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The Question

Luanda Angola

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Importância e origem da filosofia


INTRODUÇÃO
O estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.  Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual, as experiências de pensamento e outros métodos a priori.
Pan-africanismo é um movimento político, filosófico e social que promove a defesa dos direitos do povo africano e da unidade do continente africano no âmbito de um único Estado soberano, para todos os africanos, tanto na África como em diáspora.



















DESENVOLVIMENTO

Importância E Origem da Filosofia Africana
Louw (1998) sugere que o conceito do Ubuntu define um indivíduo em termos de seus relacionamentos com os outros, e enfatiza a importância como um conceito religioso, assentando na máxima Zulu umuntu ngumuntu ngabantu (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas) que aparentemente parece não ter conotação religiosa na sociedade ocidental. No contexto africano, isso sugere que o indivíduo se caracteriza pela humanidade com seus semelhantes e através da veneração aos seus ancestrais. Assim, aqueles que compartilham do princípio do Ubuntu no decorrer de suas vidas continuarão em união com os vivos após a sua morte.
Ubuntu é uma ética ou ideologia de África (de toda a África, em particular a palavra é de origem Bantu. É uma filosofia Africana que existe em vários países de África) que foca nas alianças e relacionamento das pessoas umas com as outras. A palavra vem das línguas dos povos Banto; na África do Sul nas línguas Zulu e Xhosa. Ubuntu é tido como um conceito tradicional africano.
Uma tentativa de tradução para a Língua Portuguesa poderia ser "humanidade para com os outros". Uma outra tradução poderia ser "a crença no compartilhamento que conecta toda a humanidade". 
Uma tentativa de definição mais longa foi feita pelo Arcebispo Desmond Tutu:
Uma pessoa com ubuntu está aberta e disponível aos outros, não-preocupada em julgar os outros como bons ou maus, e tem consciência de que faz parte de algo maior e que é tão diminuída quanto seus semelhantes que são diminuídos ou humilhados, torturados ou oprimidos.
Princípios fundamentais da nova república da África do Sul
Ubuntu é visto como um dos princípios fundamentais da nova república da África do Sul (no Zimbabue por exemplo, Ubuntu tem sido usado como forma de resistência à opressão existente no país), e está intimamente ligado à idéia de uma Renascença Africana. Na esfera política, o conceito do Ubuntu é utilizado para enfatizar a necessidade da união e do consenso nas tomadas de decisão, bem como na ética humanitária envolvida nessas decisões.
Corrente da Filosofia Africana
As principais correntes da filosofia africana são: Panafricanismo, negritude, etnofilosofia, filosofia da libertação.

O pan-africanismo é uma ideologia que propõe a união de todos os povos de África como forma de potenciar a voz do continente no contexto internacional. Relativamente popular entre as elites africanas ao longo das lutas pela independência da segunda metade do século XX, em parte responsável pelo surgimento da Organização de Unidade Africana, o pan-africanismo tem sido mais defendido fora de África, entre os descendentes dos escravos africanos que foram levados para as Américas até ao século XIX e dos emigrantes mais recentes.
Eles propunham a unidade política de toda a África e o reagrupamento das diferentes etnias, divididas pelas imposições dos colonizadores. Valorizavam a realização de cultos aos ancestrais e defendiam a ampliação do uso das línguas e dialetos africanos, proibidos ou limitados pelos europeus.
A teoria pan-africanista foi desenvolvida principalmente pelos africanos na diáspora americana descendentes de africanos escravizados e pessoas nascidas na África a partir de meados do século XX como William Edward Burghardt Du Bois [1] e Marcus Mosiah Garvey, entre outros, e posteriormente levados para a arena política por africanos como Kwame Nkrumah. No Brasil foi divulgada amplamente por Abdias Nascimento.

