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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

aparelho respiratório do Pombo


INTRODUÇÃO

O pombo é uma ave columbiforme (é uma ordem de aves que inclui duas famílias: Raphidae, à qual pertencia o extinto dodô, e Columbidae, que inclui variadas espécies de pombos, rolas e seus afins) bastante frequente em áreas urbanas. Esta espécie é originária da Eurásia e África e foi introduzida no Brasil no início da colonização portuguesa.












































DESENVOLVIMENTO

Aparelho Respiratório das Aves especificamente do Pombo

As aves apresentam um sistema diferente e muito eficiente onde o ar apenas circula em um sentido de ventilação contínua. Os seus pulmões são pequenos e compactos, e estão presos ás costelas e ligados a sacos aéreos de paredes finas, que se estendem entre os órgãos viscerais, basicamente formados por um conjunto de tubos. Estão abertos nas duas extremidades pelos para brônquios, que os ligam aos sacos aéreos, anteriores e posteriores.
MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO
            As aves não possuem diafragma e as modificações corporais ocorridas no ciclo respiratório são causadas por músculos inspiratórios e expiratórios que promovem a contração e movimentação do esterno no sentido ventro-cranial e lateral nas costelas ( Movimento de dobradiça do esterno)
Na inspiração :
              Há aumento do volume corporal, tanto torácico quanto abdominal o que diminui a pressão nos sacos aéreos em relação à da atmosfera e o gás desloca-se através dos pulmões para dentro dos sacos aéreos.
Na expiração
            Há diminuição do volume corporal e aumento da pressão nos sacos e o gás é forçado a sair dos sacos passando novamente pelos pulmões.
A - Trajecto  do ar
Na Inspiração
O ar canalizado pelo brônquio primário intra-pulmonar e pelos brônquios secundários látero-ventrais e médio dorsais atinge os sacos aéreos caudais através dos brônquios terciários neopulmonares.
              O ar que se encontra nos brônquios médio-dorsais atingem os paleopulmonares e finalmente os médio-ventrais e sacos aéreos craniais.
Na Expiração
              O ar retornar pelas mesmas vias aéreas e atingem a traquéia, mantendo a mesma direcção do fluxo de ar nos brônquios secundários paleopulmonares.
obs* O movimento unidirecional do gás através dos parabrônquios paleopulmonares reduz os desvios do ar e aumenta a eficiência da ventilação
O Sistema Respiratório das aves é beneficiado pelo intenso estilo de vida de um organismo que voa. É um sistema complexo e muito eficiente dentre os sistemas respiratórios dos vertebrados e anatomicamente e fisiologicamente difere-se dos mamíferos e entre as espécies.

Dentre as desordens envolvendo as aves, as infecções respiratórias são as mais comuns. Estas infecções podem ser causadas por múltiplos fatores como: bactérias, vírus, fungos, parasitas entre outros, e têm também, como fatores predisponentes o estresse (ex. de captura, de cativeiro, de transporte, de falta de higiene, do uso prolongado de antibióticos, etc...) e a desnutrição, sendo que este último é o factor que mais contribui para o surgimento dessas doenças (ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).
O sistema respiratório das aves é dividido em duas porções distintas: vias aéreas superiores (narinas, cavidade nasal, palato fendido e laringe) e vias aéreas inferiores (traquéia, siringe, brônquios, pulmões e sacos aéreos) (BENEZ, 2001).

A traqueia consiste em anéis cartilaginosos completos que se calcificam com a idade. Colapso traqueal é impossível nestes animais (ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).
A siringe, localizada no final da traquéia e início dos brônquios (bifurcação da traquéia), é o primeiro órgão produtor de sons nos psitacídeos e passeriformes (ROSSKOPT & WOERPEL 1996; BENEZ, 2001).
O seio infraorbitário é o único seio nas aves e está localizado lateralmente à cavidade nasal, é um divertículo que se estende triangularmente da parte superior do bico, mandíbula e se comunica com seções de ossos pneumáticos do crânio. Esta comunicação extensiva faz a sinusite difícil de ser tratada. Sinusite crônica leva a fístula infraorbital (HARRISON & HARRISON, 1986; RITCHIE et al., 1994; ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).

