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The Question

Luanda Angola

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pensamentos e analises de The Question

Sobre o k ouve sobre os antigos combatentes também ouvi... sempre analiso e reflecto!.. mas desta vez refleti o seguinte... as vezes todo cuidado é tão pouco... e tropeçamos muitas vezes... também sei k PAI que é PAI é cuidadoso e presta atenção nos seus filhos e acompanhe-os sempre k puder para não os perder de vista. estava com um fazendeiro hoje e disse-me as vezes o nosso PRESIDENTE talvez dá, mas os seus aliados talvez não nos fazem chegar... e EU disse de novo!... também sei k PAI que é PAI é cuidadoso e presta atenção nos seus filhos e acompanhe-os sempre k puder para não os perder de vista.

Sistema Político da Actualidade e sua Globalização


INTRODUÇÃO
Neste trabalho de investigação que nos foi dado vamos falar acerca do Sistema Político da Actualidade e sua Globalização.
Uma vez que o processo de globalização em marcha acabou com os limites geográficos, mas não eliminou a fome, a miséria e os problemas políticos de milhões de globalizados que vivem (ou sobrevivem) abaixo da chamada linha da pobreza absoluta.
O problema da participação política dos indivíduos na globalização aparece na análise do processo de influências das instituições sociais e se revela nas dificuldades do uso da liberdade política para o enfrentando dos desafios de uma realidade que avassala, destrói, cria e recria valores étnicos sociais e culturais.















DESENVOLVIMENTO
Sistema Político da Actualidade e sua Globalização
O objectivo geral de analisar as dificuldades de participação política dos indivíduos na sociedade global, a partir da compreensão de como acontecem as relações sociais, económicas e políticas dentro da globalização. De como o processo de influência das instituições sociais, conduzem os indivíduos nas suas relações em sociedade. Ainda, como o despreparo dos indivíduos em questionar as instituições estabelecidas, se reflecte nas dificuldades de participação política na globalização.
Assim sendo, é destacado nesta análise que um indivíduo livre, com autonomia é aquele que reconhece nas leis da sociedade as suas próprias leis e o seu próprio poder. Para tanto é necessário, como mostra o texto, que o indivíduo assuma a responsabilidade da construção das bases de uma sociedade autónoma, que passa ajudá-lo a atingir a participação política na globalização.
A globalização fez surgir uma sociedade desregrada, com ilimitadas possibilidades de comunicação, de intercâmbio económico e conquistas tecnológicas. À medida que, busca analisar as dificuldades que enfrentam os indivíduos para alcançar participação política na globalização, este trabalho justifica-se integralmente, visto que evidencia problemas como a falta de autonomia e a incapacidade de autodeterminação, sem a superação dos quais, está inviabilizada uma possível inserção social no mundo global.
Ao mostrar um indivíduo ainda alienado às mudanças globais, distanciados dos centros das decisões, preso a factores de ordem tecnocrática e consumista, esta análise aponta para a necessidade do posicionar-se, pensar e agir. Serve assim, como um alerta à compreensão de princípios imprescindíveis à conquista da participação política e a uma vida cidadã na globalização.
Ao revelar as dificuldades que tem os indivíduos de conceber o neoliberalismo como sustentáculo ideológico da globalização, de não terem autonomia frente ao determinismo económico por ele imposto, o trabalho exibe a importância da reflexão política, de tomada de decisões, exigências básicas do mundo globalizado. No momento que mais a sociedade quer um indivíduo criativo, capaz de decidir, com versatilidade de conhecimentos, parece óbvio que este perfil exigido, como mostra esta abordagem, somente tornar-se-á realidade com a conquista de uma autonomia individual que conduzirá à participação política.
Os indivíduos vivem uma crise de razão na sociedade global, o processo de desterritorialização lhes sucumbiu o proteccionismo do Estado-nação. Ao concebermos esta realidade, as considerações que veremos neste trabalho, ganham em importância porque nos remete a uma discussão dos tempos actuais: a "doma" da globalização e a consequente necessidade da humanização do processo global.
Observa-se no âmbito da aldeia global, que é no indivíduo que está o limite ou deslimite das acções do homem na sociedade globalizada, é na sua maior ou menor inserção política que se definem os níveis de exclusão social. Os indivíduos são peças fundamentais no processo político que constrói a globalização. Sem eles a sociedade global não se sustentaria, o mundo dos incluídos inviabilizara-se na ausência da legião dos excluídos que o sustenta.
Essas considerações respondem o que hoje está muito presente nos debates em torno da globalização, qual seja a interdependência desigual entre quem globaliza e quem é globalizado.
Sustentam o embasamento teórico principal desta análise, obras de Octávio Ianni, Cornellius Castoriadis, Anthony Giddens e René A. Dreifuss. Este trabalho tem uma abordagem teórica, como tal, apresenta conceitos a partir dos quais, busca-se desenvolver uma análise crítica, que permita interpretá-los nos limites do problema e dos objectivos propostos.










A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA SOCIEDADE GLOBALIZADA
A globalização é o cenário do desenvolvimento desigual. Ela é problemática e contraditória, dissolve espaços e tempos e impõe ao indivíduo padrões e valores desconhecidos.
Estas afirmações de Octávio Ianni (1995), dão a dimensão da aldeia global que vive o indivíduo no início deste novo século. Ao mesmo tempo em que perde raízes, se vê envolvo em uma imensa multidão de solitários, satelitizada, electrónica e desterritorializada. As mesmas condições que alimentam a interdependência e a integração, sustentam as desigualdades e contradições em âmbito global.
A mesma fábrica da sociedade global, que se insere e que ajuda a criar e recriar continuamente, torna-se o cenário que desaparece".
É a expansão avassaladora das relações, processos e estruturas de dominação em escala global, que em qualquer lugar e a todo instante provocam uma apropriação e desapropriação de conceitos, que transbordam fronteiras e levam ao declínio a sociedade tradicional.
É uma sucessiva incorporação de novos mundos, onde "(...) as organizações políticas, económicas e culturais, prevalecem sobre os indivíduos, classes, grupos, partidos, Estados nacionais. Elas conseguem aliar-se com grupos locais, integram-se a sectores sociais, partidos ou governos, mas organizam-se segundo razões próprias, de ordem global.". Dessa forma, prevalecem sobre os indivíduos, que passam a viver a crise da razão.
O carácter particularista das estruturas económicas, aliado ao desconcerto social e cultural, tem colocado ao indivíduo as mais diversas formas de antagonismos, que dificultam-lhe a tomada de decisões e o inibe de participação política.
Uma análise da participação política dos indivíduos na sociedade globalizada, mostra que as dificuldades impostas pela globalização, para a conquista de autonomia, forjam-se na própria globalização, porém são alimentadas e tornam-se grandes barreiras, no despreparo, intelectual ou político, dos próprios indivíduos em tomar para si as rédeas do mundo global.