Normalmente se consideram Henry Sylvester Williams e o Dr. William Edward Burghardt Du Bois como os pais da Pan-Africanismo. No entanto, este movimento social, com várias vertentes, que têm uma história que remonta ao início do século XIX. O Pan-Africanismo tem influenciado a África a ponto de alterar radicalmente a sua paisagem política e ser decisiva para a independência dos países africanos. Ainda assim, o movimento tem conseguido dois dos seus principais objetivos, a unidade espiritual e política da África, sob o pretexto de um Estado único, e pela capacidade de criar condições de prosperidade para todos os africanos.

 

CORRENTE NEGRESSISTA
Negritude (Négritude em francês) foi o nome dado a uma corrente literária que agregou escritores negros francófonos e também uma ideologia de valorização da cultura negra em países africanos ou com populações afro-descendentes expressivas que foram vítimas da opressão colonialista.

IMPORTANCIA DA NEGRITUDE
O encontro de estudantes negros, de diferentes procedências, nas metrópoles europeias, foi de fundamental importância para o surgimento de uma consciência negra, melhor talvez dizer de uma consciência pan-africana, incluindo-se aqui os africanos na diáspora.

          Considera-se o marco inicial do Movimento da Negritude a publicação, em 1932, da revista Légitime Défense por um grupo de estudantes antilhanos. Revista que não passou do primeiro número, tendo seus fundadores sofrido as maiores represálias, até mesmo por parte de seus compatriotas conservadores.
Contudo, ela influenciou definitivamente o grupo que surgiu a seguir e fundou outra revista L'étudiant noir (o Estudante Negro). Além da revista, o grupo desenvolveu intensa actividade. Organizando reuniões, exposições, assembleias, publicando artigos e poemas em outras revistas, conseguiu fazer o mundo enxergar que existia, sim, uma cultura, uma civilização africana.
O impacto foi tão forte que Aimé Césaire — o primeiro a usar a palavranegritude em um poema — destruiu tudo o que tinha escrito até então. Para ele e para Léon Damas, foi uma surpresa maravilhosa ouvir Senghor falar de uma África jamais sonhada pelos negros da diáspora, África dos doutores de Tumbuctu, do império Ashanti, das amazonas do Daomé. África cuja música não era feita somente de tambores, mas de sofisticados instrumentos como o khalam e o korá.
Resultante do Movimento foi a publicação da Anthologie de la nouvelle poésie africaine et malgache, com prefácio de Jean Paul Sartre, em que o famoso escritor e filósofo francês escreveu: "Que esperáveis, pois, quando retirásseis a mordaça que tapava estas bocas negras ? Que elas vos entoassem louvores?"
A antologia revela ao mundo uma infinidade de poetas africanos e malgaches (de Madagascar) que vieram a se tornar famosos. Posteriormente, em colaboração com o intelectual senegalês Alioune Diop funda a revista Présence Africaine, que também editou várias obras de escritores africanos em prosa e poesia.
Para Senghor, Negritude significava "a soma total dos valores africanos". E Damas proclamava: não somos mais estudantes martinicanos, senegaleses, ou malgaches, somos, cada um de nós e todos nós, um estudante negro (daí o título da revista).

 






















Panafricanismo e Importância do Panafricanismo

Origens do termo

Pan-Africanismo ou Panafricanismo, vem do grego, pan (toda) e africanismo (referindo-se a elementos africanos). A origem do termo é inserido no corrente filosófica-política historicista do século XIX sobre o destino dos povos. E a necessidade de a unidade de grandes conjuntos culturais ou “nações naturais” a partir do expansionismo imperialista ocidental. É discutido se a autoria da expressão pertence a William Edward Burghardt Du Bois ou Henry Sylvester Williams.

