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sábado, 15 de setembro de 2012

Drogadização, overdose, abstinência das drogas, principais estratégia ou Medidas para o controlo das drogas


Drogadição ou Toxicodependência  é termo genérico criado para conter toda e qualquer modalidade de vício bioquímico por parte de um ser humano ou a alguma droga (substância química) ou à superveniente interação entredrogas (substâncias químicas), causada ou precipitada por complexo de fatores genéticos, bio-farmacológicos e sociais, incluídos os econômico-políticos.

Drogadização, overdose, abstinência das drogas, principais estratégia ou Medidas para o controlo das drogas

Considera-se, no domínio das ciências médicas conjugadas com as ciências sociopolíticas, ser "drogadição" o termo preferível para referir quer a dependência, quer a farmacodependência, quer a toxicomania, na hipótese de se poder inferir aí uma gradação, o que usualmente acontece, na maioria dos casos . Com efeito, sob a óptica de inclusão versus exclusão social, falar em drogadição é politicamente (lato sensu) preferível a citar diretamente alguma das modalidades. E, numa compreensão diagnóstica generalista, qualquer investigação clínica começa pelos aspectos gerais, definindo-se, na seqüência, especificidades.
Conquanto às vezes se proponha drogadição como "apenas desordem crônica" (a cultura científico-médica inglesa, por exemplo, é defensora e partidária desse entendimento), não é menos verdade, todavia, na prática clínica e na constatação médico-social, que drogadição pode manifestar-se em episódios agudos, os quais, na sequencia de evolução dos casos, eventualmente podem vir a tornar-se crônicos. 

Terminologia e uso

Drogadição significa adição a drogas, conforme o Dicionário Aurélio século XXI. Sua etimologia tem a seguinte explicação: "Adicto, do latim addictu, é um adjetivo, que significa:
1.    Afeiçoado, dedicado, apegado.
2.    Adjunto, adstrito, dependente.
3.    Em medicina é quem não consegue abandonar um hábito nocivo, mormente de álcool e drogas, por motivos fisiológicos ou psicológicos.
Constata-se, no estudo de comportamentos relacionados à drogadição, que todas as acepções acima descritas são-lhe aplicáveis, de forma conjunta e sinérgica.

Adição e drogadição: formas

Adição psíquica refere-se à necessidade de usar certa droga para obter alívio das tensões, sensação de bem estar. Caracteriza-se por fenômenos cognitivos, com busca recorrente pelos efeitos iniciais do uso. Adição psíquica (ou dependência psicológica) normalmente age no cérebro e produz um ou mais dos efeitos: redução da ansiedade e a tensão; euforia ou outras mudanças agradáveis do humor; impressão de aumento da capacidade mental e física e alterações da percepção sensorial sobre a própria dependência química em ação na pessoa.
Os sintomas mais comuns são a ansiedade, a sensação de vazio, as dificuldades de concentração, os quais, contudo, podem variar em extensa gradação, na intensidade e no tipo, de pessoa para pessoa.

 

Dependência física

Dependência física é um estado de adaptação do corpo a uma droga, que suscita distúrbios físicos se o uso da droga é interrompido. Significa uma perda de controle sobre o uso da substância, criando um estado chamado de craving (em tradução livre — "ânsia"). A influência do tempo de uso da droga no usuário depende de vários fatores: forma de uso, compleição física do indivíduo, bem como sua carga genética.
O uso de uma droga em quantidades e freqüências elevadas faz o organismo criar, por homeostase, meios de defesa , causando adaptação tal à droga que, na falta, funciona mal. É a síndrome de abstinência. [3]

Toxicomania

Toxicomania (do grego transliteradotoxikon = "veneno" + mania = "loucura") caracteriza-se pelo uso excessivo e repetido de uma ou mais drogas (como analgésicos e psicotrópicos) sem efetiva necessidade ou justificação terapêutica. Segundo a Organização Mundial da Saúde a "definição estrita da toxicomania" compreende os quatro elementos seguintes: (1) um compulsão de consumir o produto; (2) uma tendência de aumentar as doses; (3) uma dependência psicológica e/ou física do(s) produto(s); (4) o surgimento de conseqüências nefastas sobre a vida cotidiana da pessoa (emotivas, sociais, econômicas etc.).

Base neurobiológica

A base neurobiológica responsável pelo desenvolvimento da dependência de drogas é o Sistema de Recompensa do Sistema Nervoso Central. No sistema límbico (área relacionada ao comportamento emocional), acha-se uma área relacionada à sensação de prazer, chamada circuito de recompensa cerebral. Estudos com animais demonstram que estímulos elétricos nestas regiões provocam sensações de prazer e levam as repetidas tentativas de estimulação. Todas as drogas de abuso, direta ou indiretamente, atuam no circuito de recompensa cerebral, podendo levar o usuário a buscar repetidamente essa sensação de prazer.