Ao indivíduo cabe perceber que as dificuldades de participação política na sociedade global não se resumem às questões ideológicas e económicas do neoliberalismo. Elas também se revelam em acções do cotidiano, como o comportamento consumista na compra de algum produto ou no processo de aculturação, de massificação de valores que sofre dos meios de comunicação.
Enfrentar e superar essas dificuldades, exige do indivíduo autonomia, a construção de uma identidade pessoal, capaz de delimitar espaços e gerar novas consciências de cidadania.
O alienante predomínio das coisas sobre os homens, tem criado enormes barreiras para a tomada de consciência dos indivíduos, o que dificulta ainda mais a superação das dificuldades de participação política e a consequente inserção na sociedade globalizada. O indivíduo não consegue ter domínio de um aparato mecanizado, que cria constantes necessidades, tenciona as relações sociais e dita as normas no mundo globalizado.
Somos escravos do nosso aperfeiçoamento técnico, "(...) modificamos tão radicalmente nosso meio ambiente que devemos agora modificar-nos a nós mesmos, para poder viver nesse novo ambiente."
O indivíduo tem extremas dificuldades de situar-se em uma sociedade, que assim como assinala o declínio do Estado-nação, faz emergir novos e megacentros mundiais de poder, soberania e hegemonia. A situação é tão problemática e contraditória que ele já não consegue identificar os donos do poder. Fica deslocado ainda mais do centro das decisões políticas, diante da doutrina neoliberal que transfere as possibilidades de soberania para as organizações, corporações e outras entidades de âmbito global.
As elites buscam criar condições que nunca se resolvem, acenam para os indivíduos, constantemente, com novas perspectivas, aliam-se a sectores sociais, partidos ou governos, mas definem as decisões segundo as suas razões e interesses políticos. Como destaca Octávio Ianni (1995, p. 79): "o povo, as massas, os grupos e classes sociais são induzidos a realizar as diretrizes estabelecidas pelas elites modernizantes e deliberantes."
Ao indivíduo aparece uma globalização de padrões de consumo, de métodos e estilos que se neutralizam de formas diferentes na vida de cada um. A mesma diversificação de valores que lhe é apresentada, retira-lhe a capacidade da escolha autónoma e reduz-lhe a possibilidade de participação política.
Há de se considerar também a universalização dos meios de comunicação, que levou à aldeia global informatizada. Tudo que se globaliza, virtualiza-se. As próprias ideias transfiguram-se na magia da electrónica. Robotizado, o indivíduo não encontra o ponto de referência da reflexividade política.
O partido, a opinião pública, o exercício do voto, a governabilidade, a estabilidade ou a instabilidade de regimes políticos, a magnitude ou a irrelevância dos fatos sociais, económicos, políticos e culturais, tudo isso passa a depender, em alguma escala, da forma pela qual a mídia descreve e interpreta".
O problema maior do indivíduo é encontrar a essencialidade da verdade dos fatos, parâmetros de compreensão entre o que informa e o que aliena na globalização. São questões essencialmente ideológicas, normalmente manipuladas pelos meios de comunicação de massa, e que expressam uma nova concepção acerca da transformação social e da prática política, imposta pelo neoliberalismo.
Ao indivíduo é necessário compreender que a globalização é um processo em marcha, inacabado, que modifica as suas condições de autonomia, porém não o impede de reflectir, pensar e agir. As dificuldades que enfrenta de participação política estão em encontrar-se na imensidão interativa de conceitos, valores, ideias, que alargam ou reduzem horizontes, diante da maior ou menor capacidade de discernimento das forças que actuam no desenvolvimento da globalização, a qual, "(...) modifica substancialmente as condições de vida e trabalho, os modos de ser, pensar e imaginar. Modifica as condições de alienação e as possibilidades de emancipação dos indivíduos."
A globalização criou as condições de uma nova e moderna visão do mundo, porém não conseguiu evitar de ser, igualmente, uma fonte reveladora das imensas desigualdades sociais, das diversidade locais, nacionais e regionais, que assim como interagem, chocam-se nos limites e deslimites da aldeia global.
O desafio do indivíduo de vencer suas dificuldades de participação política está em grande medida, na capacidade do mesmo em compreender que a política deve ser uma actividade lúcida, que necessita de homens lúcidos, capazes de lutar por uma sociedade autónoma, que forme necessariamente indivíduos autónomos.
Cornellius Castoriadis (1992), considera que o grande desafio posto para os indivíduos na globalização é o de ascender a autonomia, ao mesmo tempo que absorve e interioriza as instituições existentes.
Uma política de autonomia, como recomenda Castoriadis, deve por sua vez, agir sobre os indivíduos, com o objectivo, de que possa ajuda-los a atingir a sua própria autonomia. Um projecto de autonomia é, pois, a transformação do sujeito de maneira que ele possa ser participante do processo, ou seja, tenha participação política na sociedade em que vive.
A participação política, portanto, é exigência básica para que o indivíduo supere as barreiras impostas pela globalização e consiga desenvolver acções de cidadania dentro da própria sociedade global. Nesse sentido, é necessário encurtar o distanciamento entre as formas institucionais existentes, sejam jurídicas ou políticas, e a real possibilidade de reconhecer nas leis, nas instituições, as suas próprias leis e o seu próprio poder.
A cidadania, compreendida como soberania, implica, necessariamente, em indivíduos que tenham alcançado um grau de autonomia, de participação política, de auto consciência. Nesta altura da globalização as possibilidades de auto consciência ainda são reduzidas, limitadas. O que predomina são incertezas, individuais ou colectivas, geradas pelo próprio processo de desterritorialização.
Em a "Sociedade Global", IANNI (1993, p.123), afirma que "o indivíduo somente pode realizar-se na sociedade. Está sempre na dependência de suas relações com os outros, mesmo que se iluda em sua auto-suficiência". Esta compreensão leva-nos a acreditar que as dificuldades que enfrenta o indivíduo para construir um projeto de autonomia está na razão das desigualdades e contradições sociais em âmbito global.
A globalização exige também desterritorialização de decisões. O tomador de decisões terá que acostumar-se à falta de tempo para reflectir, já que uma pergunta dá a volta ao mundo em segundos."
Há uma constante reproblematização da própria sociedade global. As nações integram-se e desintegram-se na velocidade da luz. As transformações sociais são tão intensas, que assim como revolucionam pela informatização, fazem ressurgir fatos que pareciam esquecidos, anacrónicos. Os horizontes abertos pela globalização iluminam o presente e recriam o passado.
Os indivíduos estão acoplados a uma mídia impressa e electrónica, que transforma o mundo em paraíso das imagens, criam linguagens e formas de expressar que dissolvem as barreiras herdadas do territorialismo. Tudo se desterritorializa. O mundo transforma-se em território de todo mundo, se torna grande e pequeno, homogéneo e plural, articulado e multiplicado. Mesmo os centros decisórios mais fortes, nem sempre se afirmam absolutos, inquestionáveis. Globalizam-se perspectivas, dilemas sociais, políticos económicos e culturais. Os problemas nacionais mesclam-se com as realidades e os problemas mundiais."
É necessário, porém, que o indivíduo veja o mundo como um conjunto de nações e regiões formando um sistema global, integrado a uma rede de interdependências, que está a exigir-lhe a todo instante tomada de decisões. O posicionar-se exige-lhe a superação da crise da razão, isto é, o rompimento dos limites impostos pela tradição.
É importante que o indivíduo supere as práticas políticas instituídas no passado, para alcançar a participação política na globalização. A submissão, o conformismo e a alienação não lhe conduz ao caminho da autonomia, via principal para o alcance da reflectividade social, do conhecimento actualizado, da tomada de decisão e, por conseguinte, da própria participação política.
A autonomia é requisito básico para a participação política do indivíduo na globalização. Somente um indivíduo autónomo é capaz de processar e seleccionar informações, ter domínio de conhecimento, tomar decisões e posicionar-se frente a um mundo de riscos, incertezas e conflitos globais.
A autonomia leva o indivíduo à participação política, porém, não deve estar atrelada as justificações de ordem económica ou ideológica que o incapacite ou o impeça a condição de ser, agir e entender as contradições que permeiam o mundo globalizado.
Para Cornellius Castoriadis (1992), uma política de autonomia deve ter como objecto final, ajudar a colectividade a criar as suas instituições, sem porém limitar a capacidade dos indivíduos de serem autónomos.
O desenraizamento que acompanha a formação e o desenvolvimento da sociedade global, segundo Castoriadis, tem colocado os indivíduos, situados em diferentes lugares e distintas condições socioculturais, diante de desconhecidas e surpreendentes formas e fórmulas, possibilidades e perspectivas. A interconexão global criou cadeias de decisões políticas, que são vias possíveis para que os indivíduos alcancem autonomia e passem a participar politicamente.
Outra relação importante a ser considerada dentro da globalização, são as necessidades de consumo e a dependência dos indivíduos em satisfazê-las neuroticamente. A sociedade global é uma imensa máquina de criar necessidades. A compulsividade consumista fragiliza o indivíduo frente às regras de mercado, o induz a perda de autonomia, a submissão ao capital e ao empobrecimento político.
É politicamente pobre o cidadão que se entrega ao Estado e dele aguarda a sua defesa de modo acomodado; que se encolhe diante do poder económico que o agride; que não se organiza, para cuidar de sua defesa, de maneira democrática e competente."
A globalização do capitalismo joga o indivíduo em um mundo de controvérsias, quase de crise existencial, já que oscila entre o sonho de satisfazer todos os seus desejos e a realidade de não poder realizá-los.
À globalização o que interessa é a ressaca emocional do indivíduo, que o distancia da razão, do equilíbrio entre o poder e querer e o torna um compulsivo do consumo. É o processo de massificação e homogeneização cultural, que não apenas gera vícios consumistas nos indivíduos, como também os impede de participarem politicamente.
A globalização do consumo pelo consumo afecta o comportamento social do indivíduo e é sentida de diferentes formas e intensidade na vida de cada cidadão. Há de se considerar a maior ou menor transferência de estilos pelos megassitemas de informação, desde um simples comercial de televisão aos sofisticados "sites" na rede mundial de computadores.
A chamada informação em tempo real, não dá tempo ao indivíduo de pensar, ou ainda o que é fundamental, de reflectir e encontrar o ponto de consciência entre o que é necessário consumir e a necessidade consumista. O indivíduo entrega a mídia o poder não de sugerir, mas de definir acções que deve seguir. Como destaca IANNI (1995) "algo de essencial pode ter-se modificado, quando o discurso do poder passa ser formulado e divulgado por meios da mídia impressa e electrónica".
Na fase inicial da globalização o objectivo era a padronização desterritorializada dos produtos, levar o indivíduo ao consumo pelo status da marca mundial. Hoje, como destaca DREIFUSS (1996), a preocupação é com novas formas de consumo, criam-se produtos não homogéneos e, até mesmo com os próprios, mais ajustados a gostos e padrões locais. É a globalização, que consegue associar o sabor local à harmonização global.
Observa-se assim que os indivíduos mantêm-se reféns da globalização. Ainda não encontraram as condições de domínio de suas próprias vontades e distanciam-se cada vez mais dos centros das decisões.
Os factores que os afastam se revelam tão naturalmente, que são aceitos como inerentes à evolução tecnológica e científica da humanidade. O indivíduo é visto como o pêndulo de um relógio que oscila aos extremos, mas não consegue o domínio ou controle dos rumos a seguir.
A participação política exige convicção de decisão, clareza do que se busca e certeza nas escolhas. Estas exigências, apregoadas pela própria globalização, parecem tão óbvias, porém, ganham um grau de complexidade enorme quando requeridas no contexto do desequilíbrio social e económico do mundo global.
Dispersos nas dessemelhanças étnicas, culturais e económicas, banalidades no contexto da globalização, os indivíduos não encontram recursos de discernimento lógico, que lhes afiance domínio de poder decisório, autonomia e participação política na sociedade global.