O pulmão das aves está aderido às vértebras torácicas e a porções das costelas torácicas. Seu volume não muda conforme a respiração – não expandem nem contraem.(ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).
Os sacos aéreos são estruturas de paredes muito finas ligadas ao pulmão através de um óstio visível a olho nu (BENEZ, 2001) e estão conectados a numerosos ossos pneumáticos. Extensões de inflamações infecciosas dos sacos aéreos principais para os ossos pneumáticos ocorrem, mas não é comum (ROSSKOPT & WOERPEL, 1996).
Os sacos aéreos são em número de nove: cervical (1), claviculares (2), torácicos craniais (2), torácicos caudais (2) e os sacos abdominais cranial e caudal (BENEZ, 2001).

Os pulmões e os sacos aéreos tem as funções de realizar trocas gasosas, eliminar calor, eliminação de toxinas do metabolismo, destruição dos coágulos sanguíneos, produzir de mensageiros químicos e vocalização (BENEZ, 2001).
Organismos fúngicos ou bacterianos estão comumente associados à aerossaculite aguda ou crônica. Os sacos aéreos são pobremente vascularizados e não têm mecanismos de limpeza (cobertura mucociliar), que complica o tratamento da aerossaculite. As aerossaculites são melhor tratadas com agentes terapêuticos agressivos escolhidos baseados na cultura e sensibilidade do agente (RITCHIE et al., 1994).  

As doenças do trato respiratório inferior, frequentemente, já estão em estado avançado quando descobertas (ROSSKOPT & WOERPEL, 1996). A sinusite geralmente é causada por obstrução mecânica como: areia, poeira ou o resultado de uma infecção intranasal ou intrasinusal causada pela Trichomonas gallinae misturada com outras infecções bacterianas (SAMOUR, 2000). RUPPLEY em 1999 publicou que as rações formuladas comerciais adultas são superiores ao alimento caseiro  e definitivamente superiores as rações de semente. As rações de sementes são deficientes em muitos nutrientes essenciais, e muitas sementes são excessivamente ricas em gorduras (por exemplo, girassol, açafrão, cânhamo, colza e painço). As recomendações são: ração formulada comercial, quantidades pequenas de legumes e frutas (não mais que 20% da dieta) e água fresca, não adicionar sementes, vitaminas, minerais ou areia.

Sabe –se hoje que as as enfermidades do trato respiratório são as que mais acometem as aves. Os animais selvagens demoram a manifestar os sinais clínicos das doenças, e só o fazem quando existe agravamento do quadro ou então, quando a mesma está afetando as habilidades fisiológicas básicas. Os sacos aéreos abdominais são os mais afetados devido à fisiologia da respiração destes animais. A idade avançada do animal associada a um crônico manejo dietário incorreto aumenta a susceptibilidade desses animais a qualquer patologia. Uma terapia adequada, além de correção da dieta são essenciais para o sucesso terapêutico.

Esses sacos aéreos não interrompem na hematose, porém tornam a ventilação mais eficiente. Essa ventilação segue alguns passos, envolvendo duas inspirações e duas expirações: na primeira inspiração o ar entra para os sacos posteriores, na primeira expiração passa para os pulmões, na segunda inspiração o ar passa para os sacos anteriores e na segunda expiração o ar é expelido dos sacos anteriores. Tal como nos peixes, a difusão dos gases nos pulmões é feita em contracorrente, contribuindo para uma eficiente remoção do oxigénio do ar.

 

 

 

 

 

A respiração: pulmões e sacos aéreos


O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.
A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.

