Estado Nacional.
Formação do Estado Nacional e a centralização política-as Grandes Navegações só foram possíveis com a centralização do poder político, pois fazia-se necessário uma complexa estrutura material de navios, armas, homens, recursos financeiros. 
A aliança rei-burguesia possibilitou o alcance destes objetivos tornando viável a expansão marítima.
Avanços técnicos na arte náutica-o aprimoramento dos conhecimentos geográficos, graças ao desenvolvimento da cartografia; o desenvolvimento de instrumentos náuticos-bússola, astrolábio, sextante - e a construção de embarcações capazes de realizar viagens a longa distância, como as naus e as caravelas.

          Interesses econômicos- a necessidade de ampliar a produção de alimentos, em virtude da retomada do crescimento demográfico; a necessidade de metais preciosos para suprir a escassez de moedas; romper o monopólio exercido pelas cidades italianas no Mediterrâneo ­que contribuía para o encarecimento das mercadorias vindas do Oriente; tomada de Constantinopla, pelo turcos otomanos, encarecendo ainda mais os produtos do Oriente.
Sociais-o enfraquecimento da nobreza feudal e o fortalecimento da burguesia mercantil.

Religiosos-a possibilidade de conversão dos pagãos ao cristianismo mediante a ação missionária da Igreja Católica.
Expansão marítima portuguesa
Portugal foi a primeira nação a realizar a expansão marítima. Além da posição geográfica, de uma situação de paz interna e da presença de uma forte burguesia mercantil; o pioneirismo português é explicado pela sua centralização política que, como vimos, era condição primordial para as Grandes Navegações.

           A formação do Estado Nacional português está relacionada à Guerra de Reconquista - luta entre cristãos e muçulmanos na península Ibérica.
A primeira dinastia portuguesa foi a Dinastia de Borgonha ( a partir de 1143 ) caracterizada pelo processo de expansão territorial interna.
Entre os anos de 1383 e 1385 o Reino de Portugal conhece um movimento político denominado Revolução de Avis -movimento que realiza a centralização do poder político: aliança entre a burguesia mercantil lusitana com o mestre da Ordem de Avis, D. João. A Dinastia de Avis é caracterizada pela expansão externa de Portugal: a expansão marítima.
Etapas da expansão
A expansão marítima portuguesa interessava à Monarquia, que buscava seu fortalecimento; à nobreza, interessada em conquista de terras; à Igreja Católica e a possibilidade de cristianizar outros povos e a burguesia mercantil, desejosa de ampliar seus lucros.
A seguir, as principais etapas da expansão de Portugal:
1415 -tomada de Ceuta, importante entreposto comercial no norte da África;
1420 -ocupação das ilhas da Madeira e Açores no Atlântico;
1434 -chegada ao Cabo Bojador;
1445 -chegada ao Cabo Verde;
1487 -Bartolomeu Dias e a transposição do Cabo das Tormentas;
1498 -Vasco da Gama atinge as Índias ( Calicute );
1499 -viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
Expansão marítima espanhola
A Espanha será um Estado Nacional somente em 1469, com o casamento de Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Dois importantes reinos cristãos que enfrentaram os mouros na Guerra de Reconquista.
No ano de 1492 o último reduto mouro -Granada -foi conquistado pelos cristãos; neste mesmo ano, Cristovão Colombo ofereceu seus serviços aos reis da Espanha.
Colombo acreditava que, navegando para oeste, atingiria o Oriente. O navegante recebeu três navios e, sem saber chegou a um novo continente: a América.
A seguir a principais etapas da expansão espanhola:
1492 - chegada de Colombo a um novo continente, a América;
1504 -Américo Vespúcio afirma que a terra descoberta por Colombo era um novo continente;
1519 a 1522 - Fernão de Magalhães realizou a primeira viagem de circunavegação do globo.
As rivalidades Ibérica
Portugal e Espanha, buscando evitar conflitos sobre os territórios descobertos ou a descobrir, resolveram assinar um acordo -proposto pelo papa Alexandre VI - em 1493: um meridiano passando 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, dividindo as terras entre Portugal e Espanha. Portugal não aceitou o acordo e no ano de 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas.
O tratado de Tordesilhas não foi reconhecido pelas demais nações européias.
Navegações Tardias
Inglaterra, França e Holanda.
O atraso na centralização política justifica o atraso destas nações na expansão marítima:
A Inglaterra e França envolveram-se na Guerra dos Cem Anos(1337-1453) e, após este longo conflito, a inglaterra passa por uma guerra civil - a Guerra das Duas Rosas ( 1455-1485 ); já a França, no final do conflito com a Inglaterra enfrenta um período de lutas no reinado de Luís XI (1461-1483).