A IDEOLOGIA NEOLIBERAL NA GLOBALIZAÇÃO
Criado com o objectivo principal de combater o Estado intervencionista e de bem-estar, o neoliberalismo tem suas origens no pós Segunda Guerra Mundial, notadamente na Europa e na América do Norte. O texto que lhe serve de base foi "Caminhos da servidão" de Friedrich Hayek.
Segundo Emir Sader (1996), o expansionismo das ideias neoliberais começa realmente a acontecer e ser sentido a partir do início da década de 70, do século que passou. Destaca que o primeiro governo a por em prática o programa neoliberal foi de Margareth Tatcher em 1979, na Inglaterra. Conforme o autor, mais tarde os princípios neoliberais ganharam espaços em escala mundial, com os governos de Reagan em 1980 nos Estados Unidos, Helmuth Khol em 1982 na Alemanha e de Schluter na Dinamarca em 1983.
Consolidavam-se a partir de então os ideais de estabilidade monetária, contenção do orçamento, concessões fiscais e abandono do pleno emprego, princípios básicos do neoliberalismo e que serviriam de discurso ideológico e de sustentação política para a globalização económica.
O discurso político neoliberal cria no indivíduo o conceito de Estado-moderno, despatrimonializado, que deveria ter como meta principal a contenção do grande surto inflacionário dos anos 70. Não importava aos neoliberalizantes a participação política dos indivíduos no sistema e sim a adesão incondicional, acima de tudo, na efectiva organização de um Estado burocrático, que eliminasse as influências dos grupos tradicionais de poder.
O neoliberalismo passou a deslocar as possibilidades de soberania para as organizações e entidades de âmbito global. Estas, e não mais o indivíduo ou grupos de indivíduos, passam a organizar e dirigir o chamado Estado-moderno com o apoio dos poderosos conglomerados económicos que o conduz.
Levada as últimas consequências a tese do neoliberalismo de modernização do mundo impossibilitou a participação política do indivíduo, que tencionado pela ameaça constante de desemprego, passa a desacreditar do movimento sindical, das entidades de classes, até então centros formadores de lideranças políticas.

