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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vida e Obra de Dom Alexandre Cardeal do Nascimento



INTRODUÇÃO
Dom Alexandre Cardeal do Nascimento nasceu em Malange aos 1 de Março de 1925 é um cardeal católico angolano.




















DESENVOLVIMENTO
Vida e Obra de Dom Alexandre Cardeal do Nascimento
Dom Alexandre do Nascimento Foi ordenado padre em 1952. Logo depois, tornou-se professor de Teologia Dogmática no Seminário Maior de Luanda. Quando começou a guerra civil angolana, em 1961, exilou-se em Lisboa, de onde voltaria dez anos depois.
Foi ordenado bispo em 31 de Agosto de 1975, na Diocese de Malanje. Em 1977, foi nomeado Arcebispo de Lubango, sendo elevado a cardeal em 2 de Fevereiro de 1983 pelo Papa João Paulo II. Durante esse período, serviu como administrador apostólico da Diocese de Ondjiva, de 1977 a 1986.
Foi arcebispo de Luanda de 16 de Fevereiro de 1986 a 23 de janeiro de 2001, quando resignou-se. Atualmente é arcebispo-emérito da mesma arquidiocese. No último conclave, para a escolha do Papa Bento XVI, participou como cardeal não-votante, já que tinha mais de 80 anos na época.
Foi, também, presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, entre 1990 e 1997. Em 1982, foi feito refém por guerrilheiros, sendo libertado 2 dias depois.
De 1965 a 1970, o homem que primou sempre pelo patriotismo, tolerância, solidariedade, paz e reconciliação nacional, muito cedo começou a trilhar os caminhos da intelectualidade e da religião. D. Alexandre do Nascimento licenciou-se em Direito Civil pela Universidade Clássica de Lisboa (1965 – 1970) e, de 1953 a 1961, foi professor de Teologia Dogmática, no Seminário Maior de Luanda. Criador da Universidade Católica de Angola e magno chanceler da mesma, o cardeal Alexandre do Nascimento foi o autor do projecto sobre a Lei da Nacionalidade, apresentada em Nakuru, Quénia, por uma delegação chefiada, na altura, pelo primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto.
Por nomeação de D. Moisés Alves Pinho, o religioso exerceu a função de pregador da Sé Catedral, de 1956 a 1961, ano em que a autoridade politica portuguesa o forçou a fixar residência em Lisboa. Depois do seu regresso ao país, em 1971, foi nomeado juiz-presidente do Tribunal Eclesiástico de Luanda, sendo, um ano depois, inscrito na Ordem dos Advogados. Durante as suas funções como bispo da diocese de Malanje, de 1975 a 1977, Alexandre do Nascimento procurou encorajar os cristãos sob a pressão revolucionária.

Foi arcebispo do Lubango em 1986, sendo depois nomeado para exercer a mesma função em Luanda, onde, entre outros factos, restaurou o Seminário Maior, as igrejas de São Joaquim , Nossa Senhora dos Remédios, da Nazaré e Nossa Senhora da Muxima. Transferiu ainda a Sé Catedral para a Igreja de Jesus, promoveu especialmente a Pastoral Familiar e fundou vários centros de assistência materno-infantil e apoiou a iniciativa de assistência alimentar aos necessitados dos hospitais.
D. Alexandre do Nascimento desempenhou, até 1997, vários cargos, com destaque para os de presidente da Comissão Jurídica da Caritas Internacional e da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST). Convidado formalmente, o cardeal angolano testemunhou os acontecimentos históricos de Bicesse (Portugal) e de Lusaka (Zâmbia).
Em Julho de 1999, a convite da família Kennedy, esteve nos Estados Unidos da América, onde contactou altos responsáveis da Igreja Católica e de universidades, assim como foi recebido pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
No campo literário, o cardeal Alexandre do Nascimento é autor de muitas obras, nomeadamente Do homem sem fé – suas possibilidades e Limites – Segundo Francisco Suarez, Sobre o belo e a Moral, Como Li o Livro de Rute, A Experiência Constitucional da Itália Moderna (1968), Escritos Pastoral I e II, Do Conceito Da Civilização e suas Incidências, Caminhos da Esperança e Livro de Ritmos fazem igualmente parte das obras lançadas pelo cardeal dom Alexandre do Nascimento.
Em 2006 lançou a obra literária Minhas origens e aprendizagens, que retrata a sua infância e juventude, bem como os seus estudos no seminário. O líder religioso possui condecorações do Governo da República de Santo Domingos, do Senegal, “Cavaleiro de Grande Cruz da Ordem dos Santos Maurício e Lazaro”.
No dia 17 de Janeiro de 2000 foi-lhe atribuído, em Portugal, o título de Doutor “Honoris Causa” pela Universidade Clássica de Lisboa, por proposta da Faculdade de Direito, onde foi aluno de 1965 a 1970.




Obras e Poesias
Obras publicadas, entre as quais

ü     Do Homem sem Fé –
ü     Suas possibilidades e limites –
ü     Segundo Francisco Suarez” (ensaio);
ü     Sobre o Belo e a Moral –
ü     Carta aos novos”; “Como li o Livro de Rute
ü     Comentário exegético” (1981);
ü     A experiência constitucional da Itália moderna” (1968);
ü     Caminhos de Esperança” (1992);
ü     Livro de Ritmos” (poesia) 
ü     Discursos e Imagens” (2002).