Sistema Respiratório das Aves
 













Aparelho respiratório das aves
O Aparelho respiratório das aves é extremamente eficiente e, conseqüentemente, mais complicado do que em outros vertebrados de respiração aérea. Como nos mamíferos, a glote localiza-se no assoalho posterior da faringa e abre-se na laringe ou parte superior expandida da traquéia. A laringe das aves, entretanto, não é um órgão produtor de som, mas serve para modular os tons que se originam na siringe, que está localizada na extremidade inferior da traquéia, no local onde esta se bifurca para formar os brônquios direito e esquerdo. A câmara expandida da siringe é chamada de tímpano e, na maioria das vezes, é rodeada por anéis traqueais e brônquicos. Estendendo-se para o interior do tímpano, a partir da fusão medial dos brônquios, existe uma estrutura óssea, chamado péssulos, a que se prende uma pequena membrana vibratória, chamada membrana semilunar. Outras membranas estão presentes na extremidade superior de cada brônquio, na união com a traquéia. O som produzido pela passagem do ar, proveniente dos brônquios, através das fendas, formadas por estas membranas timpânicas, no Interior do tímpano, onde se localiza a membrana semilunar. Nas aves cantoras, todas estas estruturas são providas de músculos siríngicos, cujos movimentos são responsáveis pela diversidade de sons produzidos. Pode haver até nove pares de músculos siríngicos, em algumas espécies. Alguns tipos de aves, como, por exemplo, o avestruz e o urubu, não possuem siringe.
Nos membros da família Anatidae (patos, gansos e cisnes), a traquéia serve de tubo de ressonância para os sons produzidos na siringe. As espécies com traquéia longa são capazes de apresentar ressonâncias de freqüências mais baixas do que as espécies em que a traquéia é mais curta. Em alguns cisnes, a extremidade da traquéia convoluta estende-se até a região posterior do esterno. Acredita-se que isto seja uma adaptação funcional para comunicações a longa distância, por meio de sons de baixa freqüência. Em algumas aves, como, por exemplo, os cisnes e os grous, a traquéia pode ser consideravelmente mais longa do que o pescoço, ou seja, parte da traquéia estende-se até a extremidade posterior do esterno. Os pulmões são proporcionalmente menores e incapazes de grande expansão, característica dos pulmões dos mamíferos. Entretanto, os pulmões das aves são ligados a nove sacos aéreos, situados em várias partes do corpo. Estes são: um saco interclavicular único, um par de sacos cervicais, um par de sacos torácicos anteriores, um par de sacos torácicos posteriores e um par de sacos abdominais. Os sacos aéreos não são revestidos de epitélio respiratório e servem, essencialmente, de reservatório. O ar passa do circuito brônquico para os sacos aéreos e retorna, geralmente, por brónquios separados, para os capilares aéreos, nos pulmões. Muitos pesquisadores concordam que, durante a inspiração, apenas o ar puro passa para os sacos aéreos posteriores. Por outro lado, há evidências de que um pouco do ar, que entra nos sacos aéreos anteriores, tenha passado previamente pelos pulmões. Durante a expiração, o ar é forçado a passar dos sacos aéreos para os pulmões. Sugeriu-se que os sacos aéreos posteriores e anteriores atuem alternadamente. Apesar de ainda existir alguma confusão sobre os mecanismos exatos da respiração das aves, não há dúvidas de que existe um movimento constante de ar pelos capilares aéreos, o que assegura trocas gasosas eficientes. Como as aves nao possuem diafragma, a respiração se faz às custas de movimentos das costelas e do esterno.
As aves, que mergulham, como o biguá, o pinguim, o mergulhão, seus companheiros e várias alcas, desenvolveram adaptações semelhantes às dos mamíferos marinhos, em muitos aspectos. Manter-se em baixo da água, durante muito tempo, para assegurar o alimento, requer um peso específico baixo, próximo ao da água, que é muito mais densa do que o ar. Por isso, as aves mergulhadoras expiram, quando afundam na água, de modo muito semelhante ao das baleias ou golfinhos. Além disso, os sacos aéreos dos ossos contraem-se, deixando, deste modo, uma quantidade relativamente pequena de ar residual no trato respiratório. Como o gasto de energia de uma ave, como o mergulhão, durante mergulhos profundos, requer mais oxigénio do que o necessário na superfície, e como a respiração cessa nestas ocasiões, isto é compensado pela utilização do oxigénio armazenado nos músculos. A liberação deste oxigénio suplementar parece ser desencadeada pelo aumento de dióxido de carbono no corpo. Para que o sistema nervoso central e o coração recebam o suprimento de oxigénio adequado, muitos dos vasos sangüíncos contraem-se de maneira que o fluxo sangüínco se reduza nas regiões não vitais.