A prática política neoliberal acerca da transformação social, fundamenta-se na exclusão dos indivíduos dos centros decisórios. Os conceitos de liberdade, de democracia e a própria condição de cidadão, deterioram-se no despreparo dos indivíduos de encontrar formas de participação política.
A realidade que cerca o indivíduo é de um mundo global de extremas diferenças económicas. Há um constante distanciamento entre os que detêm a concentração da riqueza e aqueles que vivem em absoluta condição de pobreza. Cada vez mais os pobres tornam-se indigentes e os ricos magnatas.
A globalização económica cria um mundo mais abastado para alguns, a custa da pobreza crescente de outros. Ela é responsável pela globalização crescente da pobreza e ao menos que seja refreada, um novo barbarismo irá prevalecer, à medida que a exclusão social e o desmonte social envolverem o mundo."
A aceitação, praticamente, incondicional quase natural do segregacionismo ideológico neoliberal, fez o indivíduo deixar de acreditar ser possível intervir politicamente, no determinismo económico do neoliberalismo. Trouxe o comodismo individual para um contingente globalizado que passou a ver suas dificuldades de participação política, mais como problemas pessoais do que colectivos.
A sociedade global consegui criar a magia, que sob o ponto de vista económico, tudo se resolve ou deve ser decidido pela via do neoliberalismo. No que tange as questões sociais, estas não têm vias globais de resolução, são resultado do atraso cultural, da insipiência tecnológica e de governantes corruptos do Terceiro Mundo. Os neoliberais afirmam que os indivíduos devem ter é iniciativa económica, assim podem superar a condição de exclusão social, vencer as barreiras que os afastam dos centros produtivos e conquistar, naturalmente, espaços de ascensão política na globalização.
O mundo global financeiro fez do indivíduo um amontoado de números, são senhas infinitas, cartões múltiplos, tudo para fazê-lo crer que é único, singular, não comparável com outro globalizado. Este é um princípio neoliberal, fazer as pessoas acreditar que não devem se preocupar com o contexto, com a organização conjuntural da sociedade, num claro contrasenso ao globalismo que apregoa.