          Somente após estes conflitos internos é que ingleses, durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603 ); e franceses, durante o reinado de Francisco I iniciaram a expansão marítima.
A Holanda tem seu processo de centralização política atrasado por ser um feudo espanhol. Somente com o enfraquecimento da Espanha e com o processo de sua independência é que os holandeses iniciarão a expansão marítima.

CONSEQÜÊNCIAS

As Grandes navegações contribuíram para uma radical transformação da visão da história da humanidade. Houve uma ampliação do conhecimento humano sobre a geografia da Terra e uma verdadeira Revolução Comercial, a partir da unificação dos mercados europeus, asiáticos, africanos e americanos.
A seguir algumas das principais mudanças:
A decadência das cidades italianas; a mudança do eixo econômico ­do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico; a formação do Sistema Colonial; enorme afluxo de metais para a Europa proveniente da América; o retorno do escravismo em moldes capitalistas; o euro-centrismo, ou a hegemonia européia sobre o mundo; e o processo de acumulação primitiva de capitais resultado na organização da formação social do capitalismo.
1) (PUCCamp-SP) -o processo de colonização européia da América, durante os séculos XVI,XVII e XVIII, está ligado à:
a) expansão comercial e marítima, ao fortalecimento das monarquias nacionais absolutas e à política mercantilista.
b) Disseminação do movimento cruzadista, ao crescimento do comércio com os povos orientais e à política livre-­cambista.
c) Política imperialista, ao fracasso da ocupação agrícola das terras e ao crescimento do comércio bilateral. Criação das companhias de comércio, ao desenvolvimento do modo feudal de produção e à política liberal.
d)Política industrial, ao surgimento de um mercado interno consumidor e ao excesso de mão-de-obra livre.
2) Cesup/Unaes/Seat-MS)- Na expansão da Europa, a partir do século XV, encontramos intimamente ligados à sua história:
a) a participação da espanha nesse empreendimento, por interesse exclusivo de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, seus soberanos na época;
b) a descoberta da América, em 1492, anulou imediatamente o interesse comercial da Europa com o Oriente;
c) o tratado de Tordesilhas, que dividia as terras descobertas entre Portugal e Espanha, sob fiscalização e concordância da França, Inglaterra e Holanda;
d) Portugal, imediatamente após o descobrimento do Brasil, iniciou a colonização, extraindo muito ouro para a Europa, desde 1500;
e) O pioneirismo purtuguês.
3)(PUC-MG) O descobrimento da América, no início dos tempos modernos, e posteriormente a conquista e colonização, considerando-se a mentalidade do homem ibérico, permitem perceber que, EXCETO:
a) O colonizador, ao se dar conta da perda do paraíso terrestre, do maravilhoso, lançou-se à reprodução da cenografia européia da América;
b) O colonizador, negando o que pudesse parecer novo, preferiu ver apenas o seu reflexo no espelho da história;
c) Colombo se recusava a ver a América, preferindo manter seus sonhos de que estaria próximo ao Oriente;
d) O processo de descrição e observação do novo continente envolvia basicamente a manutenção do universo indígena;
e) A conquista representou a possibilidade de transplante e difusão dos padrões culturais europeus na América.
3) Portugal e Espanha foram as primeiras nações a lançarem-se nas Grandes Navegações. Isto deveu-se, basicamente a/ao:
a) enorme quantidade de capitais acumulados nestas duas nações desde o renascimento comercial na Baixa Idade Média;
b) processo de centralização política favorecido pela Guerra de Reconquista;
c) diferentemente de outras nobrezas, a nobreza portuguesa e espanhola estavam fortalecidas e conseguiram financiar o projeto de expansão marítima;
d) o desenvolvimento industrial da península Ibérica forçou estas nações a buscarem mercados consumidores e fornecedores;
e) espírito aventureiro de portugueses e espanhóis.
A esta questão da 'Expansão Portuguesa e expansão europeia Maritima', pode-se colocar várias perguntas, que problematizam a questão, de entre elas: Terão os povos Ibéricos dado início no século XV à expansão Ocidental, ou terão iniciado apenas a sua própria expansão, a que mais tarde se seguiu um movimento de expansão europeia mais geral?
Esta é uma questão que tem levantado alguma controvérsia no seu tratamento, e por isso requer um certo cuidado na sua explicação.