A respiração parece ser sincronizada com os movimentos das asas, durante o vôo. Muitas aves possuem espaços aéreos em alguns ossos, que são ligados aos sacos aéreos. Os ossos pneumáticos principais são: o úmero, o esterno e as vértebras, ainda que, em algumas espécies, outros ossos também possam ter espaços aéreos. Uma ave, com a traquéia oclusa e um úmero quebrado, pode respirar através de uma abertura deste osso. Os ossos pneumáticos ocorrem, com maior freqüência, nas aves voadoras de grande porte, ainda que sua função fisiológica não) seja totalmente conhecida.
Tem havido uma especulação considerável sobre as possíveis funções dos sacos aéreos na respiração. Algumas das funções sugeridas são: diminuir o peso específico do corpo; reduzir a fricção das partes em movimento durante o vôo; auxiliar a redução da temperatura do corpo, particularmente, durante os períodos ativos; facilitar a espermatogênese, por meio da redução da temperatura dos testículos; aumentar a flutuação das aves aquáticas; e servir como almofadas pneumáticas para a absorção do impacto nas aves, que mergulham a partir do ar. Entretanto, nenhuma dessas sugestões tem sido comprovada satisfatoriamente.
As aves, que mergulham, como o biguá, o pingüim, o mergulhão, seus companheiros e várias alcas, desenvolveram adaptações semelhantes às dos mamíferos marinhos, em muitos aspectos. Manter-se embaixo da água, durante muito tempo, para assegurar o alimento, requer um peso específico baixo, próximo ao da água, que é muito mais densa do que o ar. Por isso, as aves mergulhadoras expiram, quando afundam na água, de modo muito semelhante ao das baleias ou golfinhos. Além disso, os sacos aéreos dos ossos contraem-se, deixando, deste modo, uma quantidade relativamente pequena de ar residual no trato respiratório. Como o gasto de energia de uma ave, como o mergulhão, durante mergulhos profundos, requer mais oxigênio do que o necessário na superfície, e como a respiração cessa nestas ocasiões, isto é compensado pela utilização do oxigênio armazenado nos músculos.  A liberação deste oxigênio suplementar parece ser desencadeada pelo aumento de dióxido de carbono no corpo. Para que o sistema nervoso central e o coração recebam o suprimento de oxigênio adequado, muitos dos vasos sangüíncos contraem-se de maneira que o fluxo sangüínco se reduza nas regiões não vitais.
O sistema respiratório é um dos principais sistemas afetados por doenças infecciosas. As perdas econômicas causadas por este sistema nivelam – se àquelas causadas pelo sistema gastrointestinal. De modo a identificar um problema respiratório, deve – se primeiramente reconhecer os sintomas da doença respiratória. Os sintomas serão discutidos na mesma ordem em que geralmente surgem nas ave. É preciso lembrar que qualquer sinal de disfunção respiratória em aves é sério. Até mesmo os mais leves sintomas indicam problemas. Quando os sinais clínicos já mostram – se claramente (por exemplo, respiração difícil), as aves já estão seriamente doentes, e podem não ter mais tratamento.