Retira-se, assim, pontos convergentes, problemas comuns, anseios colectivos, que normalmente conduzem à participação política. Distanciar o indivíduo da sua realidade social e económica, é um grande instrumento de estratégia neoliberal, que é utilizado quando se busca explicar as dificuldades que enfrenta para inserir-se socialmente e politicamente na globalização.
A contextualização globalizada da questão social, induz o indivíduo a não perceber as dimensões globais de sua existência, as potencialidades de sua condição de cidadão. "Juntamente com o que é local, nacional e regional, revela-se o que é mundial. Os indivíduos, grupos, classes, movimentos sociais, partidos políticos e correntes de opinião pública são desafiados a descobrir as dimensões globais dos seus modos de ser, agir, pensar, sentir e imaginar."
No entanto, os indivíduos enfrentam enormes dificuldades para ter domínio do que sugerem os neoliberais. Isto porque, como destaca DREIFUSS (1996, p.153), os indivíduos vivem uma globalização que se organiza e se faz a partir de megaespaços urbanos, diferenciados por sua localização física e sua história.
Buscar essas diferenças no âmbito da geo-política que os cerca, é um caminho que pode conduzir os indivíduos à participação política. Para tanto, é necessário aprender a desterritorializar decisões, definir acções políticas que alterem estilos de comportamento, hábitos, padrões e especialmente mentalidade em relação a doutrina neoliberal. "Hoje precisamos de uma nova concepção acerca da transformação social e da prática política. Necessitamos de práticas diferenciadas, flexíveis, movimentistas, simultaneamente local e globais."
A questão maior não é o extermínio da política neoliberal e sim como enfrentar politicamente os efeitos nocivos da globalização, dos desníveis económicos e da exclusão social.
A globalização não tem preocupação com a preservação do mundo cultural do indivíduo. O neoliberalismo, por sua vez, exige diversidade mercadológica, quer um indivíduo desenraizado culturalmente, aposta na possibilidade de aliená-lo politicamente. Surge deste contexto as dificuldades que tem o indivíduo de associar as funções de cidadão e as de manipulado pelas referências e etiquetas neoliberais.
A proposta da busca da solidariedade humana, justifica-se à medida que é impossível imaginar, por mais convincentes que possam ser os ditames neoliberais, a globalização apenas no aspecto económico. Não há
DESAFIOS À PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA GLOBALIZAÇÃO
Os indivíduos vivem um mundo de problemas e desafios na globalização. Nunca se falou tanto em dificuldades como nos tempos actuais. A velocidade que traz a mudança afasta a solução. Os problemas oscilam nos extremos da inquietude ou nos deslimites da angústia. Os desafios não têm limites de exigências, renovam-se a todo instante e tornam-se mais complexos, à medida que aumenta a globalização das relações sociais.
As diversidades étnicas, culturais, económicas e políticas que compõem o mundo global, na verdade não são diferenças entre espaços físicos da globalização e sim entre indivíduos que têm línguas diferentes, costumes diferentes grau de desenvolvimento social diferente e principalmente pensam diferentemente.
A heterogeneidade de conceitos entre indivíduos na globalização cria grandes barreiras para o enfrentamento de desafios como a humanização das decisões económicas, a diversidade cultural, científica e tecnológica, ainda presas a uma sociedade tradicional, que não consegue superar as diferenças étnicas e políticas, que segregacionam os homens nos limites do desejo e do consumo provocados na multiplicidade de interesses do mundo global.
A globalização incorpora as particularidades – locais, regionais, nacionais, ética, religiosas, de grupos sociais e culturais – subsumidas na dinâmica mundial do consumo de uma heterogénea terra.
Questionado na globalização de exigências que o cerca, o indivíduo não consegue ter respostas aos desafios que lhe são impostos. São exigências que criam grandes obstáculos à participação política, que intimidam posicionamentos e revelam deficiências de formação global, de domínio de mundo.
Observa-se que as dificuldades de participação política na sociedade global, decorrem de dois aspectos que precisam ser considerados: os de ordem pessoal e aqueles que vêm de uma conjuntura política que englobou ideias, mas não ensinou a pensar.
Confinados no limite da visão dos seus mundos pessoais ou na imensidão de um, global, que os manipula a todo instante, os indivíduos enfrentam provocações que os desnorteiam na complexidade de exigências que lhes são feitas.
Em a "Era do globalismo", Octávio Ianni (1999, p.11) assinala a emergência da sociedade global, como uma totalidade abrangente, complexa e contraditória. Uma realidade ainda pouco conhecida, desafiando práticas e ideais, situações consolidadas e interpretações sedimentadas, formas de pensamento e voos da imaginação.
Criou-se assim em torno dos indivíduos o mundo das ansiedades. No aspecto pessoal, por exemplo, como superar a ânsia do consumismo, que lhes alfineta a realidade económica e os conduz ao sonho do impossível ou à impossibilidade de satisfaze-lo plenamente? No âmbito global, como podem os indivíduos enfrentar e sobreviver aos princípios excludentes do neoliberalismo? Como podem abrir espaços de participação política, encontrar formas alternativas para diminuir a distância entre pobres e ricos e democratizar os acessos à ciência e a tecnologia?
Esses são desafios permanentes, que se renovam a todo instante na sociedade globalizada. Os indivíduos são cobrados a todo momento e suas deficiências se revelam pela maior ou menor capacidade de desempenho das suas tarefas de rotina. A globalização exige indivíduos melhores preparados, que saibam ouvir, mas que assumam funções de tomada de decisão, que tenham iniciativa própria, mas sejam fiéis aos princípios neoliberais de tratar globalmente as questões sociais e económicas.
No âmbito político, o objectivo é desconsiderar toda a forma de organização que não considere a realidade da desigualdade social, como resultado das diferenças históricas, étnicas ou económicas, entre os povos. No aspecto cultural a miscigenação de valores globais ainda não aconteceu. Não há claramente definida uma cultura global, que possa dar ao indivíduo uma identidade de cidadão do mundo.
A participação política na globalização passa pelo desafio do indivíduo compreender, como destaca Octávio Ianni (1995, p. 186) que a mesma racionalização que articula progressivamente as mais diversas esferas da vida social, acentua e generaliza a alienação de uns e outros, também em âmbito universal. A marcha da racionalização caminha de par-em-par com a alienação, uma e outra determinando-se reciprocamente.
A globalização é um constante questionamento do processo de autonomia dos indivíduos, das influências que possam receber na definição de modelos políticos, que se mostram ao mesmo tempo individual e social e os deixam desamparados frente as instituições. Surgem daí o desafio da busca da tomada de posições de autonomia, de domínio de conhecimento, das influências das instituições na definição das bases de uma sociedade, que dita o comportamento social e a postura política dos indivíduos na aldeia global.
Sendo assim, a postura comportamental do indivíduo na globalização assume diferentes facetas, em função da sua maior ou menor dificuldade no controle dos conhecimentos que possa ter em relação às formas institucionais existentes e da definição política que conceba da sociedade global.
Indivíduos que tem dificuldades de conceber a sociedade globalizada na sua pluralidade de interesses, que sejam despreparados intelectualmente, com certeza não encontram parâmetros de compreensão entre as condições de alienação e as possibilidades de autonomia política na globalização. A sociedade global modifica-lhes as condições de vida e trabalho e não lhes concede oportunidades de aprender a vê-la com espírito crítico. O alienalismo cultural, ainda enraizado em uma identidade nacional, acompanha a alheação política, conduz o indivíduo a eximir-se de responsabilidades e torna-se um obstáculo à participação política.
Considerando-se a frequente lentidão com que se modifica a identidade de inúmeras pessoas e o desejo intenso que muitas delas sentem de re (afirmar) seu controle sobre as forças que moldam sua vida, é provável, admitem os globalistas, que as complexidades da política da identidade nacional persistam. Porém, somente uma visão de política global pode vir a se adaptar aos desafios políticos de uma era mais globalizada, marcada por comunidades de destinos que se superpõem e por uma política multiestratificada (local, nacional, regional e global).
O desafio de ser participativo, de encontrar o poder da tomada de decisões, não se esgota apenas no domínio das potencialidades culturais dos indivíduos, que são importantes mas não necessariamente determinantes, já que existem os alienados voluntários da política. A estes, a maior dificuldade de participação política está em não desejar definir posições políticas acerca da globalização.
São essas diversidades de condutas, muitas enraizadas em valores tradicionais (ignorados pela globalização), que deixam os homens globalizados reduzidos a meros coadjuvantes no processo da mundialização de acções políticas, que criam dificuldades de compreensão da heterotopia que mecaniza o mundo global.