No início do século XV os povos Ibéricos de facto deram origem a uma expansão Ocidental embora , devido a ambições próprias, geriram este mesmo processo de uma forma mais egocêntrica acabando por promover mais a sua própria expansão, sendo que mais tarde os descobrimentos marítimos, vão estar na génese de um movimento de expansão europeia mais geral. Como causa imediata do avanço expansionista português no se pode deixar de referir que Portugal detinha um grande número de navios e de pessoal afeito ao mar, assim como técnicas e instrumentos adequados para a navegação de longo curso. Este crescimento da marinha é um processo que já vinha da chamada primeira dinastia ( século XII ao século XIV ), e que veio a tornar-se valioso durante toda a expansão portuguesa e em especial nos descobrimentos. A juntar a estes factores, temos factores de ordem natural, ou seja, a orientação geográfica de Portugal para o Atlântico, e factores de ordem política como a centralização do poder régio. Esta é a conjuntura que favorecia Portugal no início do seu processo de expansão. O resto da Europa, desde o século XII que está em crescente desenvolvimento demográfico e económico, embora o aparecimento da peste negra tenha prejudicado a Europa no início do século XV.

Como ponto inaugural da análise podemos considerar a conquista de Ceuta. Em 1291 foi feito um acordo em Soria, onde se delimitaram áreas de influência, sendo que a repartição do território cessa para oeste de Ceuta, o que correspondia a uma reserva tácita para Portugal dos territórios mais a ocidente. No seio da expansão estava o comércio, e a criação de rotas comerciais, visto o comércio ser a maior fonte de rendimento. Portugal do ponto de vista comercial torna-se economicamente viável porque podia colocar nos mercados europeus os produtos ultramarinos. Neste clima, os interesses entre povos começam a convergir e , tendencialmente os povos começam a gerir a sua política de modo a tirar o melhor partido das trocas comerciais e o estabelecimento de áreas de influência. A partir de 1434, os descobrimentos marítimos, rasgaram os caminhos para que a expansão portuguesa enveredasse por uma direcção possível e também para que boa parte da Europa ocidental retomasse a solução expansionista.

Por todos estes factores enunciados, pode concluir-se que foram os portugueses que abriram as portas para a expansão da Europa, ou seja, os portugueses conseguiram não só criar , com sucesso , o seu próprio processo de expansão como promoveram em larga escala o da restante Europa. Então assim se faz a História.
O feudalismo, sistema econômico, social e político que caracterizou boa parte da vida europeia no período medieval, alcançou grande expressão entre os séculos IX e XIII. Sabemos que, neste tipo de sociedade, o poder era descentralizado, ou seja, não se concentrava nas mão de um único governante. Por outro lado, a economia feudal baseava-se principalmente a terra. Tudo o que era produzido nos feudos, tais como alimentos, roupas etc., destinava-se ao consumo imediato, não sobrando nada para o consumo imediato.
Não existindo a partir do século X as guerras e invasões que assolavam a Europa desde o século V, a população passou a crescer rapidamente. Desta forma, a produção agrícola passou a ser insuficiente, necessitando ser ampliada, pois o consumo aumentou consideravelmente. Como o sistema de então não apresentava condições para atender às crescentes necessidades da população, eis que muitos produtos precisaram ser buscados em outras regiões, por meio do comércio a longa distância. Nesta etapa, surgiram os mercadores, que eram pessoas não absorvidas na atividade agrícola feudal, que se dedicavam ao comércio. Do distante oriente, eles traziam diversos produtos que eram consumidos no mercado europeu.
Com a importância do comércio desenvolvem-se as cidades ou burgos, como eram chamadas na época. A palavra burgo originou a expressão "burgueses", que servia para designar a nova classe social constituída de pessoas desvinculadas das terras feudais e que viviam da atividade comercial.
Esta atividade intensificou-se entre os séculos XII e XV, sendo a sua base a importação europeia de diversos produtos originários do Oriente, como o cravo, a canela, a pimenta, a noz-moscada e o gengibre, denominados, de uma forma generalizada, de especiarias. Além deles, eram importados porcelanas, tecidos finos, perfumes, marfim e outro, oriundos da Ásia e do Norte da África.
As cidades de Gênova e Veneza desempenharam papel de destaque na realização de todo esse comércio d especiarias e produtos de luxo. Os mercadores dessas cidades, navegando pelo mar Mediterrâneo e recebendo os produtos vindos do Oriente nos portos de Constantinopla, Trípoli, Alexandria e Túnis se encarregavam de revendê-los com grande lucros no mercado europeu. Note-se porém que, antes de chegar aos portos do Mediterrâneo, tais produtos atravessavam longos trechos por terra e mar, denominados de rotas de comércio, envolvendo inúmero intermediários, geralmente árabes, que cobravam altos preços para revendê-los.
Foi diante deste quadro que Portugal lançou-se à expansão marítima.

Conclusão
Depois de algumas investigações feita sobre a Expansão Européia concluímos que

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