Quando os mamíferos contraem uma doença respiratória, eles tossem ou espirram. Os sintomas das doenças respiratórias em aves são mais difíceis de se detectar. O primeiro sinal da presença de uma doença respiratória é as aves fazerem menos barulho, o que pode passar despercebido. O avicultor experiente já está familiarizado com o barulho normal feito pelo plantel, e é capaz de perceber alguma mudança. As aves também movimentam- se menos. É o mesmo que ocorre em seres humanos com febre baixa.
Às vezes, as doenças respiratórias variam do padrão descrito. A maioria das aves não chega ao estágio quatro – próximo à morte. Alguns agentes patogênicos respiratórios concentram –se no sistema respiratório superior e podem causar inchaço de partes da cabeça, em virtude de infecções nos sinus (sinusite) o infecção das glândlas de Harder (um nódulo de células imunes sob o olho). Talvez não se desenvolvam sinais de infecções no sistema respiratório inferior (estertores, tosse). Algumas doenças respiratórias são tão patogênicas e rápidas em seu desenvolvimento que matam algumas aves antes mesmo de se constatar qualquer sintoma.
Esteja a ave inspirando ou expirando, o ar fresco é bombeado através dos pulmões no sentido abdômen – tórax. Os sacos aéreos se expandem e se contraem de modo que os pulmões não precisam fazer tais movimentos. Esta é uma maneira mais eficiente de se obter ar fresco para os pulmões. É por esta razão que os pulmões das aves são menores, não se expandem e são fixos à cavidade da costela.
Factores que aumentam a eficiência respiratória das aves
Enquanto os pulmões são comparativamente pequenos, suas traqueias são comparativamente grandes. Os sacos aéreos também são comparativamente grandes, o que permite que levem uma grande quantidade de ar fresco a cada inspiração, chamada de volume de fluxo. As aves apresentam volume de fluxo até três vezes maior que os mamíferos.
As aves têm um mecanismo de corrente capilar contrária em seus pulmões. O fluxo de sangue nos microscópicos vasos sanguíneos (capilares) correm em direcção contrária à direcção do fluxo de ar (veja figura abaixo).
Esquema do fluxo de sangue de corrente capilar contrária nos pulmões das aves 
Esquema do fluxo de sangue de corrente capilar contrária nos pulmões das aves
Os mecanismos de corrente capilar contrária permitem que a ave concentre mais oxigênio no sangue do que os mamíferos. A maior eficácia e o peso reduzido do sistema respiratório das aves oferecem algumas vantagens ao vôo. Desde o bico forte, leve e sem dentes até os sacos aéreos, como que feitos de celofane, o excesso de peso foi retirado do sistema respiratório das aves. É o melhor sistema para vôos e dá às aves uma vantagem sobre todos os outros animais no que diz respeito ao ar de baixa oxigenação à grandes altitudes. Por causa de sua alta eficiência respiratória, uma ave em descanso respira com um terço da frequência de um mamífero. Sua respiração é difícil de se detectar, a menos que as aves estejam doentes ou estressadas pelo calor.
Alguns mamíferos resfriam – se através do suor, deixando – o evaporar da superfície de seus corpos. As aves usam seu sistema respiratório com um “resfriador”. Elas ofegam quando estressadas pelo calor; isto conduz o dióxido de carbono para fora da corrente sanguínea, o que faz com que a formação de carbonato de cálcio nas cascas dos ovos seja menos eficaz ou não ocorra.
Consequentemente, as aves estressadas pelo calor não produzem ovos, a menos que sejam aliviadas por esfriamento através da evaporação, nebulização ou alguma outra medida.
Localizadas sob as superfícies de membrana do sistema respiratório, os sacos microscópicos de células imunológicas podem reagir contra os agentes de doenças respiratórias. Os agentes inalados ficam retidos nas mucosas das superfícies, que inativa a maioria deles. Eles são levados para fora do sistema pelo movimento de estruturas superficiais microscópicas semelhantes a fios de cabelo chamadas cílios.  Quando os agentes da doença passam pela mucosa a pela ação dos cílios, as células imunológicas reagem e criam anticorpos, que são secretados para dentro da mucosa. A mucosa e o sistema celular imunológico são chamados de imunidade local e garantem uma primeira linha de defesa contra os agentes de doenças respiratórias. Existem também sistemas imunológicos locais para o intestino e o sistema reprodutor. Os anticorpos dos sistemas imunológicos locais são eliminados em secreções mucosas e não podem ser medidos em testes sorológicos padrões.
Em resumo, as funções do sistema respiratório das aves são
1. Suprir oxigênio aos níveis necessários. Em vôo, as aves necessitam de quinze vezes mais oxigênio do que em descanso e seu eficiente sistema é capaz de responder prontamente.
2. Regular o calor do corpo através da evaporação. Isto pode causar problemas em poedeiras.
3. Vocalização.
4. Imnidade local.
O sistema respiratório das aves tem pulmões rígidos de volume fixo e sacos aéreos complacentes. Os pulmões atuamcomo um local de trocas gasosas do sistema respiratório.
Sacos aéreos grandes de paredes finas originam-se de alguns brônquios secundários. Um grupo cranial (sacos aéreos cervicais, clavicular e torácicos craniais) conecta-se aos brônquios secundários médio-ventrais; um grupo caudal (sacos aéreos torácicos caudais e abdominais) conecta-se aos brônquios secundários látero-ventrais e médio-dorsais e aos brônquios primários intrapulmonares. Todos os sacos aéreos são pares, exceto o clavicular; nas galinhas, patos, pombos e perus, há um total de nove sacos aéreos.
Os divertículos surgem de muitos sacos aéreos e penetram em alguns ossos. Embora a maioria dos ossos em algumas aves sejam pneumáticos (mesmo os ossos do crânio e falanges distais no pelicano), o osso pneumático mais importante nas espécies domésticas é o úmero. O divertículo supra-umeral do saco aéreo clavicular estende-se dentro desse osso, e é possível para a ave ventilar seu pulmão através de um úmero quebrado. O volume de gás nos sacos aéreos é aproximadamente 10 vezes maior do que o dos pulmões, com o volume do sistema respiratório total atingindo 500 ml em galos grandes. Praticamente não ocorrem trocas gasosas nas paredes dos sacos aéreos.

