CONCLUSÃO
Depois de uma breve investigação sobre o Sistema Politico da Actualidade e sua Globalização concluímos que;
A globalização da mídia no sistema politico trouxe para o indivíduo, o desafio de conviver com uma realidade planetária, com formas diferentes de vida, com estilos desiguais de sociedades, que o cerca, o assedia nos mais íntimos valores culturais e lhe exige acompanhamento permanente das mudanças que destradicionalizam regras sociais e familiares.
Essa pluralidade de novos conceitos, de múltiplos parâmetros de relacionar-se em sociedade, desafia os indivíduos a todo instante, exige um reciclar constante de comportamento, a busca de uma nova identidade pessoal no contexto de uma despersonalização global.
A nova ordenação da sociedade mundial cria cadeias decisórias, que alteram a natureza e a dinâmica das relações entre os indivíduos da actual globalização. A necessidade de participação política torna-se uma exigência nos riscos, incertezas e conflitos que se revelam no entrelaçamento do indivíduo com o sistema global.













ÍNDICE
I.      Introdução
II.   Desenvolvimento
  O sistema politico da actualidade e sua globalização
II. 1 A participação política na sociedade globalizada
II. 2 A ideologia neoliberal na globalização
II. 3 Desafios à participação política na globalização

III. Conclusão
Bibliografia















BIBLIOGRAFIA

Este trabalho foi extraído da Internet Pagina web

Goolgle
Wikipedia Enciclopédia Live

Elaborado por: The Question
Studio: M.M – Realizações
Luanda, Angola
2010   

















INTEGRANTES DO GRUPO

Nº 18 Delfina Napitango Francisco
Nº 19 Delfina Zangui Campos
Nº 20 Djamila Solange Tores Pires
Nº 95 Susana Miguel da Silva







Função par e Impar / Função Linear e afim


INTRODUÇÃO

Na introdução deste trabalho saberemos que uma função no geral  é a relação do conjunto de chegada com o conjunto de partida, a forma que assumir essa relação poderá definir uma função como sendo par ou ímpar. 

Função par - será uma função par a relação onde o elemento simétrico do conjunto do domínio tiver a mesma imagem no conjunto de chegada. Ou seja, uma função será par se f(x) = f(-x). 
Por exemplo: a função A→B, com A = {-2,-1,0,1,2} e B = {1,2,5} definida pela fórmula f(x) = x2+ 1, obedece o seguinte diagrama: 

Sou será uma função ímpar a relação onde os elementos simétricos do conjunto do domínio terão imagens simétricas no conjunto de chegada. Ou seja, uma função será ímpar se: 

f(-x) = -f(x).

 Por exemplo: a função A→B, com A = {-2,-1,0,1,2} e B = {-10,-5,0,5,10} definida pela fórmula f(x) = 5x, obedece o seguinte diagrama: 

Veja que os elementos simétricos do conjunto A como -2 e 2 possuem imagens simétricas. Por isso, essa função é uma função ímpar. 

Outra forma de verificar se uma função é ímpar é a seguinte: para que uma função seja ímpar é preciso que f(-x) = -f(x), então se for dada a seguinte função f(x) = 5x, basta testar se ela seria par. 
Como f(x) = f(-x), então f(-x) = 5 . (-x) → f (-x) = -5x. Como a função f(x) ≠ f(-x) e f(-x) = -f(x), dizemos que essa função é uma função ímpar.











DESENVOLVIMENTO

Função par e Impar / Função Linear e afim

Em matemática, a paridade de funções é um conceito sobre a simetria de funções.

Definição

Seja E\subseteq\mathbb{R} um conjunto com a seguinte propriedade de simetria em relação à origem:
x\in E \Longrightarrow -x\in E.
§        Uma função f:E\to\mathbb{R} é dita par se
f(x)=f(-x)
§         Uma função f:E\to\mathbb{R} é dita ímpar se
f(-x)=-f(x)
A nomenclatura provém do fato que a função f(x)=x^k é impar se k é um número ímpare par se k é um número par.

Exemplos

§     f(x)=sen(x) é uma função ímpar.
§     f(x)=cos(x) é uma função par.

[editar]Decomposição em funções par e ímpar

Toda função f:E\to\mathbb{R} definida em um conjunto E simétrico em relação à origem pode ser escito como a soma de uma função par e uma função ímpar:
f(x)= f_i(x) + f_p(x) = \left(\frac{f(x)-f(-x)}{2}\right)+\left(\frac{f(x)+f(-x)}{2}\right)

[editar]Exemplo

Seja f(x)=e^x, temos:
f(x)= \left(\frac{e^x-e^{-x}}{2}\right)+\left(\frac{e^x+e^{-x}}{2}\right)=\sinh(x)+\cosh(x)

Propriedades

§   A única função par e ímpar ao mesmo tempo é a função nula (f(x)=0).
§   Há funções que não são nem pares nem ímpares.
§   Uma função ímpar definida na origem é nula na origem.
§   A soma de duas funções de mesma paridade mantem essa paridade.
§   O produto de duas funções de mesma paridade é uma função par.
§   O produto de duas funções com paridades distintas é uma função ímpar.
§   A derivada de uma função par é uma função ímpar.
§   A derivada de uma função ímpar é uma função par.
 
f(x) = x, uma função ímpar














Um número inteiro qualquer é dito par se, ao ser dividido pelo número dois, resulta em um número inteiro, caso contrário esse número é dito ímpar.

Propriedades dos números pares e ímpares

Sobre os conjuntos P e I e tendo como conjunto universo o conjunto dos números inteiros, determina-se as seguintes propriedades:
§                    P \subset \mathbb{Z}
§                    I \subset \mathbb{Z}
§                    P \cap I = \emptyset
§                    P \cup I = \mathbb{Z}
§                    P = \bar{I} = \mathbb{Z} - I
§                    I = \bar{P} = \mathbb{Z} - P
Seja p um número par qualquer e i um número ímpar qualquer, define-se as seguintes propriedades:
§                    A soma ou subtração de dois números pares resulta em um número par:
p \pm p' = 2n \pm 2n' = 2 ( n \pm n' ) = p''\,\!
§        A soma ou subtração de dois números ímpares resulta em um número par:
i \pm i' = 2n-1 \pm 2n'-1 = 2n \pm 2n' - 2 = 2 (n \pm n' -1) = p\,\!
§         A soma ou subtração de um número par com um número ímpar resulta em um número ímpar:
p \pm i = p \pm ( p' - 1 ) = (p \pm p') - 1 = i'\,\!
§     A multiplicação de um número par por um número par resulta em um número par:
p \times p' = (2n)(2n') = 2 (2nn') = p''\,\!
§         A multiplicação de um número ímpar por um número ímpar resulta em um número ímpar:
i \times i' = (2n-1)(2n'-1) = 2n2n' - 2n - 2n' + 1 = 2(2nn') - 2n - 2n' + 1 = p - p' - p'' + 1 = p''' + 1 = i''\,\!
§   A multiplicação de um número par por um número ímpar resulta em um número par:
p \times i = (2n)(2n'-1) = 2n2n' - 2n = 2(2nn'-n) = p'\,\!