Na Polónia florida e na terra dos Bascos
Na terra dos Teutões e na Tíndari dos Sículos,
Na Suíça polida e na Itália gentil,
Em muita outra parte, é pura verdade
Que é como preta que a Virgem veneram.

Bem sei que Murillo o impossível pintou,
E que Velasquez, o divino, de Rafael é rival.
Quem não viu em Madrid, quem não viu em Florença,
Milagres de pintura, assombros de cor?
Mas vê como passa essa turba fastienta
Diante de um retábulo de tanto requinte!
Parece sonâmbula, pensa noutra coisa,
Tem o sorriso frio de gente sabedora:
É gente erudita que leu Kant, conhece Espinosa...
Do que não suspeita, por certo, é que tem
a alma defunta...

Outra coisa é este meu povo, este povo sofredor
Gente do "mato" e do chimbeco em Luanda,
- A Velha Mutudi, a tia Ximinha;
Gente que ri, porque sabe o que é chorar;
Gente que cumprimenta, porque sabe o que é desprezo,
Gente que reza e finge zanga à Senhora.
Mas é certo e seguro, nem posso duvidar
Que tem amor, muito amor consigo esta gente.
Há nela essa fé que o Senhor diz fazedora de milagres.

Entre a Virgem do céu e este povo que sofre
Há funda amizade, há infinda ternura
Por isso eu não me rio, nem estranho sequer
Quando vejo gritar, simular grande zanga
Se tarda o milagre, ó Virgem Senhora!

Elas sabem como tomar-Te, entendem-Te tão bem!
Como roçam as mãos e os rostos também
No Teu manto bendito, bendita Mãe!
Pois é este povo que não estranha
Que sejas branca e também sua Mãe!
Mas sou eu quem Te faz a pergunta:
Porquê és assim?
Preta bem preta, nas terras dos brancos,
Branca bem branca na terra dos pretos!
- Não vês, meu filho, que vos quero lembrar
Que sois todos meus, meus pequeninos?
Assim vos não esqueçais que brancos ou pretos
Tendes a vossa Mãe que também é Morena:
Branca muito branca, na terra dos Pretos,
Preta bem preta, na terra dos Brancos:
O que conta para mim não é a cor,
Basta-me o coração: "Muxima!".

Na Polónia florida e na terra dos Bascos
Na terra dos Teutões e na Tíndari dos Sículos,
Na Suíça polida e na Itália gentil,
Em muita outra parte, é pura verdade
Que é como preta que a Virgem veneram.

Bem sei que Murillo o impossível pintou,
E que Velasquez, o divino, de Rafael é rival.
Quem não viu em Madrid, quem não viu em Florença,
Milagres de pintura, assombros de cor?
Mas vê como passa essa turba fastienta
Diante de um retábulo de tanto requinte!
Parece sonâmbula, pensa noutra coisa,
Tem o sorriso frio de gente sabedora:
É gente erudita que leu Kant, conhece Espinosa...
Do que não suspeita, por certo, é que tem
a alma defunta...

Outra coisa é este meu povo, este povo sofredor
Gente do "mato" e do chimbeco em Luanda,
- A Velha Mutudi, a tia Ximinha;
Gente que ri, porque sabe o que é chorar;
Gente que cumprimenta, porque sabe o que é desprezo,
Gente que reza e finge zanga à Senhora.
Mas é certo e seguro, nem posso duvidar
Que tem amor, muito amor consigo esta gente.
Há nela essa fé que o Senhor diz fazedora de milagres.

Entre a Virgem do céu e este povo que sofre
Há funda amizade, há infinda ternura
Por isso eu não me rio, nem estranho sequer
Quando vejo gritar, simular grande zanga
Se tarda o milagre, ó Virgem Senhora!

Elas sabem como tomar-Te, entendem-Te tão bem!
Como roçam as mãos e os rostos também
No Teu manto bendito, bendita Mãe!
Pois é este povo que não estranha
Que sejas branca e também sua Mãe!
Mas sou eu quem Te faz a pergunta:
Porquê és assim?
Preta bem preta, nas terras dos brancos,
Branca bem branca na terra dos pretos!
- Não vês, meu filho, que vos quero lembrar
Que sois todos meus, meus pequeninos?
Assim vos não esqueçais que brancos ou pretos
Tendes a vossa Mãe que também é Morena:
Branca muito branca, na terra dos Pretos,
Preta bem preta, na terra dos Brancos:
O que conta para mim não é a cor,
Basta-me o coração: "Muxima!".






CONCLUSÃO
Conclui que Dom Alexandre Cardeal do Nascimento nasceu em Malange aos 1 de Março de 1925.
E o Cardeal D. Alexandre do Nascimento comemora esta terça-feira, o seu octogésimo sexto aniversário, dos quais 61 dedicados à actividade religiosa. Homem incansável na valorização do povo angolano.




















BIBLIOGRAFIA


Este trabalho é fruto ou base das seguintes fonte:

www. Wikipedia.livre



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