Doenças tracto respiratórias do Pombo
Catarro infeccioso
As doenças que afectam o tracto respiratório são frequentemente infecções múltiplas. O aparecimento da doença é o resultado da combinação do efeito de agentes infecciosos com factores relativos ao ambiente do pombal, que reduzem a resistência das aves à infecção. 
Agentes patogénicos:
A porta da infecção é aberta pelos micoplasmas e vírus, juntamente com fungos e tricomonas. Estes agentes reduzem a resistência do pombo, permitindo a colonização e multiplicação das bactérias causadoras da doença - pasteurella, bactérias cocci e coli. São estes agentes secundários que causam o actual quadro clínico do catarro, com os seus sintomas físicos e sonoros (respiração ruidosa, barulho do ralo).
No entanto, as bactérias não são a única causa da doença. Acontece frequentemente que certas condições do próprio pombal como a ventilação e arejamento insuficientes, correntes de ar, uma insuficiente quantidade de oxigénio e a elevada concentração de gases nocivos e poeiras reduzem a resistência das aves, tornando-as extremamente susceptíveis a infecções. 
Sintomas:
Numa fase inicial, os sintomas são espirros e corrimento nasal aquoso, que se torna purulento e de cor castanho-amarelada numa fase mais aguda da doença. Aparecem também os primeiros sinais de que o pombo está fisicamente debilitado, nomeadamente a redução da ingestão de alimento e água, interrupção da muda e relutância em voar. O bico torna-se acinzentado e a ave coça a cabeça e a parte superior do bico. Com o bico aberto, pode ver-se a existência de muco viscoso que se espalha desde a base da língua até ao palato. Verifica-se também a pigmentação e inchaço da mucosa faríngea.
Num estado mais adiantado da doença, formam-se depósitos de cor amarelada junto à laringe. O processo inflamatório estende-se até à traqueia e aparelho respiratório inferior (sacos aéreos). 
Diagnóstico da doença:
Normalmente, o "catarro infeccioso" pode ser diagnosticado apenas pela observação do comportamento das aves afectadas, sinais físicos de inflamação na zona da cabeça e aparelho respiratório e pela característica respiração ruidosa.
À primeira suspeição da existência da doença, recomenda-se um exame veterinário e análises bacteriológicas para despiste do agente. 
Outras doenças semelhantes: Ornitose, Tricomoniase. 

CONCLUSÃO

Depois de uma breve investigação sobre o sistema respiratório das aves (Pombo) a colectânea do nosso grupo concluiu que o sistema respiratório das aves apresentam estruturas funcionais bem definidas e particulares, que correspondem aos seguintes órgãos divididos em duas porções distintas:
1. Vias aéreas superiores: narinas, cavidade nasal, palato fendido e laringe (comunicação entre seios nasais   e boca).
2. Vias aéreas inferiores:  traqueia, seringue (órgão fonador localizado no final da traqueia - início dos brônquios), brônquios, sacos aéreos  (que tem formação já nos brônquios primários e pulmões ).
 


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