As propriedades de paridade são restritas à divisão devido ao fato do conjunto dos números inteiros não ser fechado para a operação de divisão. No entanto, se o quociente de uma divisão entre dois números pares é inteiro, então ele também é par se odividendo possuir mais fatores de dois que o divisor:
p\,\div\,p' = 2^{a} n\,\div\,2^{a'} n' = 2^{a-a'} \left( n\,\div\,n' \right) = p''\mbox{ se, e somente se, }0 < a' < a\mbox{ e }p' \neq 0\,\! 

 


Métodos de inferência

Existem diversos métodos para determinar se um número dado é par ou ímpar. O mais fácil deles e, consequentemente, o mais utilizado é baseado na observação do último digito do número que esteja avaliando: caso o último dígito do número seja divisível por dois, isto é, se o resto da divisão do mesmo por dois for igual a zero então o número é par, caso contrário, é ímpar.
Exemplos:
6 \Rightarrow 6 \div 2 = 3 ,\mbox{resto} = 0 \Rightarrow 6 \mbox{ é par}
282 \Rightarrow 2 \div 2 = 1 ,\mbox{resto} = 0 \Rightarrow 282 \mbox{ é par}
4.875.979.749 \Rightarrow 9 \div 2 = 4 ,\mbox{resto} = 1 \neq 0 \Rightarrow 4.875.979.749 \mbox{ é ímpar}

Em outras palavras, neste método o último dígito é avaliado como um número isolado e considera-se que o número que originou o dígito mantém a mesma característica. Esse método é válido devido ao fato de utilizarmos por padrão o sistema de base 10 para representar os números. Como 10 é um número par, cada casa do número nesta base é formada por combinações de pares de números de mesma grandeza:
\mbox{Base }10 \rightarrow (0,1),(2,3),(4,5),(6,7),(8,9)
]           Embora este método de avaliação seja válido nos sistemas numéricos mais comuns (como o Octal, base 8; e o Hexadecimal, base 16), este método não é válido em um sistema numérico com base ímpar. No sistema de base 7, por exemplo, 2(7) é par, mas 12(7) é ímpar. Isso acontece porque cada casa do número nesta base contém um número sem par da mesma grandeza, obrigando-o a fazer par com o número da casa seguinte:
\mbox{Base }7 \rightarrow (0,1),(2,3),(4,5),(6{\color{Red},10})

 

Paridade do número zero

Zero objetos divididos em dois grupos iguais
O zero é um número par.[1] Esta afirmação é feita devido as seguintes razões:
§                     ele é um número inteiro múltiplo de dois, isto é, ele pode ser escrito na forma 2x;
§                     o zero é divisível por 2;
§                     o zero é cercado por número ímpares;
§                     o zero é o resultado da soma de algum número inteiro com o seu simétrico;
§                     zero elementos podem ser divididos em dois grupos com um número igual de elementos;
§                     o zero, interpretado como número par, é compatível com todas as regras das somas/subtrações e produtos de números pares e ímpares.
Ou seja, o zero compartilha todas as propriedades comuns a todos os números pares, portanto, conclui-se que ele é par. Popularmente, existe uma definição que determina o zero como sendo um número "nem par nem ímpar". Esta afirmação geralmente vem acompanhada pela justificativa que o zero seria um "número neutro" e que a propriedade não se aplicaria ao mesmo. Esta afirmação é falsa devido ao fato do conceito de elemento neutroestar associada a uma operação e não a um conjunto numérico. De fato, o zero é o elemento neutro das operações de adição e subtração, mas não é, por exemplo, das operações de multiplicação e divisão.


f(x) = x2, uma função par
 










Um número inteiro qualquer é dito par se, ao ser dividido pelo número dois, resulta em um número inteiro, caso contrário esse número é dito ímpar.

 

Propriedades dos números pares e ímpares

Sobre os conjuntos P e I e tendo como conjunto universo o conjunto dos números inteiros, determina-se as seguintes propriedades:
§                    P \subset \mathbb{Z}
§                    I \subset \mathbb{Z}
§                    P \cap I = \emptyset
§                    P \cup I = \mathbb{Z}
§                    P = \bar{I} = \mathbb{Z} - I
§                    I = \bar{P} = \mathbb{Z} - P
Seja p um número par qualquer e i um número ímpar qualquer, define-se as seguintes propriedades:
§                    A soma ou subtração de dois números pares resulta em um número par:
p \pm p' = 2n \pm 2n' = 2 ( n \pm n' ) = p''\,\!
§        A soma ou subtração de dois números ímpares resulta em um número par:
i \pm i' = 2n-1 \pm 2n'-1 = 2n \pm 2n' - 2 = 2 (n \pm n' -1) = p\,\!
§         A soma ou subtração de um número par com um número ímpar resulta em um número ímpar:
p \pm i = p \pm ( p' - 1 ) = (p \pm p') - 1 = i'\,\!
§     A multiplicação de um número par por um número par resulta em um número par:
p \times p' = (2n)(2n') = 2 (2nn') = p''\,\!
§         A multiplicação de um número ímpar por um número ímpar resulta em um número ímpar:
i \times i' = (2n-1)(2n'-1) = 2n2n' - 2n - 2n' + 1 = 2(2nn') - 2n - 2n' + 1 = p - p' - p'' + 1 = p''' + 1 = i''\,\! 

§   A multiplicação de um número par por um número ímpar resulta em um número par:
p \times i = (2n)(2n'-1) = 2n2n' - 2n = 2(2nn'-n) = p'\,\!
As propriedades de paridade são restritas à divisão devido ao fato do conjunto dos números inteiros não ser fechado para a operação de divisão. No entanto, se o quociente de uma divisão entre dois números pares é inteiro, então ele também é par se odividendo possuir mais fatores de dois que o divisor:
p\,\div\,p' = 2^{a} n\,\div\,2^{a'} n' = 2^{a-a'} \left( n\,\div\,n' \right) = p''\mbox{ se, e somente se, }0 < a' < a\mbox{ e }p' \neq 0\,\! 