 

Definição

Em meados do século XX o Pan-africanismo foi explicado como a doutrina política defendida pela irmandade africana, libertação do continente africano de seus colonizadores e ao estabelecimento de um Estado que buscasse a unificação de todo o continente sob um governo africano. Alguns teóricos como George Padmore acrescentaram a partir da Segunda Guerra Mundial, que o governo panafricano deveria ser gerido segundo as premissas do socialismo cientifico. Outros teóricos postularam o caminho do rastafarianismo político, que defende um governo imperial.
Originalmente, o pan-africanismo centrava-se mais sobre a questão racial que no geográfico. Ainda hoje há muitos que defendam o caminho radicalista, visto os problemas de integração do norte da África, que conta com uma historia diferenciada árabe, em uma unidade cultural coerente com a África negra. Os objectivos do panafricanismo actual, ainda que sejam semelhantes aos originais, mudaram.

Apesar do nome, o pan-africanismo não nasceu na África, não foi idealizado e nem dirigido nos primeiros anos por africanos. O pan-africanismo foi idealizado por negros norte-americanos e negros antilhanos, em 1900, com o objectivo de expressar seu apoio a algumas comunidades africanas que estavam sendo vítimas de expropriação de suas terras.

Considerado o pai do pan-africanismo, W.Burghardt du Bois, em 1903, passou a liderar os movimentos negros americanos. Fazendo a junção da defesa cultural e da luta pela independência política, conseguiu mobilizar a vontade dos africanos e o apoio da opinião pública em diversos países.

O pan-africanismo foi de extrema importância para esse período, pois era o único meio de transmitir os idealismos africanos. Seu grande mérito foi ter proporcionado aos africanos a oportunidade de tomar uma iniciativa na busca de soluções para seus problemas. O erro primário do pan-africanismo foi o de almejar um tipo de unidade africana impossível de ser colocada em prática. Os partidos da época queriam constituir os “Estados Unidos da África”, unindo todo o continente em um só país.

Após os anos 60, os nacionalistas tinham boa parte do poder dos países independentes em suas mãos, a criação de uma África uniforme se tornou algo impraticável. Porém, esse movimento conseguiu mostrar ao mundo que os negros também têm seus direitos e que sabem lutar pelos mesmos, embora a parte preconceituosa da população mundial diga e pense o contrário. Desta forma, o pan-africanismo pode ser considerado um dos maiores movimentos que defendem os direitos africanos perante o mundo.
No substrato intelectual que propiciou os movimentos abolicionistas, surgiram desde o início duas tendências na América do Norte: por um lado, os que acreditavam que a escravatura iria acabar, de uma forma ou de outra, e que era necessário encontrar uma casa para ex-escravos na África, a sua terra de origem. Os britânicos tinham estabelecido uma colônia na Serra Leoa entre 1787 e 1808, que se destinava às pessoas libertas dos barcos escravistas que capturavam.
O outro ponto de vista era dos que afirmavam que os descendentes dos escravos deviam permanecer na América e que inclusive tinham que ser capazes de uma subsistência independente. Mas, entre os mais acirrados abolicionista, não se acreditava que a raça negra e a raça branca podiam viver no mesmo espaço e prosperar sem um perpétuo conflito. Foi levado em consideração e pensado pelas próprias pessoas negras que, de uma forma ou de outra, seriam exploradas pelo sistema do homem branco, enquanto não tivessem a sua própria pátria. O elevado custo de envio de tantas pessoas para a África, fez com que a a segunda opção prevalecesse.

CONCLUSÃO
Com base o tema conclui que no início do século XIX, a escravatura ainda estava em vigor no sul dos Estados Unidos da América, mas não no norte, graças um decreto de 1787, que estabelecia o limite legal no Rio Ohio. Uma minoria de negros no norte tinha atingido uma posição socioeconômica próspera e alguns dos representantes desta classe começaram a desenvolver um sentimento de fraternidade racial que resultou no movimento "de volta para a África". Entre eles Paul Cuffe, um negro nascido livre, de pai africano e mãe ameríndia, que promoveu em 1815 uma tímida experiência de repatriamento para a África, antecessora da Sociedade Americana de Colonização fundadora da Libéria, mas os custos da empreitada dissuadiram-no.



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