Overdose
Sobredose, dose excessiva ou overdose são termos utilizados cientificamente para denominar a exposição do organismo a grandes doses de uma substância química, seja ela um medicamento, uma droga ou outros. Popularmente, refere-se à exposição a doses excessivas de uma droga, ocorrendo ou não a intoxicação, isto é, havendo ou não sinais e sintomas clínicos que debilitam o organismo, provocando a falência de órgãos vitais como coração e pulmões, podendo levar à morte, sendo uma das suas principais causas entre dependentes químicos.
A overdose pode ser dividida entre acidental e provocada, fatal ou não, sendo difícil estabelecer um critério para cada uma dessas situações. Na maioria dos casos, ela ocorre quando o usuário busca maiores efeitos, perdendo o controle das doses, encaminhando-se às vezes acidentalmente e outras vezes consciente do risco que corre para quadros que poderão levá-lo à morte.

 

Causas

A metabolização, ou seja, a eliminação da droga ingerida geralmente é feita pelo fígado, onde serão decompostas em subprodutos menos tóxicos. Quando a ingestão for maior que a velocidade de metabolização, ocorrerá acúmulo das substâncias tóxicas (intoxicação) em níveis capazes de provocar parada cardiorrespiratória ou depressão total do sistema nervoso central, sendo fatal.
Como exemplo podemos citar o álcool, que, ao atingir entre 0,4% à 0,5% no sangue (equivalente à 600 ml de uísque bebido num período igual ou inferior à 60 minutos), provoca o coma. Ao se ingerir entre 0,6% à 0,7% (equivalente à 750 ml, no mesmo período de tempo), todo o cérebro e medula entram em depressão profunda, provocando paralisia do centro respiratório, e consequentemente, a morte.
Para a cocaína, a dose capaz de causar uma overdose, seguida de parada cardíaca, é de 1,2 g.

Sintomas

Os efeitos variam de indivíduo para indivíduo devido à vários fatores, tais como:
§         Tipo de droga ingerida;
§         Quantidade;
§         Vias de administração;
§         Procedência da droga;
§         Constituição física e psicológica do usuário
§         Circunstâncias em que ocorre a overdose.
Sintomas comuns são problemas respiratórios e perda de consciência. Muitas mortes por overdose poderiam ser evitadas se o indivíduo em crise por overdose recebesse socorro especial imediato. Devemos ressaltar que os amigos ou a(s) pessoa(s) que o socorrem terão o direito ao anonimato, não correndo o risco de serem delatados.

Tratamento

Deve-se sempre procurar serviços médico especializado, com profissionais preparados para esse tipo de atendimento, na rede hospitalar pública ou privada.
Não se deve provocar vômito, o que, em caso de overdose, seria inefetivo e potencialmente prejudicial.

Abstinência das Drogas

Síndrome de abstinência é o "conjunto de modificações orgânicas que se dão em razão da suspensão brusca do consumo de drogageradora de dependência física e psíquica, como o álcool, a heroína, o ópio, a morfina, etc."  Caracteriza—se em geral poralucinações e crises convulsivas.
A síndrome de abstinência apresenta sintomas como disforia, insônia, ansiedade, irritabilidade, náusea, agitação, taquicardia ehipertensão. É muito importante, para seu correto tratamento, a identificação inicial do tipo de droga usada porque as complicações diferem de acordo com a substância.
A crise de abstinência do álcool tem início a partir de 72h de interrupção e pode causar delirium tremens e convulsões, sendo mais severa em pacientes com episódios prévios. Apresenta sintomas específicos como distúrbios táteis e visuais e convulsões.
No caso da síndrome de abstinência de opióides, o início do quadro depende da meia vida da droga. Apresenta-se de forma semelhante a uma gripe severa, com dilatação pupilar, lacrimejamento, rinorréia, bocejos, espirros, anorexia, náuseas, vômitos e diarréia. Não causa convulsões nem delirium.
Os estimulantes como a cocaína e as anfetaminas apresentam como sintomas na abstinência o sono, aumento do apetite, distúrbios motores, sintomas depressivos, desilusões, pensamentos paranóicos e comportamento compulsivo.
Os sintomas de abstinência podem ser confundidos porque a dependência de álcool usualmente está associada ao uso de outras drogas.
A síndrome de abstinência pode ser aguda (SAA) ou demorada (SAD). A SAA corresponde aos sintomas físicos, psicológicos e sociais provocados pela falta da droga, que ocorrem de 3 a 10 dias após o último uso. A SAD corresponde aos sintomas baseados na sobriedade que ocorrem a partir de meses ou anos após o uso final da droga. Os sintomas, que estão ligados aos danos causados ao cérebro, apresentam-se durante a sobriedade e podem ser descritos como mente confusa, problema de memória, reação emocional exagerada ou apatia, distúrbios ou alterações do sono, problemas de coordenação motora e sensibilidade ao stress. A SAD pode ocasionar recaída com freqüência, porém seus sintomas são reversíveis se houver tratamento adequado.













CONCLUSÃO

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via rectal (supositório).

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