Métodos de inferência

Existem diversos métodos para determinar se um número dado é par ou ímpar. O mais fácil deles e, consequentemente, o mais utilizado é baseado na observação do último digito do número que esteja avaliando: caso o último dígito do número seja divisível por dois, isto é, se o resto da divisão do mesmo por dois for igual a zero então o número é par, caso contrário, é ímpar.
Exemplos:
6 \Rightarrow 6 \div 2 = 3 ,\mbox{resto} = 0 \Rightarrow 6 \mbox{ é par}
282 \Rightarrow 2 \div 2 = 1 ,\mbox{resto} = 0 \Rightarrow 282 \mbox{ é par}
4.875.979.749 \Rightarrow 9 \div 2 = 4 ,\mbox{resto} = 1 \neq 0 \Rightarrow 4.875.979.749 \mbox{ é ímpar}

Em outras palavras, neste método o último dígito é avaliado como um número isolado e considera-se que o número que originou o dígito mantém a mesma característica. Esse método é válido devido ao fato de utilizarmos por padrão o sistema de base 10 para representar os números. Como 10 é um número par, cada casa do número nesta base é formada por combinações de pares de números de mesma grandeza:
\mbox{Base }10 \rightarrow (0,1),(2,3),(4,5),(6,7),(8,9)

Embora este método de avaliação seja válido nos sistemas numéricos mais comuns (como o Octal, base 8; e o Hexadecimal, base 16), este método não é válido em um sistema numérico com base ímpar. No sistema de base 7, por exemplo, 2(7) é par, mas 12(7) é ímpar. Isso acontece porque cada casa do número nesta base contém um número sem par da mesma grandeza, obrigando-o a fazer par com o número da casa seguinte:
\mbox{Base }7 \rightarrow (0,1),(2,3),(4,5),(6{\color{Red},10})


Função Linear
Função linear é a função matemática que possui as seguintes duas propriedades:
§                    Aditividade:
f(x+x') = f(x) + f(x');
§        Homogeneidade:
f(ax) = a f(x).
Em suma: = f(ax+bx') = a*f(x)+b*f(x')
As funções lineares são funções cujo gráfico é uma recta com ordenada na origem, isto é, em que b=0.

Definição

Chama-se função linear à função definida por: (Y=ax+b a<>0; b=0) onde A e B são números reais quaisquer, com a devida restrição em B, isto é, tem que ser igual a zero.
§         y é a variável dependente e x a variável independente;
§         A é o coeficiente angular
§         B é o coeficiente linear, é o valor numérico da ordenada cortada pela recta. Quando b<>0 a função é chamada de afim.
Nota: (1) <> significa diferente! (2) Geralmente os Economistas chamam a qualquer recta da forma y=mx+b uma função linear. No entanto, o conceito puro matemático, diz que uma função é linear se e só se <=> a ordenada na origem for zero. Quando b é diferente de zero, passa-se a chamar função afim.
A definição mais geral de função linear é feita no contexto da álgebra linear, e depende do conceito de espaço vetorial.
Sejam (V, F, \oplus_V, \otimes_V, +, \times) \mbox{ e } (W, F, \oplus_W, \otimes_W, +, \times)\, espaços vetoriais. Uma função f: V \rightarrow W\, é uma função linear se ela satisfaz os seguintes axiomas:
§     \forall x, y \in V \ (f(x \oplus_V y) = f(x) \oplus_W f(y))\,
§     \forall a \in F \ \forall v \in V \ (f(a \otimes_V v) = a \otimes_W f(v))\,
Note-se que, quando não existe possibilidade de confusão, escreve-se + e . para as somas de vetores e produto de escalar por vetor, e os axiomas ficam:
§     \forall x, y \in V \ (f(x + y) = f(x) + f(y))\,
§     \forall a \in F \ \forall v \in V \ (f(a \ v) = a \ f(v))\,

Uma função linear

 












Função afim

Uma função afim é a composição de uma função linear com uma translação.

Expressão algébrica

§                    Uma função afim em \R^n é dada pela expressão f(v)=Av+b, onde A\,\; é uma matriz n\times n.
§                    Uma função afim em \R é dada pela expressão f(x)=ax+b, onde a é um número real diferente de zero.
lembrando que b, é constante. f(x) = ax+b
Uma função afim é definida como uma função que apresenta o expoente 1 como maior expoente da variável independente. O seu gráfico é constituído por uma reta inclinada, podendo determiná-lo apenas com dois pontos. É expressa por:
f(x)=ax + b\rightarrow
em que "a" é denominado coeficiente angular e "b" é chamado de coeficiente linear.

[editar]Crescimento ou decrescimento da função afim

Uma função afim é crescente quando o valor do coeficiente angular for superior a 0 e decrescente quando for inferior.
§        a > 0 - função crescente - ângulo agudo
§        a < 0 - função decrescente - ângulo obtuso

 





















CONCLUSÃO

Com base em tudo que aqui foi investigado conclui que; saber que uma função é par ou ímpar simplifica o estudo do seu comportamento pois, para essas classes de funções, conhecendo o que acontece para x>0 pode-se, utilizando os argumentos de simetria, inferir o que acontece em todo domínio da função.

Entretanto, existem funções cujos gráficos não possuem essas características. É o caso, por exemplo, de:  

f(x)=ln x.

Examinando gráficos de funções observamos que, em certo sentido, alguns deles apresentam características especiais. Isso é um tanto vago, entretanto, conhecer algumas dessas características, muitas vezes, pode auxiliar no estudo e compreensão do gráfico de uma função mais complicada.































BIBLIOGRAFIA

Este trabalho é fruto ou base de extração da Internet.
Pagina Web

Google + Wikipédia Enciclopédia livre.
Diciopédia 2004, Porto Editora
http://facultyweb.cortland.edu/~ANDERSMD/ERIK/crit.HTML
(Erikson, Apud., Manuela Monteiro; Milice Ribeiro dos Santos, 2001: p.35
Calvin S. Hall; Gardner Lindzey; John B. Campbell, 2000: p.44)
Ficha Técnica
Elaborado por: The Question & Johny
Studio: C. of .B Music Recor E-mail: mmrealizacoes@hotmail.com
Encontra no BLOG: mmrealizacoes@blogsport.com/
+244 - 915078844
Luanda, Angola
2012.




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